M E S A. Reunião de segunda-feira, 9 de Maio de 2005 - Estrasburgo ACTA DA REUNIÃO



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Transcrição:

SECRETARIADO DA MESA, DA CONFERENCIA DOS PRESIDENTES E DOS QUESTORES (...) M E S A Reunião de segunda-feira, 9 de Maio de 2005 - Estrasburgo ACTA DA REUNIÃO Política ambiental do Parlamento Europeu: prosseguimento do processo EMAS (sistema comunitário de ecogestão e auditoria) - Estabelecimento de um programa de ecogestão - Nota do Secretário-Geral A Mesa - toma conhecimento da nota em epígrafe do Secretário-Geral, com data de 3 de Maio de 2005, relativa à "Fase 2 da política interna do Parlamento sobre gestão do ambiente com vista ao registo no âmbito do sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS)" (PE 356.150 e anexos); (...) - aprova os objectivos ambientais explicitados no anexo à nota do Secretário-Geral; - convida o Secretário-Geral a elaborar e implementar um programa de gestão ambiental constituído por medidas destinadas a aplicar e a instituir o sistema de gestão ambiental necessário para o efeito, e - autoriza o Secretário-Geral a tomar todas as medidas necessárias para assegurar que a gestão ambiental na Instituição cumpra as normas estabelecidas no Regulamento EMAS com vista a avançar, quando entender que este objectivo foi atingido, para as várias medidas previstas nos termos do Regulamento para o registo formal do sistema de gestão ambiental do Parlamento. (...) NT\566174.doc PE 356.150/BURv01-00

PARLAMENTO EUROPEU ««««««««««««O Secretário-Geral 3-05-2005 Ref:D(2005)20580 1 Nota à atenção dos membros da Mesa Assunto: Fase 2 da política interna do Parlamento sobre gestão do ambiente com vista ao registo no âmbito do sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS): criação de um programa de gestão ambiental e compromisso relativamente ao processo de registo formal EMAS SÍNTESE Desde que a Mesa aprovou, em 19 de Abril de 2004, a política ambiental do Parlamento, têm sido tomadas medidas para aplicar essa política. Mais concretamente, a empresa de consultadoria COMASE, contratada pelo Parlamento, deu seguimento à sua análise ambiental inicial, identificando uma série de objectivos ambientais com vista a melhorar o desempenho ambiental da instituição (vide Anexo). Esta fase do processo é exigida pelo Regulamento EMAS. A próxima etapa prevista no processo consiste na adopção, por parte da Instituição, dos seus objectivos e de um programa de medidas para o seu cumprimento, bem como do sistema de gestão ambiental necessário para o efeito. Por conseguinte, a Mesa é convidada (1) a aprovar os objectivos ambientais, (2) a convidar o Secretário-Geral a elaborar e implementar um programa de gestão ambiental constituído por medidas destinadas a aplicar e instituir o sistema de gestão ambiental necessário para o efeito, e (3) a autorizar o Secretário-Geral a tomar todas as medidas necessárias para assegurar que a gestão ambiental na Instituição cumpra as normas estabelecidas no Regulamento EMAS com vista a avançar, quando entender que este objectivo foi atingido, para as várias medidas previstas nos termos do regulamento para o registo formal do sistema de gestão ambiental do Parlamento. 1 Ver também Nota aos Membros da Mesa de 6 de Abril de 2004 [04-0214; CABSG(04)D/15678]. NT\566174.doc PE 356.150/BURv01-00

