Gestão da Santa Casa. é destaque nacional. José Wanderley: programas injetam recursos na Saúde PÁGINA 3



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Transcrição:

Ano IV - Nº 15 - Julho, Agosto e Setembro de 2008 Gestão da Santa Casa José Wanderley: programas injetam recursos na Saúde PÁGINA 3 é destaque nacional Divulgação Santa Casa é o 1 o hospital a oferecer acesso à web sem fio PÁGINA 6 Plano de saúde cobre 77% dos colaboradores PALAVRA DO PROVEDOR Provedor Humberto Gomes de Melo participou de solenidade no Terraço Daslu, em São Paulo, onde estiveram reunidos ministros, políticos e a nata do empresariado brasileiro para a apresentação do guia 500 Melhores da Dinheiro A Santa Casa de Maceió ganhou destaque no guia 500 Melhores da Dinheiro como uma das cinco empresas brasileiras do setor saúde com o melhor índice de sustentabilidade financeira. A instituição alagoana aparece ao lado de unidades de saúde de renome, como o Hospital Sírio Libanês e o Hospital A. C. Camargo, superando até mesmo gigantes do segmento de planos de saúde. É um reconhecimento não somente para a Santa Casa de Maceió, mas para Alagoas, disse o provedor Humberto Gomes de Melo. PÁGINA 5 Zé Bié usa o humor para falar sobre prevenção PÁGINA 6 Mais de 200 mil morrem no Brasil por causa da Sepse PÁGINA 4 Alagoas se previne contra as micobactérias Em todo o País, já são mais de dois mil casos notificados de infecção pela Micobactéria de Crescimento Rápido (MCR). Para alívio dos hospitais brasileiros, ainda não foi registrado nenhum óbito. Para evitar que Alagoas entre nas estatísticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Santa Casa de Maceió reuniu técnicos de vários hospitais alagoanos para acompanhar uma videoconferência nacional sobre o tema. PÁGINA 4 Gerente de Risco e Infecção Hospitalar, Tereza Tenório fala sobre micobactéria em videoconferência

2 M O S A I C O Vacina contra a rubéola A Santa Casa de Maceió se engajou à campanha de vacinação contra a rubéola ao disponibilizar a vacina, cedida pelo Ministério da Saúde aos seus colaboradores. A iniciativa visa, sobretudo, facilitar o acesso do público masculino, que, este ano, é o foco principal do Ministério da Saúde. A R T I G O Palavra do Provedor DR. HUMBERTO GOMES DE MELO * UTI Respiratória 1 Acompanhando a tendência mundial e dos grandes centros do Brasil, a Santa Casa de Misericórdia de Maceió implantou um novo serviço na UTI Geral. Trata-se da UTI Respiratória, uma unidade de terapia intensiva para pacientes que necessitam de cuidados especiais em patologias pulmonares. UTI Respiratória 2 "Toda a equipe da UTI respiratória, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de Enfermagem e fisioterapeutas, foi treinada para o tratamento específico de doenças respitarórias", explicam os médicos Talmir Damásio e Hélvio Chagas Ferro (foto). UTI Respiratória 3 A Santa Casa de Maceió é o primeiro hospital em Alagoas a oferecer o serviço de UTI respiratória. Inicialmente serão dois leitos, com o suporte de até quatro médicos, técnico de enfermagem, enfermeiro e fisioterapeuta. Centro de Convivência O provedor Humberto Gomes de Melo aproveitou a comemoração do Dia dos Pais (foto) para anunciar algumas boas novas. Na lista, a construção do futuro Centro de Convivência dos colaboradores - antigo desejo dos profissionais da instituição -, que estará pronto até dezembro. Outro comunicado importante foi a ampliação do número de colaboradores com plano de saúde. Plano de saúde Antes da mudança na tabela da Unimed, o percentual de funcionários com acesso a plano de saúde não chegava a 30%. Agora, nada menos que 70% dos colaboradores da Santa Casa de Maceió têm acesso à assistência privada de saúde. É um antigo sonho meu e de muitos colaboradores, disse o provedor Humberto Gomes de Melo. SILVIO ROMERO SILVIO ROMERO No dia 30 de julho de 2003, ao tomar posse como provedor da Santa Casa de Misericórdia de Maceió, a instituição possuía 1.188 colaboradores. Hoje contamos com um contingente de 1.535, mesmo após a terceirização dos serviços de higienização, lavanderia e Call Center, que representam