Aquisição pelo site: www.gestaopublica.com.br Série Entendendo CASP www.gestaopublica.com.br 1
Entendendo Resultados Fiscais Teoria e Prática de Resultados Primário e Nominal Elaboração do Anexo de Metas Fiscais Antonio Carlos d Ávila Carvalho Jr. professordavila@hotmail.com Paulo Henrique Feijó paulo.feijo@financaspublicas.pro.br www.gestaopublica.com.br
Conteúdo Tópicos de Finanças e LRF Resultados Primário e Nominal Teoria Geral de Resultados Fiscais Critérios de Apuração www.gestaopublica.com.br 3
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O que é Resultado Primário e Nominal? Qual o impacto deste Resultado Primário na minha vida? www.gestaopublica.com.br 5
Atividade Financeira do Estado Algumas responsabilidades Estatais demandam recursos pecuniários Manter a ordem Solucionar litígios Ações sociais Serviço público Planejamento Orçamento GERIR Receita OBTER Despesa GASTAR Crédito CRIAR www.gestaopublica.com.br 6
Desajustes Fiscais da Década de 80 Esgotamento do Modelo de Crescimento com endividamento Controle das NFSP Início do Reordenamento das Finanças Públicas Corte do fluxo externo Descontrole e desordem institucional evidentes Plano Cruzado Unificação Orçamentária CUT Moratória Plano Verão (Cruzado Novo) www.gestaopublica.com.br 9
O Reordenamento das Finanças Públicas O Reordenamento Continua e a Construção do novo modelo de Estado... Privatização (Usiminas, CSN, Bancos, Vale, Teles,...) Plano Collor I Confisco Volta o Cruzeiro Plano Collor II Abertura Corte de Despesas Decretou Fim Indexação PAF - Lei 8.727 (11/93) - Refinaciamento da Dívida dos Est/Mun com a União Cruzeiro Real (Ago/93) URV LC 82/95 Lei Camata 1 Limite Despesa de Pessoal PAF Lei 9.496/97 Refinaciamento da Dívida Mobiliária LC 96/99 Lei Camata 2 Limite Despesa de Pessoal LRF Impeachment www.gestaopublica.com.br 10
Filme: O Brasil deu certo. E agora? www.gestaopublica.com.br 11
Papel Intermediário entre PPA e LOA Constituição Federal PPA - Plano Plurianual LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias LOA - Lei Orçamentária Anual Lei de Responsabilidade Fiscal Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA LOA compatível com o PPA e LDO Despesa adequada à LOA e compatível com PPA e LDO Constituição Federal Lei Complementar de Finanças LRF PPA LDO LOA www.gestaopublica.com.br Pg. 55 12
LRF Competências da LDO Compreender as metas e prioridades Orientar a elaboração da LOA Dispor sobre as alterações na legislação tributária Estabelecer a política de aplicação das agências de fomento Equilíbrio entre receitas e despesas Critérios e forma de limitação de empenho Normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos resultados dos programas Condições para a transferência de recursos a entidade públicas e privadas LDO Metas Fiscais Riscos Fiscais www.gestaopublica.com.br Pg. 53 13
Anexo de Metas Fiscais (Art. 4º da LRF) De quem é a responsabilidade por estabelecer metas? Art. 4º LRF estabelece: 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. www.gestaopublica.com.br Pg. 66 14
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Necessidade de Financiamento Resultado Primário e Resultado Nominal O exemplo de casa + 1.000 (400) (200) (200) Salário Aluguel Alimentação Outras despesas 200 Resultado Primário (250) (+/-) Juros (50) Resultado Nominal www.gestaopublica.com.br 16
Por que apurar resultado Primário e Nominal? Objetivo Avaliar a sustentabilidade da política fiscal, ou seja, a capacidade dos governos em gerar receitas em volume suficiente para pagar as suas contas usuais (despesas correntes e investimentos), sem que seja comprometida sua capacidade de administrar a dívida existente. www.gestaopublica.com.br 18
Receita Financeira x Receita Primária Receita Financeira Receita Total Receita não financeira (primária) Alienação de ativos Operações de crédito Juros ativos Arrecadação de tributos Prestação de serviços Receita primária = Receita total Receita financeira www.gestaopublica.com.br 20
