Resenha Estratégica MA8

Documentos relacionados
Resenha Estratégica MA8

Resenha Estratégica MA8

Setor Automotivo Brasil

Resenha Estratégica MA8

Brasil, conjuntura e perspectiva

CENÁRIO ECONÔMICO. Agosto 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Setembro 2015

Mercado de Pesados Perspectivas para Caminhões, Ônibus e Máquinas Agrícolas SUA EMPRESA NO CAMINHO CERTO

CENÁRIO ECONÔMICO. Junho 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Novembro 2015

TENDÊNCIAS DO AMBIENTE BRASIL / DISTRITO FEDERAL

A semana em revista. Relatório Semanal 27/04/2015

MCM Consultores Associados. Fevereiro

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil.

CENÁRIO ECONÔMICO. Outubro 2016

ECO Economia Brasileira

Não há crise no setor! Será?

Painel Exportações da Indústria Automobilística Brasileira Caminhões. São Paulo, 25 de abril de 2007

Cenário e a gestão do produtor em tempos de crise. Fernando Lobo Pimentel Eng. Agrônomo e Advogado

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO : DESAFIOS E OPORTUNIDADES

BRASIL. Paulo André de Oliveira. Conjuntura Econômica JUROS. Ciclos de expansão da Economia 1. Ciclos de expansão da Economia 2

Banco de Dados Nov/10

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos?

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

Indicadores SEBRAE-SP

AUTOM OTIV E Março / Abril 2018 C op yr i g ht 2018 M A8 M anag em ent C onsul ti ng Gr oup a8 con su l t i n g.com

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda

Veículos Comerciais Pesados Perspectivas de Mercado

PAINEL MACROECONÔMICO AUSTIN PROJEÇÕES

Balança Comercial [Jan. 2009]

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013

Profissionais Tecnólogos: a hora é AGORA!

A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22

Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016

Perspectivas para 2012

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SFN JANEIRO / 2009

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira

PERSPECTIVAS DO SETOR EXTERNO CATARINENSE DIANTE DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL

ECONOMIA 17 de julho de 2018 Crédito

Perspectivas para a economia nacional e a indústria da construção Amaryllis Romano

Nota para Imprensa do Banco Central Setembro/08. Everton P.S. Gonçalves 22/10/08

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira

Comércio e Fluxo de Capital, seus Efeitos nas Contas Nacionais

CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO EM TEMPOS DE CRISE. Marcelo Barros Amanda Aires

Tendências da Economia Brasileira. Queda do estímulo no consumo/ Retração do Crédito

Vendas de veículos leves crescem 13,7% em 2018

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E GERENCIAIS - ICEG DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Conjuntura Março. Boletim de AGRAVAMENTO DAS CRISES ECONÔMICA E POLÍTICA INDUZ MUDANÇAS NO PAÍS. PIB dos serviços recua 2,1% em 2015

Cenário Macroeconômico Brasileiro

ATIVIDADE ECONÔMICA. Junho de 2009

Jornada do CFO O papel do executivo financeiro na crise. Othon Almeida, Sócio líder do CFO Program da Deloitte

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Indicadores de Desempenho

COLETIVA DE IMPRENSA. 1º semestre de São Paulo 26 de Julho de Gilberto Duarte de Abreu Filho Presidente

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Decifrando a economia para superar a crise. com Denise Barbosa & Antonio Lacerda

Crise de confiança. Roberto Padovani Setembro 2013

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

Carta Mensal Fevereiro 2016

BOLETIM ECONÔMICO Setembro/2018

Opinião ABC Brasil /11/2018

Carta ao Cotista março 2018 Palavra do Gestor: Guerra Fria

DESAFIOS COMPETITIVOS E A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO

Coletiva de Imprensa. Resultados de 2016 e Perspectivas para Gilberto Duarte de Abreu Filho Presidente. São Paulo, 24 de Janeiro de 2017

Ajustando o Balanço de Pagamentos

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

MCM Consultores Associados. Setembro

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro

Expectativas para a Economia Brasileira nos próximos anos e impactos no segmento de Real Estate. José da Silva Aguiar Superintendente

Maio/2019. Boletim Macro. #oquepesanobolso. +2,09% No ano. +0,57% Abril/ ,94% 12 meses 3,59% 4,04% 4,75% Variação do índice IPCA

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Política Industrial para a retomada do desenvolvimento Painel 1: Caminhos para a retomada

