Cenários para a Indústria Automobilística Brasileira. 4 a edição versão 2017

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Transcrição:

Cenários para a Indústria Automobilística Brasileira 4 a edição versão 2017 São Paulo, Março de 2017

A Roland Berger e Automotive Business se uniram pela 4 a vez para o estudo Cenários para a Indústria Automobilística Brasileira Muito mais que uma pesquisa, um fórum para debater o ambiente de negócios A Roland Berger e Automotive Business se uniram pela 4 a vez para o estudo Cenários para a Indústria Automobilística Brasileira versão 2017 A opinião dos profissionais da indústria e as expectativas para 2017 e para os próximos anos foram ouvidas, através de um questionário on-line O estudo foi conduzido em janeiro deste ano e contou com mais de 450 participantes de diversas etapas da cadeia-de-valor da indústria e contou com executivos de alto nível de senioridade (251 presidentes ou diretores), capturando a visão atual e do futuro da indústria Brasileira Acreditamos que a reunião destas opiniões refletem ângulos das perspectivas da indústria, como referência adicional para os planejamentos individuais de cada empresa e para discussões de cunho institucionais, e esperamos que os senhores e senhoras possam aproveitá-la! 2

O estudo envolveu 63 perguntas em 6 categorias: Mercado, OEMs, Fornecedores, Concessionários, Consumidores e Inovar-auto Cenários para a Indústria Automobilística Brasileira 2017 Tópicos abordados Mercado Montadoras Fornecedores 4 nários 5 res Concessio- Consumido- Inovar-auto 1 (leves e pesados) 2 (OEMs) 3 6 > Expectativas para 2017 e de longoprazo > Fatores influenciando volume > Utilização da capacidade > Apoio governamental > > Principais desafios > Ações contra a crise > Tendências tecnológicas > Tendências em produção > > Principais desafios > Ações contra a crise > Expectativas com relação à reposição e exportações > Tendências > > Principais desafios > Ações contra a crise > Expectativas quanto ao apoio das montadoras > Novos conceitos de varejo > Tendências > > Fatores de compras > Preferências tecnológicas > Tendências de consumo >... > Eficácia do Inovar-auto > Eficiência energética das montadoras > "Inova auto 2" > 3

1 Mercado Veículos leves A maioria dos entrevistados acredita num 2017 semelhante à 2016 e numa recuperação lenta no longo prazo Qual a sua expectativa para o ano de 2017 em relação a 2016 (veículos leves)? 1% Retração forte (-10% ou mais) Quais os principais fatores que irão impactar o volume de veículos leves vendidos no Brasil? 1) Confiança do consumidor Disponibilidade de crédito 4% Retração leve (de -5% a -10%) 65% Estagnação (de -5% a 5%) 28% Crescimento leve (de 5% a 10%) PIB 62% 59% 1% Crescimento forte (10% ou mais) 73% Impressões do mercado 93% dos respondentes acreditam numa ociosidade fabril entre 50-75%! 41% dos respondentes acreditam na recuperação a partir de 2019; os demais dividem sua opinião entre 2017, 2018 e após 2020! 64% acreditam que o mercado voltará a 3,6 milhões de unidades apenas após 2022......e que as melhores maneiras do governo apoiar na recuperação da indústria seriam: 1. Programa de Renovação da frota 2. Facilitação de acesso ao Crédito 3. Redução de outros Impostos / Encargos 4

