Situação Fiscal dos Estados

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Transcrição:

Situação Fiscal dos Estados II Seminário Internacional de Política Fiscal FMI/FGV Secretaria de Estado da Fazenda de Goiás Rio de Janeiro 28 de abril de 2016

Secretaria de Estado da Fazenda Sumário da Apresentação 1 Contexto da Crise dos Estados 2 Balanço de 2015 A Experiência de GO 3 O PLP257/16 4 Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual

Secretaria de Estado da Fazenda Sumário da Apresentação 1 Contexto da Crise dos Estados 2 Balanço de 2015 A Experiência de GO 3 O PLP257/16 4 Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual

1 Contexto da Crise dos Estados Crise fiscal na União, nos Estados e nos Municípios A LRF está sendo cumprida O PAF está sendo cumprido Ainda assim: despesas obrigatórias em particular com a folha de pagamentos estão acima da capacidade financeira do Estado Como chegamos onde estamos Nova Matriz Econômica nos Estados Frustração nas expectativas de receita Rigidez das despesas Mudança drástica na orientação da União em relação a empréstimos a Estados

1 Nova Matriz Econômica nos Estados Elaboração: Vescovi (2014).

1 Nova Matriz Econômica nos Estados Elaboração: Vescovi (2014).

1 Nova Matriz Econômica nos Estados Elaboração: Maciel (2014).

1 Nova Matriz Econômica nos Estados Elaboração: Maciel (2014).

Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal: Contrapartidas Exigidas 10 Despesas com pessoal e encargos sociais em percentual do PIB (União e estados) 6,0% 5,5% 5,09% 5,38% 5,0% 4,5% 4,85% 4,6% 4,75% 4,3% 4,74% 4,1% 4,89% 4,90% 4,0% 3,9% 3,9% 3,9% 4,0% União 3,5% Estados 3,0% 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Programa de Ajuste Fiscal - MF

1 Nova Matriz Econômica nos Estados Elaboração: Vescovi (2014).

1 Conjuntura Econômica GRÁFICO I INFLAÇÃO (IPCA) E PIB GOIÁS/BRASIL 12,00 10,00 10,67 8,00 6,00 6,50 5,84 5,91 6,41 4,00 5,90 4,50 3,00 2,00 3,90 2,00 1,90 0,00-2,00 0,10 2011 2012 2013 2014 2015-1,70-4,00-3,80-6,00 PIB - GO PIB - BR IPCA

1 Contexto da Crise Econômica nos Estados Resultado Estados com grave problema de caixa Solução exige enfrentamento do problema Elevado custo político Medidas estruturais dependem do Congresso Nacional Os estados estão buscando o ajuste O que foi feito não é suficiente Necessidade de medidas adicionais

Secretaria de Estado da Fazenda Sumário da Apresentação 1 Contexto da Crise dos Estados 2 Balanço de 2015 A Experiência de GO 3 O PLP257/16 4 Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual

2 Secretaria de Estado da Fazenda Balanço de 2015 DISCRIMINAÇÃO RECEITAS TRIBUTÁRIAS QUADRO VI COMPARATIVO DA RECEITA TRIBUTÁRIA PREVISTA COM A REALIZADA PERÍODO: JANEIRO A DEZEMBRO/ 2015 RECURSOS DE TODAS AS FONTES PREVISÃO (A) Jan a Dez / 15 REALIZADO (B) DIFERENÇA (C = B A) % TOTAL (D) Meta Alcançada (E = B / A) 12.878.238.516 11.141.775.706-1.736.462.810 100,00% -13,48% ICMS ¹ 9.657.960.239 8.203.702.081-1.454.258.159 73,63% -15,06% IPVA ¹ 529.295.684 390.110.020-139.185.664 3,50% -26,30% ITCD 193.649.749 235.254.256 41.604.507 2,11% 21,48% IRRF 1.193.957.327 1.101.461.332-92.495.995 9,89% -7,75% Taxas 1.303.375.516 1.211.248.018-92.127.499 10,87% -7,07% Fonte: Sistema de Contabilidade Pública Estadual / SEFAZ-GO ¹ Valores líquidos, já deduzidos as transferências constitucionais aos municípios (Jan-Dez/15 R$ 3.879.278.381,19). Nota: Valores Previstos (A) constantes da LOA/2015, referentes ao III Quadrimestre/2015.