mais 200 colaboradores indiretos. Quando realizamos o diagnóstico da instituição, nos primeiros meses após a nossa posse, constatamos que um dos maiores desejos dos nossos colaboradores era ter acesso ao plano de saúde. Transcorridos cinco anos, considero que avançamos significativamente na busca de uma administração moderna, transparente, participativa, com delegação de responsabilidades e exigências no cumprimento de metas pactuadas. Apesar de tudo isso e mesmo tendo a certeza de que as promessas que fizemos foram plenamente cumpridas, continuava angustiado, como gestor, por não ter atendido a esse anseio maior dos nossos colabora- * Provedor, médico psiquiatra, presidente do Sindicato e Associação de Hospitais de Alagoas, diretor da Confederação Nacional de Saúde (CNS) e presidente da Federação Nacional de Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess). E x p e d i e n t e Dr. Humberto Gomes de Melo PROVEDOR Dr. Paulo de Lira DIRETOR ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO Dr. Artur Gomes Neto DIRETOR-MÉDICO Somos a 5 a melhor empresa em gestão financeira no ranking do setor saúde Este informativo é produzido pela Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Benedito de Lira Douglas Apratto Tenório Duílio Marsiglia Euclides Ferreira de Lima Giovani A. C. Albuquerque Antonio Noya ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO dores. Por ocasião das nossas festividades juninas tivemos a oportunidade de anunciar a todos que o plano de saúde passaria a ser uma exigência a todo colaborador da Santa Casa de Maceió e que, para tal, a instituição passaria a assumir até 80% da mensalidade do plano. Complementando a oferta do plano de saúde e como estímulo à assiduidade informamos que 77% dos nossos colaboradores, exatamente os que ganham até 800 reais, passariam a ter direito, mensalmente, a uma cesta básica balanceada, desde que venham a ser enquadrados dentro dos critérios estabelecidos pela provedoria. Voltando, mais uma vez, o olhar para os últimos cinco anos de gestão à frente da Provedoria da Santa Casa de Maceió, percebemos avanços significativos alcançados pela instituição e por seus colaboradores. Conseguimos enfrentar e superar inúmeras dificuldades, que têm levado uma parcela significativa do parque hospitalar brasileiro e alagoano à sucumbência. Saímos de uma receita bruta de 37,3 milhões de reais, em 2002, e alcançamos 80,6 milhões de reais no ano de 2007. O aumento foi de 116%, quando tivemos, no mesmo período, uma inflação geral de 31,34% e uma inflação saúde de 49,77%, quando medidas pelo IPC da Fipe. O coroamento das nossas alegrias concretizou-se agora, com a distinção conferida pela Editora Três, pela BDO Trevisan e pela Economática na avaliação das 500 Melhores Empresas do Brasil, através da revista Istoé Dinheiro, como a 5 a melhor empresa em sustentabilidade financeira no ranking das maiores e melhores empresas do setor saúde. A gratificação torna-se maior quando sabemos que a Santa Casa de Maceió foi avaliada ao lado de gigantes do setor, como Bradesco Saúde (Receita Líquida de 4,2 bilhões de reais), Amil Participações (Receita Líquida de 3,3 bilhões de reais), Medial Saúde (Receita Líquida de 1,5 bilhão de reais), além do Hospital Sírio Libanês, da Fundação Antônio Prudente e do Hospital Samaritano, para citar apenas algumas das maiores instituições. A premiação foi um reconhecimento a quem tem uma gestão que consegue combinar excelência na assistência e equilíbrio de custos para possibilitar o cumprimento da sua missão filantrópica e beneficente. A nossa saúde financeira permitiu que, no a- no de 2007, pudéssemos subsidiar o Sistema Único de Saúde com 9,9 milhões de reais para podermos garantir a saúde dos milhares de usuários do SUS que foram atendidos na nossa instituição. Isso, graças à correta e transparente gestão dos recursos oriundos do atendimento a pacientes de convênios e particulares. O reconhecimento de entidades renomadas, como a BDO Trevisan e a revista Isto É Dinheiro, é importante para qualquer empresa ou instituição do País. Porém, mais gratificante