Despesa Financeira x Despesa Primária Despesa Financeira Despesa Total Despesa não financeira (primária) Amortização de dívidas Pagamento de pessoal Concessão de empréstimos Manutenção Juros passivos Investimento Despesa primária = Despesa total Despesa financeira www.gestaopublica.com.br 21
Resultado Nominal (RN) (+) Resultado Primário (+/- ) Conta de juros nominais líquidos (=) Resultado Nominal Onde: Conta de juros nominais líquidos (decorrentes de operações de crédito) (+) Recebimento de Juros (-) Pagamentos de juros Resultado Nominal = NFSP O Resultado Nominal irá caracterizar a necessidade ou não de financiamento do setor público junto a terceiros. www.gestaopublica.com.br 22
A Lógica das Metas Fiscais na LRF Art. 4º, 1 o Integrará o PLOA Anexo de Metas Fiscais (AMF), em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Art. 5º O PLOA, elaborado de forma compati vel com o PPA, com a LDO e com as normas desta LC: I - contera, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programac a o dos orc amentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o 1º do art. 4º (Anexo de Metas); Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realizac a o da receita podera na o comportar o cumprimento das metas de resultado prima rio ou nominal estabelecidas no AMF, os Poderes e o MP promovera o,.., nos 30 dias subsequ entes, limitac a o de empenho e movimentac a o financeira, segundo os crite rios fixados pela LDO Art. 8º Ate 30 dias apo s a publicac a o dos orc amentos,... o Poder Executivo estabelecera a programac a o financeira e o cronograma de execuc a o mensal de desembolso. www.gestaopublica.com.br 23
Anexo de Metas Fiscais (Art. 4º da LRF) Meta de Resultado Primário, Nominal e montante da dívida pública Preços Correntes Discriminação 2014 2015 2016 R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB I. Receita Primária 1.289.030,7 23,88 1.428.204,1 23,92 1.579.913,5 24,14 II. Despesa Primária 1.172.958,7 21,73 1.299.819,1 21,77 1.439.220,5 21,99 III. Resultado Primário Governo Central ( I - II ) IV. Resultado Primário Empresas Estatais Federais V. Resultado Primário Governo Federal ( III + I V ) 116.072,0 2,15 128.385,0 2,15 140.693,0 2,15 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 116.072,0 2,15 128.385,0 2,15 140.693,0 2,15 VI. Resultado Nominal Governo Federal VII. Dívida Líquida Governo Federal -25.682,0-0,48-12.673,0-0,21-9.772,0-0,15 1.088.718,0 20,20 1.108.855,0 18,60 1.125.858,0 17,20 Observação: A meta poderá ser reduzida em virtude dos recursos previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento PAC e para as desonerações tributárias. www.gestaopublica.com.br Pg. 72 24
Relatório Resumido da Execução Orçamentária Balanço Orçamentário; da Despesas por Função/Subfunção; da Receita Corrente Líquida; das Receitas e Despesas Previdenciárias do RGPS; das Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS; do Resultado Primário e Nominal; dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; das Receitas e Despesas com MDE; das Despesas com Saúde; Simplificado do RREO. www.gestaopublica.com.br Pg. 471 26
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Patrimônio x Estatística Fiscal x Orçamento Contabilidade Patrimônio Variação Patrimonial Aumentativa (VPA) e Diminutiva (VPD) Resultado Fiscal (LRF) Sustentabilidade Fiscal Receita e Despesa Primária e Financeira Orçamento Fluxo de Recursos Todas as Receita e Despesa www.gestaopublica.com.br 28
Enfoques da Receita e Despesa Ambiente Receita Despesa Contabilidade Aumento do PL Redução do PL Orçamento Ingresso que Financia gasto Dispêndio autorizado na LOA Estatística Fiscal Redução da Dívida Líquida Aumento da Dívida Líquida www.gestaopublica.com.br 29
