Modernismo - (3ª Fase) Visão Geral

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modernismo - (3ª Fase) Visão Geral"

Transcrição

1

2 Modernismo - (3ª Fase) Visão Geral Início: 1945 Também chamada de Pós- Modernismo A fase da Reflexão e da Ponderação com a linguagem Se opunha a 1ª fase do modernismo e por isso era ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo A partir dos anos 50,preferiu-se atribuir ao modernismo o status de estilo contemporâneo

3 Modernismo - (3ª Fase) Contexto Histórico No Mundo: 1939 a 1945: Segunda Guerra Mundial Pós-Guerra No Brasil: Getúlio Vargas no poder 1942: Participação da FEB e FAB na Segunda Guerra Desenvolvimento da Industrialização 1951 a 1954: Getúlio voltar ao poder 1930 a 1934: Governo provisório 1934 a 1937: Governo constitucional 1937 a 1945: Estado novo

4 Modernismo - (3ª Fase) Características Na prosa: Investigação psicológica das personagens e seus conflitos íntimos; A ação e o enredo perdem importância em favor das emoções, estados mentais e reações das personagens; A literatura torna-se cada vez mais subjetiva, interiorizada e abstrata, constituída de experiências mentais; Normalmente, o autor não faz o retrato do personagem: este vive e o leitor o conhece e julga.

5 Modernismo - (3ª Fase) Características Principais autores: Clarice Lispector João Guimarães Rosa

6 Modernismo - (3ª Fase) Características Na poesia: Maior apuro do verso; Mais ênfase na palavra, no ritmo, na rima; Tendência para uma arte mais racional, cerebral, às vezes até hermética; Busca do regionalismo temático e do universalismo; Caráter engajado da poesia.

7 Modernismo - (3ª Fase) Características Principal autor: João Cabral de Melo Neto

8 Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto

9 Personagens: Severino Um retirante nordestino que parte da serra para o litoral em busca de melhores condições de vida.

10 Ano de publicação: 1956 Gênero: Poesia drámatica Temas: Morte, vida, seca, miséria Divisão da obra: 18 cenas Local: Pernambuco (Sertão, Litoral Recife) Narração: 1ª Pessoa Auto: peça breve, de cunho religioso, pedagógico ou moral;

11 Personagens/Religiosidade: Estrela-guia = rio-guia Pastores = severinos Reis magos = os moradores que levam os presentes às crianças José (carpinteiro, pai de Jesus) = José, mestre carpina, pai da criança que nasce Cristo = criança (esperança de vida)

12 Enredo: Conta a história do retirante Severino que parte do sertão para o litoral. S E R T Ã O Morte Vida L I T O R A L

13 Enredo: Como guia, Severino tem o Rio Capibaribe, mas, durante o percurso, só encontra morte e miséria. Ao chegar a Recife, a decepção: também lá há muita morte e tristeza. Resolve, então, "saltar fora da ponte e da vida", atirando-se no Capibaribe; enquanto conversa com o mestre José carpina, uma mulher avisa que o filho (de José) saltou para dentro da vida" (nasceu). O nascimento da criança devolve-lhe a esperança de vida, mesmo que seja uma vida severina.

14 Estrutura: 18 partes Grupo I - Cap (cenas de morte) = Severino sai da serra e vai para Recife, seguindo o Rio Capibaribe. Vai para fugir da morte, mas a encontra por todo o caminho, para seu desespero. GRUPO II - Cap (presépio) = é descrito o nascimento do filho de José, mestre carpina, uma alusão feita ao nascimento de Jesus. Versos com 7 sílabas poéticas (redondilha maior), muita sonoridade, muita rima.

15 Grupo I Morte 1. O retirante explica ao leitor quem é e a que vai. O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. [...] [...] Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta. [..]

16 Grupo I Morte 2. Encontra dois homens que carregam um defunto em uma rede. 3. O retirante tem medo de se perder porque seu guia, o Rio Capibaribe secou com o verão. 4. Na casa a que o retirante chega estão cantando excelências (cantigas de velório sem acompanhamento musical) para um defunto.

17 Grupo I Morte 5. Cansado da viagem, Severino pensa interrompê-la por uns instantes e procurar trabalho ali onde se encontra. 6. Dirige-se à mulher na janela que depois descobre tratar-se de quem se saberá (rezadeira). 7. O retirante chega à Zona da Mata que o faz pensar, outra vez, em interromper a viagem. 8. Assiste ao enterro de um trabalhador de eito e ouve o que dizem do morto os amigos que o levaram ao cemitério.

18 Grupo I Morte 9. O retirante resolve apressar os passos para chegar logo ao Recife. 10.Chegando ao Recife, o retirante senta-se para descansar ao pé de um muro alto e caiado e ouve, sem ser notado, a conversa de dois coveiros. 11. O retirante aproxima-se de um dos cais do Capibaribe. 12. Aproxima-se do retirante o morador de um dos mocambos que existem entre o cais e a água do rio.