é termos a consciência de que estamos servindo à população com tecnologia, espaço físico e profissionais à altura. Os números de atendimento, em 2007, falam por si: dos 73,2 mil pacientes-dia, 57% foram de pacientes do SUS; das 21,5 mil consultas cardiológicas, 67% foram para o SUS; dos 2,6 mil exames de hemodinâmica, 71% também foram para o SUS. E mais: das 21,3 mil sessões de hemodiálises, 80% foram para pacientes do SUS; das 104,4 mil aplicações de radioterapia, 91% foram para o SUS; das 13,6 mil aplicações de quimioterapia, 98% também foram para os pacientes do SUS. Queremos externar os nossos agradecimentos a Deus, que, sob a intercessão de São Vicente de Paulo e da Virgem Maria, tem estado conosco e dado forças para servimos com dedicação e amor à população alagoana, contribuindo no engradecimento e no crescimento da nossa Santa Casa de Misericórdia de Maceió. MESA ADMINISTRATIVA João Augusto Sobrinho José Macário Barbosa José Peixoto dos Santos Marcos Davi Lemos de Melo Monsenhor Pedro Teixeira Cavalcante Teodomiro Jr. JORNALISTA - nº 535 MTE/AL Rua Barão de Maceió, 288 - Centro - CEP 57.020-360 - Maceió - Alagoas - Brasil Fone/Fax 55 82 2123 6211 - E-mail comunicacao@santacasademaceio.com.br

3 E N T R E V I S T A Programas injetam recursos na Saúde Q uem conhece o cardiologista José Wanderley Neto ficou surpreso, à época, ao saber que ele disputaria a Prefeitura de Maceió no último pleito municipal. A surpresa foi ainda maior com a notícia de que ele seria candidato a vice na chapa do então senador Teotonio Vilela para o governo de Alagoas. Homem de voz mansa e vida discreta, José Wanderley é referência nacional em transplantes e cirurgias cardíacas. Ainda jovem participou ativamente do movimento estudantil, ingressou na Medicina, especializou-se em Cardiologia e elevou, em nível nacional, o nome da Santa Casa de Misericórdia de Maceió, onde atua há 30 anos. Irrequieto presidiu diversas sociedades médicas até ingressar na vida política-partidária e ser eleito vice-governador do Estado de Alagoas. Quem pensou que a atuação de Wanderley como vice seria apenas protocolar, enganou-se. Foi ele quem, no início do governo, intermediou vários conflitos entre categorias profissionais em greve e o Executivo e saiu-se bem em todos. Como é acumular as funções de vice-governador e médico cardiologista? É natural. Sempre conciliei a minha vida médica e científica com as atividades políticas. Até quatro ou cinco anos atrás, a minha atuação se restringia à política médica, quando presidi entidades como a Sociedade de Cirurgia Cardíaca, a Sociedade Norte-nordeste de Cardiologia, dentre outras. Depois tive que me envolver mais em política devido à situação por que passava o Estado. A política, entretanto, sempre fez parte da minha vida desde a época de estudante. Qual é a rotina diária do médico-político? Começo cedo. Primeiro venho à Santa Casa de Maceió, passo na UTI e no Centro Cirúrgico, faço as cirurgias agendadas, checo as intervenções que serão realizadas pela equipe e, à tarde, me coloco à disposição do Estado como vice-governador. Eu e o governador fizemos um pacto para que o governo contasse comigo apenas no segundo horário, mas de forma integral, sem hora para terminar. Há tempo para se dedicar à forma física? Afinal, o sr. recomenda aos seus pacientes que façam exercícios, não é verdade? (risos) Minha carga horária varia de 12 a 14 horas por dia. Nessa janela de trabalho, a gente ainda tem que dar atenção ao próprio corpo. Maceió é uma cidade agradável, o que estimula a fazer caminhadas, por isso caminho regularmente, pelo menos, quatro vezes por semana. O sr. assumiu o governo em algumas ocasiões, às vezes, em momentos críticos... No dia-a-dia da gestão pública, o vice-governador não tem um papel definido. Já substituí o governador em algumas de suas viagens, mas é ele quem determina as tarefas específicas que devo cumprir. Uma delas é o acompanhamento de alguns setores estratégicos, como a saúde ou a segurança, onde foram necessárias diversas mudanças. O início do governo foi complicado, não? Nós assumimos o Estado numa