DE COMPROVAÇAO METROLÓGICA IFRJ Campus Nilópolis SISTEMAS. Tecnólogo em Gestão da Produção Industrial. Sergio Henrique Silva Junior

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Transcrição:

SISTEMAS DE COMPROVAÇAO METROLÓGICA IFRJ Campus Nilópolis Tecnólogo em Gestão da Produção Industrial Sergio Henrique Silva Junior Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 1

NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE SISTEMAS DE COMPROVAÇÃO METROLÓGICA Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 2

INTRODUÇÃO Nos últimos anos, muitas organizações vem adotando sistemas internacionais de gestão da qualidade com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos e serviços. Neste período os sistemas evoluíram e se tornaram modelos para normas internacionais como a série ISO-9000, a série ISO-14000, a ISO/TR- 16949 e a ISO/IEC-17025. Englobando todos os seus requisitos e acrescentando novos itens. Em função deste novo comportamento, muitas organizações passam por grandes dificuldades para adequar seus sistemas de comprovação metrológica, exigidos para gerar confiabilidade nos equipamentos de medição, inspeção e ensaios de seus produtos e processos. Esta abordagem tem como objetivo, mostrar os aspectos sistêmicos de controle de equipamentos, focando a otimização dos recursos disponíveis na organização para atender aos requisistos exigidos pelas normas contratuais. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 3

INTRODUÇÃO METROLOGIA É a ciência que estuda as medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos. MEDIÇÃO Conjunto de operações que tem por objetivo determinar o valor de uma grandeza, ou seja, sua expressão quantitativa, geralmente na forma de um número multiplicado por uma unidade de medida. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 4

INTRODUÇÃO METROLOGIA: ÁREAS DE ATUAÇÃO METROLOGIA CIENTÍFICA Trata, fundamentalmente, dos padrões de medição internacionais e nacionais, dos instrumentos laboratoriais e das pesquisas e metodologias científicas relacionadas ao mais alto nível de qualidade metrológica. METROLOGIA INDUSTRIAL Abrange aos sistemas de medição responsáveis pelo controle dos processos produtivos e pela garantia da qualidade e segurança dos produtos finais. METROLOGIA LEGAL Responsável pelos sistemas de medição utilizados nas transações comerciais e pelos sistemas relacionados às áreas de saúde, segurança e meio ambiente. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 5

INTRODUÇÃO MEDIÇÃO EXATA + REPETITIVA + REPRODUTIVA Próxima do valor verdadeiro Pouca ou nenhuma diferença entre as medições sob as mesmas condições Pouca ou nenhuma diferença entre as medições sob condições diferentes Medição Ideal Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 6

INTRODUÇÃO INFLUÊNCIAS EM SISTEMAS METROLÓGICOS MÉTODO MÃO-DE DE-OBRA MATÉRIA-PRIMA MÉTODO ANALISTA PADRÃO COMPROVAÇÃO METROLÓGICA VALIDAÇÃO LOCAL EQUIPAMENTO EXATIDÃO MEIO AMBIENTE MÁQUINA MEDIDA Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 7

INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES CALIBRAÇÃO: Calibração é um conjunto de operações que busca determinar o valor (ou a faixa de valores) que está sendo medido por um instrumento. Estas operações são feitas através da comparação entre os resultados obtidos pelo instrumento e os obtidos por padrões (rastreáveis a padrões de referência nacionais e/ou internacionais), sob condições pré-estabelecidas e controladas.. VALOR VERDADEIRO Valor atribuído a uma grandeza específica e aceito, às vezes por convenção, como tendo uma incerteza apropriada para uma finalidade. RASTREABILIDADE Propriedade do resultado de uma medida ou do valor de um padrão estar relacionado a referências estabelecidas, geralmente padrões nacionais ou internacionais, por meio de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 8