19 Grupo II Presépio (Vida) 13. Uma mulher, da porta de onde saiu o homem, (José) anuncia-lhe o nascimento do filho. 14. Aparecem e se aproximam, da casa do homem, vizinhos, amigos, duas ciganas, etc. 15. Começam a chegar pessoas trazendo presentes para o recém-nascido.

20 Grupo II Presépio (Vida) 16. Falam as duas ciganas que haviam aparecido com os vizinhos. 17. Falam os vizinhos, amigos, pessoas que vieram com presentes, etc. 18. (conclusão) O carpina fala com o retirante que esteve de fora, sem tomar parte em nada.

21 ANÁLISE DA OBRA

22 A história é narrada em primeira pessoa, pelo personagem Severino e é composta de monólogos e diálogos com outros personagens. ESPAÇO NARRAÇÃO LINGUAGEM SEVERINO Sinônimo (no texto) de desgraça, miséria, fome e morte; diminutivo de Linguagem concisa severo. com expressões populares e musicalidade; traços orais, rimas e repetições. Movimento de deslocamento: Agreste Caatinga Zona da mata Recife - ele sai da serra (Serra da Costela) e vai para o litoral, para Recife.

23 OPINIÃO

24 Quais os principais aspectos da obra? No que o contexto histórico Mundial e nacional pode ter influenciado o autor? Por quê a escolha do título Morte e Vida Severina? O que representa o nascimento do filho de José, mestre carpina?

25 Questionário

26 Modernismo - (3ª Fase) - Questionário 1) (FUVEST) É correto afirmar que em Morte e Vida Severina: a) A alternância das falas entre ricos e pobres, em contraste, imprime a dinâmica geral do poema o ritmo da luta de classes. b) A visão do mar aberto, quando Severino finalmente chega ao Recife, representa para o retirante a primeira afirmação da vida conta a morte. c) O caráter de afirmação da vida, apesar de toda miséria, comprova-se pela ausência da idéia de suicídio. d) As falas finais do retirante, após nascimento de seu filho, configuram o momento afirmativo, por excelência, do poema. e) A viagem do retirante, que atravessa ambientes menos e mais hostis, mostra-lhe que a miséria é a mesma, apesar dessas variações de meio físico.

27 Modernismo - (3ª Fase) - Questionário 2) (PUC-SP) João Cabral de Melo Neto é o poeta do Modernismo que se salienta pelo constate combate ao sentimentalismo. É o engenheiro da poesia. Busca concisão e precisão nos seus poemas. No entanto, num terreno oposto faz poesia de participação. Um poema seu, divulgado como peça teatral, justamente realiza uma análise social do homem nordestino, porém sem arroubos sentimentais. O poema em causa é: a) Invenção de Orfeu b) Morte e Vida Severina c) Jeremias sem chorar d) Brejo dos almas e) n. d. a.

28 Modernismo - (3ª Fase) - Questionário 3) (CEFET) Leia as seguintes afirmações sobre Morte e Vida Severina: I) O nascimento do filho do compadre José é antagônico em relação aos outros fatos apresentados na obra, já que esses são marcados pela morte. II) Podemos dizer que o conteúdo é completamente pessimista, considerando-se que a jornada é marcada pela tragédia da seca, o que leva Severino à tentativa de suicídio. III) Mais do que a seca, as desigualdades sociais do Nordeste são o tema da obra. Assinale a alternativa correta sobre as afirmações: a) Somente I e II estão corretas. b) Somente I e III estão corretas. c) Somente II e III estão corretas. d) As três estão corretas. e) As três estão incorretas.

MORTE E VIDA SEVERINA. Auto de Natal de Pernambuco 1954 (João Cabral de Melo Neto)

MORTE E VIDA SEVERINA. Auto de Natal de Pernambuco 1954 (João Cabral de Melo Neto) MORTE E VIDA SEVERINA Auto de Natal de Pernambuco 1954 (João Cabral de Melo Neto) ESTRUTURA DA OBRA Poema dramático dividido em duas partes com 11 quadros; 1º ao 10º quadro a viagem do retirante do sertão

Leia mais

Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto

Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto ENSINO MÉDIO - Literatura Profº Eliandro 3ª série Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto 1. (FUVEST) Só os roçados da morte compensam aqui cultivar, e cultivá-los é fácil: simples questão de

Leia mais

P2 2 BIMESTRE. João Cabral de Melo Neto

P2 2 BIMESTRE. João Cabral de Melo Neto Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Daniel Série: 3 ano Disciplina: Literatura Data da prova: 17/05/ 2014. P2 2 BIMESTRE O texto seguinte é a primeira parte de

