IDENTIFICAÇÃO: RJSA, mulher, 38 anos, branca, casada, manicure, sedentária, natural de Manuque (MG), procedente de São Paulo.

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CASO 1 Dr. Marcelo Ricardo de Andrade Sartori Debatedores: Dr. Rui Fernando Ramos, Dra. Auristela Ramos; Dr. Carlos Gun IDENTIFICAÇÃO: RJSA, mulher, 38 anos, branca, casada, manicure, sedentária, natural de Manuque (MG), procedente de São Paulo. QP: Falta de ar HMA: Admitida no PS do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no dia 31/12/2006 com queixa de dispnéia com início súbito em repouso há dois dias, que se exacerbava aos pequenos esforços, associada a ortopnéia e dispnéia paroxística noturna. Negava edema de membros inferiores. Negava sintomatologia prévia. Negava febre. Relatava controle irregular de anticoagulação. Negava alteração no ruído de prótese mitral. AP: Troca de Valva mitral em 2004 metálica. Claudicação intermitente em MID há 3 meses (400m). AF: Negava antecedentes familiares relevantes. Fazia uso de: Marevam 2,5mg/dia irregular Exame físico na admissão: PA: 130x90 mmhg FC: 112 bpm FR: 26 irpm Regular estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente com estertores crepitantes basais e sibilos difusos RCR 2Tcom SD (ruflar) +/4+ em FM e ruído de prótese abafado Abdome: ndn MID: ausência de pulso poplíteo e pedioso. Perfusão distal preservada. Panturrilha livre. Exames laboratoriais na admissão: INR = 1,22 / Uréia = 25 / Creatinina = 0,9 / Na = 137 / K = 4,2 CPK = 76 / CK-Mb = 3 Hb = 11 / HT = 34 / Plaq = 264.000 Leucócitos = 13100 (N = 72,7/ L = 16,6/ M = 8,5/ E = 2) Eletrocardiograma: Radiografia de Tórax: HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS: Disfunção de Prótese Tromboembolismo pulmonar

ECOCARDIOGRAMA TRANSTORÁCICO: Ao = 28 / AE = 43 / VE = 29/46 / SIV/PP = 7/7 / Fe = 69% / PSAP = 44 Prótese mecânica tipo duplo disco em posição mitral, apresenta um dos discos com abertura e mobilidade reduzidas (disco medial). Gdmax: 22 mmhg e GDmed: 10mmHg, AV efetiva: 1,5cm². Valva aórtica com abertura e mobilidade preservadas, folhetos discretamente espessados. Gsmax : 17mmHg e Gsmed: 10mmHg. DOPPLER DE MEMBROS INFERIORES: Ausência de sinais de TVP; oclusão arterial crônica em MID. FLUOROSCOPIA 01/01/07: DIAGNÓSTICO: Disfunção de prótese Trombose de prótese CONDUTA: Iniciado Fibrinolítico: Estreptoquinase 250.000UI em 30min seguido de 100.000UI/h durante 72hs; FLUOROSCOPIA 02/01/07 após 24 do início da STK: FLUOROSCOPIA 03/01/07 após 48 do início da STK:

FLUOROSCOPIA 04/01/07 após 72 do início da STK: Durante o período de infusão do fibrinolítico, a paciente evoluiu com melhora importante da sintomatologia, estando assintomática ao término da infusão da droga, sendo então considerado o tratamento como sucesso parcial e indicado à cirurgia de troca valvar. Neste período, foi iniciado Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12hs e, após 24hs, anticoagulação oral com INR alvo entre 2,5 a 3,5 e AAS 200mg/dia para posterior programação cirúrgica de troca de válvula mitral. Durante o pré-operatório, a paciente apresentou quadro de flebite sendo tratado com antibioticoterapia endovenosa com sucesso por 10 dias. Após este período de antibioticoterapia, foram realizados exames de imagem para programação cirúrgica que evidenciaram: ECOCARDIOGRAMA 15/01/07: Ao = 28 / AE = 43 / VE = 29/46 / SIV/PP = 7/7 / Fe = 69% / PSAP = 44 Prótese mecânica tipo duplo disco em posição mitral, observa-se boa excursão de seus elementos móveis. Gdmax: 11mmHg e GDmed: 5mmHg Valva aórtica com abertura e mobilidade preservadas, folhetos discretamente espessados. Gsmax : 17mmHg e Gsmed : 10mmHg. FLUOROSCOPIA - 15/01/07: Devido à melhora clinica, ecocardiográfica e a fluoroscopia, optou-se pela alta hospitalar com AAS 100mg e Marevam com INR alvo entre 2,5 e 3,5.