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO ATUAR ATUAR NAS NAS CAUSAS CAUSAS Action Plan DEFINIR METAS DEFINIR MÉTODOS TREINAR E EDUCAR Check ANALIZAR RESULTADOS Do EXECUTAR Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 9

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos - NBR ISO 9001:2000 Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 10

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos - NBR ISO 9001:2008 Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 11

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos - NBR ISO 9001:2008 NBR ISO 9001:2008 (item 7.6 Controle de equipamento de monitoramento e medição) Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 12

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoramento) -A organização deve determinar as medições e monitoramentos a serem realizados e os dispositivos de medição e monitoramento necessários para evidenciar a conformidade do produto com os requisitos determinados (ver 7.2.1). -A organização deve estabelecer processos para assegurar que medição e monitoramento podem ser realizados e são executados de uma maneira coerente com os requisitos de medição e monitoramento Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 13

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoramento) -Quando for necessário assegurar resultados válidos, o dispositivos de medição deve ser a)calibrados ou verificado a intervalos especificado ou antes do uso, contra padrões de medição rasteáveis a padrões de medição internacionais ou nacionais; quando esse padrão não existir, a base usada para calibração ou verificação deve ser registrada; b)ajustado ou reajustado, quando necessário, Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 14

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoramento) c)identificado para possibilitar que a situação da calibração seja determinada, d)protegido contra ajustes que possam invalidar o resultado da medição, e e)protegido de danos e deterioração durante o manuseio, manutenção e armazenamento. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 15

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6 Controle dos dispositivos de medição e monitoramento) -Adicionalmente, a organização deve avaliar e registrar a validade dos resultados de medições anteriores quando constatar que o dispositivo não está conforme com os requisitos. A organização deve tomar ação apropriada no dispositivo e em qualquer produto afetado. Registros dos resultados de calibração e verificação devem ser mantidos (ver 4.2.4). -Quando usado na medição e monitoramento de requisitos especificados, deve ser confirmada a capacidade do software de computador para satisfazer a aplicação pretendida. Isso deve ser feito antes do uso inicial e reconfirmado se necessário. NOTA - Ver ISO 10012-1 e ISO 10012-2 para orientação. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 16

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6.1 Análise do Sistema de Medição) -Estudos estatísticos devem ser conduzidos para analisar a variação presente nos resultados de cada tipo de sistema de equipamento de medição e teste. Este requisito deve ser aplicado aos sistemas de medição referenciados no plano de controle. -Os métodos analíticos e o critério de aceitação usado devem estar conforme àqueles requisitos dos manuais de referência do cliente sobre análise de sistemas de medição. Outros métodos analíticos e critérios de aceitação podem ser usados se aprovados pelo cliente. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 17

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6.2 Registros de Calibração/Verificação) Registros da atividade de calibração/verificação para todos os dispositivos e equipamentos de medição e teste necessários para fornecer evidência da conformidade do produto aos requisitos determinados, incluindo os de propriedade do empregado e do cliente devem incluir: *identificação do equipamento, incluindo padrão de medição contra o qual o equipamento está calibrado, *revisões após alterações de engenharia, Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 18

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6.2 Registros de Calibração/Verificação) *quaisquer leituras fora do especificado como recebido para calibração/verificação, *uma avaliação do impacto da condição fora de especificação, *declaração de conformidade com a especificação após calibração/verificação, e *notificação ao cliente se produto ou material suspeito foi expedido. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 19

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6.3 Requisitos de Laboratório / 7.6.3.1 Laboratório Interno) As instalações de laboratório interno da organização devem ter um escopo definido que inclua sua capacidade de executar os serviços requeridos de inspeção, teste ou calibração. O escopo do laboratório deve ser incluído na documentação do sistema de gestão da qualidade. O laboratório deve especificar e implementar, no mínimo, requisitos técnicos para * adequação dos procedimentos do laboratório, * competência do pessoal do laboratório, Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 20