Efeitos da crise nos mercados. Outubro de 2008

Destaques do Plano de Trabalho do Governo Chinês para 2017

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

a.a. 15,0% 20% 15% 10,0% 10% 5,0% 1,3% 0,0% -5% -10% -5,0% a.a. Pessoa Física 9% 7% Pessoa Jurídica 3% 1% -1% -3% 4,6% -5% -3,5% -7% -9% -11,7%

Brasil, conjuntura e perspectiva

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Relatório Econômico. Resgatando a credibilidade. Junho de bigstock.com

PESQUISA NOVAS. Exploratória

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

Setor Externo: Expansão das Exportações Revigora a Economia

Conjuntura. Boletim de PIB DO SETOR DE SERVIÇOS DEVE CRESCER 0,7% EM 2017 PUXADO POR TI E TRANSPORTES. PIB por setor de atividade, R$ Bilhões 1

Apresentação de Resultados 3T15

A indústria de autopeças: pressões de todos os lados

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa

BRASIL CHINA Comércio e Investimento. Cláudio R. Frischtak

TERMÔMETRO DE VENDAS - BH. Periodicidade mensal Julho/2018

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

Transcrição:

Esta é uma publicação da MA8 Management Consulting Group, exclusiva para assinantes. Sua distribuição não autorizada, por meios eletrônicos ou físicos, constitui violação de direitos autorais. Para maiores detalhes solicitamos a gentileza de entrar em contato com a MA8, nos endereços ou telefones aqui divulgados. Exemplar de Assinante Resenha Estratégica MA8 Janeiro 2016 / 0002 Conteúdo Elementos de Planejamento Estratégico PROJEÇÕES DE MERCADO Mercado automotivo doméstico Carros-Comerciais-Caminhões-Ônibus MA8 Management Consultoria Ltda.

Elementos de Planejamento Estratégico - PROJEÇÕES DE MERCADO Mercado automotivo doméstico total carros-comerciais-caminhões-ônibus O setor automotivo brasileiro cresceu 166% em 10 anos 2003-2012 (licenciamento de veículos), acompanhando a expansão da economia mundial puxada pela China. Os principais fatores que impulsionaram o mercado interno foram: Estabilidade econômica (inflação controlada e juros baixos) Disponibilidade de crédito e financiamento Inserção social e crescimento das classes ABC na economia (de 33% para 67%) Crescimento dos índices de trading terms do País Expansão do agronegócio e da agroindústria Pro-caminhoneiro, Moderfrota, PSI (juros fixos) Fortalecimento dos setores de comércio e serviços Expansão das exportações de commodities agrícolas e minerais Lançamento de novos modelos Estabilidade cambial Página1

Ao final da década passada, o setor automotivo projetava um mercado doméstico de cinco (05) milhões de veículos na 2ª metade desta década (2016-2018). Chegamos à metade da década (2015) e o mercado total contabiliza apenas 50% das projeções anteriores. Um balde de água fria em todos os planejamentos estratégicos de newcomers realizados entre 2008 e 2011, com dólar médio abaixo R$ 1,90. As principais razões para essa retração foram: Desaceleração e retração da China a partir de 2012 Reversão Trading Terms 0,85 1,35 1,00 Queda das commodities agrícolas e minerais (efeito China) Aumento dos juros, desvalorização cambial Aumento da inadimplência e seletividade nas concessões de crédito Incertezas na empregabilidade e na capacidade de pagamento Exigência de novas tecnologias (diesel - Proconve 7) Restrição de recursos e repasse para financiamento (bancos estatais) Suspensões seguidas do Finame PSI (recente) Desestabilização política, enfraquecimento do Governo, déficit público Queda nos índices de confiança do consumidor, indústria, comércio e serviços Encolhimento do PIB. Projeções e considerações da MA8 sobre a China A China cresceu na década passada sustentada por política interna e matriz econômica pautada na ausência de financiamento doméstico para consumo, mas com elevada taxa de poupança, fomento à produção e investimentos em logística e infraestrutura. O país (China) tinha reservas cambiais no início da década passada no valor de US$ 330 bilhões e em 2013 contabilizava reservas quase 11 vezes maiores (US$ 3,5 trilhões). A gestão interna da China é competente e técnica, com sólido planejamento de longo prazo. Ao assumir o poder em 2013, Xi Jinping oficializou o novo plano para mudar a matriz interna econômica, alertando que o país não mais cresceria a taxas de 2 dígitos e indicou que o crescimento médio em dez anos não deveria ultrapassar a casa de 7% a 7,5% aa. Com isso ele cumpriria sua promessa de praticamente dobrar o PIB chinês em dez anos, sob uma nova matriz interna. A desaceleração econômica efetiva da China iniciou em 2012 e em 2015 a China começou a mudar sua matriz interna. Página2

