Atividade: Painel Elimination disorders Some challenges Tema: Bowel Care in older people
Introdução O envelhecimento biológico é inexorável, dinâmico e irreversível, caracterizado pela maior vulnerabilidade às agressões do meio interno e externo, maior suscetibilidade nos níveis celular, tecidual e de órgãos/aparelhos/sistemas. Moraes, E. N.,2008 Moraes,EM.,2012
Introdução Cada idoso se apresenta com características fisiológicas, biomecânicas, musculoesqueléticas, cognitivas ou afetivas e ambientais ímpares. Deve-se considerar todas essas variáveis para elaborar uma estratégia terapêutica eficaz. Spingi GC.,2007
Introdução Disfunção intestinal não só causa sofrimento considerável para muitos idosos e seus cuidadores, É financeiramente caro para o serviço de saúde e para as pessoas afetadas Apesar da alta prevalência de constipação e incontinência fecal entre os idosos institucionalizados, ambas as condições são muitas vezes iatrogênica e totalmente evitáveis. Potter., 2003, Xu X, Menees S B, Zochowski M K, Fenner D E.,2012
Alterações fisiológicas do envelhecimento Espessamento do EAI Diminuição do tônus do EAE Redução dos neurônios mesentéricos porém sem mudança na frequência evacuatória em idosos saudáveis Mais dificuldade evacuatória, maior esforço
Fatores associados ao envelhecimento Ingestão diminuída de líquidos ( IU) Ingestão de medicações psicotrópicas Co- morbidades Medicações para Alzheimer e Parkinson Neuropatia diabética Após os 60 anos presença de ID 12 vezes mais prevalente
Processos Patológicos Comprometimento da contrações. Contrações do cólon podem estar reduzidas devido a: função motora reduzida - doença de Parkinson função sensorial prejudicada- neuropatia diabética autonômica anormalidades da parede do cólon - megacólon Estados psicológicos - depressão e ansiedade também influenciam motilidade colônica Potter., Wagg., 2005
Prevalência Constipação de 14 a 20% podendo alcançar até mais de 50% no caso de idosos institucionalizados Incontinência fecal subestimado variando de 3% a 5% acima de 65 anos atingindo mais de 60% em idosos institucionalizados Síndrome do intestino irritável atingindo 14 a 24 % nas mulheres e 5 a 19% em homens Edwards,NI, Jones,D., 2011
Consequências Significante impacto na qualidade de vida dos idosos Aspectos Físicos: co-morbidades e alterações músculo esqueléticas Psicossociais: depressão e isolamento social Impacto econômico: protetores, custos com medicamento e cuidadores Wagg,A et al.,2008
Disfunções do Assoalho Pélvico Síndrome da defecação obstruída Contração paradoxal do puborretal Dissinergia esfincteriana Incontinência fecal Urgência fecal... Potter, Waag., 2008
Continência é dependente Relações complexas entre os esfíncteres anais, Função do assoalho pélvico, Consistência das fezes, Complacência retal, Função neurológica. Problema complexo e de etiologia multifatorial. TJANDRA et al., Dis Colon Rectum, October 2007
Cuidados Intestinais nos idosos A constipação pode resultar de alterações no tempo de trânsito colônico, dificuldade de evacuação e alterações na sensibilidade anorretal. Os processos fisiopatológicos subjacentes a estas mudanças não estão claros, mas podem incluir alterações na inervação neural, na atividade do músculo liso ou na função neuroendócrina. Potter.,2003
Cuidados Intestinais nos idosos Incontinência fecal pode ser precipitada por fatores locais dentro da região ano-retal incluindo sobrecarga retal e incompetência ano-retal ou por fatores secundários, incluindo capacidade cognitiva e funcional prejudicadas ou fezes amolecidas.
Cuidados Intestinais nos idosos Combater à constipação intestinal Restabelecer as funções de locomoção Incluindo as adaptações apropriadas no ambiente do idoso Exercícios para os MAPs
Adaptações
Prevenção de disfunções intestinais DIETA Dieta equilibrada contendo alimentos de origem vegetal que contenha fibra solúvel, fibra insolúvel e amido resistente faz com que o cólon produza fezes perfeitamente formadas. O próximo passo importante é evacuar as fezes sem esforço para que o corpo não sofra com as pressões criadas cada vez que o intestino for esvaziado.
Prevenção de disfunções intestinais Mudanças no estilo de vida 1. Incluir mais líquidos e alimentos vegetais que contenham fibra solúvel, fibra insolúvel e amido resistente na dieta para que as fezes fiquem perfeitamente formadas no cólon, permitindo florescimento das bactérias benéficas e eliminação das bactérias causadoras de doenças e fungos. 2. Evacuar fezes bem formadas, adotando a postura de agachamento para eliminar a necessidade de tensão durante as evacuações.