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6.3 Requisitos de Laboratório / 7.6.3.1 Laboratório Interno) *ensaio de produto, *capacidade de executar corretamente estes serviços, rastreável à norma de processo relevante (tal como: ASTM, EN, etc.), e *análise crítica dos registros relacionados. NOTA Credenciamento na ISO/IEC 17025 pode ser usado para demonstrar a conformidade de laboratório interno a este requisito mas não é obrigatório. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 21

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 16949:2002 (item 7.6.3 Requisitos de Laboratório / 7.6.3.2 Laboratório Externo) Instalações de laboratório externo/comercial/independente usadas para serviços de inspeção, ensaio e calibração pela organização devem ter um escopo de laboratório definido que inclua a capacidade de executar a inspeção, teste ou calibração requeridos, e também deve existir evidência de que o laboratório externo é aceitável pelo cliente, ou o laboratório deve ser credenciado na ISO/IEC 17025 ou equivalente nacional. NOTA 1 Tal evidência pode ser demonstrada por avaliação do cliente, por exemplo, ou avaliação de segunda parte aprovada pelo cliente que o laboratório atende à intenção do ISO/IEC 17025 ou equivalente nacional. NOTA 2 Quando um laboratório qualificado não está disponível para uma dada parte dos equipamentos, serviços de calibração podem ser executados pelo fabricante do equipamento. Nestes casos, a organização deveria assegurar que os requisitos listados em 7.6.3.1 foram atendidos. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 22

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos NBR ISO 14001:2004 (item 4.5.1 Monitoramento e medição) -A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para monitorar e medir regularmente as características principais de suas operações que possam ter um impacto ambiental significativo. -Os procedimentos devem incluir a documentação de informações para monitorar o desempenho, os controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e metas ambientais da organização. -A organização deve assegurar que equipamentos de monitoramento e medição calibrados ou verificados sejam utilizados e mantidos, devendo-se reter os registros associados. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 23

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO Requisitos normativos OHSAS 18001:2007 (item 4.5.1 Medição de desempenho e monitoramento) -Se é requerido equipamento para monitorar ou medir desempenho, a organização deve estabelecer e manter procedimentos para a calibração e manutenção de tal equipamento, como apropriado. Devem ser mantidos registros de calibração, atividades de manutenção e resultados. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 24

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO PLANEJAMENTO ( PLAN ) - Identificar as variáveis e a capacidade requerida de cada medida; - Determinar sua incerteza, Adquirir padrões e selecionar fornecedores, etc; - Identificar e definir os critérios de aceitabilidade para cada instrumento e padrão; - Definir a freqüência de calibração de cada instrumento e padrão; - Definir as condições ambientais e correções necessárias; - Definir os métodos de manuseio, identificação, armazenamento e embalagem de instrumentos; - Avaliar os métodos e registros de calibração e procedimentos. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 25

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO REALIZAR ( DO ) - Realizar a calibração e registrar os resultados; - Avaliar os resultados contra o critério de aceitação estabelecido; - Identificar, segregar e proceder ações corretivas aos instrumentos e/ou padrões não-conformes; - Após a correção, proceder a nova calibração caso necessário; - Arquivar o registro de calibração e identificar o instrumento e/ou padrão aprovado. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 26

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO VERIFICAR ( CHECK ) - Realizar auditorias internas; - Avaliar os relatórios das auditorias; - Verificar a existência de não-conformidades; - Identificar causas, definir soluções, implementar as ações corretivas e avaliar a eficácia das ações; - Estabelecer controles para impedir novas ocorrências das nãoconformidades. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 27

INTRODUÇÃO GERENCIAMENTO METROLÓGICO ATUAR ( ACTION ) - Analisar históricos de calibração; - Verificar necessidade de reduzir o intervalo de calibração; - Validação de ensaios anteriores, etc. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 28

