ANALYSIS OF BI BUSINESS INTELLIGENCE - TOOLS: A COMPARATIVE STUDY BETWEEN THE PROGRAMS QLIKVIEW AND MICROSTRATEGY



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Transcrição:

ANALYSIS OF BI BUSINESS INTELLIGENCE - TOOLS: A COMPARATIVE STUDY BETWEEN THE PROGRAMS QLIKVIEW AND MICROSTRATEGY Tiago de Moura Soeiro - (Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Brasil) tiagosoeiro@hotmail.com João Gabriel Nascimento de Araújo - (Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Brasil) j_gabriel90@hotmail.com Aldemar de Araujo Santos - (Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Brasil) aldemar@ufpe.br This paper provides a comparison between two software tools for Business Intelligence (BI) - MicroStrategy and QlikView - and sought to give information for the process of choosing the product best suited on the needs of the company to be implemented, having a view the tools which can offer solutions to many users of operating systems (OS) used more. The software s programs QlikView and MicroStrategy were analyzed by comparative method, its main strengths and weaknesses were pointed out. This is an inductive research, with an exploratory feature, supported on an analysis of content and documentary. The approach of the problem is a quantitative and qualitative research. It was possible evince on this the study that there is no absolute superiority of program tool, both have specific characteristics which differentiate in the parameters. Therefore, it appears from the findings that each business entity should analyze various BI tools on the market, to verify which on is the best fit to your organizational reality and for meet the goals of the company concerned. Keywords: Business, Decision-Making, Business Intelligence, QlikView, MicroStrategy ANÁLISE DE FERRAMENTAS DE BI BUSINESS INTELLINGENCE: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS PROGRAMAS QLIKVIEW E MICROSTRATEGY Este artigo teve por objetivo estabelecer uma comparação entre duas ferramentas de software de Business Intelligence (BI) o QlikView e o MicroStrategy e buscou fornecer informações para o processo de escolha do produto mais adequado às necessidades da empresa a ser implementado, tendo em vista às ferramentas que possam oferecer soluções para diversos usuários de sistemas operacionais (SO) mais utilizados. Os programas de software QlikView e MicroStrategy foram analisados de forma comparativa e apontados seus principais pontos fortes e fragilidades. Esta é uma pesquisa indutiva, de caráter exploratório, amparada em análise de conteúdo e documental e, em relação à abordagem do problema, é uma pesquisa qualitativa. Conseguiu-se evidenciar no estudo que não há superioridade absoluta de ferramenta, ambas possuem características específicas que as diferenciam nos parâmetros analisados. Portanto, se depreende nos achados que cada entidade empresarial deve analisar várias ferramentas de BI existente no mercado para verificar quais delas se adaptam melhor a sua realidade organizacional e atendem melhor aos objetivos da empresa interessada. Palavras-chave: Negócios; Tomada de Decisão; Business Intelligence; QlikView; Microstrategy. 1 1705

