Família, Escola, Aprendizagens escolares

Documentos relacionados
PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

RESILIÊNCIA FAMILIAR

A CRIANÇA E O DIVÓRCIO

Aspectos psicossociais relacionados ao uso de drogas na adolescência

Como Prevenir a Dependência Química entre os Jovens?

Adoção e Questões Polêmicas: Os filhos e os transtornos psiquiátricos

Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Profa. Dra. Ana Lydia Sawaya

1º Congresso Psicologia do Desenvolvimento

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

Parentalidade Ter um filho não nos torna mães ou pais Competências parentais Palavras chave Inteligência emocional

Ação docente e qualidade educativa. Joaquim Machado

Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA

ATENDIMENTO DE CASAIS

Atividades- P.A.A. Projeto de Educação Sexual & Saúde Escolar. Ano Letivo 2017/18

DISCIPLINAS OPTATIVAS

DADOS DO ANO DE 2001 SITUAÇÃO QU. PROCEDIMENTO QUANT

A PARTICIPAÇÃO DA CRIANÇA NAS AÇÕES DE FAMÍLIA (PATRÍCIA PANISA)

Carta de Brasília 2005 PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL NAS AMÉRICAS

A SAÚDE MENTAL EM ANGOLA Alinhada aos ODS


A Saúde dos Portugueses. Perspetiva DE JULHO DE 2015

PLANILHA GERAL - 2º PERÍODO - INTRODUÇÃO À CLÍNICA II - 2º 2018

Reflexões... A família e a adolescência no contexto da contemporaneidade

O Desenvolvimento Emocional na Adolescência

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Onde andam os anjos da guarda? Levantando o véu sobre o que se passa por cá

COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL INFANTIL: COMO PREVENIR

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto:

São Paulo, 12 de Abril de 2011

"DESAFIOS, PRÁTICAS E REFLEXÕES"

Iniciativa. Trajetórias Escolares Desigualdades e Diversidades

Sállua de Freitas Polidorio, Daniel Oliveira Dias

24/04/2018 O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS UNIÃO ESTÁVEL CASAMENTO NO BRASIL

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto:

Licenciatura em Serviço Social. Intervenção Social na Infância, Adolescência e Velhice. Ano letivo 2014/2015

Desenvolvimento Psicossocial na Adolescência

Jovens Seguros < > Famílias Felizes

Atenção em rede como condição para o tratamento integral:

S.R.E Carapina Colégio EEEFM Zumbi dos Palmares Turno MATUTINO Horário da Prova 9h

Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre a Aprendizagem. Daniel Domingues dos Santos (FEA-RP/USP) Pesquisador representante do NCPI

Aprender a Educar Programa para Pais

SEMINÁRIO ser criança hoje: Maus tratos. Saúde Infantil. 7ª Campanha de Prevenção. a Crianças e Jovens em Risco. Leiria, 11 Abril 2017

Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes RELATÓRIO 2006/2007. Organização. Karla Livi

Risco psicossocial, psicopatologia e recursos protectores em menores abrangidos pela LTE

Ementário das disciplinas

22/06/2013 Proposta Pedagógica 1

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

domiciliário e comunitário mais vulneráveis dependência física e funcional acompanhamento próximo

UMA VIDA SEM DROGAS. Baseado na Lei /2001

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. A Geografia Levada a Sério

Europass-Curriculum Vitae

PEDIATRIA - CAMPINAS PLANO DE CURSO

A importância da família no tratamento do uso abusivo de álcool e drogas. Prof.ª Angela Hollanda

Chestnut Global Partners do Brasil

POLÍTICAS SETORIAIS: EDUCAÇÃO. Geovania Lúcia dos Santos Tânia Aretuza Ambrizi Gebara. Julho de 2007.

3.5 Medos e ansiedade na criança e no adolescente

Portfolio FORMAÇÃO CONTÍNUA

NIDI NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Professora responsável pelo núcleo: Profa Dra. Ana Paula Ramos

LÍNGUA PORTUGUESA TJ-PE 2017 CONTEÚDOS VIP

Problemáticas Sociais

CONSTRUINDO LAÇOS RESILIENTES: ESTUDO SOBRE OS PROCESSOS DE RESILIÊNCIA.

Ciências Genéticas. Atividades Complementares 20. Ciências Humanas Ciências Sociais Ciências Biológicas. Atividades Complementares 20

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Horário Educação Infantil. Tarde

PSE. Programa de Saúde nas Escolas. 68 Relatório de Gestão 2009, 2010, 2011 e 2012 (Copyright. Proibida cópia ou reprodução sem autorização do IABAS)

PLANILHA GERAL - 2º PERIODO - INTRODUÇÃO À CLÍNICA II - 2º 2017

A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa,

Mostra de Projetos Construindo um Futuro Melhor

O uso de drogas na adolescência é a origem de muitos problemas de saúde mental.