SISTEMA DE MEDIÇÃO VALIDADO SISTEMA DE MEDIÇÃO VALIDADO INTRODUÇÃO MODELO DE SISTEMA DE COMPROVAÇÃO METROLÓGICA ELETRODO CALIBRAÇÃO VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE ANÁLISE PH-METRO LINEARIDADE TENDÊNCIA SISTEMA DE MEDIÇÃO REPÊ/REPRÔ ESTABILIDADE CONFORMIDADE DO SISTEMA Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 29

GENERALIDADES - Documentar, identificar e controlar todos os métodos utilizados. - Incluir o Sistema de Comprovação Metrológica no Sistema da Qualidade. - Definir quais equipamentos fazem parte do sistema de comprovação metrológica. - Definir e atribuir responsabilidades. - Prover evidências objetivas quanto a exatidão. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 30

DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO - Deve ser adequado ao uso pretendido quanto a exatidão, estabilidade, linearidade, resolução e etc. - Considerar restrições, condições adequadas de uso ( incluindo condições ambientais ) e quaisquer correções necessárias para chegar ao desempenho exigido. - Definir e documentar o desempenho exigido, incluindo responsabilidade da organização, requisitos, orientações e informações do fabricante do instrumento, procedimentos e etc. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 31

DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO - Definir critérios para atender os requisitos : * Faixa de medição especificada x Faixa de Leitura do instrumento * Resolução x Especificação * Limite de erro permissível x Tolerância de medição * Incerteza de medição x Limite de erro permissível * Resolução do padrão x Resolução do instrumento Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 32

SISTEMA DE COMPROVAÇÃO - Todo sistema deve ser documentado para o gerenciamento, comprovação e uso adequado dos equipamentos e padrões de medição. - Deve garantir que os equipamentos que fazem parte do sistema de comprovação tenham desempenho que atenda às necessidades, os erros definidos devem estar dentro dos limites permissíveis. - Deve possuir um representante com autoridade definida e documentada para garantir a manutenção e a eficácia do sistema de comprovação bem como condições satisfatórias para os equipamentos. - Quando se tratar de comprovações metrológicas realizadas por terceiros, este deve atender a todos o requisitos da norma contratual usada (aquisição e aprovação do terceiro ). Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 33

SISTEMA DE COMPROVAÇÃO Muitos instrumentos necessitam de calibração e comprovação periódicas, para garantir que estão operando corretamente. Uma verificação muito útil de que o instrumento de medição continua a medir corretamente pode ser feita pela utilização de um padrão de trabalho aplicado ao instrumento pelo usuário. Esta verificação demonstrará se, no valor ou valores verificados e dentro das condições de verificação, o instrumento ainda está operando corretamente. O padrão de trabalho necessita ser calibrado e comprovado, e deve ser simples e robusto de forma que os resultados obtidos por ele possam, com confiança, ser atribuídos ao instrumento e não a mudanças no próprio padrão de trabalho. O uso de um padrão de trabalho não substitui a calibração e comprovação regular do instrumento, mas seu uso pode evitar a utilização de um instrumento que, dentro do intervalo entre duas comprovações formais, perca a conformidade com as especificações. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 34

AUDITORIA DO SISTEMA DE COMPROVAÇÃO - Devem ser realizadas auditorias periódicas e sistemáticas da qualidade do sistema de comprovação implementado, com intervalos definidos. - Deve ser feita uma análise crítica dos resultados da auditoria para avaliar o sistema de comprovação implementado. - As análises críticas devem avaliar também oportunidades de melhorias para o sistema de comprovação metrológica. - Devem ser implementadas todas as modificações definidas na análise crítica, quando aplicável, para garantir a qualidade do sistema de comprovação. - Devem ser estabelecidos procedimentos para auditorias e análise crítica, registros de todas as atividades devem ser mantidos. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 35

