Reeducação Ano-Retal. Profa. Aline Teixeira Alves.

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1 Reeducação Ano-Retal Profa. Aline Teixeira Alves

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7 Planos musculares e episiotomia Episiotomia Incisão corpo do períneo

8 Reto Porção terminal do tubo digestivo Mede 12/15 cm de comprimento, 5/6 cm de largura Começa na junção retosigmoidiana. Termina no nível dos mm. Elevadores do ânus, onde se inicia o canal anal.

9 Reto Porção distal fixada ao cóccix e é denominada ampola retal* Possui complacência. Percebe distensão de sólido, líquido ou gás. Receptores de estiramento situados no puborretal. Atua como um reservatório - armazenar as fezes até a evacuação. Com a dilatação progressiva da ampola retal, ocorrem a contração voluntária, reflexa, Esfíncter anal do externo EAE e o relaxamento simultâneo esfíncter anal do internopr e EAI que possibilitam o controle evacuatório.

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11 Canal Anal É um segmento pequeno (3/4 cm) que se estende do reto até a borda anal. O canal anal é sensível a estímulos dolorosos, temperatura e toque.

12 Esfíncter Anal Externo (EAE) Músculo estriado : 3 camadas Profunda Superficial Subcutânea Inervação: Nervo Pudendo, S2, S3, S4 Tônico- atividade contínua em repouso Voluntário, contração fásica aumenta a pressão de fechamento do canal anal em resposta à distensão retal Ramo profundo une-se ao puborretal

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15 Esfíncter Anal Externo (EAE) As 3 camadas atuam como uma única unidade funcional. Sua importância na continência anorretal consiste na sua ação voluntária. Estando o EAI já relaxado, a onda peristáltica do cólon pode ser interceptada pela contração do EAE, possibilitando retardar a evacuação por um curto período.

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17 Esfíncter Anal Interno (EAI) Esfíncter de musculatura lisa- continuação do músculo liso do trato GI (reto). Inervação: Sistema Nervoso Entérico. Localizado, em forma de anel, no canal anal. Responsável por 85% do tônus de repouso. Circundado pelo EAE. Barreira passiva ao vazamento. Inibido pela distensão retal. É de contração involuntária. Sua função na continência é de manter o ânus fechado, ficando em contração permanente. Ele somente relaxa, antes e durante o ato evacuatório, para possibilitar a abertura do ânus.

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19 Fatores Anatômicos Relacionados à Continência O volume funcional do reto, é expresso como volume de distensão percebido primeiro - Limiar de sensibilidade retal: 10 a 30 ml no adulto. Desejo de defecar ocorre em média com um volume de 150 ml. Volume máximo de distensão é cerca de 300 ml. A consistência das fezes é usualmente sólida. A freqüência de defecação normal é entre 3 por dia à 3 por semana. O cólon é quem assegura a reabsorção da água, regulando a hidratação das fezes.

20 ATO DE DEFECAÇÃO Reto geralmente vazio Distensão Retal! Reforço do reflexo de defecação voluntário - Amostragem: gás, líquido ou sólido Vontade de defecar Reflexo ortocólico /Reflexo gastrocólico! EAI relaxa / EAE contrai transitoriamente (RIRA)! reflexos extrínsecos mediados pelo nervo pélvico provoca contrações do cólon descendente e do sigmóide, acentuando a influência inibitória sobre o EAI Liberação de peptídeos intestinais vasoativos os quais a secreção de muco no cólon distal (facilita o movimento fecal). Evacuação assistida pela Manobra de Valsalva. Flexão do quadril enquanto assume posição agachada alinha o ângulo anoretal.

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22 Constipação Fezes muito duras, muito pequenas, muito difícil de serem expelidas, muito infreqüentes, ou sensação de esvaziamento incompleto. Critérios de Diagnóstico: Esforço Fezes duras ou cíbalos Sensação de evacuação incompleta Sensação de obstrução anorretal ou bloqueio Manobras manuais para facilitar (digitação, suporte do AP) Menos de 3 defecações por semana

23 Constipação Em condições normais, o funcionamento intestinal obedece a um mesmo horário, em geral após alguma refeição, pelo movimento propulsivo do cólon, decorrente do reflexo gastrocólico. A repressão repetitiva do reflexo de evacuação é acompanhada da perda progressiva da sensibilidade retal à sua distensão pelo bolo fecal, chegando a desaparecer por completo, distanciando cada vez mais o paciente da evacuação intestinal normal.

24 CONSTIPAÇÃO - CLASSIFICAÇÃO Primária Idiopática ou Funcional Estrutura e metabolismo preservados Fatores culturais, psicológicos, hábitos alimentares Inércia, Síndrome de defecação obstruída Síndrome do intestino irritável - SII Secundária Causas Orgânicas Erro alimentar/sedentarismo Drogas Hipotireoidismo Diabetes Doenças neurológicas

25 Constipação - Avaliação História Prolapsos vaginais e prolapso retal. Impactação fecal Hipotonia/hipertonia Manometria Anorretal Eletromiografia Videodefecografia

26 Tratamento da Constipação Educação do paciente Aumento da ingestão de fluidos(água) Dieta rica em fibra Treinamento ou Reeducação do hábito intestinal Massagem Cinesioterapia Biofeedback

27 Objetivo Primário - BFB Capacitar o paciente a readquirir o controle voluntário sobre os seus músculos estriados (aumentar ou diminuir a atividade muscular)

28 Biofeedback - EMG 1) Conscientização; 2) Reconhecer o comando voluntário da sua musculatura esfincteriana pelo monitor; 3) Aprender a controlar a contração esfincteriana e MAP; 4) Aprender o relaxamento da MAP e complexo esfincteriano.

29 Tratamento da Constipação Massoterapia Amassamento plano do reto abdominal Tratamento do Cólon (Vogler): massagem de zona reflexa

30 ANISMO Constipação por obstrução de saída Contração Paradoxal do puborretal Síndrome do Assoalho Pélvico Espástico Fracasso do relaxamento do PR durante a defecação Em condições de repouso, reto e canal anal formam entre si uma angulação de 90. No instante do esforço evacuatório, pela pressão, ocorre uma redução desse ângulo por elevação da junção anorretal, alongando o canal anal, para, em seguida, com o relaxamento do músculo puborretal, haver uma descida do AP, o ângulo tornando-se obtuso, retificando esses dois segmentos.

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32 Anismo - Tratamento Biofeedback Reeducação manual com estiramento do Puborretal Balonete

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