CASO 2 Dr. André Feldman Debatedores: Dr. Rui Fernando Ramos; Dra. Auristela Ramos; Dr. Carlos Gun Identificação: J.L.S., 42 anos, masculino, branco, natural e procedente de SP, casado, professor, 2 filhos, católico. Queixa e duração: Dor no peito há 50 minutos. HPMA: Paciente refere dor retroesternal de forte intensidade (10+/10+) há 50 minutos, em aperto, sem irradiação, iniciada em repouso, sem fatores de melhora, acompanhada de sudorese profusa, náuseas e vômitos. Antecedentes Pessoais: HAS e dislipidemia Ex-Tabagista (20 anos/maço - parou em 2002) Atleta há 1 ano (corre 18 Km / dia, 6 X por semana) Sem uso de medicação Antecedentes Familiares: Pai com infarto aos 40 anos Exame Físico: REG, eupneico, hidratado, corado, afebril, acianótico FC: 64 b.p.m. FR: 18 i.p.m. PA: 150 x 100 mmhg BRNF em 2T, sem sopros. Ritmo regular MV + bilateralmente sem ruídos adventícios Abdome globoso, flácido, sem dor à palpação. Ruídos hidroaéreos presentes Pulsos difusamente palpáveis, amplos e simétricos. Diante de tal quadro clínico foi aventada a hipótese de uma Síndrome Coronária aguda tendo como principais diagnósticos diferenciais a dissecção aguda de aorta e tromboembolia pulmonar. Eletrocardiograma: Após a realização do eletrocardiograma, estabeleceu-se como principal hipótese infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em um paciente com bloqueio de ramo direito ao qual não se sabia se era ou não pré-existente. No pronto socorro, o paciente foi submetido a monitorização cardíaca, oxigenioterapia através de cateter a 2L/minuto, AAS na dose de 200mg, Clopidogrel na dose de 300mg, Metoprolol 5mg IV, nitroglicerina IV e foi encaminhado à sala de hemodinâmica para intervenção percutânea.

Na sala de hemodinâmica, observou-se que a coronária direita encontrava-se pérvia sem justificativa para o quadro atual do paciente (Figura 1) enquanto que nas projeções oblíquas anteriores direita e esquerda pode se observar oclusão completa da artéria descendente anterior em seu terço proximal.(figuras 2 e 3) Figura 1. Coronária direita sem lesões obstrutivas Figuras 2 e 3. Artéria descendente anterior com oclusão total proximal (setas) A ventriculografia mostrou hipocinesia importante em paredes anterior e apical. O paciente foi submetido a angioplastia primária com colocação de stent não farmacológico com sucesso obtendo-se recuperação total de fluxo na artéria anteriormente acometida. (Figuras 4 e 5). Figuras 4 e 5. Artéria descendente anterior com fluxo TIMI-3 Após o procedimento, realizou-se novo eletrocardiograma evidenciando a melhora do supradesnivelamento do segmento ST permanecendo o paciente com bloqueio de ramo direito. (Figura 5)

Figura 5. Eletrocardiograma pós angioplastia O paciente foi conduzido à unidade coronária onde recebeu a seguinte prescrição: 1) Dieta leve hipossódica 2) AAS 100mg 1cp VO após o almoço 3) Clopidogrel 75mg 1 cp VO 1x ao dia 4) Sinvastatina 20mg 1cp VO à noite 5) Captopril 12,5 mg 1cp VO 8 / 8 hs 6) Atenolol 25mg 1cp VO cedo 7) Enoxaparina 40mg SC 1x ao dia Por tratar-se de infarto agudo extenso optou-se por manter nitroglicerina intravenosa por mais 24 horas. O introdutor foi retirado após 4 horas sem intercorrências. A evolução laboratorial pode ser vista abaixo: 25/08/06 26/08/06 27/08/06 28/08/06 CPK = 504 CPK = 1763 CPK = 1323 CPK = 662 CKMB = 22 CKMB = 68 CKMB = 33 CKMB = 18 Tropo = 4,26 Tropo = 17,2 Tropo = 15,2 Tropo = 13,7 Na + = 138 meq/l K + = 3,9 meq/l Glicemia = 92 mg/dl Hb = 14,6 g/dl Ht = 41,9 % Plaquetas = 185.000 Leucócitos = 14.700 (s/ desvio) Colesterol total = 240 mg/dl HDL-col = 40 mg/dl LDL-col = 135 mg/dl VLDL = 45 mg/dl Triglicérides = 225 mg/dl Colesterol total = 220mg/dL LDL-col = 135 mg/dl HDL-col = 40 mg/dl VLDL-col = 45 mg/dl Triglicérides = 220 mg/dl O paciente apresentou boa evolução clinica recebendo alta da unidade coronária em dois dias e alta hospitalar em uma semana.