2 Balanço de 2015 Goiás fez um forte ajuste fiscal talvez o maior ajute proporcional do País 3bi de frustração de receita 2,5bi de corte no orçamento 1,5bi de aumento na folha de pessoal Ainda assim: aumento nominal da receita + 5,98% Acréscimo de 6,46% da receita tributária A despesa total do Estado cresceu 3,6%, o que é muito positivo, considerando a trajetória fiscal do passado e a inflação de mais de 10% no ano Queda de 8,4% na despesa do Tesouro (ex-folha) Custeio cresceu 7,4% e folha 10,1% (sem pagamento de data-base) A redução nas despesas veio na linha de investimento, com queda de 41% (60% nas fontes tesouro). Ainda assim, o Estado investiu, R$1,5 bilhão no ano de 2015

2 Balanço de 2015 Despesas com Fonte do Tesouro Estadual (exceto vinculações) DESPESAS 2015 2014 % Pessoal e Encargos Sociais 10.463.218.566 9.505.123.109 10,1% Executivo 8.365.562.814 7.596.312.440 10,1% Judiciário 1.077.874.007 984.432.858 9,5% Assembleia Legislativa 265.149.925 238.074.096 11,4% Tribunal de Contas do Estado - TCE 216.036.889 193.661.293 11,6% Tribunal de Contas dos Municípios - TCM 105.923.502 99.116.136 6,9% Ministério Público 432.671.429 393.526.286 9,9% Outras Despesas Correntes (exceto vinc.) 815.160.996 759.027.881 7,4% Executivo 693.794.224 659.559.903 5,2% Judiciário 0 0 - Assembleia Legislativa 28.252.964 26.370.791 7,1% Tribunal de Contas do Estado - TCE 13.383.881 9.528.720 40,5% Tribunal de Contas dos Municípios - TCM 5.298.786 4.229.583 25,3% Ministério Público 74.431.141 59.338.884 25,4% Investimentos (exceto vinc.) 92.039.886 231.103.909-60,2% Executivo 77.177.804 177.836.559-56,6% Judiciário 0 0 - Assembleia Legislativa 2.524.781 12.701.895-80,1% Tribunal de Contas do Estado - TCE 6.311.836 24.796.853-74,5% Tribunal de Contas dos Municípios - TCM 60.298 5.911.333-99,0% Ministério Público 5.965.168 9.857.270-39,5%

2 Balanço de 2015 Dois pontos saltam aos olhos Crescimento das despesas com custeio e folha 2x o crescimento da receita Redução no investimento garantiu um resultado positivo Funciona como medida emergencial Se repetido indefinidamente significará o colapso dos serviços públicos e da máquina

2 Secretaria de Estado da Fazenda Balanço de 2015 QUADRO IV - RESULTADO PRIMÁRIO RECURSOS DE TODAS AS FONTES RECEITAS REALIZADAS DIFERENÇA RECEITAS FISCAIS JAN A DEZ/15 JAN A DEZ/14 (A - B) % (A) (B) I - RECEITAS FISCAIS CORRENTES (I) 18.958.849.443 17.992.730.245 966.119.198 5,37% Receita Tributária (ICMS / IPVA / ITCD / Outras) ¹ 11.141.775.706 10.465.488.993 676.286.713 6,46% Receitas de Contribuições 2.746.623.433 2.482.631.950 263.991.483 10,63% Receita Patrimonial Líquida 41.104.031 207.746.398-166.642.367-80,21% Transferências Correntes ( FPE / IPI / LC 87-96 ) 4.198.990.572 3.953.205.529 245.785.043 6,22% Demais Receitas Correntes 830.355.701 883.657.375-53.301.674 6,03% II - RECEITAS FISCAIS DE CAPITAL (II) 239.854.735 122.636.057 117.218.678 95,58% III = I + II TOTAL - RECEITAS NÃO FINANCEIRAS 19.198.704.178 18.115.366.302 1.083.337.876 5,98% DESPESAS EMPENHADAS DIFERENÇA DESPESAS FISCAIS JAN A DEZ/15 JAN A DEZ/14 (A - B) % (A) (B) IV = A + B DESPESAS CORRENTES LÍQUIDAS 17.619.281.337 15.913.561.785 1.705.719.552 10,72% A - Pessoal e Encargos Sociais 12.506.910.446 11.321.242.770 1.185.667.676 10,47% B - Outras Despesas Correntes (Programas Sociais/ Apoio Administrativo) 5.112.370.891 4.592.319.015 520.051.876 11,32% V = C + D DESPESAS DE CAPITAL LÍQUIDAS 1.573.397.795 2.882.387.401-1.308.989.605-45,41% C - Investimentos 1.491.719.272 2.530.719.141-1.038.999.868-41,06% D - Inversões Financeiras 81.678.523 351.668.260-269.989.737-76,77% VI = IV + V TOTAL DESPESAS NÃO FINANCEIRAS 19.192.679.132 18.795.949.186 396.729.947 2,11% III VI = RESULTADO PRIMÁRIO 6.025.045-680.582.884 686.607.929-100,89% Fonte: Sistema de Contabilidade Pública Estadual. ¹ Valores líquidos, já deduzidos as transferências constitucionais aos municípios (Jan-Dez/15 R$ 3.879.278.381,19). Variação Percentual nominal