Entendemos que a economia chinesa ainda trará insegurança global em 2016 e esse será um ano conturbado, apresentando ondas de euforia e depressão na economia (quedas e altas expressivas nas bolsas chinesas, com aumento de custo variável de produção local). Radar: A China possui mais de US$ 3,2 trilhões em reservas, mesmo tendo queimado US$ 500 bilhões em 2015 para controlar câmbio e mercado. A partir do final da 2ª metade de 2017 a China deve voltar a crescer sob a nova matriz que prioriza financiamento interno, consumo e prestação de serviços, com desenvolvimento de novas competências. A indústria automotiva chinesa deve atingir o volume anual de 30 milhões de veículos até o final desta década, com uma política de financiamento ao consumo. Os custos de mão-de-obra chineses tendem a aumentar gradativamente. Radar: O desafio chinês é manter sua competitividade e vocação à exportação, ao mesmo tempo que o governo chinês quer transformar sua moeda (Yuan) em ativo de reserva e troca internacional. Uma nova onda de crescimento global. O mundo pode ter uma segunda grande onda de crescimento a partir de 2018, com a China sob nova matriz (2ª onda chinesa) e desta vez, com a economia dos EUA em crescimento. Importante ressaltar que na década passada, enquanto a China puxou o crescimento global e principalmente as exportações do Brasil em commodities agrícolas e minerais, elevando os preços internacionais, os EUA haviam entrado em recessão (2008). A nova onda de crescimento global a partir de 2018 pode trazer a China e os EUA crescendo juntos pela primeira vez na história recente. Com isso, países emergentes e fornecedores de commodities agrícolas e minerais deverão novamente se beneficiar da demanda. O Brasil deve experimentar nova elevação em seus índices de trading term. O Brasil poderá se beneficiar novamente a partir de 2018, de uma situação similar à que ocorreu na década passada, porém com maior intensidade. Apesar disso os investimentos estrangeiros (FDI) não deverão retornar ao Brasil na mesma intensidade vista entre 2006 e 2012, uma vez que o país de destino de novos investimentos entre 2016 e 2020 deve ser o México, devido à atratividade do mercado norte-americano, principalmente para o setor automotivo. Página3

Em termos de volume doméstico, o mercado total brasileiro de veículos on-road (excetua-se máquinas, equipamentos e motocicletas) não deverá atingir novamente o nível de 3.5 milhões de veículos antes do final desta década. As projeções dessazonalizadas da MA8 apontam que os volumes de vendas domésticas no Brasil de 2012 (3.8 milhões de unidades) somente seriam repetidos após 2022 (um vale de 10 anos). Observações: Os dados e flashes das Resenhas consistem em um extrato resumo de estudos específicos desenvolvidos pelos consultores e estrategistas da MA8, disponíveis aos assinantes do Portal da empresa, ou sob demanda específica. Detalhes adicionais ou estudos complementares podem ser solicitados e adquiridos individualmente. Notas finais: 1. A MA8 Management Consulting Group é uma empresa de consultoria em inteligência de mercado, planejamento e gestão de negócios, restruturação de empresas, M&A, J/V, governança corporativa e desenvolvimento de estratégias de operações comerciais em todo setor automotivo. Para maiores detalhes, interpretação sobre as informações contidas na resenha e solicitação de material adicional, favor contatar diretamente a empresa através do endereço de e-mail: consultoria@ma8consulting.com ou através dos telefones descritos no site www.ma8consulting.com 2. As informações das resenhas são interpretações direcionais sobre cada um dos assuntos tratados, de forma que não devem ser utilizadas isoladamente no desenvolvimento interno de planejamento estratégico das organizações. Para isso, faz-se necessário a interpretação complementar da própria MA8, autora da resenha. Para ter acesso ao conteúdo exclusivo das análises e projeções da MA8, assine a RESENHA ESTRATÉGICA no Portal da MA8, com acesso através do site da empresa: www.ma8consulting.com O plano assinante permite acesso a gráficos e download de arquivos. Página4