Liderança para criar e gerir conhecimento Lider ança para criar e gerir conhecimento }A liderança é um fator eencial para e alcançar o uceo também na getão do conhecimento.~ 48 R e v i t a d a ES P M janeiro / fevereiro de 2009
o etilo de liderança e rela- ciona com a eficácia da emprea. Ele influi no proceo, produto, erviço e, conequentemente, no reultado da organização. À medida que mudam a peoa, o mercado e ua expectativa, mudam o etilo de liderança. Branco John Foxx Joana Catello Pan e Scarbrouch concluem em um etudo de cao que a liderança é um fator eencial para e alcançar o uceo também na getão do conhecimento. Ea Liderança que e traduz na capacidade de criar, difundir e gerar conhecimento é o que aumenta a capacidade inovadora e competitiva da emprea de hoje, tranformando-a em uma organização que aprende. Na economia atual, para que a emprea tenham vantagen competitiva utentávei ao longo do tempo já não devem depender omente de eu capital fíico e tangível. O que enfatiza a neceidade do exercício da liderança para e obter o êxito da etratégia de mudança e aprendizagem organizacional. Segundo Nonaka e Takeuchi, o proceo de aprendizagem acontece em quatro etapa que envolvem a troca de conhecimento tácito e explícito, formando a epiral do conhecimento. Stockbyte O conhecimento tácito tem ua origem na experiência de vida, prática, genética, que incorporam habilidade e conhecimento à peoa e, por io, ão difícei de erem tranferido. Já o conhecimento explícito é aquele que podemo tranferir e organizar mediante o uo de metáfora, analogia, conceito, hipótee ou modelo. î O conhecimento tácito tem ua origem na experiência de vida, prática, genética, que incorporam habilidade e conhecimento à peoa e, por io, ão difícei de erem tranferido. janeiro / fevereiro de 2009 R e v i t a d a ES P M 49
Liderança para criar e gerir conhecimento Para criar a epiral do conhecimento, a organizaçõe preciam oferecer ferramenta e ambiente apropriado para a criação de conhecimento individual e troca de informaçõe em grupo. O proceo de getão do conhecimento começa com o compromio da liderança da emprea, que deve etimular o proceo de aprendizagem em todo o nívei da organização. Ito e dá pela criação de política de formação e deenvolvimento permanente, tanto no nível peoal como no nível organizacional, a formulação de trabalho em equipe, de ambiente O BSC é uma ferramenta de adminitração de emprea que motra, continuamente, quando uma companhia e eu empregado alcançam o reultado definido por eu plano etratégico. cliente Para alcançar noa vião, como devemo er vito pelo cliente? Financeiro Para ter uceo financeiramente, como nó devemo aparecer para o noo invetidore? Vião e etratégia aprendizado e conhecimento Para alcançar noa vião, como utentar e habilidade de mudar e progredir? que facilitem a aprendizagem e do invetimento em nova tecnologia e ferramenta para a inovação e compartilhamento de conhecimento. O lídere da emprea também devem definir ua etratégia e quai ão o conhecimento mai importante para a corporação, determinando aim quai o proceo fundamentai, em quai área a inovação é primordial de acordo com o entorno e a ituação do mercado. Uma organização orientada para a etratégia deve entender que ua atividade cotidiana e ua iniciativa trabalham em buca de um objetivo e um reultado mai importante que aquele de curto prazo. Neceita er uma organização com uma equipe que tenha liderança, que eteja alinhada para criar inergia, tranformando a etratégia em uma tarefa proceo interno de negócio Para atifazer o cliente, em quai proceo devemo no obreair? comum. Por ua vez, a etratégia devem er compartilhada com todo o nívei da organização. Aim, com bae na metodologia Balanced ScoreCard (BSC), a emprea voltada para a etratégia deve eguir cinco fundamento: liderança executiva, tradução da etratégia, alinhamento da organização para criar inergia, tranformação da etratégia em uma tarefa de todo e um proceo contínuo. Portanto, devem ter a apiração para alcançar ua meta e traçar etratégia; permitir a participação do membro da organização, poibilitando a autonomia; etar alerta ao inai do ambiente interno e externo, etimulando o cao criativo; além de prover