1 4 Auditoria de Primeira Parte Corresponde a declaração feita pela própria empresa, atestando, sob a sua exclusiva responsabilidade, que um produto, processo ou serviço está em conformidade com uma norma ou outro documento normativo especificado; 2 5 Auditoria de Segunda Parte Corresponde ao ato pelo qual o comprador (segunda parte) avalia o seu fornecedor, de modo a verificar se o produto, processo, serviço e sistema está em conformidade com uma norma ou outro documento normativo especificado; 3 O OBJETIVO DA AUDITORIA É A CERTIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE DE UM PRODUTO, PROCESSO OU SERVIÇO Faz-se uso da Resolução do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial CONMETRO n Q 08/92, para classificá-la, como se segue: 6 Auditoria de Terceira Parte Procedimento pelo qual uma terceira parte (independente das partes envolvidas) dá garantias, por escrito, de que o produto, processo ou serviço está de acordo com as exigências especificadas.
7 VANTAGENS E DESVANTAGENS EM APLICAR AUDITORIA AMBIENTAL Assim como a auditoria contábil é ferramenta básica para a indicação da saúde financeira de uma empresa, a auditoria ambiental tem se tornado ferramenta básica na avaliação da saúde ambiental da empresa. 10 Melhora no relacionamento empresagoverno e vice-versa Atendimento à legislação de forma sistemática e consistente, com resposta imediata às novas exigências legais Fornecimento de uma terceira visão do problema ambiental (do auditor) Maior credibilidade e maior flexibilidade nas exigências da fiscalização Proteção e melhoria da imagem da empresa junto à comunidade 8 Aplicações e Vantagens da AA Melhoria do controle da poluição nas empresas Verificação das condições da empresa em relação à legislação ambiental Substituição parcial do governo na fiscalização ambiental Avaliação dos riscos existentes e da vulnerabilidade da empresa, assim como identificação dos riscos antecipadamente. 11 ESTES BENEFÍCIOS PODEM TER EM CONTRAPARTIDA ALGUMAS DESVANTAGENS DA APLICAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL, DENTRE AS QUAIS DESTACAM-SE: 9 Priorização de atividades e verbas para o controle ambiental Dotação adequada de verbas para o controle ambiental Verificação da condição ambiental de unidades a serem adquiridas e avaliação de alternativas de crescimento Corte de gastos desnecessários, favorecendo ações econômicas e eficazes, reduzindo desperdícios. 12 Necessidade de recursos adicionais para implementar o programa de auditoria ambiental; Possibilidade de incorrer em dispêndio inesperado e expressivo de recursos para atender às não-conformidades detectadas na auditoria ambiental;
13 Indicar falsa sensação de segurança sobre os riscos ambientais, caso a auditoria seja conduzida de forma inexperiente ou incompleta; e Possibilidade de que as indústrias sofram pressões de órgãos governamentais e de grupos ambientais para demonstrar os resultados da auditoria ambiental. 16 2 - para que a auditoria ambiental seja um eficaz instrumento de proteção ambiental empresarial ela deve ser aplicada com freqüência regular (mínima anual) ou, estar inserida em um programa de gestão ambiental da empresa e ter garantida a implementação, por parte da empresa, das medidas corretivas das não-conformidades identificadas. 14 A auditoria ambiental é o retrato momentâneo do desempenho ambiental da empresa, isto é, ela verifica se a empresa está, momentaneamente, atendendo ao padrão ambiental estabelecido nos critérios da auditoria, podendo concluir-se que: 17 SEGUNDO A INTERNATIONAL CHAMBRE OF COMMERCE ICE As empresas adotam programas de auditoria ambiental para atingir objetivos distintos mas o principal é orientar a empresa para atender às exigências da legislação aplicável e, em seguida, atender aos requisitos estabelecidos em seus sistemas de gestão. O estabelecimento de um programa de auditoria ambiental passa por três etapas, conforme figura a seguir 15 18 1 - sua aplicação mitiga a possibilidade de ocorrer um acidente ambiental e da empresa não atender aos requisitos legais de proteção ambiental mas não a elimina. Concomitantemente, é relativa sua eficácia enquanto instrumento de promoção da melhoria do desempenho ambiental da empresa; e
19 IMPLANTANDO O PROGRAMA DE AUDITORIA 22 ITENS ESSENCIAIS À APLICAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL Na Primeira etapa, quando a empresa está estabelecendo seu programa de auditoria ambiental procura identificar os problemas e os riscos ambientais de modo a corrigi-los. É essencial para a efetiva aplicação da auditoria ambiental a definição clara, objetiva e documentada do seu objetivo e escopo, bem como a identificação dos envolvidos cliente, equipe de auditores e auditados. A eficiência da execução de uma auditoria depende, pois, da existência de: 20 Em uma segunda etapa, busca estar em conformidade com a política ambiental da empresa, que incorpora a necessidade de atender às exigências legais, dentre outras. 23 recursos suficientes para apoiar a auditoria; adequada informação a respeito do objeto de auditagem permitindo definir critérios claros para a auditoria; definição rigorosa, clara e prática do objetivo e do escopo da auditoria; 21 Em um terceiro estágio, verifica a eficácia da gestão ambiental em assegurar-lhe um desempenho ambiental considerado "bom". Nesta etapa, a empresa, em geral, considera que a melhoria de seu desempenho ambiental pode lhe fornecer vantagens econômicas. A auditoria ambiental é um instrumento para a gestão ambiental empresarial mas não a substitui. 24 ITENS ESSENCIAIS... organização da auditoria com definição de um plano completo para sua aplicação, com a indicação dos critérios a serem utilizados; cooperação por parte dos auditados; e equipe de auditores independente e adequada à aplicação da auditoria ambiental.
25 Os impactos ambientais das empresas não se limitam ao interior desta, conforme pode ser identificado no quadro que se segue. Portanto, é necessário que a equipe de auditores ambientais considere o entorno da unidade submetida a auditoria, identificando os possíveis impactos e o cumprimento dos critérios estabelecidos para a auditoria. 28 AUDITORIA AMBIENTAL E LEGISLAÇÃO O cumprimento da legislação ambiental é um critério que deve ser considerado tanto na realização das auditorias ambientais com fins legais, quanto em outros vários tipos das auditorias ambientais baseados em códigos privados. O escopo da legislação ambiental a ser considerado é variável, dependendo do tipo de auditoria ambiental a ser realizada. 26 Entrada Insumos Processo Produtos Efluentes Líquidos Emissões Gasosas Processo Produtivo Ruídos e Vibrações Odores Radiações Unidade Entorno Resíduos 29 Entretanto, o conhecimento da legislação ambiental por meio do levantamento, análise e identificação da legislação aplicável às atividades e empreendimentos desenvolvidos por uma organização, é uma etapa indispensável no planejamento e execução dos diferentes tipos de auditoria ambiental. 27 NÃO É OBJETIVO DE NENHUMA AUDITORIA A recomendação das soluções para os problemas porventura identificados mas, muitas vezes, estas soluções são apresentadas e discutidas. Neste caso, tratase, a rigor, da prática de consultoria junto à empresa, devendo-se evitar sua inclusão na auditoria ambiental. Esta deve ser estabelecida a posteriori e prever a elaboração de um plano de ação.