2 Balanço de 2015 Mudança de Rumo

Secretaria de Estado da Fazenda Sumário da Apresentação 1 Conjuntura Econômica 2 Balanço de 2015 3 O PLP257/16 4 Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual

3 Plano de Auxílio aos Estados e DF PLP257/16 A ênfase correta À exceção de 3 ou 4 estados, não temos um problema de endividamento Temos um problema estrutural na relação gasto (não financeiro) e receita Problema está no nível dos gastos mas está também na trajetória O problema está no comprometimento das receitas com o custeio da máquina, em particular, com a folha de pessoal 80% de comprometimento com despesas de pessoal Setor público é intensivo em mão de obra, em particular saúde, segurança e educação, mas a equação está completamente desbalanceada Resolver as questões de fluxo (alívio financeiro) sem atacar os problemas estruturais significa adiar e ampliar o problemas

3 Plano de Auxílio aos Estados e DF PLP257/16 Três pilares (o que foi negociado com o MF) 1. Fôlego de curto prazo 1. Alongamento das dívidas 2. Desconto nas parcelas (superendividados) 1. Expondo a realidade 1. Redefinição da despesa de pessoal 2. Prazo de 10 anos para reenquadramento 3. Separação por poder 2. Medidas de correção 1. Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual 2. Limitação do crescimento das despesas de pessoal e custeio 3. Liberar recursos dos tesouros para investimentos 4. Aumento da contribuição previdenciária 5. Poderes autônomos

3 Plano de Auxílio aos Estados e DF PLP257/16 Sem qualquer um dos 3 pilares o projeto se desequilibra Estados não têm folego para chegar ao final do ano A realidade precisa ser exposta Há necessidade e espaço para medidas de reequilíbrio fiscal Dificuldades políticas regionais e/ou menor ímpeto por reformas em alguns estados exigem uma lei federal que dê o respaldo e condicione os benefícios do alongamento às contrapartidas O nível atual de desequilíbrio e a trajetória de gastos dos estados, se não revertidos, não só comprometerão direitos presentes e futuros dos servidores como nos levarão ao comprometimento irreversível da qualidade da prestação dos serviços públicos nos estados

Secretaria de Estado da Fazenda Sumário da Apresentação 1 Contexto da Crise dos Estados 2 Balanço de 2015 A Experiência de GO 3 O PLP257/16 4 Lei Responsabilidade Fiscal Estadual

4 LRFGoiás Principais dispositivos (1/3) Executivo pode estabelecer o contingenciamento preventivo (com contrapartida em todos os poderes) visando a cobertura de riscos fiscais frustração na arrecadação despesas extraordinárias avaliações bimestrais Benefícios fiscais deverão estar previstos em orçamento, acompanhados de estimativa de impacto econômico-financeiro sustentabilidade segurança jurídica renuncia fiscal acompanhada de medidas de compensação Despesas com publicidade ficarão limitadas a 0,6% da Receita Corrente Líquida para o conjunto de poderes

4 LRFGoiás Principais dispositivos (2/3) Transparência na Gestão Fiscal O Programa de Educação Fiscal passa a ser utilizado como instrumento de transparência e controle social do Estado inclusão no currículo escolar Incentivo à participação popular disponibilização de informações Disciplinará a Conta Única do Estado de Goiás Centralização de todos os recursos do Estado Controle, transparência, eficiência financeira Criação do Conselho de Gestão Fiscal SEFAZ SEGPLAN CGE TCE

4 LRFGoiás Principais dispositivos (3/3) - Despesas de Pessoal Despesas de pessoal: Passam a incluir os gastos com pensionistas, na forma da LRFf Ficam proibidos aumentos salariais que vigorem a partir do mandato seguinte Aumentos salariais estarão limitados a 30% do crescimento real da receita Despesas com cargos de livre nomeação não podem ultrapassar 10% do total da despesa com pessoal Ficam garantidas a convergência do comprometimento das receitas com despesas de pessoal que garantem a sustentabilidade fiscal de longo prazo e volta da capacidade de investimento do tesouro

Conclusão Estados estão em colapso Não se trata de um problema de sobrendividamento O problema é a trajetória de gastos com o custeio da máquina Desequilíbrio estrutural tem que ser combatido A simples redução das despesas financeiras irá garantir fôlego de curto prazo Mas irá também agravar o problema em boa parte dos estados Abre espaço para pressões de custo (pessoal e custeio) Medidas estruturais são imprescindíveis para reverter a atual trajetória PLP257 ataca parte dos problemas Regras de estabilidade do servidor público Alterações na Lei de Greve do funcionalismo público Piso nacional dos professores