PLANEJAMENTO A organização deve analisar criticamente qualquer requisito relevante do cliente, ou outros requisitos técnicos, antes de iniciar o trabalho em produtos e serviços, e deve assegurar que os equipamentos de medição (incluindo padrões de medição) necessários para o desempenho do trabalho estão disponíveis e possuem a exatidão, estabilidade, faixa e resolução adequados para o uso pretendido. A análise crítica deve ser executada o mais cedo possível, para permitir um planejamento abrangente e efetivo do sistema de comprovação do fornecedor. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 36

INCERTEZA DE MEDIÇÃO - Ao efetuar medições, no relato e utilização dos resultados obtidos, devem ser consideradas todas as incertezas significativas identificadas no processo de medição. - Considerar incertezas associadas a : * instrumento de medição * Padrão de medição * Procedimentos * Ambiente - Considerar todos os dados pertinentes ao estimar incertezas ( informações do fabricante, do instrumento e do padrão, controles estatísticos e etc. ) A utilização de métodos estatísticos é recomendada para monitorizar e controlar a incerteza de medição de forma contínua. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 37

INCERTEZA DE MEDIÇÃO - Fontes de incerteza : Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 38

DOCUMENTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE COMPROVAÇÃO - Todas as comprovações realizadas devem possuir procedimentos documentados. - Os procedimentos devem ser assegurados quanto a sua adequação e com informações suficientes para garantir sua implementação. - Todos os procedimentos devem estar disponíveis a todo o pessoal que participa das atividades de comprovação. O controle estatístico do processo é um suporte a calibração regular e reforça a confiança nos resultados da medição durante os intervalos entre comprovações. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 39

REGISTROS - Cada sistema ou padrão de medição, deve possuir identificação e descrição únicas. - Documentar o tempo de retenção e as condições de arquivamento, manutenção e recuperação dos registros de calibração. - Registros de calibração devem incluir no mínimo as informações : * Descrição e identificação individual do instrumento. * Data da comprovação. * Resultados de calibração após e antes de ajustes ou manutenção quando aplicável. * Intervalos definidos de comprovação. * Identificação do método de calibração. * Limites de erros permissíveis. * Fontes para definir rastreabilidade. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 40

REGISTROS - Registros de calibração devem incluir no mínimo as informações : * Incertezas envolvidas na calibração. * Detalhes de manutenções. * Limitações ao uso. * Identificação de quem realizou a comprovação. * Identificação do responsável pela aprovação. * Identificação individual do certificado de calibração e demais documentos pertinentes. Os registros podem ser manuscritos, datilografados, microfilmados ou armazenados em memória eletrônica, magnética, ou em outro meio de armazenamento de dados. O tempo mínimo de retenção destes registros depende de muitos fatores como: requisitos especificados, requisitos reguladores ou legais, responsabilidade civil, etc. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 41

REGISTROS : CERTFICADOS DE CALIBRAÇÃO Identificação do Organismo Calibrador (razão social e endereço) Título do documento (certificado de calibração) Identificação única do documento (número do certificado) Identificação do cliente (nome, razão social e endereço) Data da execução da calibração e data da emissão do certificado Identificação e descrição do instrumento calibrado (fabricante, número de série e código ou tag) Características do item. Exemplos : Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 42

REGISTROS : CERTFICADOS DE CALIBRAÇÃO Data em que o organismo calibrador recebeu o item para calibrar. Demonstração da rastreabilidade a padrões nacionais ou internacionais (identificação e número do certificado). Identificação do método de calibração (resumo do método, referência do procedimento ou norma utilizada. Condições ambientais durante a calibração. Resultados obtidos com a calibração. Estes resultados podem ser apresentados na forma numérica ou gráfica, sendo a primeira mais usual. A incerteza tem que ser apresentada na mesma unidade do item calibrado e todos os resultados devem ser expressos em unidades aceitas pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) ou deve ser apresentado o fator de conversão equivalente. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 43