1 INTRODUÇÃO A dinâmica dos ambientes organizacionais exige que as empresas atuem em nível de alta eficiência para manterem-se no topo de seus segmentos. Para tanto, faz-se necessária à utilização de recursos tecnológicos, de forma a tornar os processos mais ágeis dentro das organizações. Nesse contexto se inserem os Sistemas de Informação (SI) que atuam para auxiliar de diversas formas no processo decisório organizacional. Um SI envolve todas as áreas da empresa, sendo o principal foco promover a sinergia da empresa, de forma que o todo prevaleça. Existem diversos tipos de SI, exemplos: Sistema de Informação Contábil (SIC), Sistema de Informação Gerencial (SIG), Sistema Integrado de Gestão (ERP, Enterprise Resources Planning), Costumer Relationship Management (CRM), Sistema de Informação de Apoio à Decisão (SAD), Sistemas de Informação de Apoio a Executivos (SAE), estes se apoiam na utilização da tecnologia de BI (Business Intelligence), composta por ambientes, recursos e ferramentas ou programas de software, objeto deste estudo. Os programas BI estão atualmente entre as soluções mais procuradas pelas empresas, pois são ferramentas que auxiliam os processos de tomada de decisão. Um programa BI sintetiza e integra a informação, tanto internas quanto externas à entidade, permitido às empresas transformar dados em informação dos seus SI gerencial e de tomada de decisão. Contudo, o BI ainda é um programa complexo, de tecnologia emergente e de custo relativamente elevado para muitas empresas. É também uma ferramenta recente para muitas empresas do cenário brasileiro, existem dúvidas do usuário e do público não especializado quanto ao funcionamento de programas BI. Assim, este artigo tem o objetivo analisar funcionalidades de dois dos principais programas BI do mercado brasileiro, QlikView e MicroStrategy, visando mostrar pontos fortes e fragilidades, visando esclarecer usuários quando à possível adoção. Este estudo se justifica por apontar particularidades de cada programa, servindo assim como um guia para auxiliar no entendimento de qual BI se ajusta a tipo, perfil e necessidade empresarial. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Pode-se depreender por stakeholders os diversos grupos de interesse, internos ou externos à organização que possam influenciar seu desempenho no mercado. Nessas circunstâncias, podem ser identificados interesses para as empresas, tais como: clientes, empregados, governo, fornecedores, credores, acionistas e comunidade (OTT e PIRES, 2009). Uma explicação para esse fenômeno está na Teoria Geral dos sistemas (TGS), pelo fato das organizações serem sistemas abertos, interagem com a sociedade no ambiente onde atuam (BERTALANFFY, 1968). Assim, diversos grupos de interesse interagem como partes interdependentes que formam a organização, um todo unitário e complexo. Portanto, esse todo se torna maior que as partes, conforme mostra a TGS. No ambiente empresarial, essa resultante é muitas vezes denominada sinergia (PADOVEZE, 2009). Por sua vez, os diferentes grupos podem ter interesses conflitantes, e ser prejudiciais às entidades. Esses problemas podem ser abrandados pela teoria do agenciamento que tem 2 1706

como pressuposto elucidar relações contratuais de forma implícitas ou explícitas entre os stakeholders e as empresas, alinhando assim seus interesses, pois assim pode se levar em consideração que cada grupo é motivado por interesses individuais (ALBUQUERQUE et al., 2007; OTT e PIRES, 2009). Em outras palavras, os diversos usuários necessitam de diferentes tipos de informação. Entretanto, é relevante esclarecer a diferença entre dados e informações, e a necessidade do usuário da informação deve ser considerada. Para Hendriksen e Van Breda (2009) é preciso se basear no conceito de relevância para se distinguir informações de dados. Simples descrições de objetos ou eventos podem ser os dados. A informação deve interessar a determinado grupo ou pessoa e, além disso, deve reduzir incerteza, ter seu benefício superando os custos e aumentar a qualidade da decisão. Ainda nesse sentido, Beuren e Silva (2009) afirmam que os dados precisam ser manipulados para chegar ao status de informações e que no caso específico da contabilidade, a informação resulta da transformação dos dados relacionados ao empreendimento, decorrentes das atividades desenvolvidas na organização. Strassburg et al. (2007) afirmam que informação é encarada, como um dos recursos mais importantes de uma organização, contribuindo decisivamente para a sua maior ou menor competitividade no mercado e que, portanto, o valor da informação está diretamente relacionado com a maneira como auxilia os tomadores de decisão a atingirem os propósitos previstos para a empresa. Em conformidade, Padoveze (2009) elenca uma série de requisitos a serem preenchidos para que uma informação possa ser considerada boa, quais sejam: conteúdo; precisão; atualidade; frequência; relatividade; exceção; acionabilidade; flexibilidade; adequação à decisão; valor econômico; relevância; entendimento; confiabilidade; oportunidade; objetividade; seletividade; motivação; segmentação; consistência; integração; uniformidade de critério; indicação de causas; volume e generalidade. Portanto, impulsionado pela crescente necessidade de informações num fluxo cada vez mais rápido, ganha força dentro dos ambientes organizacionais a ideia de Sistema de Informação (SI), Sistema de Informações Gerenciais (SIG), Sistemas de Informação de Apoio à Decisão (SAD), consequentemente, as tecnologias da informação (TI) que auxiliam no tratamento e produção de informações que geram conhecimento sobre o negócio, ou seja, ferramentas de Business Intelligence (BI), assunto deste estudo. 2.1 Sistemas de Informação O conceito de Sistema de Informação (SI) está inserido no enfoque sistêmico que, para Riccio (1989), significa estabelecer ou definir os elementos do fenômeno observado, sob a ótica da Teoria Geral dos Sistemas (TGS), de forma que se possa afirmar que tal fenômeno é e possui características de um Sistema. No enfoque sistêmico, SI seria, de acordo com Padoveze (2009), um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros, agregados segundo uma sequência lógica para a transformação dos dados e tradução em informações para, com seu produto, permitir às organizações o cumprimento de seus objetivos principais. Para Bazzotti e Garcia (2007), a necessidade do SI se acentuou na era da informação, devido ao aumento na quantidade de informações necessárias, bem como, na velocidade de 3 1707