rápido aceo à informaçõe neceária para a execução do trabalho diário e para que haja a inovação. Para Norton, D., criador do BSC, o BSC é uma ferramenta de adminitração de emprea que motra continuamente quando uma companhia e eu empregado alcançam o reultado definido por eu plano etratégico. Também é uma ferramenta que ajuda a companhia a exprear eu objetivo e iniciativa neceária para cumprir com a etratégia. Sendo, portanto, uma ferramenta de auxílio. O deafio é reconhecer algo que etá na mente da peoa e tranformá-lo em um ativo emprearial, algo que e poa acear e que poa er utilizado por um grande número de peoa. Na emprea, aim como na intituiçõe de enino, exitem peoa que eninam e facilitam a aprendizagem. O 50 R e v i t a d a E S P M janeiro/fevereiro de 2009
Joana Catello Branco Center for Creative Leaderhip, CCL Pequia realizada pelo Center of Creative Leaderhip, em 2007, indicou que 84% do repondente acreditam que a definição de uma liderança eficiente mudou no último cinco ano. ideal eria que toda a peoa de uma organização pudeem eninar uma à outra organizadamente e, em equipe, gerar uma aprendizagem maior. Então, quando refiro-me ao facilitadore, dirijo-me a toda a peoa que decidem, guiam e motivam a atuação da organizaçõe, a toda aquela dipota a gerar mudança e que conideram que podem influir em eu entorno. Refiro-me ao verdadeiro lídere da intituição. Um facilitador, dede ua motivação intríneca e pela ua atuação, pode indicar mudança que motivem açõe poitiva no demai. Eta é a forma de originar tranformaçõe na organização. E, por io, uma equipe de lídere motivado e participante é fundamental para o êxito de qualquer ferramenta de getão do conhecimento. A açõe de criar, compartilhar e aplicar conhecimento permitem tomar deciõe mai racionai, flexívei e com maior contrate de idéia, o que favorece a formulação de deciõe etratégica. Nee entido, o lídere têm como objetivo principal, no proceo de getão do conhecimento, uportar a criação, tranferência e aplicação de conhecimento na organizaçõe. O líder já não é mai aquele que, quando entra em uma ala, ocupa todo eu epaço. O líder de hoje é aquele que cria epaço para o outro, um epaço para gerar nova e diferente idéia, aquele que junta departamento e peoa da organização para uma convera importante e de reultado, um epaço onde peoa ão mai eficaze, ágei, e melhor preparada para reponder a complexo deafio. Para criar um ambiente que facilite o deenvolvimento da nova habilidade de um bom líder, a emprea preciam mudar eu itema e a maneira em que o opera, para permitir que a peoa colaborem e trabalhem de uma maneira mai colaborativa e integrada. Por exemplo, a organizaçõe devem incluir na avaliaçõe de deempenho e itema de recompena ou remuneração variável métrica que vão além do deempenho individual, analiando também o trabalho em equipe, o alcance de objetivo a longo prazo e inovação. Em um artigo publicado pela revita Fortune e intitulado Brainpower, Thoma A. Stewart propõe que ao decobrir maneira de fazer o conhecimento e mover, uma organização pode criar uma rede de valor não apena uma cadeia de valor. O autor conclui que o capital intelectual é inútil a não er que e mova. Requiito para o uceo Acompanhando a mudança da ociedade do conhecimento e atendendo ao eu novo requiito, a definição de liderança etá mudando. Uma pequia realizada pelo Center of Creative Leaderhip, em 2007, indicou que 84% do repondente acreditam que a definição de uma liderança eficiente mudou no último cinco ano. Acompanhando a mudança de perfil, o diferente requiito para uceo do líder trocaram de poição em importância. Enquanto contruir e manter relaçõe aparecia em quinto lugar em 2002, ea capacidade apareceu em egundo lugar em 2007. O memo aconteceu com liderança em tempo de mudança e gerenciamento participativo, que aumiram a terceira e quarta poiçõe em importância, repectivamente. Ee reultado apontam que a habilidade eenciai para o futuro líder têm ênfae na contrução de relacionamento, colaboração e gerenciamento de crie e mudança. Na prática, ee líder divide a mião e vião da emprea no curto e longo prazo com ua equipe, traduzindo a etratégia da emprea para cada nível de ua equipe e dicutindo funçõe e atividade que colaborem com o alcance do objetivo. De outra perpectiva, o líder promove proceo de negociação individuai î janeiro/fevereiro de 2009 R e v i t a d a E S P M 51