REGISTROS : CERTFICADOS DE CALIBRAÇÃO Declaração de que os resultados referem-se apenas ao instrumento calibrado. E declaração de que o certificado só pode ser reproduzido por inteiro e com a autorização do solicitante (dono do instrumento). Declaração da incerteza estimada (obrigatoriamente com o fator de abrangência e o nível de confiança). Assinatura, nome e título do responsável pelo conteúdo do certificado (pelo menos um responsável). Número da página e total de páginas. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 44

MODELO : Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 45

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO NÃO-CONFORME - Todo instrumento não-conforme, deve ser segregado, retirado de operação e devidamente identificado. - O instrumento não-conforme só deve retornar ao uso após a causa da não-conformidade ter sido eliminada e nova comprovação tenha sido realizada validando o instrumento. Todas es etapas devem ser documentadas. - Quando os resultados de calibração (antes de ajuste) indicarem resultados fora dos limites toleráveis, ações corretivas devem ser tomadas com base nas análises dos problemas incorridos. - Devem ser documentados em procedimento as ações sobre instrumento não-conforme. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 46

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO NÃO-CONFORME - Problemas incorridos no produto : -> É possível refazer o teste? -> Problema detectado e resolvido internamente? -> O desvio é relevante? -> O produto final sairia fora da especificação crítica? -> É necessário informar o cliente? - Problema incorridos no instrumento : -> É possível ajustar ou recuperar? -> O intervalo de comprovação é adequado? -> É necessário novo treinamento? -> O método de calibração deve ser revisado? Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 47

ETIQUETAS DE COMPROVAÇÃO - Todo instrumento de medição deve ser identificado para demonstrar o estado de comprovação. A identificação pode ser feita por etiquetas e/ou codificação e deve estar no instrumento. - A identificação deve indicar possíveis restrições ao uso, data da comprovação, responsável e próxima comprovação. - Assegurar que a forma de identificação não seja utilizada indevidamente. - Alguns equipamentos podem não permitir uma identificação adequada, neste caso faça uma identificação curta que aponte para um documento com informação completa. - Documentar todas as formas de identificação em procedimento. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 48

ETIQUETAS DE COMPROVAÇÃO - Documentar e identificar claramente equipamentos que não necessitam de calibração. Modelos de etiquetas de comprovação : Conteúdo mínimo da etiqueta : Calibrado em : Validade : Responsável : Modelos : CÓDIGO: 99202(S30000) DESCRIÇÃO: Óleo Padrão Cannon para Viscosid FAMÍLIA: 80_S30000 FREQ. CALIB : 365 Dia PRX CALIBRAÇÃO: 29/08/2003 CORREÇÃO CONFORME TABELA DE FATORES AO LADO DO instrumento Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 49

ETIQUETAS DE COMPROVAÇÃO Modelos : ESTE instrumento NÃO NECESSITA CALIBRAÇÃO ESTE instrumento RECEBE CALIBRAÇÃO DIÁRIA QUANDO EM USO LMT - LABORATÓRIO DE METROLOGIA Calibrado em : Validade : Responsável : Certificado : Calibração : ( ) Interna USAR APENAS A FAIXA DE CONCETRAÇÃO 1 ( ) Externa NÃO USAR ( NÃO-CONFORME ) CUIDADO AO NÃO USAR ETIQUETAS!!! Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 50

ETIQUETAS DE COMPROVAÇÃO Documentando situações especiais : Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 51

ETIQUETAS DE COMPROVAÇÃO Documentando situações especiais : Aplicar correção segundo a equação: L corrigida = (Valor lido x 1,456) + 0,045 Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 52

ETIQUETAS DE COMPROVAÇÃO Documentando situações especiais : Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 53

ETIQUETAS DE VERIFICAÇÃO Documentando situações especiais : Os selos de verificação devem ser fixados em locais facilmente visíveis aos consumidores. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 54