Um nome que reflete LUZ. YACAMIM na linguagem tupiguarani MUITAS ESTRELAS.

Prof. Dra. Aline Henriques Reis

Programa BIP/ZIP 2018

MATRIZ CURRICULAR DE PSICOLOGIA MÓDULO FUNÇÕES SUB-FUNÇÕES C/H Bases Humanas e Ciências Humanas MÓDULO I Sociais Ciências Sociais Comportamento

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PSIQUIATRA SOCIEDADE REGIONAL DE ENSINO E SAUDE LTDA

3.15 As psicoses na criança e no adolescente

PLANILHA GERAL - 2º PERIODO - INTRODUÇÃO À CLÍNICA II - 2º 2017

Alexandre de Araújo Pereira

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)

PROJETO CAMINHO DE VOLTA EIXO PSICOLÓGICO CLAUDIA FIGARO-GARCIA

Desenvolvimento psicossocial do adolescente e do adulto jovem - Apoio ao estudante Disciplina Tópicos em Educação nas Profissões da Saúde II

ORIENTAÇÕES PARA O PLANO DE TURMA

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

Ficha de Encaminhamento da Família

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO/ DIAGNÓSTICO E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO GIPS Sinalizações: (data e fonte sinalizadora) 1ª / /, 2ª / /, 3ª / /,

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Peniche

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Arganil. Plano de Actividades para Efectuar levantamento das iniciativas de

LEGISLAÇÃO IMPORTANTE

Transtornos do desenvolvimento (comportamento e aprendizagem)

PLANILHA GERAL - 2º PERÍODO - INTRODUÇÃO À CLÍNICA II - 1º 2018

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado

Ressignificação da juventude

AVALIAÇÃO DE RESILIÊNCIA EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS QUE FREQÜENTARAM A INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA POR UM PERÍODO DA INFÂNCIA E OU ADOLESCÊNCIA

A prevenção da violência contra crianças e adolescentes: o papel do lar

Indicações e propostas para uma boa política municipal de Educação

Imagens da infância Crenças e valores das mães com filhos na escola primária

ESTRUTURA DO PROGRAMA ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO, LINHAS DE PESQUISA, PROFESSORES ORIENTADORES, TITULAÇÃO E TEMAS DE INVESTIGAÇÃO

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

Transcrição:

Família, Escola, Aprendizagens escolares 1. Relação com o saber pelos pais 1.1 Condições de aquisição do saber 1.2 Atitudes face as fontes do saber 1.3 Utilidade do saber escolar para a sua vida pessoal DISCURSO DOS PAIS 2. Experiências pessoais vividas pelos pais na escola 2.1 Qualidade atribuída a escola atual e do seu tempo de infância 2.2 Lembranças do seu período escolar 2.3 Trajetória escolar dos pais Práticas e as estratégias educativas dos pais 3. Crenças dos pais à respeito da escola e da importância dos estudos para a qualidade de vida e do êxito profissional 3.1 Relação entre escola e qualidade de vida 3.2 Valor dos estudos e dos diplomas escolares 3.3 Relação entre desenvolvimento profissional e os estudos 4. Ambição escolar dos pais para seu filho 4.1 Tempo da trajetória escolar desejada para seu filho 4.2 Esforços e sacrifícios que os pais estão prontos para fazer para tornar possível a escolaridade do seu filho 4.3 A importância da escola para o futuro do seu filho Resultados escolares ÊXITO FRACASSO Tamanho das famílias Escolaridade dos pais

Não podemos, (...) fazer abstração dos laços que unem a família e a escola, sobretudo pelo fato de que a relação com os saberes escolares enraíza-se na atitude familiar. Pourtois e Desmet (1999)- Livro: A Educação Pós-Moderna

Necessidades psicossociais do ser humano ( Pourtois, 2007) AFETIVO COGNITVO SOCIAL VALORES Vínculo Estimulação Comunicação Bom Aceitação Experimentação Consideração Belo Investimento Reforço Estrutura Verdadeiro A participação dos pais no cotidiano da criança!

RESILIÊNCIA NA FAMÍLIA E NA ESCOLA FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO O QUE É RESILIÊNCIA? - CAPACIDADE DE SUPERAÇÃO FACE AS ADVERSIDADES - CAPACIDADE DE TRANSFORMAÇÃO- FATORES «NEGATIVOS» EM EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM E DE DESENVOLVIMENTO. Pesquisadores: Werner (1955,1970) Rutter (1970, 1985,1993, 2005) Garmezy (1973,1993) Mª Angela Mattar Yunes (2003) Terrisse (2004) Cyrulnik e Pourtois (2007) Leblanc (2007)