A actual situação A Mesa, na sua reunião de 19 de Abril de 2004, aprovou a declaração formal da política de ambiente do Parlamento Europeu e empenhou a instituição no prosseguimento do processo EMAS [Regulamento (CE) N 761/2001], que permite a participação voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria]. Ao mesmo tempo, aprovou a reafectação temporária de um posto à unidade de saúde e segurança com vista a coordenar o desenvolvimento dos programas de acção ambiental com os instrumentos de auditoria e acordou a revisão da natureza temporária dessa reafectação após um período de experiência apropriado. Uma análise ambiental inicial dos aspectos e impactos ambientais das actividades do Parlamento, iniciada em 2003, foi concluída em 2004. Essa análise, exigida pelo EMAS, foi levada a cabo pela empresa COMASE, em cooperação com os serviços do Parlamento. Com base na análise, a empresa identificou uma série de objectivos específicos para melhorar o desempenho ambiental do Parlamento (vide Anexo). Entretanto, foram tomadas duas medidas administrativas significativas com vista à aplicação da política ambiental acordada pela Mesa em 19 de Abril de 2004: 1. O posto temporariamente reafectado à unidade de saúde e segurança foi preenchido e o funcionário em causa concluiu um curso de formação externo; 2. Foi criada uma nova unidade de prevenção e bem-estar no trabalho, responsável pela unidade de saúde e segurança e pelo sector EMAS, bem como por outras actividades, logicamente relacionadas. As próximas medidas: objectivos, programa e sistema de gestão A próxima medida é a aprovação dos objectivos ambientais para o Parlamento. Em seguida, deverá ser elaborado e aplicado um programa de gestão ambiental para o cumprimento dos objectivos, no âmbito de um sistema de gestão ambiental bem definido. Os requisitos do sistema, incluindo o programa, são estabelecidos no Anexo I do Regulamento EMAS 1. De acordo com o procedimento proposto, a Mesa, nesta fase, deve (1) aprovar os objectivos ambientais, (2) convidar o Secretário-Geral a elaborar e implementar um programa de gestão ambiental constituído por medidas destinadas a aplicar e instituir o sistema de gestão ambiental necessário para o efeito, e (3) autorizar o Secretário-Geral a tomar todas as medidas necessárias para assegurar que a gestão ambiental na Instituição cumpra as normas estabelecidas no Regulamento EMAS com vista a avançar, quando entender que este objectivo foi atingido, para as várias medidas previstas nos termos do Regulamento para o registo formal do sistema de gestão ambiental do Parlamento. 1 Regulamento (CE) N 761/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março de 2001, que permite a participação voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS). NT\566174.doc 3/12 PE 356.150/BURv01-00

O principal encargo suplementar para o orçamento do Parlamento decorrente do processo EMAS previsível nesta fase será provavelmente o custo de um contrato em 2006 para a realização de uma auditoria ambiental da Instituição. Esta despesa ocorrerá se o Parlamento decidir levar o processo EMAS até ao seu termo e solicitar o registo formal no âmbito do sistema EMAS. Qual o objectivo do "registo" no âmbito do EMAS? "Registo" no âmbito do EMAS é o termo utilizado para a fase de certificação que pode ocorrer no final do processo. Será necessário que a nossa Instituição assuma o compromisso de cumprir o objectivo do registo? Qualquer organização pode decidir em qualquer momento melhorar o seu desempenho ambiental através da redução das suas emissões de gases poluentes, das suas descargas de efluente, da sua produção de papel usado, etc. Certas organizações tentam atingir este objectivo sem estabelecer um "sistema de gestão ambiental" específico (SGA). Entre as organizações que instituem tal sistema, nem todas chegam a submeter os seus sistemas à validação externa por uma autoridade de certificação. Mesmo na Europa, apenas uma minoria de organizações aspiram a criar um SGA validado por um dos sistemas internacionais. Caso tenham esse objectivo, optam normalmente pela norma ISO 14001 ou pelo sistema EMAS. Mais organizações optam pela norma ISO 140001 do que pelo EMAS. Contudo, o EMAS tende a ser considerado mais exigente. Este motivo contribuiu em grande parte para que a União Europeia criasse e, em 2001, alargasse o âmbito do EMAS. O Parlamento apoiou o sistema. Tem agora a oportunidade de dar o exemplo. Além disso, o considerando (21) do Regulamento EMAS estabelece especificamente que As Instituições europeias deverão esforçar-se por adoptar os princípios consagrados neste regulamento. A Mesa decidiu já, na sua decisão de 19 de Abril de 2004, empenhar a sua administração no processo de aplicação do Regulamento EMAS. Caso este processo seja concluído com êxito, o Parlamento tonar-se-á elegível para registo. Por conseguinte, a estratégia proposta é a seguinte: a Mesa autorizará o Secretário-Geral a desenvolver o EMAS no Parlamento; em seguida, quando o considerar apropriado, transmitirá à Mesa uma proposta com vista a dar início às etapas finais de verificação e validação, que constituem os últimos requisitos prévios para o registo. A fim de obter o registo, as organizações não necessitam de demonstrar que já cumpriram uma longa série de normas rigorosas em matéria de desempenho ambiental. Em vez disso, devem demonstrar que aplicaram um sistema capaz de garantir, ao longo do tempo, a melhoria contínua no desempenho ambiental, que constitui o cerne do conceito EMAS. Foi este o objectivo que o Parlamento se propôs na decisão da Mesa e na declaração sobre política ambiental de 19 de Abril de 2004. Julian PRIESTLEY Anexo PE 356.150/BURv01-00 4/12 NT\566174.doc