INTERVALOS DE COMPROVAÇÃO - Intervalos de comprovação apropriados e objetivos devem ser definidos com base na estabilidade, propósito e uso. - Os intervalos de confiança só devem ser aumentados caso seja relevante e os resultados de calibrações anteriores indicarem que a confiabilidade não será afetada. O objetivo da comprovação periódica do instrumento de medição é assegurar que o instrumento não sofreu deterioração na exatidão e evitar que ele seja utilizado quando existir uma significativa possibilidade de produzir resultados errados. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 55

INTERVALOS DE COMPROVAÇÃO - Incluir as observações abaixo para definir os intervalos de comprovação : Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 56

LACRE DE INTEGRIDADE - Os equipamentos de medição, quando aplicável, devem possuir um lacre de proteção contra ajustes indevidos. - Todas as instruções relativas ao uso de lacres de proteção devem ser documentadas e prever controle sobre os lacres em uso ou a serem utilizados - Prever em procedimento, a segregação de instrumento com lacres de proteção danificados e/ou violados. Modelos de lacre : LACRE N. 001/00 LACRE DE PROTEÇÃO NÃO DANIFIQUE LAC-001 Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 57

USO DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS - Assegurar que produtos e serviços de terceiros tenham o nível de qualidade requerido. - Definir e documentar critérios para aquisição de produtos e serviços de terceiros. - Prever em procedimento, auditorias de verificação no terceiro para garantir a qualidade dos produtos e serviços adquiridos. - Dar preferência a fornecedores acreditados/credenciados RBC ou organismo que possua rastreabilidade comprovada. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 58

ARMAZENAMENTO E MANUSEIO - Estabelecer e manter um sistema adequado para recebimento, manuseio, transporte, armazenamento, expedição e equipamentos e padrões de medição e ensaios. - Assegurar o mau uso : choques, quedas, alterações e etc. - Assegurar que não haja confusão na identificação de equipamentos similares. - Assegurar que padrões de medição não sejam utilizados com prazo de validade vencidos e armazenados em condições adequadas. Os requisitos relativos ao manuseio de equipamentos recebidos para ensaio ou calibração por um laboratório são encontrados na ABNT ISO/IEC-17025. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 59

RASTREABILIDADE - A calibração interna ou externa deve ser feita através de padrões rastreáveis a padrões internacionais e/ou nacionais. - Nos casos em que não existam padrões de medição internacionais ou nacionais (por exemplo, para dureza), a rastreabilidade deve ser estabelecida em relação a outros padrões de medição (por exemplo, materiais de referência apropriados, padrões de medição de consenso, ou padrões de medição industriais) que sejam aceitos internacionalmente no campo respectivo. - Os certificados dos padrões de comprovação devem assegurar a fonte, a data, a incerteza, as condições de obtenção dos resultados e a aprovação do responsável. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 60

RASTREABILIDADE - Evidenciar que a calibração foi executada dentro da cadeia de rastreabilidade. Uma organização pode prover a evidência documentada de rastreabilidade pela obtenção de suas calibrações por uma fonte formalmente credenciada. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 61

RASTREABILIDADE HIERARQUIA DOS PADRÕES INMETRO RBC INCERTEZA MAIOR PADRÕES DE REFERÊNCIA CUSTO MAIOR EQUIPAMENTOS Resolução do padrão = 3 a 10 vezes maior que a resolução do instrumento. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 62

RASTREABILIDADE BIPM 1kg Padrão Internacional de massa Grandeza específica definida e adotada na 1ª CGPM (1889) INMETRO Comparação Quantitativa (Padrão Nacional) Laboratórios Da RBC ou RNML Indústria (massa padrão/balanças) Padrões de Massa Produtos: Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 63

EFEITO CUMULATIVO DAS INCERTEZAS - Considerar o efeito cumulativo de cada etapa da cadeia de calibrações. - Tomar ações se a incerteza total comprometer os limites de erro permissível. - Registrar os componentes significativos da incerteza total e o método de combinação dos mesmos. Uma cadeia de calibrações implica que o valor de cada padrão de medição na cadeia tenha seu valor determinado, usando-se outro padrão de medição, normalmente de incerteza menor, até um padrão internacional ou nacional de medição. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 64