Incontinência Fecal nos Idosos Existem inúmeras causas A mais provável é a neuropatia diabética doenças neurológicas (demência, AVC, etc) complacência retal anormal devido a isquemia disfunção do assoalho pélvico Problemas esfincterianos fecalomas proctite devido a fissuras anais, com fibrose retal. Spinzi.,2007., Abdool Z, Sultan A H, Thakar R.,2012
Avaliação Anamnese detalhada Diário intestinal / miccional Escala de Bristol Critérios de Roma III Escore de Wexner Número de protetores utilizados
ETAPAS DA AVALIAÇÃO História Clínica Exame Físico
Postura Evacuatória SquattLooStool foi projetado para permitir que o indivíduo adote a postura de agachamento, enquanto sentado confortavelmente em seu assento do vaso sanitário.
Postura Evacuatória Posição correta Posição incorreta
Tratamento Fisioterapêutico Orientação comportamental Terapia comportamental Biofeedback emg / manométrico TMAPs Eletroestimulação Treinamento com balonete retal Massoterapia
Terapia Comportamental Horário Regular após as refeições Sentar por 10 minutos sem fazer esforço Redução gradual no uso de laxativo Uso eficaz dos músculos abdominais Nunca ignorar a urgência
Biofeedback-Emg Treinamento sensorial (aferente) Treinamento motor (eferente): Força Coordenação Endurance Relaxamento Pré-contração Treinamento Misto Ryn AK, Morren GL, Hallbook O, Sjodahl R. Long-term results of electromyographic biofeedback training for fecal incontinence. Dis Colon Rectum 2000;43:1262 6. Guillemot F, Bouche B, Gower-Rousseau C, et al. Biofeedback for the treatment of fecal incontinence. Long-term clinical results. Dis Colon Rectum 1995; 38:393 7. Enck P, Daublin G, Heinrich J, Lubke HJ, Strohmeyer G. Long-term efficacy of biofeedback training for fecal incontinence. Dis Colon Rectum 1994;37:997 1001. Pager CK, Solomon MJ, Rex J, Roberts RA. Long-term outcomes of pelvic floor exercise and biofeedback treatment for patients with fecal incontinence. Dis Colon Rectum 2002;45:997 1003.
Biofeedback Melhorar função muscular: tônus de repouso, contração voluntária, função do puboretal Musculatura abdominal (M. de Valsalva) Melhorar a coordenação abdomino-pélvica Biofeedback, a specific variant of behavioural therapy, is an effective treatment for selected patients with CC due to pelvic floor dyssynergia. (Level B; vote: a 70%, b 30%). P Paré, R Bridges, MC Champion, et al. Recommendations on chronic constipation (including constipation associated with irritable bowel syndrome) treatment. Can J Gastroenterol 2007;21(Suppl B):3B-22B.
Sinergia abdominal Pode ser treinada e incrementada com o biofeedback Jungiger.,2010. Madill e Mclean.,2006; Mclean.,2010
Biofeedback
Exercícios da Musculatura Pélvica Prevenir o vazamento de urina ou fezes Prevenir o prolapso (mulheres) Aumentar o prazer sexual Melhorar atividade intestinal Fortalecer os Músculos Bo,K.,2005., Bo,K et al., 2007.,
ELETROTERAPIA
Eletroestimulação parassacral (transcutânea) Neuromodulação do controle neural extrínseco do intestino grosso Modulação dos reflexos inibindo a função do intestino grosso A estimulação elétrica do assoalho pélvico através do plexo pélvico (S2-S4) e nervo pudendo parece excitar o SNA e SNS Causam respostas diretas e mediadas por reflexo no mecanismo fecal Binnie etal.,1991.,michelsen HB etal., 2006., Michelsen HB et al., 2008; Xing,J etal.,2004. Chang Cs etal., 2002. Shi N etal.,2009
Massagem abdominal
Treinamento com balonete
Treinamento com balonete retal Percepção Limiar sensorial normal Expulsão Gladman MA et al., 2006. Pucciane et al., 2003. Bols, E et al., 2011
Pontos Importantes Problemas intestinais nas pessoas mais velhas são comuns, prejudicam a qualidade de vida e são caros para gerenciar A base de evidências de pesquisa para a gestão adequada é limitada e precisa de ser aumentada Melhores práticas correntes na gestão do intestino requer atenção à condição clínica, o ambiente no qual o cuidado é fornecido e o acesso a médicos com experiência em sua gestão Who, 2010.,Bove et al.,2012
Pontos Importantes Nas pessoas idosas com problemas intestinais enfatizar a importância de privacidade e dignidade nos seus cuidados Auditoria de problemas intestinais oferece uma boa oportunidade para monitorar a qualidade dos cuidados para as pessoas idosas Who, 2010.,Bove et al.,2012
Conclusão Prevenção é sempre o melhor tratamento!!!! Atuação multiprofissional é fundamental Orientações e educação para os idosos e cuidadores