1 Mercado Veículos pesados A maioria dos entrevistados acredita num inicio de retomada já em 2017 com a recuperação de fato em 2018 Qual a sua expectativa para o ano de 2017 em relação a 2016 (veículos pesados)? 1% Retração forte (-10% ou mais) 7% Retração leve (de -5% a -10%) 40% Estagnação (de -5% a 5%) 45% Crescimento leve (de 5% a 10%) Quais os principais fatores que irão impactar o volume de veículos pesados vendidos no Brasil? 1) 7% Crescimento forte (10% ou mais) Impressões do mercado 75% dos respondentes acreditam numa ociosidade fabril entre 50-75%! 38% dos respondentes acreditam na recuperação a partir de 2018; os demais dividem sua opinião entre 2017, 2019 e após 2020! 58% acreditam que o mercado voltará a 200 mil unidades apenas após 2022......e que as melhores maneiras do governo apoiar na recuperação da indústria seriam: Disponibilidade de crédito PIB 78% 1. Programa de Renovação da frota 2. Facilitação de acesso ao Crédito 63% 3. Redução de outros Impostos / Encargos Redução de juros 51% 5

2 Montadoras Enquanto ajuste na capacidade foi chave até 2016 para as montadoras, 2017 deve apresentar outras prioridades Quais as medidas mais significativas para superar a crise em...? 1) Ajuste na capacidade produtiva Exportação Ajuste no overhead Adesão ao PPE Aumento do pós-vendas Descontos / outros incentivos Aumento de preços 2016 2017 14% 32% 28% 27% 52% 48% 63% Financiamento 12% (novas linhas) 43% Novos conceitos de moblidadede/digitalização 7% 21% 16% 19% 30% 29% 36% 65% Impressões do mercado Os principais desafios enfrentados pela montadoras em 2017 serão: 1. Ociosidade fabril 2. Lucratividade 3. Fornecedores Os 3 principais tópicos tecnológicos para veículos leves e comerciais convergem, sendo eles 1. Eletrônica embarcada / conectividade 2. Estratégia de Plataformas / módulos 3. Performance de motores No ambiente fabril, a Economia de recursos continua a ser a prioridade, mas também ~60% vêm Automação, Digitalização e Indústria 4.0 como tendências! 6

3 Fornecedores A lucratividade continua sendo o maior desafio dos fornecedores As soluções buscadas são múltiplas Quais os principais desafios esperados pelos fornecedores, em 2017? 1) Custo da matéria-prima 61% Quais as medidas a serem implementadas ainda em 2017 para superar a crise? 1) 58% Exportação Lucratividade 83% Capacidade ociosa 65% 41% Redução do overhead 37% Aumento do aftermarket 30% Aumento de preços 27% Ajuste na capacidade Impressões do mercado Enquanto que as principais medidas como preparação para a retomada são: 1. Aumento da produtividade 2. Revisão dos processos 3. Revisão / renovação do portfólio A reposição não deve crescer mais que 5% para 81% dos respondentes...e 30% deles acreditam em maior competição com montadoras 66% dos respondentes acreditam que a consolidação é a tendência mais importante para o mercado de Tier-2! 7

4 Concessionárias Durante este período de vendas de veículos novos queda, o foco dos concessionários é no pós-vendas Quais os principais desafios que serão enfrentados pelas concessionárias em 2017? 1) Pressão sobre margens (novos) Volume de vendas de novos Competição com oficinas independentes Quais as medidas a serem implementadas ainda em 2017 para superar a crise? 1) Foco no pós-venda 81% Descontos / incentivos para novos Redução do overhead 30% 37% 44% 59% 73% Impressões do mercado 81% dos respondentes acreditam que as vendas de seminovos será o principal fator de aumento de receitas 2/3 dos respondentes vêm como tendência a contínua consolidação no mercado! 60% acreditam que o maior benefício da digitalização será a melhor interação do cliente com a marca......no entanto vem uma série de obstáculos para rápida digitalização, dentre os quais se destacam: 1. Momento da Economia 2. Falta de Conhecimento sobre o tema 3. Capacitação da Equipe de Vendas 8

