O LÚDICO NA PSICOMOTRICIDADE PSICOMOTRICIDADE. Desenvolvimento motor e Aprendizagem motora.

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Transcrição:

PSICOMOTRICIDADE O LÚDICO NA PSICOMOTRICIDADE Prof. Ms. Fabio Mucio Stinghen Desenvolvimento motor e Aprendizagem motora. O entendimento do aprendizado motor passa primeiro pela compreensão do desenvolvimento motor e suas fases, seguida pelo conhecimento das teorias da Compreendemos que a aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde que a criança passa a ter contato com o mundo ao seu redor. Pois, a criança ao interagir com o meio físico e social, passa a se desenvolver de forma mais abrangente e de maneira eficaz. Isto significa que a partir do envolvimento com o meio social são desencadeados processos internos de desenvolvimento que permitirão um novo patamar de desenvolvimento motor está relacionado às áreas cognitiva e afetiva do comportamento humano, sendo influenciado por muitos fatores. Dentre eles destacam os aspectos ambientais, biológicos, familiar, entre outros. Esse desenvolvimento é a contínua alteração da motricidade, ao longo do ciclo da vida, proporcionada pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente. (GALLAHUE, 2005). 1

Segundo Staes e De Meur (1984), o intelecto se constrói a partir da atividade física. As funções motoras (movimento) não podem ser separadas do desenvolvimento intelectual (memória, atenção, raciocínio) nem da afetividade (emoções e sentimentos). APRENDIZAGEM A aprendizagem é um processo gradual de construção de novos conhecimentos, de complexidade crescente, que envolve um trabalho organizado e consciente do aprendiz, compreendendo tentativas, erros e ajustes. A aprendizagem motora é um conjunto de processos associados com a prática ou experiência, conduzindo a mudanças relativamente permanentes na capacidade para executar tarefas habilidosas SCHMITD, 1991 Magill (2000, p.137) associa a aprendizagem diretamente à quantidade de prática e experiência, considerando-se a alteração da capacidade da pessoa em desempenhar uma habilidade como uma melhoria relativamente permanente no desempenho. A evolução do indivíduo na aprendizagem motora depende de aspectos importantes referentes ao seu nível de desenvolvimento motor, a quantidade de prática e a instrução adequada. Além disto, a aquisição de novas habilidades motoras depende, em vários aspectos, do modo como os aprendizes são capazes de captar as informações disponíveis, de processá-las e utilizá-las na execução da tarefa motora. 2

No início da década de 1970, duas teorias de controle e aprendizagem rivalizaram-se (a teoria de circuito aberto e a teoria de circuito fechado), o que ficou conhecido como debate centralista-periferalista, cujo foco principal estava na diferença acerca do papel do feedback no controle de movimentos. De forma resumida, para a teoria do circuito fechado (teoria periferalista - ADAMS, 1971), a informação sensorial durante a execução do movimento é crucial, uma vez que ela é comparada com uma referência de avaliação armazenada na memória, e caso haja discrepância, essa informação é levada em conta na correção do movimento subsequente. Em contrapartida, na teoria centralista de circuito aberto (KEELE, 1968), o feedback não desempenha papel importante, uma vez que o movimento é controlado por um programa motor, o qual age em nível central e, uma vez acionado, especifica a sequência e o timing do movimento, sem necessidade de informação sensorial. Quando se está aprendendo algo novo, segundo Fitts & Posner (1967) o indivíduo passa do primeiro estágio (Cognitivo) para o segundo (Associativo), até atingir o terceiro e último estágio (Autônomo). E estas seriam as fases da aprendizagem motora defendidas por vários autores. A fase cognitiva tem como característica o processamento da informação recebida, seja ela auditiva, quando se descreve a tarefa motora a ser executada, ou visual quando há a imitação de um modelo dado, ou uma demonstração do resultado final. Na fase associativa são processadas as informações recebidas com experiências anteriores ou modelos anteriormente vividos e o resultado gera movimentos com um grau de excelência baixo, mas que evolui de modo rudimentar pela novidade apresentada. 3

A última fase acontece quando as informações recebidas não se tratam de algo novo, mas de um processo resultante de muitas experiências, muitas repetições tornando o movimento autônomo, ou que não se atém a cognições, ele é produzido com bom grau de habilidade e de modo automático. De acordo com Magill (1984), a aprendizagem refere-se a uma mudança na capacidade do indivíduo executar uma tarefa, mudança esta que surge em função da prática e é inferida de uma melhoria relativamente permanente no desempenho. Assim, a prática é condição necessária embora não suficiente para que ocorra a Se a aprendizagem ocorre devido à prática, ela depende de atos voluntários, o que não envolve movimentos realizados sem ter um objetivo. Então torna-se necessário entender a relação de movimento, ação e habilidade. Movimento é caracterizado pela relação espaço-temporal, e não tem objetivo. É possível acender uma lâmpada tocando o ombro no interruptor de luz, e não por querer realmente acendê-la. As ações têm como principal característica o objetivo, são atos voluntários, e então podem ser aprendidos. A habilidade é uma ação realizada de forma habilidosa, com proficiência. Quem executa uma ação habilidosa parece ter todo o tempo do mundo para realizá-la. 4

As estruturas psicomotoras definidas como básicas são: locomoção, manipulação e tônus corporal, que interagem com a organização espaço-temporal, as coordenações finas e amplas, coordenação óculosegmentar, o equilíbrio, a lateralidade, o ritmo e o relaxamento. Elas são traduzidas pelos esquemas posturais e de movimentos, como: andar, correr, saltar, lançar, rolar, rastejar, engatinhar, trepar e outras consideradas superiores, como estender, elevar, abaixar, flexionar, rolar, oscilar, suspender, inclinar, e outros movimentos que se relacionam com os movimentos da cabeça, pescoço, mãos e pés. (BARROS, 1972). A educação psicomotora, na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, atua como prevenção. Com ela podem ser evitados vários problemas como a má concentração, confusão no reconhecimento de palavras, confusão com letras e sílabas e outras dificuldades relacionadas à alfabetização. Uma criança cujo esquema corporal é mal formado não coordena bem os movimentos. Assim, para atingir êxito no processo de instrução, o professor necessita conhecer as capacidades do aprendiz, o estágio de aprendizagem e de desenvolvimento dos processos relacionados à atenção, além das especificidades referentes à habilidade que está ensinando. (TEIXEIRA, 2005). BIBLIOGRAFIA ADAMS, J.A. A closed- loop theory of motor learning. Journal of Motor Behavior, Washington, v.3, p. 111-50, 1971. FITTS, P.M.; POSNER, M.I. Human performance.belmont, Brooks/Colemann, 1967. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005. GOULD, D.R.; ROBERTS, G.C. Modeling and motor skill acquisi?on. Quest, v.33, n.2, p.214-30, 1982. KEELE, S.W. Movement control in skilled motor performance. Psychological Bulle?n, Washington, v.70, p.387-403, 1968. MAGILL, R.A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo, Edgard Blücher, 1984. NEWELL, K.M. Knowledge of results and motor learning. Journal of Motor Behavior, v.6, p.235-44, 1974. Skill learning. In: HOLDING, D.H.Human skills. Chichester, J.Wiley, 1981. p.203-26. SCHMIDT, R.A. Motor learning & performance: from principles to prac?ce. Champaign, Human Kine_cs, 1991. TEIXEIRA, L. A. Aprendizagem de habilidades motoras na ginás?ca aros?ca. In: NUNOMURA, M.; NISTA- PICCOLO, V. L. Compreendendo a ginás?ca aros?ca. São Paulo: Phorte, 2005, p. 129-141. 5