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ Literatura A POESIA DE 1945 JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1920-1999) Obras: Pedra do sono (1942),O Engenheiro (1945), Psicologia

Leia mais

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO REDAÇÃO SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Prova contém três questões abrangendo

Leia mais

Natal Severino Severino Birth Navidad Severina

Natal Severino Severino Birth Navidad Severina criação Natal Severino Severino Birth Navidad Severina Djalma Agripino de Melo Filho 1 A partir de nove quadros selecionados da exposição de artes plásticas Morte à Vida Severina, realizada em 1995, no

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

Modernismo. Terceira fase. Geração de 45

Modernismo. Terceira fase. Geração de 45 Modernismo Terceira fase Geração de 45 Clarice Lispector (1925-1977) Os meus livros não se preocupam com os fatos em si, por que para mim o importante é a repercussão dos fatos no indivíduo. Clarice centra-se

Leia mais

Pós-Modernismo - Prosa

Pós-Modernismo - Prosa Pós-Modernismo - Prosa Pós-Modernismo Prosa (Parte II) Texto para as questões 1, 2, 3 e 4. 1. O texto de Clarice Lispector aborda, genericamente, o insucesso de relações amorosas. Esse enfoque genérico

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto

Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto Introdução: o contexto histórico A terceira geração modernista no Brasil tem início em 1945, ano que marca o fim da Segunda Guerra Mundial, que teve como

Leia mais

Literatura. Gabarito Final com Distribuição de Pontos

Literatura. Gabarito Final com Distribuição de Pontos PRIMEIRA QUESTÃO A) O candidato deverá elencar alguma proposta poética relacionada aos tópicos abaixo. * poesia que rompe com os padrões da lírica tradicional (liberdade estética); a simplicidade: vocabulário

Leia mais

Cabra macho e cidadão do mundo

Cabra macho e cidadão do mundo Cabra macho e cidadão do mundo Uma poesia antilírica, dirigida ao intelecto, mais presa à realidade objetiva do poema enquanto criação; Cronologicamente pertence à geração de 45, mas dela se afasta pela

Leia mais

CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.

CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993. Revisão ENEM 1. (ENEM 2009) Cárcere das almas Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza. Tudo se

Leia mais

Estudo dos gêneros literários

Estudo dos gêneros literários Estudo dos gêneros literários Os gêneros literários são um conjunto de obras que apresentam características semelhantes tanto em termos de forma como conteúdo. Existem três categorias básicas de gênero:

Leia mais

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Old English Period Unidade 1 Os Primeiros Séculos Os primeiros escritos literatura de cunho religioso. Características: textos em versos (caesura e

Leia mais

Quarto de Despejo: Diário de uma favelada

Quarto de Despejo: Diário de uma favelada Quarto de Despejo: Diário de uma favelada Carolina Maria de Jesus Suelen Oliveira Dorneles Carolina Maria de Jesus Nasceu: por volta de 1914 Morreu: 13.02.1977 De Sacramento, MG Imigra para São Paulo em

Leia mais

Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 15/02/2016

Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 15/02/2016 Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 15/02/2016 06h03 06h55 07h00 08h15 08h30 09h00 09h10 09h20 09h32 09h47 10h01 10h16 Salto para o futuro - Revista - Geometria no ciclo de alfabetização TERRITÓRIO

Leia mais

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração 1.0 Contexto Histórico Prosa Pós Semana de Arte Moderna. Pós experimentalismo, apologia do novo. Vitória sobre o parnasianismo. Ditadura de Vargas.

Leia mais

Exercícios de João Cabral de Melo Neto

Exercícios de João Cabral de Melo Neto Exercícios de João Cabral de Melo Neto Material de apoio do Extensivo 1. (ENEM) Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos: "Falo somente com o que falo:

Leia mais

Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a

Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto Narrativo P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto narrativo É um relato de um acontecimento ou uma série de acontecimentos, reais ou imaginários; Exemplos de textos narrativos: conto, novela, romance,

Leia mais

Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 24/10/2016

Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 24/10/2016 Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 24/10/2016 06h03 07h00 07h30 07h59 08h05 08h10 08h16 08h21 08h26 08h32 08h40 08h50 08h59 09h30 10h00 10h30 11h00 SALTO PARA O FUTURO - Nóvoa e Maffesoli:

Leia mais

PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Evento: Processo Seletivo Cursos Semipresenciais 00 Edital Nº 0/00 RECURSO ADMINISTRATIVO CONTRA GABARITO/QUESTÃO PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Existem seis elementos no ato de comunicação: o locutor ou emissor, o interlocutor ou receptor (a pessoa com quem se fala), o canal ou contato (o som