PARLAMENTO EUROPEU - PROJECTO EMAS Anexo FASE DE ANÁLISE AMBIENTAL PROPOSAL FOR ENVIRONMENTAL OBJECTIVES/PROPOSTA DE OBJECTIVOS AMBIENTAIS N Domínio/temática Descrição do objectivo Domínios de acção Locais 1 Aspectos regulamentares Harmonização regulamentar Registo regulamentar: identificação das leis e regulamentos aplicáveis e actualização. Reconstituição dos dossiers: licença ambiental, autorizações diversas, frequência das actualizações (emissões CO2). Harmonização: Extintores de halon das salas de informática, gás refrigerante das instalações técnicas, resíduos perigosos da tipografia NT\566173.doc PE 356.150/BUR/ANN.

N Domínio/temática Descrição do objectivo Domínios de acção Locais 2 Formação e sensibilização contínua do pessoal para as boas práticas ambientais Promoção da utilização racional da energia, dos recursos, boa gestão dos resíduos, comportamento do consumidor responsável Programas contínuos de sensibilização e de formação (gerais e específicos para técnicos e especialistas) Guias de boas práticas: como utilizar correctamente o seu termostato? Como utilizar correctamente o seu material informático e burótico? Da boa utilização do material eléctrico de escritório (máquinas de café, lâmpadas de escritório, ventiladores ), utilização racional da energia na cozinha. Formação de pessoal do serviço informático Indicação das instruções de extinção das luzes nos gabinetes e outras salas (serviço de segurança, limpeza, ocupantes ). SEN: sensibilização dos ocupantes do SEN Meios: sítio Intranet PE 356.150/BUR/ANN. 6/12 NT\566173.doc

N Domínio/temática Descrição do objectivo Domínios de acção Locais 3 Resíduos (quantidades, redes) Melhoria da gestão dos resíduos banais Guia das boas práticas de gestão dos resíduos nos gabinetes. Guia de boas práticas para a gestão dos resíduos de cozinha. Proibição de comer (refeição quente, bandejas que provêm dos restaurantes ) nos gabinetes. Campanha de sensibilização, informação, desenvolvimento de pictogramas standard + entrega às mulheres de limpeza de notas a depositar nos gabinetes sempre que não sejam respeitadas as instruções de triagem. Observação: os caixotes de lixo de 3 compartimentos não são muito práticos. Seria preferível a utilização das caixas de cartão. Busca das melhores redes para favorecer a reutilização, a reciclagem ou a valorização Instrução de gestão dos resíduos pelos subcontratantes e ocupantes externos. 4 S Energia 1 (iluminação) Diminuição do consumo eléctrico ligado à iluminação 4 L Energia (iluminação) Diminuição do consumo eléctrico ligado à iluminação Procura e eliminação sistemática das iluminações inúteis: cantina, cozinhas, restaurantes, zonas de utilização nocturna, garagens e parques de estacionamento, corredores e circulação Iluminação de prestígio (duração, intensidade ) Iluminação visitas Procura e eliminação sistemática das iluminações inúteis: cozinhas, restaurantes, parques de estacionamento Estrasburgo Luxemburgo 1 O Serviço de Edifícios deve igualmente harmonizar os métodos de medição e de cálculo a fim de facilitar a identificação de rácios, de benchmark e de indicadores. É quase uma acção em si, transversal, necessária para a aplicação das outras fichas de objectivos nos domínios da energia. Ver igualmente a aplicação da Directiva da DGTREN relativa à avaliação do desempenho energético dos edifícios. NT\566173.doc 7/12 PE 356.150/BUR/ANN.