Exemplos de Enfoques da Receita Tipo de Operação Contabilidade Patrimonial Estatatística Fiscal Orçamento (Restrito) (Misto) (Amplo) Tributo É Receita É Receita É Receita Juros É Receita É Receita É Receita Alienação de Bens Não é Receita É Receita É Receita Operação de Crédito Não é Receita Não é Receita É Receita www.gestaopublica.com.br 31
Exemplos de Enfoques da Despesa Tipo de Operação Contabilidade Patrimonial Estatatística Fiscal Orçamento (Restrito) (Misto) (Amplo) Pessoal É Despesa É Despesa É Despesa Juros É Despesa É Despesa É Despesa Aquisição de Bens Não é Despesa É Despesa É Despesa Amortização de Dívidas Não é Despesa Não é Despesa É Despesa www.gestaopublica.com.br 32
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Critérios de Apuração O Que é? (+) Receitas Primárias ou Não Financeiras ( ) Despesas Primárias ou Não Financeiras (=) Resultado Primário Critérios de Apuração (Caixa) Acima da Linha Abaixo da Linha Banco Central Capítulo 2 www.gestaopublica.com.br 34
Necessidade de Financiamento Acima da Linha x Abaixo da Linha O Exemplo do Estudante + 150-100 - 80-70 Bolsa de Estudo Aluguel Alimentação Outras despesas Linha Acima da Linha - 100 Resultado Abaixo da Linha Capítulo 2 www.gestaopublica.com.br 35
Necessidade de Financiamento do Setor Público Definição Nessa metodologia, assume-se que a necessidade de financiamento do governo, em um determinado período, pode ser representada pelo déficit de caixa, consideradas ainda as necessidades de ampliação da dívida para financiamento deste déficit. Resultado Nominal = NFSP = Variação da Dívida Líquida www.gestaopublica.com.br 36
Estatística Fiscal x Equação Fundamental do Patrimônio Receitas Despesas Em t 0 Em t 1 Despesas Receitas PL t Ativo Passivo 0 t0 t0 PL t Ativo Passivo 1 t1 t1 Passivo t1 Passivo t0 Ativo t0 PL PL t PL 1 t 0 Ativo t1 PL t0 PL t1 www.gestaopublica.com.br 37
Estatística Fiscal x Equação Fundamental do Patrimônio Receitas Despesas Despesas Receitas Passivo t1 Passivo t0 Ativo t0 PL PL t PL 1 t 0 Ativo t1 PL t0 PL t1 www.gestaopublica.com.br 38
Disciplina Fiscal x Programas Sociais Política fiscal sustentável garante políticas sociais continuadas. Inflação Dívida Tributos Irresponsabilidade Fiscal www.gestaopublica.com.br 39
A busca do Equilíbrio: Qual queremos? Receitas = Despesas Sustentabilidade da política fiscal. Receita Primária x Despesa primária compatíveis Dívida administrada. Orçamentário Fiscal Intertemporal Intergeracional Receitas permanentes para manter despesas continuadas. A riqueza do presente também pertence às gerações futuras. www.gestaopublica.com.br 40
Evolução Populacional Brasileira www.gestaopublica.com.br 41
A Previdência como Grande Problema Fiscal Capítulo 3 www.gestaopublica.com.br 42
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Situação Mundo a Fora Déficit/PIB Déficit/PIB Irlanda Grécia 13,6% 14,3% Grã-Bretanha Espanha 11,5% 11,2% Portugal 9,4% França Polônia União Européia Zona do Euro 7,5% 7,1% 6,8% 6,3% Holanda Itália 5,3% 5,3% Hungria Brasil Alemanha 3,46% 3,3% 4,0% Suécia 0,5% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% Déficit/PIB Fonte: Correio Braziliense - 2008 www.gestaopublica.com.br 46
Situação no mundo Dívida do Governo/PIB Dívida do Governo/PIB Itália Grécia 115,8% 115,1% Zona do Euro Hungria França Portugal União Européia Alemanha Grã-Bretanha Irlanda Holanda 78,7% 78,3% 77,6% 76,8% 73,6% 73,2% 68,1% 64,0% 60,9% Espanha Polônia 53,2% 51,0% Brasil Suécia 42,4% 42,3% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% Dívida do Governo/PIB Fonte: Correio Braziliense - 2008 www.gestaopublica.com.br 47
Dívida Pública www.gestaopublica.com.br 48
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Dívida Pública www.gestaopublica.com.br 50
Dívida Pública www.gestaopublica.com.br 51
