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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

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RECURSO ORDINÁRIO TRT/RO RTOrd A C Ó R D Ã O 7ª Turma

Processo PGT/CCR /PP nº 10200/2009

Nº 4139/2014 PGR - RJMB

Transcrição:

Origem: PRT 13ª REGIÃO Órgão Oficiante: DRA. MARIA EDLENE LINS FELIZARDO Interessado 1: MPT Interessado 2: MASTER ELETRÔNICA LTDA (FILIAL LASER ELETRO) Assunto: TEMAS GERAIS 09.06.03 09.06.03.04 RECURSO: PRÁTICA DE IRREGULARIDADES NA CONCESSÃO DE FÉRIAS. Ausência de diligências investigatórias que autorizem o encerramento das investigações. Pelo conhecimento e provimento do recurso sob análise. Arquivamento que não se homologa. I RELATÓRIO Trata-se de recurso administrativo interposto pelo Procurador denunciante nos autos do procedimento administrativo instaurado em face da empresa Master Eletrônica LTDA (Filial Laser Eletro). seguintes fundamentos (fls. 47-48): A i. Procuradora oficiante promoveu o arquivamento do feito, sob os Cuida-se de Procedimento Preparatório instaurado a partir de Ofício encaminhado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, em face da MASTER ELETRÔNICA E BRINQUEDOS LTDA (FILIAL) (LASER ELETRO), noticiando a prática de irregularidades na concessão de férias aos empregados ocupantes do cargo de gerente. Realizada pesquisa junto ao site do Tribunal Regional do Trabalho 13ª Região, a Certidão colacionada aos autos (fl. 46) relata que, com exceção da ação que deu ensejo à abertura do presente feito, foi encontrada apenas 1 (uma) reclamação trabalhista ajuizada em face da denunciada que atende aos parâmetros solicitados. RAP 1

O denunciante, inconformado, apresentou suas razões recursais, argumentando que (fls. 54-55):... A conduta ilícita atribuída à empresa denunciada e judicialmente proclamada na reclamação trabalhista nº 0093200-53.2012.5.13.0002 não concessão de férias se reveste de acentuada gravidade objetiva, ferindo norma de proteção à saúde do trabalhador. Por isso mesmo, ou seja, pela indiscutível relevância da matéria versada no caso, não deveria a Procuradoria oficiante ter encerrado o procedimento sem um maior aprofundamento da investigação.... Os elementos de convicção existentes nos autos não são capazes de afiançar o caráter estritamente individual ou episódico da prática ilícita apontada, notadamente de se atentar para a circunstância de que, somente no Estado da Paraíba, a empresa denunciada (LASER ELETRO) possui mais de cem empregados e conta com dez filiais (cf. consulta efetuada hoje ao CAGED) O Membro oficiante apresentou contrarrazões de fls. 56-58, sustentando a manutenção da promoção de arquivamento. Distribuído o feito a minha relatoria, passo ao exame. RAP 2

II ADMISSIBILIDADE Conheço do presente recurso, haja vista a observância do prazo previsto no artigo 10-A da Resolução CSMPT nº 69/2007, bem como pelo inconformismo da manifestação do recorrente, essencial ao recurso. III VOTO Sustenta o recorrente, em síntese, a prática de irregularidades na concessão de férias aos empregados, ocupantes do cargo de gerente, por parte da empresa denunciada Master Eletrônica LTDA (Filial Laser Eletro). Aduz que o fato denunciado se reveste de acentuada gravidade objetiva, ferindo norma de proteção à saúde do trabalho. Com efeito, do presente exame dos autos constata-se que a ilustre Procuradora oficiante procedeu ao arquivamento sumário do feito (fls. 47-48), sem o devido aprofundamento investigatório apto a suportar o entendimento de que os fatos denunciados e o número reduzido de ações ajuizadas em face da denunciada (01), não se mostram significativamente suficientes a caracterizar uma conduta com consequências que reclamem a pronta atuação deste Parquet trabalhista. A ausência, nestes autos, de ação persecutória do Ministério Público do Trabalho, no que respeita à dimensão das lesões denunciadas faz incompleta a necessária instrução investigatória, mormente porque a somente no Estado da Paraíba a empresa denunciada (LASER ELETRO) possui mais de cem (100) empregados e conta com 10 (dez) filiais. Registro, ainda, por oportuno, que na ata de audiência colacionada aos autos, duas testemunhas confirmaram a prática de irregularidade na concessão de férias. RAP 3

A primeira testemunha da reclamante - Valterlúcio Santos do Nascimento afirmou que: durante todo o período em que trabalhou com o reclamante o mesmo gozou férias unicamente 10 dias, uma vez que não tinha outra pessoa para assumir a função; que sabe que a esposa reclamava em razão da ausência de folgas do reclamante. A segunda testemunha Cláudio Orange da Silva relatou que não chegou a trabalhar na loja do shopping Manaíra no mês de dezembro; que trabalhou 08 anos para a reclamada e nunca gozou férias; que tal procedimento (não gozo de férias) era praxe para todos os gerentes, uma vez que não havia quem o substituísse. Assim, a meu ver, não se pode afirmar ser a questão dos autos de cunho meramente individual ou de irrelevante repercussão social, porquanto, não restou empreendido qualquer início de diligência investigatória em face da denúncia em tela. Portanto, entendo que possível e necessária à efetivação da fase instrutória da persecução ao encargo do MPT, o que pode ser realizado mediante ação fiscalizatória ao encargo da DRT local e colheita de prova testemunhal, para aferição quanto aos estritos termos do objeto deste processado. No mesmo sentido do exposto, destaque para decisão da CCR: Ementa do processo nº 13368/2013 EMENTA: ARQUIVAMENTO PRECOCE. REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIA PRELIMINAR. Entende-se prematuro o encerramento do inquérito civil, sem ao menos a realização de diligências investigatórias preliminares, especialmente a oitiva dos denunciantes, a fim de apurar-se a amplitude dos fatos informados na representação inicial. Arquivamento que não se homologa. RAP 4

Nessas condições, a falta de mais apurada investigação neste feito não autoriza o seu precoce arquivamento, e, muito menos a superveniente homologação. IV CONCLUSÃO Diante do exposto, voto no sentido de conhecer e prover o recurso administrativo sub examine e não homologar o arquivamento de procedimento preparatório, para que se apure a efetiva situação fática laboral da denunciada nestes autos, no intuito de angariar melhores subsídios ao convencimento ministerial. Por conseguinte, devolvam-se os autos à origem para as providências cabíveis, nos termos da fundamentação. Brasília, 20 de agosto de 2014. OTAVIO BRITO LOPES Subprocurador-Geral do Trabalho Membro da CCR - Relator RAP 5