Existem seis elementos no ato de comunicação: o locutor ou emissor, o interlocutor ou receptor (a pessoa com quem se fala), o canal ou contato (o som Existem seis elementos no ato de comunicação: o locutor ou emissor, o interlocutor ou receptor (a pessoa com quem se fala), o canal ou contato (o som e o ar, o meio físico), o referente ou contexto (o

Leia mais

MODERNISMO NO BRASIL. O modernismo no Brasil teve início com

MODERNISMO NO BRASIL. O modernismo no Brasil teve início com MODERNISMO MODERNISMO NO BRASIL O modernismo no Brasil teve início com a Semana da Arte Moderna em 1922. Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo Albert Einsten

Leia mais

FUVEST /01/2002 Língua Portuguesa

FUVEST /01/2002 Língua Portuguesa FUVEST 2002 06/01/2002 Língua Portuguesa Q.01 E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica,

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA. Questões de 07 a 12. Leia os textos apresentados a seguir e resolva as questões propostas.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA. Questões de 07 a 12. Leia os textos apresentados a seguir e resolva as questões propostas. L.P.L.B. 4 GRUPO 4 TIPO A LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA Questões de 07 a 12 Leia os textos apresentados a seguir e resolva as questões propostas. Texto 01 A invasão do politicamente correto

Leia mais

ENTRE O ORAL E O ESCRITO: UM LUGAR POSSÍVEL NA POESIA DE JOÃO CABRAL. PALAVRAS-CHAVE: Composição poética. Literatura. Escrita. Oralidade.

ENTRE O ORAL E O ESCRITO: UM LUGAR POSSÍVEL NA POESIA DE JOÃO CABRAL. PALAVRAS-CHAVE: Composição poética. Literatura. Escrita. Oralidade. ENTRE O ORAL E O ESCRITO: UM LUGAR POSSÍVEL NA POESIA DE JOÃO CABRAL RAFAELA DE ABREU GOMES * Em entrevistas retiradas de Ideias fixas de João Cabral de Melo Neto (1998), de Félix de Athayde, o poeta João

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

Elementos da narrativa. Acção. Tempo. Espaço. Personagens. Narrador. Modos de Expressão e representação. Narratário

Elementos da narrativa. Acção. Tempo. Espaço. Personagens. Narrador. Modos de Expressão e representação. Narratário Elementos da narrativa Acção Tempo Espaço Personagens Narrador Modos de Expressão e representação Narratário O texto narrativo Conta acontecimentos ou experiências conhecidas ou imaginadas, o que implica

Leia mais

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro Entre pseudónimos, heterónimos, personagens fictícias e poetas mediúnicos contam-se 72 nomes, destes destacam-se 3 heterónimos Álvaro de Campos Ricardo Reis Alberto Caeiro Álvaro de Campos De entre todos

Leia mais

POEMAS DO MODERNISMO BRASILEIRO

POEMAS DO MODERNISMO BRASILEIRO CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. PIBID Subprojeto Letras 2014 Bolsistas ID: Ariéli Santana, Evelise Luz, Mariane Munhoz e Mariel Araújo Professora coordenadora: Zíla Letícia

Leia mais

MODERNISMO LÍRICA / 3ª FASE

MODERNISMO LÍRICA / 3ª FASE MODERNISMO LÍRICA / 3ª FASE A TERCEIRA GERAÇÃO (1945-1960) - surge um grupo de poetas que procurava a inspiração poética sem compromisso com os pressupostos modernistas anteriores. - rejeitavam o verso

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 5 º Ano

Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 5 º Ano Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 5 º Ano Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 12 12 12 14 2.º período 10 11 11 12 12 3.º período 9 9 9 9 10 (As Aulas

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I Bárbara da Silva Literatura Modernismo I O Modernismo é marcado por inúmeros avanços tecnológicos, no início do século XX, mas também por questões políticas e sociais. A Europa, berço do modernismo, começa

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO LÍRICO GÊNERO DRAMÁTICO

Leia mais

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves EM VERSO E EM PROSA Prosa e Poesia: qual a diferença? A diferença

Leia mais

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.

Leia mais

A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil

A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil Temas ligados à diversidade sempre estiveram presentes na literatura infantil, ou na representação

Leia mais

Um olhar para o Poema PCNP LP Aline Cristina do Prado PCNP LP Cristiane Aparecida Nunes

Um olhar para o Poema PCNP LP Aline Cristina do Prado PCNP LP Cristiane Aparecida Nunes Um olhar para o Poema PCNP LP Aline Cristina do Prado PCNP LP Cristiane Aparecida Nunes 16 de outubro de 2013 Dimensões discursivas, textuais e linguísticas do poema: um caminho para orientar a reescrita

Leia mais

AULA 26 LITERATURA MODERNISMO NO BRASIL TERCEIRA FASE

AULA 26 LITERATURA MODERNISMO NO BRASIL TERCEIRA FASE AULA 26 LITERATURA PROFª Edna Prado MODERNISMO NO BRASIL TERCEIRA FASE I AUTORES A terceira fase do Modernismo brasileiro é conhecida como a fase da reflexão e da universalidade temática. Veja os principais