troca de tais informações entre as organizações e seus usuários. Nesse contexto, afirma Strassburg et al. (2007, p.6) que, os sistemas de informação são utilizados pelas empresas principalmente para agilizar o processo de tomada de decisão, disponibilizando informações oportunas e em tempo real aos tomadores de decisão. Diversos autores, como Santos (2009), Padoveze (2009) e Strassburg et al. (2007) reconhecem a existência de alguns elementos básicos para a o bom funcionamento de um SI, quais sejam: entrada dos dados (inputs), processamento ou transformação e saída das informações (outputs). Destacando-se a interação desses dados com o ambiente em que o SI está inserido, proporcionando feedback e realimentação num processo cíclico. A Figura 2 ilustra um modelo genérico de SI. Figura2: Modelo genérico de sistema de informação. Fonte: Adaptado de Santos (2009). Depreende-se, portanto, que o SI é um recurso importante do ambiente organizacional, pois permite que a entidade dialogue com seus diversos stakeholders de forma mais ajustada, atendendo expectativas dos diversos usuários de informação da organização. 2.2 Sistemas de Software de Business Intelligence (BI) Não existe consenso quanto ao conceito de BI nem mesmo quanto à nomenclatura. Conforme Fortulan e Gonçalves Filho (2005) tal componente era conhecido, inicialmente, como Sistema de Apoio à Decisão (SAD). Porém, atualmente, o termo mais comum é Business Intelligence, Inteligência do Negócio. Quanto à questão conceitual, Petrini, Pozzebon e Freitas (2004) afirmam que embora ajam divergências, os conceitos convergem nos seguintes pontos: (1) a essência da Inteligência de Negócios (BI) é a coleta da informação, análise e utilização; (2) o objetivo é apoiar o processo de tomada de decisão estratégica. Conforme Reginato e Nascimento 4 1708

(2007), Fortulan e Gonçalves Filho (2005), os componentes da ferramenta de gestão BI consistem de (Figura 2): Armazenamento de dados (DW, Data Warehouse) - ferramenta capaz de gerenciar grandes quantidades de dados, modelando-os para suprir às necessidades dos executivos por informações mais rápidas sobre o desempenho da empresa. Análise de informações (OLAP, On-line Analytical Processing) - capacidade atribuída aos SI que permite aos gestores examinarem e manipularem, interativamente, grandes quantidades de dados detalhados e consolidados a partir de análises de diversas perspectivas, de forma on-line. Mineração dos dados (Data Mining) - exploração e análise, por meios de ferramentas automáticos e semiautomáticos, de grandes quantidades de dados para descobrir padrões e regras significativos do negócio. Os programas de BI são apoiados em plataforma de TI, que normalmente deve ser o mais completa possível, pois não é vantajoso para a empresa ter esses recursos com tecnologias e ambientes diferentes. Logo, se torna relevante a decisão de quais ferramentas deve-se implantar em uma empresa, e deve-se considerar a aderência do BI à tecnologia já existente (Figura 2). Um ponto a ser considerado nesse cenário é a grande diversidade de ferramentas de BI existentes no mercado. Cada ferramenta possui característica particular como preço, suporte, funcionalidade, desempenho, custo, facilidade de uso. Portanto, se torna um desafio a escolha de produto de BI na empresa (SÁ et al. 2012), pois devem ser observados fatores como: alinhamentos de metas, custos, riscos, tecnologias, clientes e resultados relacionados, etc. Figura 2 - Componentes de um ambiente, recursos e ferramentas de BI. Fonte: Adpatado de QlikView (2012). 5 1709