Cuidado com as escolhas das soluções... Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada H. L. Mencken Henry Louis Mencken (1880-1956), foi um jornalista e crítico social norte-americano. www.gestaopublica.com.br 52
Baseado no artigo do Professor Paulo Feijó: A Contabilidade e o Relacionamento Conjugal: Segundo as Normas Internacionais. A Contabilidade e o RELACIONAMENTO CONJUGAL www.gestaopublica.com.br 53
Como Avaliar os resultados de uma relação conjugal? A Contabilidade pode ajudar a partir da adaptac a o de alguns conceitos, princi pios e te cnicas. De imediato aplica-se o princi pio da Entidade: na o mais existira o duas pessoas, mas uma u nica entidade que na o se confunde com os indivi duos que integram a relac a o. Outro princi pio e o da Continuidade, pois na o se casaram com data de validade ou com o objetivo de se separar no futuro. www.gestaopublica.com.br 54
A Equação Fundamental do Relacionamento Conjugal Patrimônio da Relação Inicialmente aplica-se o princi pio do Registro pelo Valor Original pelo valor de compra de cada um que integra a relac a o. Ativos Emocionais Passivos Patrimoniais Passivos Emocionais As promessas de longo prazo ditas no momento da paixão devem ser avaliadas a valor justo (fair value) e trazidas a valores de hoje (valor presente), para não inflar as expectativas. Passivos Patrimoniais Saldo da Relação Pode precisar de conta retificadora no ativo emocional em contrapartida de uma provisa o. Ex. uma expectativa na o correspondida. A provisa o pode ser revertida: sa o os pedidos de desculpas, a ma o na conscie ncia e o infali vel envio de flores... www.gestaopublica.com.br 55
Como reconhecer os filhos O acordo para gerac a o de um filho registra-se no patrimo nio li quido da relac a o capital a integralizar. A noti cia da gravidez deve ser anunciada para todos os acionistas (familiares e amigos) como um fato relevante, senão serão acusados de inside information. Cada avaliação pré-natal aumenta um ativo a incorporar na relação, em contrapartida da receita (felicidade da relação). Sob a ótica orçamentária o filho é um investimento, pois agrega algo novo à relação. Se algum dos parceiros já traz filhos incorporados será uma inversão financeira na nova relação, pois já existia na vida de um dos cônjuges. www.gestaopublica.com.br 56
E os casos de traição? Nos momentos difíceis pode-se desejar incorporar outro ativo, externo a relac a o, muitas vezes denominados de ativo oculto, geralmente financiados como caixa dois, com capacidade de proporcionar benefi cios presentes e futuros, para um dos integrantes da relac a o. Vale ressaltar que e um ativo de risco!! E Derivativo Emocional. Ao se desincorporar esse ativo as conseque ncias podem ser desastrosas a ponto de se avaliar que patrimo nio emocional ficou a descoberto e exigir um novo aporte emocional ou a fale ncia da relac a o. Sob a o tica orc amenta ria na fase em que o ativo oculto estiver atuando suas despesas devem ser registradas como terceirizac a o e o co njuge passa a ser um colaborador eventual. www.gestaopublica.com.br 57
A Contabilidade e o Relacionamento Conjugal Enta o ame, viva, registre as emoc o es, celebre as conquistas, provisione as decepc o es, avalie as expectativas a valor justo, valorize seu companheiro(a) e pontencialize a capacidade que ele(a) tem de gerar benefi cios emocionais para a relac a o, pois essas sa o boas pra ticas de governanc a para uma relac a o duradoura! www.gestaopublica.com.br 59
O cartão que ajuda numa relação duradoura Funai CARD A cada 10 pontos acumulados www.gestaopublica.com.br 60
Muito Obrigado!!! A base de tudo, a esse ncia, e o saber. O saber pode te levar ao ter. O saber pode te levar ao poder. Não é desejável que o ter leve ao poder. Mas é inadmissível que o poder te leve ao ter. San Tiago Dantas - Aula de Civismo paulofeijo@me.com Paulo Henrique Feijó professordavila@hotmail.com Antonio Carlos d Ávila Carvalho Jr. www.gestaopublica.com.br 61