Pós-Modernismo. Literatura Professor: Diogo Mendes 10/10/2014. Lista de Exercícios 1. (ENEM) TEXTO I

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Transcrição:

Pós-Modernismo 1. (ENEM) TEXTO I O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias, mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem fala ora a vossas senhorias? MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro, Aguilar, 1994 (fragmento) TEXTO II João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens. SECCHIN, A. C. João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro, Topbooks, 1999 (fragmentos) Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta: "Como então dizer quem fala / ora a vossas senhorias?". A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da: a) Descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador. b) Construção da figura do retirante nordestino com um homem resignado com a sua situação. c) Representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição. d) Apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta em sua crise existencial.

e) Descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias. Texto para a questão 2. E foi assim que a gente principiou a tristonha história de tantas caminhadas e vagos combates, e sofrimentos, que já relatei ao senhor, se não me engano até ao ponto em que Zé Bebelo voltou, com cinco homens, descendo o Rio Paracatu numa balsa de talos de buriti, e herdou brioso comando; e o que debaixo de Zé Bebelo fomos fazendo, bimbando vitórias, acho que eu disse até um fogo que demos, bem dado e bem ganho, na Fazenda São Serafim. Mas, isso, o senhor então já sabe. Ah, meu senhor, mas o que eu acho é que o senhor já sabe mesmo tudo que tudo lhe fiei. Aqui eu podia pôr ponto. Para tirar o final, para conhecer o resto que falta, o que lhe basta, que menos mais, é pôr atenção no que contei, remexendo vivo o que vim dizendo. Porque não narrei nada à-toa: só apontação principal, no que crer posso. Não esperdiço palavras. Macaco meu veste roupa. O senhor pense, o senhor ache. O senhor ponha enredo. Vai assim, vem outro café, se pita um bom cigarro. De jeito é que retorço meus dias: repensando. Assentado nesta boa cadeira grandalhona de espreguiçar, que é das da Carinhanha. Tenho saquinho de relíquias. Sou um homem ignorante. Gosto de ser. Não é só no escuro que a gente percebe a luzinha dividida? Eu quero ver essas águas, a lume de Lua... Urubu? Um lugar, um baiano lugar, com as ruas e as igrejas, antiquíssimo para morrerem famílias de gente. Serve meus pensamentos. Serve, para o que digo: eu queria ter remorso; por isso, não tenho. Mas o demônio não existe real. Deus é que deixa se afinar à vontade o instrumento, até que chegue a hora de se danças. Travessia, Deus no meio. Quando foi que eu tive minha culpa? Aqui é Minas; lá já é Bahia? Estive nessas vilas, velhas, altas cidades... Sertão é o sozinho. Compadre meu Quelemén diz: que eu sou muito do sertão? Sertão: é dentro da gente. (Guimarães Rosa. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio, p. 304-5, 1956) 2. (UNIRIO) Comente a seguinte afirmativa: Na ficção de Guimarães Rosa, o sertão não tem sentido restrito de espaço geográfico e o narrador possui consciência de sua forma de narrar. Texto para a questão 3. Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou. [...] Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos sou eu que escrevo o que estou escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes. Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem

sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo como a morte parece dizer sobre a vida porque preciso registrar os fatos antecedentes. LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento). 3. A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador: a) Observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens. b) Relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos que a compõem. c) Revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso. d) Admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas. e) Propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção. Texto para as questões 4 e 5. UAI, EU? Se o assunto é meu e seu, lhe digo, lhe conto; que vale enterrar minhocas? De como aqui me vi, sutil assim, por tantas cargas d água. No engano sem desengano: o de aprender prático o desfeitio da vida. Sorte? A gente vai nos passos da história que vem. Quem quer viver faz mágica. Ainda mais eu, que sempre fui arrimo de pai bêbedo. Só que isso se deu, o que quando, deveras comigo, feliz e prosperado. Ah, que saudades que eu não tenha... Ah, meus bons maus-tempos! Eu trabalhava para um senhor Doutor Mimoso. Sururjão, não; é solorgião. Inteiro na fama olh alegre, justo, inteligentudo de calibre de quilate de caráter. Bom até-onde-que, bom como cobertor, lençol e colcha, bom mesmo quando com dor-de-cabeça: bom, feito mingau adoçado. Versando chefe os solertes preceitos. Ordem, por fora; paciência por dentro. Muito mediante fortes cálculos, imaginado de ladino, só se diga. A fim de comigo ligeiro poder ir ver seus chamados de seus doentes, tinha fechado um piquete no quintal: lá pernoitavam, de diário, à mão, dois animais de sela prontos para qualquer aurora. Vindo a gente a par, nas ocasiões, ou eu atrás, com a maleta dos remédios e petrechos, renquetrenque, estudante andante. Pois ele comigo proseava, me alentando, cabidamente, por norteação a conversa manuscrita. Aquela conversa me dava muitos arredores. Ô homem! Inteligente como agulha e linha, feito pulga no escuro, como dinheiro não gastado. Atilado todo em sagacidades e finuras é de fímplus! de tintínibus... latim, o senhor sabe, aperfeiçoa... Isso, para ele, era fritada de meio ovo. O que porém bem. (ROSA, João Guimarães. Tutaméia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.) A obra de Guimarães Rosa, citado como grande renovador da expressão literária, é também reconhecida pela contribuição linguística, devido à utilização de termos regionais, palavras novas,

não-dicionarizadas, a que chamamos neologismos, especialmente para expressar situações ou opiniões de seus personagens. 4. (UERJ) Retire do primeiro parágrafo um exemplo de neologismo e explique, em uma frase completa, o seu sentido no texto. 5. (UERJ) Compare o adjetivo inteligentudo (linha 8) com barbudo, barrigudo, sortudo. Escreva duas formas da língua padrão a primeira com duas palavras; a segunda com uma palavra que equivalem semanticamente ao neologismo inteligentudo.

Gabarito 1. C 2. Em Guimarães Rosa, o sertão transcende o espaço geográfico, pois constitui uma metáfora da própria existência: sertão: é dentro da gente. O narrador estimula uma relação ativa entre público e obra e atribui valor positivo à economia do relato: Aqui eu podia por ponto. Para tirar o final (...) Não desperdiço palavras (...) O senhor ponha enredo. 3. C 4. Desfeitio. Na expressão o desfeitio da vida, pode-se ressaltar o sentido de que a vida não tem feição ou configuração certa. 5. Uma dentre as formas: muito inteligente, bastante inteligente, deveras inteligente, assaz inteligente, inteligentíssimo.