situação muito difícil. O governador Teotonio Vilela assumiu o compromisso de obedecer a um princípio básico em seu governo: cumprir a lei. Isso significava gastar apenas se houver receita. Lembro que, logo após a posse, foi preciso enxugar a máquina José Wanderley Neto fala sobre a injeção de recursos na Saúde para complementar os repasses do SUS administrativa. Eram nada menos que 37 secretarias de Estado, que foram reduzidas a 17. Recebemos uma dívida de restos a pagar da ordem de R$ 400 milhões, que foi repactuada e vem sendo paga. A partir do marco zero, os secretários passaram a comprar só o que o orçamento permitia. E quanto aos repasses constitucionais? A questão dos repasses para a Saúde e a Educação é um dos compromissos mais importantes desta gestão. O governador Teotonio Vilela vem aplicando integralmente o que manda a lei, sem esconder os recursos. O Pró-Hosp repassa cerca de R$ 500 mil por mês ao município para que os hospitais do SUS atendam os pacientes oriundos da Unidade de Emergência Em relação à saúde, o que é possível fazer se a Tabela do SUS remunera mal os hospitais e profissionais? O que idealizamos não foi trabalharmos em termos da tabela do SUS, mas tentar equacionar os problemas que se apresentam. Um deles, por exemplo, eram as maternidades. Elas não funcionavam devido à defasagem dos valores pagos pelo SUS. Daí surgiu o Promaten, programa que repassa recursos sobre os resultados alcançados pela maternidade. E a questão da Unidade de Emergência? Criamos um programa - o Pró-Hosp - para reduzir o fluxo de pacientes na Unidade de Emergência. Muitas vezes, a Unidade de Emergência foi forçada a encaminhar pacientes para outros hospitais (do SUS). O problema é que há uma grande rejeição a essas transferências, por isso criamos o programa, que repassa em torno de R$ 500 mil por mês ao município para que os custos sejam pagos por uma tabela especial. Qual foi o impacto dessa medida na Unidade de Emergência? O Pró-Hosp minimizou o problema da lotação, que só será resolvido, ainda que parcialmente, quando inaugurarmos, agora, no final do ano, o novo hospital, com 400 leitos. Tem ainda o Pró-Vida, que repassa recursos para os demais hospitais invistirem em suas estruturas de emergência. É um dinheiro a mais que médicos e hospitais recebem, além da tabela do SUS. Agência Alagoas E os pacientes com patologias mais complexas, como ficam? Nós criamos o Pró-Hosp Especialidades, que visa atender as pessoas portadoras de problemas cardíacos, de câncer ou que precisassem de neurocirurgias, por exemplo. Agora é bom frisar que isso tudo não é uma coisa gratuita. Haverá uma cobrança firme em cima dos hospitais para que eles não apenas cumpram as metas do programa, mas, principalmente, prestem um serviço de qualidade ao usuário. É preciso que o cidadão sinta que o seu imposto está retornando na forma de um bom atendimento na rede hospitalar do SUS. Não estamos falando apenas de estrutura física ou de pessoal, mas, sobretudo, de um atendimento mais humano. Os municípios precisam contribuir também, não é verdade? Todos precisam contribuir. Os municípios precisam cumprir a sua parte através do PSF (Programa Saúde da Família). O programa precisa funcionar para evitar que o paciente venha à capital tratar patologias simples. Nesse sentido, o governo vem repassando recursos para os PSF que atenderem a critérios de gestão definidos. Hoje, metade dos PSF do Estado está habilitada. O outro problema é gerencial. Precisamos de especialistas administrando as unidades de saúde para que os médicos possam trabalhar. As categorias profissionais também precisam dar a sua contribuição. Os médicos, por exemplo, preferem discutir honorários e deixar de lado a questão dos hospitais como um todo. E a Medicina privada? As empresas de Medicina privada também poderiam dar a sua contribuição. Para se ter uma idéia, com 20% dos recursos, o SUS atende a 80% da população, faz promoção à saúde e ainda custeia procedimentos de alta complexidade, como transplantes. Já a Medicina privada, com 80% dos recursos, atende a 20% da população e não cobre transplantes.