N Domínio/temática Descrição do objectivo Domínios de acção Locais 4 B Energia (iluminação) Diminuição do consumo eléctrico Procura e eliminação sistemática das iluminações inúteis: Bruxelas ligado à iluminação cozinhas, restaurantes, parques de estacionamento Estudo de viabilidade de mudança do sistema de iluminação com aplicação das melhores técnicas disponíveis Avaliação do funcionamento óptimo da GTC 5 S Energia (HVAC) Diminuição do consumo energético nos sectores do aquecimento e do ar condicionado 5 L Energia (HVAC) Diminuição do consumo energético nos sectores do aquecimento e do ar condicionado A boa ventilação no bom lugar e no bom momento (utilização racional das salas disponibilizadas às visitas) Optimização dos débitos de GP (identificar): velocidade variável em função das taxas de ocupação, controlo com detectores Organização dos gabinetes "permanentes" em função das limitações técnicas (encerramento de partes de edifícios fora das sessões) Optimização da produção de calor/frio (funcionamento dos PAC, reduzir os desperdícios de calorias/frigorias/água do lençol freático) Optimização/diminuição dos débitos de GP (identificar): velocidade variável em função das taxas de ocupação, controlo com detectores Diminuição da temperatura de impulso Estrasburgo Luxemburgo PE 356.150/BUR/ANN. 8/12 NT\566173.doc

N Domínio/temática Descrição do objectivo Domínios de acção Locais 5 B Energia (HVAC) Diminuição do consumo energético nos sectores do aquecimento e do ar condicionado Avaliação do funcionamento óptimo da GTC Reavaliação das faixas horárias de funcionamento dos grupos Validação das normas de conforto (humidade e temperaturas a assegurar em função dos períodos do ano e das condições externas) e dos débitos de ventilação. Bruxelas 6 Contratos públicos Identificar e aplicar critérios ambientais nos processos de compra de bens, de fornecimentos, de serviços e obras em benefício do Parlamento Europeu Promover o rótulo ecológico europeu. Equipar os "compradores": como acrescentar critérios ambientais aos processos de compras, que critérios escolher, como privilegiar sociedades ISO14001 ou EMAS Obter o mesmo compromisso dos subcontratantes (co-contratantes). 7 Utilização racional dos recursos (legionelose) Controlo duradouro dos impactos ambientais gerados pela gestão do risco sanitário ligado à legionela Oportunidade da manutenção de chuveiros individuais nos gabinetes dos deputados? Condições da manutenção de chuveiros. GT e Comité legionela: guia das boas práticas, as melhores soluções tecnológicas (best available technologies) Controlar o risco da legionela a um custo ambiental aceitável. 8 Utilização racional dos recursos (papel) Redução do consumo global de papel Sensibilização, desenvolvimento e instauração das melhores tecnologias da comunicação 9 Plano de deslocações Elaborar um plano de deslocações para o pessoal e os deputados Inquéritos de mobilidade, identificação dos acessos em transportes colectivos (mapa), redução do número de lugares de estacionamento NT\566173.doc 9/12 PE 356.150/BUR/ANN.