5 Consumidores Enquanto por um lado, os consumidores estão mais racionais, por outro eles buscam mais tecnologia nos veículos Quais os principais fatores de compras dos consumidores neste momento? 1) 64% Custos de manutenção 43% Valor de revenda 41% Preço 40% Financiamento 34% Economia de combustível Quais os opcionais mais valorizados pelos consumidores atualmente? 1) Impressões do mercado 45% dos respondentes acreditam que a lealdade com a marca irá reduzir nos próximos anos! 88% dos respondentes acreditam que o segmento de SUVs será o que apresentará maior crescimento nos próximos anos Quando o assunto é veículos elétricos os respondentes elegeram os seguintes tópicos como chave para um desenvolvimento acelerado nos próximos anos: Conectividade (conexão com smartphone) Transmissão automática Ar condicionado 64% 61% 60% 1. Infraestrutura de recarga 2. Preço 3. Incentivos Governamentais 9

6 Inovar-auto O sucesso do Inovar-auto foi parcial na opinião dos respondentes; o fortalecimento da cadeia deveria estar nas futuras regulações As OEMs alcançaram os objetivos de eficiência energética até Out/2017? Todas 5% >5 montadoras 18% A maioria (>50%) 39% Algumas (<50%) Nenhuma 8% 48% Quantas conseguiram superar a meta e obter 2p.p. adicionais de redução de IPI? 3-5 montadoras 34% <3 montadoras 40% Nenhuma 60% dos respondentes entendem que a rastreabilidade das autopeças foi apenas parcialmente implementada 91% entendem que os incentivos governamentais para estimular a competitividade da cadeia-de-suprimentos são insuficientes 7% "Inovar-auto 2" O que deveria ser o foco? 1) Fortalecimento da cadeia Competitividade da indústria Emissões e eficiência energética 40% Produção nacional 40% P&D e engenharia 36% xevs 20% Segurança veícular Conectividade e digitalização 18% 14% Automação veicular 2% Outros 1% 57% 52% 54% dos respondentes vêm como mais provável que o programa tenha um foco maior que 5 anos 65% acreditam que a meta de emissões (ou equivalente em eficiência energética) deverá estar entre 115-125 g CO 2 / Km em 2021 10

A coleção de impressões indica que há um período de mudança de prioridades e aumento da complexidade nos negócios Avaliação do conjunto das opiniões coletadas Existe um consenso de que 2017 ainda será um ano difícil para a indústria e que a recuperação mais acentuada iniciará apenas em 2018/19, dependendo do PIB, disponibilidade e atratividade de financiamento e confiança do consumidor A perspectiva é que a recuperação total, de volta aos picos históricos (2011/12) será após 2022, indicando que ajustes de capacidade são inevitáveis A cadeia toda encontra-se sobre pressão de lucratividade ao longo dos últimos anos, diversas ações já foram tomadas para ajustar a base de custos e olhando para frente, as empresas começam a pensar em como reestruturar a geração de receitas (exportações, reposição, veículos usados, ) Os consumidores estão mais pragmáticos por um lado (aumento da relevância do TCO 1) ), enquanto buscam também inovações tecnológicas (ex.: conectividade), demonstrando uma mudança de comportamento do consumidor A opinião dos respondentes de que as novas regulações ("Inovar-auto 2") deveriam dar maior enfoque ao fortalecimento da cadeia-de-suprimentos e à competitividade da indústria, demonstra uma necessidade de apoio setorial para ultrapassar os desafios atuais que perduram e competir melhor nos mercados internacionais 1) Custo Total de Aquisição 11

No caso de dúvidas ou se quiser aprofundar a discussão sobre estes tópicos e temas relacionados, por favor nos contate Sobre a Roland Berger e dados de contato Fundada há 50 anos na Alemanha pelo Prof. Dr. Roland Berger e no Brasil desde 1976, estamos atualmente presentes em 36 países No total somos mais de 2,000 colaboradores e ~220 sócios servindo a ~1,000 clientes internacionais Rodrigo Custodio Diretor Indústria Automobilística Telefone: +55 (11) 3046-7111 E-Mail: rodrigo.custodio@rolandberger.com 12