4 ALERTA Micobactérias avançam no País; AL ainda não registrou casos A umentou para 2.033 o número de casos notificados de infecção pela Micobactéria de Crescimento Rápido (MCR), sendo o Rio de Janeiro o líder nesse ranking negativo, com 969 pacientes sob investigação de terem sido contaminados pela espécie M. massiliense. A variante da micobactéria é responsável pelo surto, que vem preocupando hospitais, clínicas e profissionais de saúde de todo o País. Para debater o problema, a gerente de Risco e Infecção Hospitalar da Santa Casa de Maceió, Tereza Tenório, promoveu uma reunião com os principais especialistas em infecção hospitalar do Estado e técnicos da Vigilância Sanitária municipal. O encontro antecedeu a videoconferência da rede Sentinelas em Ação, onde foi discutido o problema em nível nacional, reunindo profissionais em 36 videosalas por todo o País. Queremos evitar que Alagoas entre no rol dos a- tuais 15 estados com casos de MCR, resumiu Tereza Tenório. Há um consenso entre os especialistas, agora confirmado pela Anvisa, de que o surto tem raiz em falhas no processo de limpeza, desinfecção e esterelização do material utilizado em intervenções cirúrgicas", comentou a gerente de Risco e Infecção Hospitalar, Tereza Tenório Freitas, referindo-se à videoconferência do médico infectologista da Anvisa, Leandro Queiroz Santi. O processo possui falhas que podem ocorrer tanto na etapa de limpeza do instrumental após o ato cirúrgico como no processo químico de desinfecção utilizado atualmente. Ambas as etapas podem prejudicar, também, o trabalho de esterelização do autoclave, equipamento que submete os instrumentos a altas temperaturas, eliminando as bactérias. Presente à videoconferência, a enfermeira Maria Lúcia de Souza Rezende, da Equipe de Saúde da Vigilância Sanitária de Maceió, aproveitou a oportunidade para cobrar das técnicas presentes o repasse de alguns dados, como a taxa de infecção hospitalar, que não tem sido enviada regularmente ao órgão. Por meio desse índice, o município tem como avaliar a real situação dos centros cirúrgicos na capital alagoana e tomar providências, frisou Maria Lúcia. A reunião contou, também, com a presença do médico Marcelo Bomfim, da Vigilância Sanitária do Estado. De Brasília, o infectologista Leandro Queiroz e a enfermeira Maria Ângela Avelar Nogueira traçaram um panorama da atual situação do surto de MCR no País, elencando as cirurgias abdominais por videolaparoscopia (72%) como as mais freqüentes nos casos notificados; em seguida vêm as cirurgias pélvicas (8%), as ortopédicas (5%) e, em menor percentual, as plásticas. "Por enquanto, não temos óbitos", alertou Queiroz, como um lembrete para que todos os hospitais e clínicas do País tomem providências preventivas. Ele citou, ainda, o público feminino como o principal alvo da MCR (74%) e os hospitais privados, incluindo as clínicas particulares, com 89% dos casos notificados, lembrando, entretanto, que esse percentual é compreensível, haja vista que, numericamente, a rede privada é maior que a pública. Semanalmente, os profissionais da Santa Casa de Maceió e de outras entidades que atuam no setor saúde em Alagoas se reúnem no Centro de Estudos da instituição para acompanhar as transmissões do Projeto Sentinelas em Ação, da Anvisa. As palestras, irradiadas para todo o País a partir de um estúdio montado no Hospital Sírio- Libanês, em São Paulo, abrem espaço para discussões técnicas propostas pela Anvisa, sempre interagindo com os participantes por meio de sala de bate-papo, e-mail e telefone. As videoconferências ocorrem todas as terças-feiras, no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió, das 11h às 12h. A Rede Sentinela mantém vínculo com uma rede de hospitais em todo o País (em Alagoas, o Hospital Universitário e a Santa Casa de Maceió são os dois únicos da rede) para obter informações sobre produtos e equipamentos de saúde, assim como a melhoria da qualidade dos serviços hospitalares oferecidos à população. No Brasil, ela é responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs. Em 2003 foram