RESILIÊNCIA NA FAMÍLIA E NA ESCOLA - FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO FATORES DE RISCO (RUTTER, 1985, 1993, 2002) 1. DISCÓRDIA CONJUGAL 2. CLASSE SOCIAL DE MEIO PRECÁRIO 3. FAMÍLIA NUMEROSA 4. CRIMINALIDADE FAMILIAR 5. DESORDENS PSIQUIÁTRICAS FAMILIAR - MATERNA 6. CRIANÇAS QUE MORAM EM ORFANATOS FATORES DE RISCO (GARMEZY,1993) 1. TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS OU DE COMPORTAMENTOS DE DEPENDÊNCIA QUIMÍCA FAMILIAR 2. FALECIMENTO PARENTAL 3. SEPARAÇÃO PROLONGADA DA PESSOA QUE CUIDA DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA 4. AUSÊNCIA DO PAI OU DA MÃE 5. DISCÓRDIA FAMILIAR CRÔNICA 6. EXISTÊNCIA DE VIOLÊNCIAS FAMILIARES COMO: MAUS TRATOS FÍSICOS E/OU PSICOLÓGICOS, ABUSO SEXUAL 7. DIVÓRCIO DOS PAIS 8. CRIANÇAS QUE MORAM EM ORFANATOS

RESILIÊNCIA NA FAMÍLIA E NA ESCOLA - FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO FATORES DE PROTEÇÃO (GARMEZY, 1993) 1. CONTATOS FREQUENTES ENTRE A ESCOLA E A FAMÍLIA, POR INICIATIVA DA FAMÍLIA 2. APOIO DOS PROFESSORES 3. DESEJO DOS PAIS DE TER UM PAPEL IMPORTANTE NA ESCOLARIDADE DO SEU FILHO E QUE A CRIANÇA COMPARTILHE DESSE DESEJO 4. A CONSTRUÇÃO DE LIMITES FAMILIARES CLAROS DEFININDO OS PAPÉIS ESPECÍFICOS DE CADA UM DENTRO DO CONTEXTO FAMILIAR 5. CLIMA FAMILIAR COM POUCOS CONFLITOS 6. A PARTICIPAÇÃO FREQUENTE DOS PAIS NAS ATIVIDADES DOS FILHOS E NÃO SOMENTE NAS ATIVIDADES ESCOLARES 7. A EXISTÊNCIA, DA PARTE DA MÃE OU DO PAI, DE UMA EDUCAÇÃO EXIGENTE E COERENTE, NA QUAL OS PAIS AGEM RESPEITANDO AS REGRAS QUE ELES PRESCREVEM PARA SEUS FILHOS.

A QUEM CABE A TAREFA DE EDUCAR? FAMÍLIA MEIO SOCIAL ESCOLA? Divisão das tarefas educativas?

INTEGRAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO PROCESSO DE EDUCAÇÃO DA CRIANÇA 1. NÍVEL DE INSTRUÇÃO DOS PAIS 2. DIFUSÃO DO DISCURSO ESPECIALIZADO SOBRE O PROCESSO DE EDUCAÇÃO DA CRIANÇA (Montandon, 1987)

CONDIÇÕES DE VIDA DOS PAIS ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS DOS PAIS RELAÇÕES FAMÍLIA-ESCOLA (Montandon, 1997)

ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS DOS PAIS Práticas Atitudes Investimento Pourtois e Desmet (L éducation implicite, 2007)

DIRETORA DO COLÉGIO ESTADUAL WALDE ROSI GALVÃO COORDENADORA DO PROGRAMA CIRANDA DE PAIS MÃE E ALUNA DO ENSINO MÉDIO

FINALIDADE Promover e enriquecer as relações entre a família, a escola e a comunidade como prevenção aos fatores de fracasso escolar e social OBJETIVOS Criar estratégias de prevenção junto com as famílias, as escolas e as comunidades locais, aos problemas relacionados à violência, drogas e delinquência juvenil. Prevenir os fatores relacionados ao fracasso e a evasão escolar: analfabetismo, distorção idade-série, trabalho infantil, reprovação e baixa escolaridade dos pais.

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Walde Rosi Galvão

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Walde Rosi Galvão

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Walde Rosi Galvão

Programa Ciranda de Pais Colégio Rosi Galvão

Programa Ciranda de Pais Colégio Rosi Galvão

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Amyntas de Barros

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Amyntas de Barros

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Amyntas de Barros

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Amyntas de Barros

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Amyntas de Barros

Colégio Estadual Amyntas de Barros

Programa Ciranda de Pais Colégio Estadual Amyntas de Barros

Colégio Estadual Zumbi dos Palmares

Colégio Estadual Zumbi dos Palmares

Colégio Estadual Zumbi dos Palmares

Colégio Estadual Zumbi dos Palmares

«Há uma luz que vem de fora e penetra a alma Há uma luz que vem de dentro e ilumina o mundo» Leopoldo Scherner

Programa Ciranda de Pais Secretaria Municipal de Educação de Pinhais

Programa Ciranda de Pais Secretaria Municipal de Educação de Pinhais