Modernismo. Terceira fase. Geração de 45

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1 Modernismo Terceira fase Geração de 45

2 Clarice Lispector ( ) Os meus livros não se preocupam com os fatos em si, por que para mim o importante é a repercussão dos fatos no indivíduo. Clarice centra-se no indivíduo em crise (não a sociedade). Universo interior (fluxo da consciência). Pode-se dizer que a introspecção e a sondagem do mundo interior são as principais novidades introduzidas por ela. Destaca-se ainda a preferência por personagens femininas.

3 Obras principais: A Paixão Segundo G.H. (1964) Narrativa em primeira pessoa, na qual G.H. é uma escultora desmemoriada e em crise existencial (a personagem-narradora estabelece um confronto com o seu eu ). A Hora da Estrela (1977) Novela que conta, através do personagem-narrador Rodrigo S.M., a história de uma moça nordestina, a migrante Macabea, e suas desventuras no Rio de Janeiro. Laços de Família (1962) Obra que reúne treze contos, dos quais destacam-se Amor, Uma Galinha, Feliz Aniversário, Os Laços de Família.

4 João Cabral de Melo Neto Pernambuco ( ) Para mim, a poesia é uma construção, como uma casa. (...) A poesia é uma composição. Quando digo composição, quero dizer uma coisa construída, planejada de fora para dentro. Visão de engenheiro : rigor formal, exatidão; linguagem objetiva, precisa. Temas: Nordeste (poesia social) O fazer poético (metapoesia) Espanha

5 Morte e Vida Severina (Auto de Natal Pernambucano) Narra a trajetória de Severino, personagem que sintetiza os retirantes da seca, em busca do litoral, tendo como guia o Rio Capibaribe. Nos poemas iniciais, Severino depara-se constantemente a morte, nas suas diversas formas, a ponto de pensar em suicídio, quando já se encontra no Recife. Mas o nascimento de um menino, pobre e mirrado, filho de José (o mestre carpina), faz Severino pensar no milagre que é a vida. Leia o fragmento que segue.

6 O retirante explica ao leitor quem é e a que vai - O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há tantos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (...) (...) Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta. Mas, para que me conheçam melhor Vossas Senhorias e melhor possam seguir a história de minha vida, passo a ser Severino que em vossa presença emigra.

7 Assiste ao enterro de um trabalhador de eito e ouve o que dizem do morto os amigos que o levaram ao cemitério - Essa cova em que estás, com palmos medida, é a conta menor que tiraste em vida. - É uma cova grande para teu pouco defunto, mas estarás mais ancho que estavas no mundo. - É de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que te cabe deste latifúndio. - É uma cova grande para teu defunto parco, porém mais que no mundo te sentirás largo. - Não é cova grande, é cova medida, é a terra que querias ver dividida. - É uma cova grande para tua carne pouca, mas a terra dada não se abre a boca.

8 Um ferrageiro de Carmona que me informava de um balcão: Aquilo? É de ferro fundido, foi a fôrma que fez, não a mão. O Ferrageiro de Carmona Só trabalho em ferro forjado que é quando se trabalha ferro; então, corpo a corpo com ele; domo-o, dobro-o, até o onde quero. O ferro fundido é sem luta, é só derramá-lo na fôrma. Não há nele a queda-de-braço e o cara-a-cara de uma forja. Existe grande diferença do ferro forjado ao fundido; é uma distância tão enorme que não pode medir-se a gritos. Conhece a Giralda em Sevilha? Decerto subiu lá em cima. Reparou nas flores de ferro dos quatro jarros das esquinas? Pois aquilo é ferro forjado. Flores criadas numa outra língua. Nada têm das flores de fôrma moldadas pelas das campinas. Dou-lhe aqui humilde receita, ao senhor que dizem ser poeta: o ferro não deve fundir-se nem deve a voz ter diarréia. Forjar: domar o ferro à força, não até uma flor já sabida, mas ao que pode até ser flor se flor parece a quem o diga.

9 Sagarana (1946 contos) Grande sertão: veredas (1956) Primeiras estórias (1962 contos) Tutaméia (1967 contos) Estas estórias (1969 contos) Guimarães Rosa ( ) Características: sertão de Minas Gerais recriação da linguagem Obra:

10 Expressões criadas pelo autor:

11 Indaguejar Expressões criadas pelo autor:

12 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil

13 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas

14 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram

15 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu?

16 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim

17 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim Nompaifilhspritsantamém

18 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim Nompaifilhspritsantamém Sozinho

19 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim Nompaifilhspritsantamém Sozinhozinho

20 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim Nompaifilhspritsantamém Sozinhozinho Ladroalmente

21 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim Nompaifilhspritsantamém Sozinhozinho Ladroalmente Coraçãomente

22 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim Nompaifilhspritsantamém Sozinhozinho Ladroalmente Coraçãomente Pensamor

23 Expressões criadas pelo autor: Indaguejar Diligentil Nãoezas Me diz-que-disseram Ela bela-adormeceu? Enxadachim Nompaifilhspritsantamém Sozinhozinho Ladroalmente Coraçãomente Pensamor Dia de todos os pássaros

24 Grande Sertão: Veredas (1956) Riobaldo, um velho jagunço aposentado, conta sua vida a um jovem doutor que chega à sua fazenda. Este ouvinte jamais fala (o diálogo converte-se em monólogo), apenas fica evidente nas observações que Riobaldo faz sobre suas reações (risos, dúvidas...). o presente a narração de Riobaldo, tempo de narrativa e de reflexão sobre o passado. o passado a vida de Riobaldo, recuperada através de sua narrativa. a passagem de uma consciência mítico-sacral para uma consciência lógico-racional a primeira, voltada para a cultura popular interiorana (um mundo governado pelas forças de Deus e do Diabo) e a segunda tipicamente racional e moderna, observando o mundo a partir de forças cientificamente observáveis. O Riobaldo-narrador recusa a primeira visão de mundo, aquela que conduziu o Riobaldo-personagem em seus caminhos.

25 - O Sertão está em toda a parte. Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não. Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar. Causa de um bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser se viu ; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avisar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão: determinaram era o demo. Povo prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem for. Vieram emprestar minhas armas, cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente depois, então, se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão.

26 Pois minha vida em amizade com Diadorim correu por muito tempo desse jeito. Foi melhorando, foi. Ele gostando, destinado de mim (...) Se amor? Era aquele latifúndio. Eu ia com ele até o rio Jordão. Diadorim tinha morrido milvezes-mente para sempre de mim; e eu sabia, e não queria saber, meus olhos marejaram. (...) Que Diadorim era o corpo de uma mulher, moça perfeita... Estarreci. A dor não pode mais do que a surpresa.

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