Leia mais

Análise de discursos textuais: questões

Análise de discursos textuais: questões Análise de discursos textuais: questões Com base no texto a seguir, responda às questões (1) e (2): Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 9º História Fransergio Av. Mensal 11/09/13 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova

Leia mais

Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 09/11/2015

Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 09/11/2015 Grade de programação TV Escola - Segunda-feira - 09/11/2015 06h03 06h55 07h00 08h22 08h30 08h45 08h59 09h14 09h28 09h39 09h49 10h02 10h15 10h27 10h32 Salto para o futuro - Salto revista 2013 - Educação

Leia mais

Morre o escritor Ariano Suassuna aos 87 anos de idade

Morre o escritor Ariano Suassuna aos 87 anos de idade Terra - SP 23/07/2014-19:01 Morre o escritor Ariano Suassuna aos 87 anos de idade Da Redação Valter Campanato / Agência Brasil O escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna morreu nesta quarta-feira

Leia mais

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra?

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? C7S 9ºANO 2016 1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? 2. Em suas descrições, Euclides da Cunha faz referência a um jogo de opostos,

Leia mais

a) Explique como é que Mário Quintana caracteriza, em sua concepção idealizada,

a) Explique como é que Mário Quintana caracteriza, em sua concepção idealizada, P.01 Chamar o dicionário de pai-dos-burros é que é burrice. Reconhecer um desconhecimento não é uma virtude? Se a burrice costuma vir sempre acompanhada da insolência, a inteligência não dispensa a força

Leia mais

Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Literatura

Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Literatura Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Literatura 26. Alternativa (B) I A assertiva fala sobre haver uniformização pretendida pelo Barroco, o qual é marcado como sabemos pela dualidade. III O eu-lírico

Leia mais

Portuguesa. divulgação. Língua. Comparativos curriculares. Material de

Portuguesa. divulgação. Língua. Comparativos curriculares. Material de Comparativos curriculares SM Língua Portuguesa Material de divulgação de Edições SM A coleção Ser Protagonista Língua Portuguesa e o currículo do Estado de Santa Catarina Apresentação Professor, Devido

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano

Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano Dias de aulas previstos Período 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 12 13 2.º período 10 9 9 11 11 3.º período 9 10 9 9 10 (As aulas previstas

Leia mais

DESAFIA-TE #FAZERMARAVILHAS #NOPRESÉPIO 2ª FEIRA 12 DE DEZEMBRO ESTRELA A QUE GUIA

DESAFIA-TE #FAZERMARAVILHAS #NOPRESÉPIO 2ª FEIRA 12 DE DEZEMBRO ESTRELA A QUE GUIA 2ª FEIRA 12 DE DEZEMBRO ESTRELA A QUE GUIA DESAFIA-TE #FAZERMARAVILHAS #NOPRESÉPIO Bom dia! Estamos quase a chegar ao último dia de aulas e já ouvimos falar de tantas pessoas que nos ajudam a preparar

Leia mais

COLÉGIO DANTE ALIGHIERI DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA COORDENADORA Profª. Sandra Maria Rudella Tonidandel

COLÉGIO DANTE ALIGHIERI DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA COORDENADORA Profª. Sandra Maria Rudella Tonidandel DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA COORDENADORA Profª. Sandra Maria Rudella Tonidandel 3º PERÍODO 2015 3ª série Ensino Médio CONTEÚDO CURRICULAR Circulação Digestão Sistema endócrino Divisões celulares mitose e

Leia mais

(Luís Bueno. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.)

(Luís Bueno. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n. 2, 2001, p. 254.) Modernismo 2ª fase 1. Texto para as questões 1 e 2. Texto I "Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família. Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro

Leia mais

4ª PROVINHA DRUMMOND ALUNO: ESCOLA: Data Nascimento / /

4ª PROVINHA DRUMMOND ALUNO: ESCOLA: Data Nascimento / / 4ª PROVINHA DRUMMOND 2011 ALUNO: ESCOLA: Data Nascimento / / PROVA DE MATEMÁTICA 01. Uma pessoa acorda diariamente quinze minutos antes das sete horas da manhã. Que horas essa pessoa acorda? a) 6 horas

Leia mais

HISTÓRIA. Questões de 01 a 04

HISTÓRIA. Questões de 01 a 04 GRUPO 7 TIPO A HIS. 1 HISTÓRIA Questões de 01 a 04 01. Em 1929, o mundo sofreu um forte impacto econômico com a chamada quebra da bolsa de Nova Iorque. Nos anos seguintes, a crise no mercado acionário