CONDIÇÕES AMBIENTAIS - O ambiente deve ser controlado durante a comprovação para garantir a validade dos resultados das medições. - Quando aplicável, monitorar e registrar fatores que possam afetar os resultados da comprovação como : * Temperatura; * Taxa de mudança da temperatura; * Umidade; * Iluminação; * Vibração; * Poeira; * Interferência eletromagnética e etc. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 65

CONDIÇÕES AMBIENTAIS - Quando aplicável, realizar correções aos resultados da medição, registrando os dados originais e depois da correção. - A organização deve fundamentar criteriosamente as correções. O fabricante de um padrão ou instrumento de medição fornece normalmente uma especificação com as faixas e cargas máximas, juntamente com as condições ambientais limites para o uso correto do dispositivo. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 66

CONDIÇÕES AMBIENTAIS - Algumas recomendações gerais para laboratórios de metrologia : * Temperatura : 20 ± 2 o C (Dimensional) 23 ± 3 o C (Temperatura/Elétrica) 20 ± 1 o C (Volume - Inmetro) 27 ± 1 o C (Volume ASTM) * Umidade relativa : 30 a 55 % * Pressão positiva (Porta dupla; Tapete de ar e etc.) * Rede elétrica : Volts ± 2%; Frequência (Hertz) : ± 1 Hz * Luminosidade : 1000 Lux mínimo * Áreas definidas para recebimento, limpeza e calibração. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 67

PESSOAL - A organização deve assegurar que comprovações são realizadas por uma equipe qualificada, treinada, experiente e com supervisão adequada. - A organização deve estabelecer e documentar uma matriz de necessidades de treinamento, garantindo que a organização possa disponibilizar treinamento e qualificação exigida. A organização pode utilizar a matriz de necessidades de treinamento como oportunidade de melhoria, focando o aumento contínuo da competência da equipe. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 68

AFERIÇÃO, CALIBRAÇÃO E AJUSTE O uso dos termos aferição,calibração e ajuste muitas vezes são confundidos, convém adotar o termo da norma usada quando aplicável ou a definição adotada pelo VIM. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 69

MODELO PARA IMPLEMENTAÇÃO COMPROVAÇÃO METROLÓGICA VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO CALIBRAÇÃO REGISTRO DA COMPROVAÇÃO ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO DE COMPROVAÇÃO CONDIÇÕES AMBIENTAIS LACRE DE PROTEÇÃO PADRÃO INCERTEZA RESOLUÇÃO Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 70

MODELO PARA IMPLEMENTAÇÃO BIBLIOGRAFIA - ABNT, INMETRO, SBM. Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, segunda edição brasileira, Rio de Janeiro, 1998. - ABNT, NBR ISO-16949:2002 - Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos particulares para aplicação da ISO 9001:2000 para organizações de produção automotiva e peças de assistência relevantes. - ABNT, NBR ISO/IEC-17025:2001 - Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração. - ABNT, NBR ISO-9001:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade. - ABNT, NBR ISO-10012:1992 (Parte I) Requisitos de garantia da qualidade para instrumento de medição (Parte 1: Sistema de comprovação metrológica para instrumento de medição). Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 71

MODELO PARA IMPLEMENTAÇÃO BIBLIOGRAFIA - ABNT, NBR ISO-10012:1993 (Parte II) Requisitos de garantia da qualidade para equipamento de medição (Parte 2: Diretrizes para controle de processos de medição). - INMETRO, Vocabulário de metrologia legal, 3a. ed. Rio de Janeiro, INMETRO, 2003. 27p.- ISBN 85-87090-88-7. - INMETRO, Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, 2a edição, Brasília, Ed. SENAI/DN, 2000. -INMETRO, DOQ-CGCRE-008 Revisão: 01de março de 2003. -ASTM E-542. Sergio Henrique-Rev.03/Abr-11 72