Liderança para criar e gerir conhecimento e coletivo com ua equipe de trabalho, promovendo a participação e, ao memo tempo, o reconhecimento da iniciativa e nova idéia do time. A equipe, por ua vez, precia er capaz de dividir e eguir, com entuiamo, o objetivo do líder, compartilhar da ua vião em longo prazo e aceitar, com entuiamo, o deafio por ele propoto. Na liderança da emprea, ee novo profiionai devem er capaze de intercambiar informaçõe entre i, tranferindo e dividindo conhecimento mutuamente, proceando a informaçõe proveniente de fonte interna e externa e aplicando o conhecimento gerado pela ua equipe. Ademai de er um getor participativo, o lídere preciam contruir relacionamento e trabalhar dentre diferente fronteira limite para erem eficiente. Io é um ponto crítico para prover agilidade e flexibilidade para organizaçõe e eu lídere, para que poam reponder mai rápido à mudança da ociedade. Na ociedade do conhecimento, a criação efetiva, uo e difuão do conhecimento ão a chave para o êxito da organizaçõe. Lembre-e de não confiar, apena, naquela habilidade que te fizeram crecer no primeiro dez ano de ua carreira. No lugar dio, buque experiência originai e deafiadora, arrique-e no campo da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e garimpe por nova fonte de inpiração. Garanta a interação com o maior número poível de peoa, e do mai diferente tipo não omente aquela que enxergam o mundo como você. O lídere da Ericcon Epanha criaram um BLOG corporativo, onde podiam diariamente ecrever ua idéia e opiniõe obre diferente tema do mercado. Ferramenta para compartilhar ideia e ideai do lídere O lídere da Ericcon Epanha encontraram uma ferramenta imple, ágil e amigável para e comunicarem com o diferente nívei e área da emprea. Criaram um BLOG corporativo, onde podiam diariamente ecrever ua idéia e opiniõe obre diferente tema do mercado, aim como o rumo da açõe e etratégia da emprea. Um blog é uma página web periodicamente atualizada, que compila cronologicamente texto de um autor, onde ele conerva empre a liberdade de deixar publicado o que crê pertinente. Habitualmente, em cada artigo de um blog, o leitore podem ecrever eu comentário e o autor poder reponder cada um dele, de forma que é poível etabelecer um diálogo entre a parte. Na época em que a ferramenta foi implantada, o blog tinham comprovado ua eficiência em outro meio e mercado, como no jornalimo, no mundo da moda e da publicidade. Ma no mundo corporativo a experiência ainda era nova. O Blog criou uma identificação do funcionário com eu lídere. Segundo o diretor de Comunicação Corporativa da emprea, Antonio Cordón, o blog corporativo humanizou a figura do alto diretore da emprea, que pareciam inatingívei para muito do funcionário. A iniciativa ainda incentivou a troca entre o demai getore da companhia e ua equipe. Já a Petrobra criou o Mentoring, deenvolvido para aegurar a tranferência de habilidade, conhecimento e competência do lídere da emprea para colaboradore que deverão ubtituí-lo no proceo uceório: o mentor invete tempo, energia e eforço para tranferir conhecimento e ajudar o crecimento e deenvolvimento da habilidade de outra peoa. A criação de um fluxo de aprendizado via garantir debate, dicuõe e avaliaçõe de alternativa de açõe e reultado com mai frequência, podendo facilitar também o compromio, conitência e participação da equipe. O comportamento do líder gera valor para a emprea, diminuindo rico, identificando oportunidade, aumentando a confiança, reforçando o ativo intangívei da companhia. O mentoring é uma forma de deenvolvimento humano que dá ênfae à emergência da inteligência coletiva no grupo de trabalho, aeorada por ua liderança. O programa etrutura em um proceo formal a nova caracterítica da liderança na ociedade do ESPM conhecimento. Joana Catello Branco Analita de Trade Marketing da Gerdau, com epecialização em Marketing de Serviço pela FGV e metre em Comunicação Corporativa e Planejamento Etratégico. 52 R e v i t a d a E S P M janeiro/fevereiro de 2009