Leia mais

Devemos ser livres JULIA FERREIRA 7º A. Devemos ser livres Para andar na rua Sem medo ou desespero Sozinhos ou acompanhados

Devemos ser livres JULIA FERREIRA 7º A. Devemos ser livres Para andar na rua Sem medo ou desespero Sozinhos ou acompanhados Devemos ser livres JULIA FERREIRA 7º A Devemos ser livres Para andar na rua Sem medo ou desespero Sozinhos ou acompanhados Comprar algo caro Sem medo de ser assaltado Ter um carro bom, Mas não para ser

Leia mais

ENEM 2011 (Questões 96, 97, 98, 99, 100,101)

ENEM 2011 (Questões 96, 97, 98, 99, 100,101) (Questões 96, 97, 98, 99, 100,101) 1. (Questão 96) Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços e práticas esportivas e de ginástica passaram

Leia mais

Eugénio de Andrade AS PALAVRAS INTERDITAS ATÉ AMANHÃ. Nuno Júdice ASSÍRIO & ALVIM. prefácio de

Eugénio de Andrade AS PALAVRAS INTERDITAS ATÉ AMANHÃ. Nuno Júdice ASSÍRIO & ALVIM. prefácio de Eugénio de Andrade AS PALAVRAS INTERDITAS ATÉ AMANHÃ prefácio de Nuno Júdice ASSÍRIO & ALVIM UM ARTISTA DA LINGUAGEM Publicados respectivamente em 1951 e 1956, As Palavras Interditas e Até Amanhã são livros

Leia mais

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Planificação Anual º Ciclo- Português- Curso Vocacional

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Planificação Anual º Ciclo- Português- Curso Vocacional Módulo 1 - Texto narrativo Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Planificação Anual 2015-2016 2º Ciclo- Português- Curso Vocacional Organização modular Módulos Conteúdos Carga horária Conto Popular

Leia mais

Grupo 01. I) Ambas as concepções mantêm um discurso no qual é alimentado pela expansão política e econômica das sociedades industrializadas;

Grupo 01. I) Ambas as concepções mantêm um discurso no qual é alimentado pela expansão política e econômica das sociedades industrializadas; Grupo 01 QUESTÃO 01 - Segundo José Luiz dos Santos, ao abordar o tema O Que se Entende por Cultura ele afirma que não há por que nos confundirmos com tanta variação de significado. O que importa é que

Leia mais

1. Considere o poema abaixo:

1. Considere o poema abaixo: 1º EM Literatura Carolina Aval. Subs. / Opt. 19/04/12 1. Considere o poema abaixo: ISTO Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. (Fernando

Leia mais

AULA 27 LITERATURA PRODUÇÕES CONTEMPORÂNEAS EM PORTUGAL E NO BRASIL

AULA 27 LITERATURA PRODUÇÕES CONTEMPORÂNEAS EM PORTUGAL E NO BRASIL AULA 27 LITERATURA PROFª Edna Prado PRODUÇÕES CONTEMPORÂNEAS EM PORTUGAL E NO BRASIL A última aula do nosso curso tem como tema as principais produções contemporâneas em Portugal e no Brasil. Agustina

Leia mais

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de

Leia mais

coleção Conversas #24 Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #24 Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. coleção Conversas #24 Eu Posso sou me G ay. curar? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo de facilitar

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 63/2002

RESOLUÇÃO Nº 63/2002 RESOLUÇÃO Nº 63/2002 Estabelece a relação de obras literárias do Processo Seletivo da UFES para ingresso nos cursos de graduação nos anos letivos de 2004, 2005 e 2006. O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS PORTUGUÊS 2º CICLO Gestão curricular 6ºano

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS PORTUGUÊS 2º CICLO Gestão curricular 6ºano DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS PORTUGUÊS 2º CICLO Gestão curricular 6ºano UNIDADES /TEXTOS UNIDADE 0 Ponto de partida UNIDADE 5 Apanha-me também um poeta 1º PERÍODO DOMÍNIOS / CONTEÚDOS Expressão oral: memória

Leia mais

Planificação da Disciplina de Português 5.º Ano - Ano Letivo 2013/2014 Manual Escolar: P5. Domínios

Planificação da Disciplina de Português 5.º Ano - Ano Letivo 2013/2014 Manual Escolar: P5. Domínios Agrupamento de Escolas Agualva Mira Sintra Escola Básica D. Domingos Jardo Planificação da Disciplina de Português 5.º Ano - Ano Letivo 2013/2014 Manual Escolar: P5 Domínios Compreensão do Oral:. Escutar

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA DISCIPLINA : LÍNGUA PORTUGUESA : 6ºano ANO LECTIVO: 2007/2008 PLANIFICAÇÃO ANUAL COMPETÊNCIAS GERAIS Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar

Leia mais

Jimboê. Português. Avaliação. Projeto. 5 o ano. 2 o bimestre

Jimboê. Português. Avaliação. Projeto. 5 o ano. 2 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou às Unidades 4, 5 e 6 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê Português 5 o ano Avaliação 2 o bimestre Avaliação Português NOME:

Leia mais

Análise de São Bernardo, de Graciliano Ramos

Análise de São Bernardo, de Graciliano Ramos GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 3 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

2014/ º Período Unidades. Domínios / Conteúdos. Unidade 3 Narrativas juvenis. Unidade 0 Uma nova viagem

2014/ º Período Unidades. Domínios / Conteúdos. Unidade 3 Narrativas juvenis. Unidade 0 Uma nova viagem Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio Escola E.B. 2, 3 professor Gonçalo Sampaio Departamento de línguas Português - 8ºano Planificação anual simplificada 2014/2015 1º Período Unidade 0 Uma nova viagem

Leia mais

Felicidade Clandestina. Clarice Lispector

Felicidade Clandestina. Clarice Lispector Felicidade Clandestina Clarice Lispector FELICIDADE CLANDESTINA Autor: Clarice Lispector Escola literária: Terceira Geração Modernista (1945 / 1960) Principais características: 1. Temática intimista: o

Leia mais

Fonte:intervox.nce.ufrj.br/~diniz/d/direito/ ouapostila_portugues_varlinguistica_2.pdf

Fonte:intervox.nce.ufrj.br/~diniz/d/direito/ ouapostila_portugues_varlinguistica_2.pdf Sobre Variação Linguística Você já conversou com uma pessoa simples, que vive na roça? Teve oportunidade de observar como essa pessoa fala? Leia o texto a seguir: Texto I Seu dotô me conhece? Patativa

Leia mais

Conteúdos Curriculares 3.º ano PORTUGUÊS

Conteúdos Curriculares 3.º ano PORTUGUÊS PORTUGUÊS 1.º Período ORALIDADE Interação discursiva Princípio de cortesia Pedido de esclarecimento; informação, explicação Compreensão e expressão Tom de voz, articulação, ritmo Vocabulário: alargamento,

Leia mais

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes Géneros textuais e tipos textuais [texto de apoio para o curso de doutoramento em ciências da linguagem aplicadas ao ensino de línguas/universidade Pedagógica, Maputo, Outubro de 2015] Armando Jorge Lopes

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 6 º Ano

Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 6 º Ano Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 6 º Ano Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 12 12 12 14 2.º período 10 11 11 12 12 3.º período 8 8 8 8 9 (As Aulas

Leia mais

A PULSÃO DE MORTE E VIDA EM JOÃO CABRAL DE MELO NETO: UMA CRITICA SOBRE O SUJEITO NORDESTINO NA OBRA MORTE E VIDA SEVERINA.

A PULSÃO DE MORTE E VIDA EM JOÃO CABRAL DE MELO NETO: UMA CRITICA SOBRE O SUJEITO NORDESTINO NA OBRA MORTE E VIDA SEVERINA. A PULSÃO DE MORTE E VIDA EM JOÃO CABRAL DE MELO NETO: UMA CRITICA SOBRE O SUJEITO NORDESTINO NA OBRA MORTE E VIDA SEVERINA. Tatiana da Silva Manêra Prof. Marcio do Prado (Orientador) RESUMO João Cabral

Leia mais

Figuras de linguagem são recursos estilísticos utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior

Figuras de linguagem são recursos estilísticos utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior Figuras de linguagem são recursos estilísticos utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior valor expressivo à linguagem. Figuras sonoras Em contextos

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2017. PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA SÉRIE: ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

a) Retire da tirinha: Três verbos: Dois pronomes: Um adjetivo:

a) Retire da tirinha: Três verbos: Dois pronomes: Um adjetivo: EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO DE PORTUGUÊS SERIE: 6 ANO TURMA 3 BIMESTRE DATA / /2010 PROFESSORA: MARCIA ALUNO (A): NOTA: Nº: 1. Leia: a) Retire da tirinha: Três verbos: Dois pronomes: Um adjetivo: 2. Ao consultar

Leia mais

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série Possibilitar reflexões de cunho histórico-cultural por meio da literatura, entendendo o processo de formação desta no Brasil e no ocidente. Explorar variedades

Leia mais

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Romantismo no Brasil: 1ª geração Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra O discurso da nacionalidade Na primeira metade do século XIX, várias missões estrangeiras vieram ao Brasil. Foram os estrangeiros

Leia mais

LPLB. Questões de 01 a 06. Leia atentamente o texto abaixo.