registrados 398 mil casos, dos quais 227 mil terminaram em óbito. Somente naquele ano foram destinados estratosféricos R$ 17,34 bilhões em tratamentos. Estamos falando da Sepse (ou Sepsis, em inglês), temível infecção generalizada que surge a partir de um foco infeccioso comum e que, se não tratado imediatamente, pode levar o paciente à morte. Ao tentar combater o foco infeccioso, o próprio organismo do paciente pode entrar em colapso e gerar a infecção generalizada, explica a coordenadora do e- Micobactéria M. massiliense (acima) ampliada em microscópio e (abaixo) videoconferência da Rede Sentinelas em Ação no Centro de Estudos Lourival de Melo Mota, que reuniu técnicos dos principais hospitais alagoanos. A videoconferência - uma parceria da Anvisa com o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo - reuniu 36 videosalas em todo o País Sepse mata 200 mil pacientes por ano vento, a médica Tereza Tenório A patologia acomete milhões de pacientes em hospitais de todo o mundo, o que deu origem à campanha mundial Surviving Sepsis Campaign ou, em bom português, Sobrevivendo à Sepse. No Brasil, a campanha é coordenada pelo Instituto Latino Americano para Estudo da Sepse (Ilas). Em Alagoas, a Santa Casa de Maceió entrou na campanha ao promover uma palestra sobre a sepse com o coordenador-médico do Ilas, Adriano José Pereira. Mais informações sobre a sepse no site www.sepsisnet.org. Ascom

5 Guia 500 Melhores da Dinheiro analisou o balanço contábil de empresas com atuação em 27 setores da economia e conferiu pontuação em cinco categorias de excelência; na de maior peso - sustentabilidade financeira -, a Santa Casa de Maceió figurou entre as cinco melhores do País (abaixo) SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA Santa Casa de Maceió entre as cinco melhores P do País esquisa realizada pela BDO Trevisan, pela Economática e pela Isto É Dinheiro apontou a Santa Casa de Misericórdia de Maceió como uma das cinco empresas brasileiras do setor saúde com o melhor índice de sustentabilidade financeira. No ranking estão instituições de renome nacional, como o Hospital Sírio Libanês, a Fundação Antônio Prudente (Hospital A. C. Camargo), a Amil Participações, a Fleury e a Santa Casa de Maceió. Outros importantes hospitais e operadoras de plano de saúde sequer figuraram na lista. O resultado da pesquisa pode ser conferido no guia anual 500 Melhores da Dinheiro, que chegou esta semana às bancas. A BDO Trevisan avaliou o balanço contábil de 2007 de 500 empresas em 27 setores econômicos diferentes, dentre eles, saúde, classificando as organizações a partir de cinco critérios de gestão: sustentabilidade financeira, recursos humanos, inovação e qualidade, compromisso social e com o meio ambiente e, por último, governança corporativa. Superando os gigantes O conceito de sustentabilidade financeira - onde a Santa Casa de Maceió ganhou destaque no Guia 500 Melhores da Dinheiro - implica na excelência da governança corporativa, na transparência dos dados contábeis e, principalmente, na e- ficiente gestão de ativos e passivos, com o devido equilíbrio entre receitas e despesas. O estudo da BDO Trevisan não considerou o tamanho da receita ou do patrimônio das empresas pesquisadas, por isso, a Santa Casa de Maceió - que registrou, em 2007, receita líquida de R$ 76,6 milhões - superou gigantes do setor, como o Bradesco Saúde (receita líquida em 2007 superior a R$ 4 bilhões) e o Medial Saúde (receita líquida no mesmo ano de R$ 1,544 bilhão). Após participar da solenidade de premiação das Melhores da Dinheiro, no Terraço Daslu, em São Paulo, o provedor Humberto Gomes de Melo falou sobre a sua satisfação em ver a instituição ser reconhecida nacionalmente. "Esse prêmio não é apenas para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió, é para todos os alagoanos", comentou. Para Miguel Arab, da BDO Trevisan, o Guia 500 Melhores da Dinheiro faz uma avaliação da performance e do posicionamento das empresas no mercado corporativo, sendo uma importante ferramenta para investidores, bancos e instituições financeiras.