N Domínio/temática Descrição do objectivo Domínios de acção Locais 10 Deslocação vertical Redução do consumo energético Elevadores, escadas rolantes Estrasburgo 11 Transporte/distribuição energia eléctrica Optimização do rendimento da rede e do custo final da energia Pontos de entrega (assinaturas), de transformação, de estabilização Estrasburgo, Bruxelas 12 Utilizações de material eléctrico e electromagnético Avaliação dos riscos dos campos eléctricos e magnéticos para o pessoal Tomada de medidas (reactualização, complementos ) e inventário das fontes. Peritagem e avaliação 13 Utilização racional do espaço de gabinete Melhoria do rácio de afectação de espaço de gabinete por funcionário Reduzir a dispersão de funcionários pelos edifícios Reexaminar o espaço atribuído a cada funcionário Estudar a possibilidade de gabinetes comuns PE 356.150/BUR/ANN. 10/12 NT\566173.doc

TEXTOS REGULAMENTARES EUROPEUS QUE SERVEM DE BASE AO PROGRAMA AMBIENTAL PROPOSTO 1.1 ASPECTOS REGULAMENTARES Directiva 85/337/CEE do Conselho, de 27 de Junho de 1985, relativa à avaliação dos efeitos de determinados projectos públicos e privados no ambiente Regulamento (CE) n. 761/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março de 2001, que permite a participação voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS) Decisão da Comissão, de 7 de Setembro de 2001, relativa à orientações para a aplicação do Regulamento (CE) n. 761/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho que permite a participação voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS) 1.2 RESÍDUOS Directiva 75/442/CEE do Conselho, de 15 de Julho de 1975, relativa aos resíduos Directiva 91/689/CEE do Conselho, de 12 de Dezembro de 1991, relativa aos resíduos perigosos Directiva 94/62/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro de 1994, relativa a embalagens e resíduos de embalagens Directiva 2002/96/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Janeiro de 2003, relativa aos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) [ Jornal Oficial L 37 de 13.02.2003 ] Comunicação da Comissão: Para uma estratégia temática de prevenção e reciclagem de resíduos (COM 2003 301 final 27.5.2003) 1.3 ENERGIA Directiva 2004/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Fevereiro de 2004, relativa à promoção da cogeração com base na procura de calor útil no mercado interno da energia Directiva 2002/91/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002, relativa ao desempenho energético dos edifícios (JO 4.1.2003) NT\566173.doc 11/12 PE 356.150/BUR/ANN.

Decisão n. 1230/2003/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Junho de 2003, que aprova o programa plurianual de acções no domínio da energia: Programa "Energia Inteligente Europa" (2003-2006) [ Jornal Oficial L 176 de 15.07.2003 ] Decisão n. 1999/170/CE do Conselho, de 25 de Janeiro de 1999, que adopta um programa específico de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração no domínio «Energia, ambiente es desenvolvimento sustentável» (1998-2002) [ Jornal Oficial L 64 de 12.03.1999 ] 1.4 COMPRAS E CONTRATOS PÚBLICOS Regulamento (CE) n.º 1980/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Julho de 2000, relativo a um sistema comunitário revisto de atribuição de rótulo ecológico [ Jornal Oficial L 237 de 21.09.2000 ] Comunicação interpretativa da Comissão sobre o direito comunitário aplicável aos contratos públicos e as possibilidades de integrar considerações ambientais nos contratos públicos (COM 2001 274 final de 4 de Julho de 2001) Comission Staff working document: Buying green! A handbook on environmental public procurement (SEC (2004) 1050, 18.8.2004) 1.5 TRANSVERSAL Decisão n. 1600/2002/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Julho de 2002, que estabelece o sexto programa comunitário de acção em matéria de Ambiente (JO L 242 de 10/9/2002) Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu, de 1 de Outubro de 2003: Para uma Estratégia Temática sobre a Utilização Sustentável dos Recursos Naturais (COM 2003 572 final) Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu, de 28 de Janeiro de 2004: Promoção de Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável: Plano de Acção sobre Tecnologias Ambientais da União Europeia (COM (2004) 38 final) PE 356.150/BUR/ANN. 12/12 NT\566173.doc