LPLB. Questões de 01 a 06. Leia atentamente o texto abaixo. PÁG. 2 2 O CONCURSO VESTIBULAR/2001 LPLB DIS LPLB Questões de 01 a 06 Leia atentamente o texto abaixo. 01 05 10 15 20 25 Efetuou-se esta semana a prisão de um moedeiro falso, que se preparava a montar

Leia mais

HISTÓRIA. Questões de 01 a 06

HISTÓRIA. Questões de 01 a 06 GRUPO 3 TIPO B HIS. 1 HISTÓRIA Questões de 01 a 06 01. No período denominado Guerra Fria, os Estados Unidos estabelecem sua hegemonia sobre o continente americano a partir dos debates em torno da segurança

Leia mais

RESOLUÇÃO DO SIMULADO DISSERTATVIO

RESOLUÇÃO DO SIMULADO DISSERTATVIO RESOLUÇÃO DO SIMULADO DISSERTATVIO PROVA D-6 GRUPO EXM 1. (UNESP) Os textos apresentam concepções antagônicas no que diz respeito à relação entre indivíduo e sociedade. Para Marx, a plena existência do

Leia mais

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências Jean Paul Sartre Jean-Paul Sartre - Paris, 1905 1980.

Leia mais

Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos.

Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos. Aboios: cantos de trabalho de vaqueiros nordestinos. Coleta feita pela pesquisadora Maria Laura Maurício (UFPB). Corpus da pesquisa dividido por temáticas. Mamãe quando eu morrer Não quero choro nem nada

Leia mais

IDENTIDADES. Metamorfose. Nome:Stefany Santos

IDENTIDADES. Metamorfose. Nome:Stefany Santos Metamorfose IDENTIDADES Metamorfose Nome:Stefany Santos ÍNDICE O que significa metamorfose? O que significa metamorfose ambulante? Indagações Metamorfose Frase Citação Musica Considerações finais Dedicado

Leia mais

LISTA REC 4º LITERATURA

LISTA REC 4º LITERATURA LISTA REC 4º Professora: Regina SÉRIE: 2º ANO DATA: 24 / 11 / 2016 01. Sobre a terceira fase modernismo, é correto afirmar, exceto: a) Pós-modernismo é o nome dado às mudanças ocorridas nas ciências, nas

Leia mais

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007 O Texto I, abaixo transcrito, é um fragmento extraído do livro Gênero, Sexualidade e Educação uma perspectiva pósestruturalismo, de

Leia mais

Nos primeiros discursos de Jó contidos nos capítulos 3, 6 e 7 podemos observar a angustia que afligia o patriarca. Neles, derrama sua alma em

Nos primeiros discursos de Jó contidos nos capítulos 3, 6 e 7 podemos observar a angustia que afligia o patriarca. Neles, derrama sua alma em Lição 5 para 29 de outubro de 2016 Nos primeiros discursos de Jó contidos nos capítulos 3, 6 e 7 podemos observar a angustia que afligia o patriarca. Neles, derrama sua alma em lamentos e perguntas. «Pereça

Leia mais

2) (Simulado Enem) A charge dá uma lição de: a) destreza b) habilidade

2) (Simulado Enem) A charge dá uma lição de: a) destreza b) habilidade Linguagem não verbal - Expressões corporais/ fisionomia das personagens; - Contexto social, histórico; - Conhecimento linguístico; - Leitura de mundo, enxergar o cotidiano que o rodeia; - Se for uma linguagem

Leia mais

REDAÇÃO LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL FUNÇÕES DA LINGUAGEM PROFª ISABEL LIMA

REDAÇÃO LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL FUNÇÕES DA LINGUAGEM PROFª ISABEL LIMA REDAÇÃO LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL FUNÇÕES DA LINGUAGEM PROFª ISABEL LIMA LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL Linguagem verbal faz uso das palavras, escritas ou faladas. Linguagem não verbal inclue algumas

Leia mais

Modernismo 3ª Fase (1945-?)

Modernismo 3ª Fase (1945-?) Modernismo 3ª Fase (1945-?) Chamado de GERAÇÃO 45. Inicia em 1945, mas não há uma data bem devida para o seu término. Principais Características Fim do Estado Novo; Modernidade e tradição se misturam;

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO 1. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Sobre Menino de Engenho, é correto afirmar que a) integra o conjunto de romances regionalistas

Leia mais

Aspectos físicos da região Nordeste

Aspectos físicos da região Nordeste Região Nordeste Aspectos físicos da região Nordeste Formada por 9 estados; Área 1 558 196 km² População 53 591 197 hab IBGE/2009 Área 18,25% do território nacional; Diferentes paisagens; Temperaturas elevadas;

Leia mais

1ª Série do ensino médio

1ª Série do ensino médio 1ª Série do ensino médio Texto I O VIAJANTE (Compositor Desconhecido) Eu me sinto um tolo Como um viajante Pela sua casa Pássaro sem asa Rei da covardia E se guardo tanto Essas emoções Nessa caldeira fria

Leia mais