UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE MUSEOLOGIA PROF. PABLO LISBOA 2017/1 21/03/2017 AULA DOIS COMUNICAÇÃO PATRIMONIAL 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE MUSEOLOGIA PROF. PABLO LISBOA 2017/1 21/03/2017 AULA DOIS COMUNICAÇÃO PATRIMONIAL 2
TEMA O QUE É COMUNICAÇÃO
Referência Básica BORDENAVE, Juan. O que é comunicação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1997, p. 12-61 [internet - pdf ] Referência Complementar PIGNATARI, Décio. Informação, Linguagem e Comunicação. Ateliê Editorial: Cotia, SP, 2002. LISBOA, Pablo. Comunicação e Cultura. Material didático Ead. NDH, UFG, 2014. PUPPI, Alberto. Comunicação e Semiótica. Curitiba: Ibpex, 2009.
O MEIO AMBIENTE DA COMUNICAÇÃO SOCIAL [...] a comunicação não existe por si mesma, como algo separado da vida da sociedade. Sociedade e comunicação são uma coisa só. Não poderia existir comunicação sem sociedade, nem sociedade sem comunicação. A comunicação não pode ser melhor que sua sociedade nem esta melhor que sua comunicação. Cada sociedade tem a comunicação que merece. Dize-me como é a tua comunicação e te direi como é a tua sociedade. (Bordenave, 1997: 16-17).
DIZ-ME COMO É A COMUNICAÇÃO NO TEU MUSEU E TE DIREI COMO TEU MUSEU É
SOMOS PRODUTO DA NOSSA CULTURA Isso aconteceu indiretamente, pela experiência acumulada de numerosos pequenos eventos, insignificantes em sim mesmos, através dos quais travou relações com diversas pessoas e aprendeu naturalmente a orientar seu comportamento para o que convinha. Tudo isso foi possível graças a comunicação. (Bordenave, 1997: 17)
Correspondência objeto signo Bola Casa
A comunicação evoluiu de uma pequena semente - a associação inicial entre um signo e um objeto - para formar linguagens e inventar meios que vencessem o tempo e a distância, ramificando sem sistemas e instituições até cobrir o mundo com seus ramos. (Bordenave, 1997: 24) http://www.historialivre.com/imagens2/mentirinhas_rupestre_fabiocoala.jpg
A LINGUAGEM [...] o que a história mostra é que os homens encontraram a forma de associar um determinado som ou gesto a um certo objeto ou ação. Assim nasceram o signo, isto é, qualquer coisa que faz referência a outra coisa ou ideia, e a significação, que consiste no uso social dos signos. (Bordenave, 1997: 24) A atribuição de significados a determinados signos é precisamente a base da comunicação em geral e da linguagem em particiular
PRIMEIRO: A LINGUAGEM ORAL
SEGUNDO: A LINGUAGEM VISUAL
TERCEIRO: A LINGUAGEM ESCRITA
O ATO DE COMUNICAR Realidade/situação Interlocutores Meios conteúdos signos
Fato museológico (Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, 2010) Objeto / Patrimônio Homem / Sociedade Cenário / Território
A PULSAÇÃO VITAL A INTERAÇÃO A SELEÇÃO A PERCEPÇÃO A DECODIFICAÇÃO A INTERPRETAÇÃO A INCORPORAÇÃO A REAÇÃO
INSTRUMENTAL INFORMATIVA REGULATÓRIA INTERACIONAL DE EXPRESSÃO PESSOAL HEURÍSTICA OU EXPLICATIVA IMAGINATIVA
Uma das mais evidentes defesas do utilitarismo da comunicação está em Gombrich (2011), onde o autor sustenta que mesmo o homem primitivo não via diferença entre edificar e fazer imagens. No contexto das pinturas rupestres que teriam sido realizadas entre 15.000 e 10.000 a.c. em Lascaux na França e Altamira Espanha, o autor destaca que, suas cabanas existem para protegê-los da chuva, do sol e do vento, e para os espíritos que geram tais eventos; as imagens são feitas para protegê-los contra outros poderes que para eles são tão reais quanto as forças da natureza (GOMBRICH, 2011: 39-40).
Informação Comunicação
Não é a quantidade de informação emitida que é importante para a ação, mas antes a quantidade de informação capaz de penetrar o suficiente num dispositivo de armazenamento e comunicação, de modo a servir como gatilho para a ação. (Winer Apud Pignatari, 2002: 14).
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