6 N O T A S Convite irrecusável O provedor Humberto Gomes de Melo fez um convite irrecusável aos membros da Irmandade da Santa Casa de Maceió no encontro semestral da entidade, no Hotel Jatiúca. "Esperamos despertar em cada um de vocês um voluntário para apoiar as ações da nossa creche", disse o provedor. Futura geração A Gerência de Gestão com Pessoas fez uma breve apresentação da creche São Vicente de Paulo, que assiste atualmente 41 crianças, filhos dos colaboradores da Santa Casa de Maceió. Na oportunidade foram homenageados alguns jovens (foto) que passaram pela creche, vários deles cursando a universidade, adivinhe em que área: saúde. Zé Bié na Oncologia 1 O projeto sala de espera promoveu, no Centro de Oncologia da Santa Casa de Maceió, a peça Zé Bié - Um contador de histórias. O teatrólogo Miguel Ferreira explicou que a peça teatral faz parte do Projeto Cultural Psique, que tem como objetivo desenvolver a cultura e as artes nas comunidades e periferia. Zé Bié na Oncologia 2 "A idéia é conscientizar a população sobre a importância da prevenção, sempre interagindo com a platéia", resumiu o teatrólogo, que encarna o personagem Zé Bié (foto). O projeto sala de espera acontece quinzenalmente, com palestras sobre prevenção, saúde e câncer. NOVA MISSÃO Provedor assume a Fenaess em Brasília N a condição de presidente do Sindicato dos Hospitais de Alagoas, o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, assumiu, em Brasília, a presidência da Federação Nacional de Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess). Trata-se do primeiro representante de Alagoas a alcançar o posto máximo da entidade, que reúne os 20 principais sindicatos das regiões Norte, Nordeste, Centro- Oeste e Sudeste (exceto São Paulo e Rio de Janeiro, que formaram federação própria). Humberto Gomes de Melo substituiu o cearense Sebastião Vieira em assembléia extraordinária, realizada na sede da instituição, no Distrito Federal, com o apoio unânime dos 20 membros da Fenaess. "Uma das condições para assumir essa missão foi permanecer à frente da Santa Casa de Maceió e continuar residindo em Alagoas. Todos concordaram", relatou o provedor. Momento de confraternização e reencontro. Este foi o clima no café da manhã realizado no Centro de Convenções do Hotel Jatiúca, que reuniu os membros da Irmandade da Santa Casa de Misericódia de Maceió. No evento, a Gerência de Tecnologia da Informação (TI) anunciou que a Santa Casa de Antes de partir para Brasília, Humberto Gomes de Melo informou que as viagens para a capital do País, como presidente da Fenaess, ocorrerão de uma a duas vezes por mês e que, por isso, não haverá solução de continuidade em sua rotina de trabalho, tanto na Santa Casa de Maceió como no Sindhospital/AL. Questionado sobre a importância de assu- mir a Fenaess, Humberto Gomes de Melo frisou que agora Alagoas e os demais estados da região poderão ser ouvidos nas articulações da confederação que reúne as federações dos estabelecimentos de serviços de saúde junto ao Ministério da Saúde em Brasília. Se antes a nossa voz ficava restrita ao Estado de Alagoas no cenário regional, agora teremos como participar ativamente das grandes questões no cenário nacional, resumiu o médico. Maceió é a primeira instituição hospitalar em Alagoas a disponibilizar a tecnologia wi-fi (Internet sem fio) em seu complexo. O projeto terá início no Instituto da Mulher e em breve chegarão todos os leitos, incluindo o SUS. O gerente de TI, Marcos Aurélio, apresentou à Irmandade detalhes do projeto. A partir de agora, Humberto Gomes de Melo: primeiro alagoano a assumir a federação que reúne hospitais de todo o País SCMM disponibiliza Internet sem fio qualquer equipamento - celular, notebook ou palmtop - poderá acessar gratuitamente a rede mundial de computadores e, melhor ainda, sem a necessidade de senha. Para isso, é necessário que o equipamento tenha o recurso de wireless (Internet sem fio). O acesso à Internet é imediato, sem a necessidade de ajuste na configuração. Enquete Uma enquete do portal da Santa Casa de Maceió revela que 64,75% dos internautas já fizeram dieta alimentar por conta própria; 18,28% afirmam que sempre procuram acompanhamento profissional e 16,97% asseguram nunca terem feito dieta. Dietas sem acompanhamento clínico podem prejudicar o organismo e provocar doenças a curto, médio e longo prazos, alerta a nutricionista Caterine Frazão. Projeto foi apresentado em café da manhã, no Hotel Jatiúca, que reuniu os membros da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Maceió