Intestino Neurogênico

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2 Intestino Neurogênico Os efeitos da imobilidade dessa musculatura variam dependendo do nível e da extensão da lesão medular: Intestino neurogênico reflexo (espástico) Lesões do neurônio motor superior Intestino neurogênico arreflexo (flácido) Lesões do neurônio motor inferior Rabeh et al, 2013; Bruni et al, 2004

3 Intestino Neurogênico - TIPOS Intestino neurogênico reflexo (ou espástico) Cervicais e/ou Torácicas Interrupção mensagens cólon - cérebro Presença de reflexos intestinais medula espinhal Movimento peristáltico preservado Esfíncter anal fechado Colon responde à estimulação digital anal e medicações estimulantes Rabeh et al, 2013; Smeltzer e col., 2008; Furlan e col., 2005.

4 Intestino Neurogênico - TIPOS Intestino neurogênico arreflexo (flácido) Lombares e/ou Sacrais; ramos nervosos intestinais Ausência de reflexo Movimento peristáltico diminuído Esfíncter anal relaxado Resposta incipiente ao estímulo químico Remoção manual das fezes Incontinência Rabeh et al, 2013; Smeltzer e col., 2008; Furlan e col., 2005.

5 Avaliação Funcional Capacidade de aprender. Capacidade de direcionar os outros. Tolerância para sentar e ângulo. Equilíbrio ao sentar-se. Força e propriocepção das extremidades superiores. Função dos braços e mãos. Espasticidade. Estratégias de transferência. Riscos reais e potenciais à pele. Características antropométricas. Acessibilidade à residência e necessidade de equipamentos. Consortium for Spinal Cord Medicine, 1999; Caliri et al, 2005

6 LM em nível cervical ou torácico - intestino reflexivo ou espástico: O paciente não sente a necessidade de eliminar as fezes, porém, existe a peristalse reflexa coordenada pela medula abaixo da lesão. Cuidado Intestinal de acordo com o tipo de lesão O esfíncter anal permanece fechado, necessitando de estímulo digital ou químico para a eliminação das fezes, que devem ser macias para facilitar o esvaziamento intestinal. Rabeh et al, 2013; Caliri et al, 2005

7 LM em nível lombar ou sacral - intestino arreflexivo ou flácido: Redução da peristalse e do controle reflexo do esfíncter anal. Conseguir fezes formadas que passem manualmente com facilidade, evitando perdas acidentais. Reeducação Intestinal de acordo com o tipo de lesão O cuidado intestinal não requer estimulantes químicos porque a resposta pode ser muito lenta, porém, as fezes devem ser removidas manualmente, por meio do toque dígito-retal até completo esvaziamento. Rabeh et al, 2013; Caliri et al, 2005;

8 Terapia Comportamental Dieta rica em fibras e Hidratação adequada Posicionamento para evacuação uso de cintas segurança Reflexo gastrocólico - 30 min. após refeição Uso de equipamentos atividade física Fortalecimento braços Collins e Burch, 2009; Smeltzer e col., Furlan e col., 2005.

9 Terapia Comportamental Manobra de Rosing Manobra de Valsalva Estimulação retal dígito-anal Supositório de glicerina Fonte: CSCM, Collins e Burch, 2009; Smeltzer e col., Furlan e col., 2005; Bruni et al, 2004

10 Leite e Poças, 2010 ; Christensen e col., 2009; Bruni et al, 2004 Terapia conservadora IRRIGAÇÃO TRANSANAL Manutenção do reto vazio Rotina de acordo com padrão do paciente Enema cólico retrógrado - enema transanal

11 Krassioukov et al, 2011 Outras intervenções Farmacológicas: Laxantes e medicamentos formadores de bolo fecal Cirúrgicas: Malone Antegrade Continence Enema (MACE) Colostomia Estimulação elétrica sacral

12 52 estudos: entre Intervenções não farmacológicas: Irrigação transanal Intervenções farmacológicas (agentes procinéticos) Intervenções cirúrgicas (Malone, colostomia e implante de estimuladores elétricos) Conclusões: Mais de um procedimento é necessário para desenvolver uma rotina intestinal efetiva. Níveis de evidências baixos para estratégias não farmacológicas, e alto para intervenções farmacológicas. Necessidade de mais estudos: programas intestinais, dieta e hidratação.

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14 Considerações Finais Intervenções para o manejo da disfunção intestinal devem ser implementadas o mais precoce possível, o que promoverá um cuidado efetivo a longo prazo, e deve ser acompanhada de educação dos pacientes e seus cuidadores. Avaliação contínua dos desfechos relacionados ao manejo intestinal são essenciais para prover a continência, evitar a constipação, reduzir morbidades e melhorar a qualidade de vida. São necessárias pesquisas para desenvolvimento de estratégias alternativas de manejo intestinal em LM, para melhores resultados e qualidade de vida. Norton, 2013

15 Referências Bibliográficas Paralyzed Veterans of America. Outcomes following traumatic spinal cord injury: a clinical practice guideline for health care professionals. Washington (DC): Paralyzed Veterans of America; SCHOELLER, S.D; BITENCOURT, R.N; LEOPARDI, M.T; et al. Mudança na vida das pessoas com lesão medular adquirida. Ver Eletr Enf. [internet]. n. 14(1), p , FURLAN, M.L.S.; CALIRI, M.H.L.; DELFINO, H.L. Intestino neurogênico - Guia prático para pessoas com lesão medular Parte I. COLUNA/COLUMNA. v. 4, n. 3, p FAWCETT, J.W; CURT, A. STEEVES, J.D; et al. Guidelines for the conduct of clinical trials for spinal cord injury and statistical power needed for therapeutic clinical trials. International Spinal Cord societ. Cambridge CHU, D.I; BALSARA, Z.R; ROUTH, J.C; et al. Experience whith glycerin for ategrade continence enema in patients whit neurogenic bowel. The journal of urology. U.S.A. n. 189, p , MARK, A.K; ASHWANI, K.S; AMIT. M; et al. Anorectal stimulation causes increased colonic motor activity in subjects with spinal Cord injury. The Journal of Spinal Cord Medicine. USA. n.1. v.30, p , SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.; HINKLE, J.L.; CHEEVER, K.H. Cuidados com o paciente com traumas neurológicos. In: Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, p

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