Infraestrutura Turística, Megaeventos Esportivos e Promoção da Imagem do Brasil no Exterior Ministro Augusto Nardes
TEMA 2: Geração de emprego e renda na economia nacional 1. Frente Parlamentar e a micro e pequena empresa. 2. Política de emprego. 3. Turismo como gerador de renda e de empregos. 4. Copa do Mundo e Olimpíadas. 5. Visão de futuro.
"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados." ( Mahatma Gandhi ) Constituição de 1988 (arts. 170 e 179): tratamento diferenciado às microempresas e simplificação ou redução de obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, por meio de legislação específica. Ações da Frente Parlamentar em defesa da Micro e Pequena Empresa: Lei do Simples; Refis; Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.
Resultados: redução e simplificação dos tributos; desoneração da folha de pagamento; maior participação das micro e pequenas empresas nas licitações públicas; redução da informalidade; ambiente mais favorável à criação, sobrevivência e ao desenvolvimento dos micro e pequenos empreendimentos. * Quadro atual: Segundo o Ministério do Trabalho, em fevereiro deste ano foram criados 209,4 mil novos empregos com carteira assinada e as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 64,3% do saldo líquido de empregos gerados.
* De acordo com o estudo do McKinsey Global Institute, uma redução de 20% na informalidade seria capaz de elevar a taxa de crescimento brasileiro em pelo menos 1,5%. TAXA DE INFORMALIDADE (%) EUA 9 CHINA 13 AUSTRÁLIA 15 CHILE 20 ÍNDIA 23 ARGENTINA 25 BRASIL 40 RÚSSIA 46 MÉDIA MUNDIAL 32 Fonte: Mckinsey Global Institute
Número de Optantes pelo SIMPLES NACIONAL (efetivo até 2010 e projetado até 2015 Fonte Sebrae) Optantes pelo Simples 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 (em milhões) 2,93 3,4 4,52 5,78 6,88 7,88 8,77 9,65 * Taxa de expansão (média anual) = 16,4 % Cerca de 1.145 mil municípios já regulamentaram a Lei Geral do Simples. Trata-se de instrumento de geração de emprego e de renda.
2. POLÍTICA DE EMPREGO O quadro atual de desaceleração no crescimento do PIB requer a implementação de políticas mais efetivas de emprego, com vistas à geração de renda e à redução da informalidade.
2. POLÍTICA DE EMPREGO Necessidade de fortalecimento e direcionamento das políticas de emprego para o segmento das micro e pequenas empresas, com ênfase em capacitação, treinamento e certificação profissional. Cada ponto percentual de aumento do PIB significa, em média, a geração de 497 mil postos de trabalho. A Copa do Mundo e as Olimpíadas são oportunidades únicas para geração de emprego e investimentos em infraestrutura.
3. TURISMO COMO GERADOR DE EMPREGO E RENDA Segundo relatório da OIT, o turismo é uma das indústrias mais dinâmicas da economia global. É a segunda maior indústria, depois da automobilística, com cerca de 9% do PIB mundial e 235 milhões de empregos (cerca de 8 % do total mundial). A Organização Mundial do Turismo prevê a geração de 296 milhões de empregos entre 2010 e 2019 para o turismo.
3. TURISMO COMO GERADOR DE EMPREGO E RENDA O turismo é fator de dinamização da agricultura, artesanato, pesca e outras atividades de bens de produção, constituindo-se em grande gerador de renda e de postos de trabalho. Em razão da crise econômica mundial, o setor do turismo sofreu declínio a partir do segundo semestre de 2008, intensificando-se em 2009. No Brasil, o setor interno apresenta crescimento, devido à apreciação do Real e ao aumento da renda da população, mas o país se encontra em desvantagem no ranking mundial de competitividade turística.
3. TURISMO (Oportunidades) Chegada de Turistas e Receita Cambial no Mundo Ano Turistas (milhões) Receita (US$ bilhões) 2008 919 941 2009 880 852 2010 940 919 Chegada de Turistas e Receita Cambial no Brasil Ano Turistas (milhões) Receita (US$ bilhões) 2008 5,05 5,78 2009 4,8 5,31 2010 5,16 5,91 *Em 2010, o Brasil representou apenas 0,65% da receita cambial de turismo no mundo e 0,55% do fluxo de turistas!
3. TURISMO (Oportunidades) - Segundo a OIT, o mercado de viagens representa 30% das exportações mundiais de serviços e 6% das exportações mundiais totais. Competitividade no Setor de Viagens e Turismo País 2009 2010 Suíça 1º 1º (11 milhões) Áustria 2º 2º Alemanha 3º 3º França 10º 4º (80 milhões) Canadá 9º 5º Espanha 5º 6º EUA 7º 8º Austrália 4º 9º Brasil 49º 45º (5,6 milhões) * O Brasil precisa melhorar para gerar renda e empregos no turismo!
3. TURISMO (Problemas recentes) Os recentes problemas na área de turismo, como deficiências na execução de convênios (34 mil sem análise) e riscos de prejuízos aos cofres públicos, foram objeto de determinações e recomendações do TCU nos Pareceres Anuais sobres as Contas de Governo. Em 2008, o TCU avaliou a necessidade de o Governo recompor suas estruturas de: Planejamento Monitoramento Avaliação Controle Foi determinado ao Poder Executivo que elaborasse diagnóstico das principais fragilidades institucionais, por função de governo e que esse diagnóstico desse suporte a um Plano de Ação.
4. COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS Os megaeventos esportivos são uma oportunidade única para a consolidação do Brasil no cenário mundial e desenvolvimento do turismo. O país necessita de planejamento, mais investimentos em segurança, infraestrutura, mobilidade urbana, aeroportos e promoção da marca Brasil. *Destaques: Apoio do BNDES para modernização da infraestrutura turística e o Programa Bem Receber Copa, para qualificação de profissionais do turismo.
5. VISÃO DE FUTURO O legado dos Megaeventos não pode se resumir apenas à construção de arenas esportivas. O desenvolvimento do turismo é fundamental para o crescimento do país e pressupõe políticas públicas eficientes, estímulo ao empreendedorismo, incentivo aos micro e pequenos empresários, em prol da geração de emprego e de renda. Exemplos: Nobre (MT) x Bonito (MS), Gramado (RS) e Chapada Diamantina (BA).
5. VISÃO DE FUTURO É necessário vencer a Copa e as Olimpíadas da infraestrutura, da segurança pública, do turismo, da mobilidade urbana, da geração de emprego e da saúde. O país pode deixar a sua marca da convivência pacífica, da organização, da tolerância em função das raças, condições sociais e pensamentos políticos. Além disso, deve-se firmar um legado para futuras gerações, consistente no planejamento e execução de programas e de projetos eficientes, além de políticas públicas voltadas para o bem estar social.
Pior que o desemprego é a guerra, a guerra da sobrevivência, da fome, da miséria, da informalidade, de milhões de trabalhadores sem carteira assinada! O melhor é o emprego e a paz! (carteira do trabalhador assinada, dignidade e cidadania)
OBRIGADO!