O conceito de assistência à saúde...
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- Betty Luciana Campos Rijo
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1 Prof. Humberto Medrado O conceito de assistência à saúde... Estabelecer prioridades Planejar, avaliar e implementar continuamente ações de assistência integral à saúde Investigar surtos Prevenir e controlar as ocorrências 1
2 O conceito de oferta e demanda D S P 1 P 2 P 2 D P 1 S Q 1 Q 2 Quantidade Q 1 Q 2 Quantidade Como as pessoas interagem: O mercado como coordenador da atividade econômica O mercado como interação entre produtores e consumidores O preço como preferência do mercado O governo como coordenador da atividade econômica Por fim... O mercado reage tentando se ajustar as forças de oferta e demanda por produtos e serviços, tentando alinhar-se a um valor que seja bom para as ambas as partes, o que chamamos de equilíbrio. Até esse equilíbrio ser atingido, essas forças manipulam e testam! - o mercado e geram um fenômeno chamado de inflação! E o que é inflação? 2
3 E um modelo de avaliação 3
4 Características da Saúde Complementar Oferta e Demanda de serviços médicos Pela ANS Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade em assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros oferecidos pelas operadoras Estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde Alguns conceitos... COOPERATIVA MÉDICA - sociedades de pessoas sem fins lucrativos AUTOGESTÃO - pessoa jurídica de direito privado que, por intermédio de seu departamento de recursos humanos ou órgão assemelhado, opera plano privado de assistência à saúde exclusivamente. MEDICINA DE GRUPO - empresas ou entidades que operam Planos Privados de Assistência à Saúde FILANTROPIA - entidades sem fins lucrativos que operam Planos Privados de Assistência à Saúde e tenham obtido o certificado de entidade beneficente de assistência social 4
5 Operadoras por modalidade Tipos de contratação Plano de saúde individual/familiar Ao contratar o seu plano de saúde diretamente com a operadora que vende planos, ou por intermédio de um corretor autorizado por ela, o seu plano de saúde é do grupo dos planos individuais ou familiares. Planos Coletivos Existem dois tipos de planos coletivos: os empresariais, que prestam assistência à saúde dos funcionários da empresa contratante graças ao vínculo empregatício ou estatutário; e os coletivos por adesão, que são contratados por pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, como conselhos, sindicatos e associações profissionais. Algumas questões: Você prefere gastar um valor fixo por mês ou prefere pagar um valor menor e se organizar para pagar mais quando precisar usar mais serviços do plano de saúde? Há planos de saúde que cobram um valor fixo por mês: usando ou não os serviços do plano, a mensalidade será a mesma. Outros planos de saúde cobram uma mensalidade menor, porém acrescentam à mensalidade um fator moderador, que é um valor adicional a ser pago por cada atendimento, consulta ou exame realizado naquele período. Assim, se a pessoa tem ótimas condições de saúde e só usa o plano eventualmente, o fator moderador pode ser uma opção mais econômica. Por outro lado, se a pessoa é mais idosa ou se tem alguma doença crônica, como diabetes ou hipertensão, ou algum problema de saúde que exija fazer um tratamento constante, é provável que o custo da mensalidade acrescido dos atendimentos realizados no mês seja mais alto e por isso, nesses casos, o mais adequado é optar pela mensalidade sem o fator moderador. 5
6 Gasto total da saúde como % do PIB 6
7 A demanda por serviços: A teoria da utilidade O nível de satisfação ou utilidade de uma pessoa não se dá apenas por fatores materiais. Variáveis psicológicas, culturais e pessoais também afetam o nível de utilidade. Em síntese (1/4)... do ponto de vista do indivíduo, a demanda por serviços de saúde é irregular e imprevisível. Isto é, a maioria de nós não sabe quando e com que freqüência vai necessitar de atenção médica. a demanda por atenção à saúde ocorre em uma circunstância anormal, a doença, o que pode comprometer a racionalidade da decisão do consumidor Em síntese (2/4)... Sob a ótica do paciente, o consumo de serviços de saúde envolve algum risco para ele. O paciente geralmente não pode utilizar experiências anteriores, suas ou de terceiros, para eliminar esse tipo de incerteza e risco. Na maioria dos mercados, o fato de o consumidor haver gostado anteriormente de um produto serve como informação permanente para que outras vezes ele venha a consumi-lo. No caso da atenção médica, não há garantia de que uma experiência anterior bem-sucedida, como, por exemplo, uma cirurgia, se repita da mesma maneira, ainda que sob os cuidados da mesma equipe médica. Estas condições geram a necessidade de um elo de confiança no relacionamento entre o paciente e o seu médico 7
8 Em síntese (3/4)... A ética médica dita que a conduta terapêutica deve ser determinada apenas pelas necessidades do paciente, independente de sua capacidade econômica de pagamento; A ética médica condena também a propaganda e a competição aberta entre médicos. Estas restrições limitam o volume de informações, inclusive de preços, disponível para o consumidor poder tomar suas decisões Em síntese (4/4)... a entrada de profissionais no mercado é limitada por diversos requisitos como especializações, residências, etc. o mercado de atenção médica é também caracterizado pela pela cobrança diferenciada de preço para um mesmo tipo de serviço e, portanto, para um mesmo custo. Observa- se também a freqüente adoção de práticas de cobrança completamente desvinculadas de custos. É comum, no Brasil, observarmos médicos definirem seus honorários como proporções da conta hospitalar, ou, no caso de procedimentos que envolvam, por exemplo, um cirurgião e um clínico, termos o último definindo seu preço em função do honorário do cirurgião O governo pode influenciar todas as decisões de demanda e oferta do mercado... Para reflexão... E para a próxima aula... Como atender à uma demanda por saúde - sempre crescente - dos quase 48 milhões de beneficiários de planos de saúde? 8
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