A evolução dos programas de BI está ligada aos sistemas ERP, cuja função é a integração de dados e processos das atividades da empresa. Tais dados são armazenados em repositórios únicos e controlados pelos sistemas de gerenciamento de banco de dados (SGBD). Esses repositórios servem de fonte para os sistemas e ferramentas de BI selecionar, tratar e agregar dados segmentados dos assuntos do negócio para novos bancos de dados secundários (DW), que passarão a servir às ferramentas de análise e liberação de informações gerenciais e de apoio às decisões, objeto dos sistemas SIG, SAD e SAE. A Figura 2 mostra e define componentes de um ambiente DW, ETL envolvendo bancos de dados corporativos (ERP, CRM, Excel e outros tipos), o processo ETL de extração, transformação e carga de dados para as bases de dados do DW/DM, e ferramentas BI/OLAP de transformação e análise de dados para obtenção de consultas, relatórios, indicadores, gráficos e alertas, que ajudarão os gestores a tomar decisões. 2.2.1 O Software BI QlickView A empresa tecnológica QlikTech acreditou que business intelligence (BI) deveria ser levado a sério pela área de negócio das empresas. Fui fundada ha mais de 18 anos, tem focado suas soluções na simplificação de tomada de decisão para os usuários de negócios. Nesse sentido, a QlikTech foi uma das primeiras em abordagens para acessar, gerenciar e interagir dados e informações. Foi desenvolvida a plataforma QlikView hoje considerada uma solução inovadora. Atualmente, a sua plataforma é utilizada por mais de 25 mil empresas em mais de cem países, com índices de satisfação considerados altos (QLIKVIEW, 2012). 2.2.2 O Software BI MicroStrategy A MicroStrategy atua no mercado há mais de 20 anos e possui clientes em diversos segmentos de mercado. Iniciou suas atividades com Data Warehousing e hoje disponibiliza soluções que envolvem parte analítica (Query, Report e análises complexas). Recentemente, criou módulos analíticos para atender a questões pontuais como automação de Vendas, CRM, BSC, RH e análises financeiras (MICROSTRATEGY, 2012). A MicroStrategy é reconhecida pelos seus clientes e pelo mercado. Nos Estados Unidos, por exemplo, a empresa recebeu o prêmio "Editor's Choice" da PC Magazine por ter sido considerada a melhor ferramenta de BI em 2001; no mesmo ano, ganhou no Brasil o título de melhor fornecedora de soluções para BI, eleita pelos leitores Revista E- Manager. A Computer World premiou a MicroStrategy como empresa destaque de software de BI em 2002 e 2003 (MICROSTRATEGY, 2012). 3 METODOLOGIA 6 1710

Esta pesquisa utilizou o método indutivo, que segundo Gil (2010, p.10), parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares. Tem caráter exploratório, uma vez que, conforme Raupp e Beuren (2004) buscaram conhecer com maior profundidade o assunto, incorporando características e buscando novas dimensões do assunto. A pesquisa foi fundamentada e amparada em análise de conteúdo e documental, pois foram utilizadas fontes oriundas de materiais concretamente já elaborados. Isso permitiu uma investigação de maneira organizada, segura e prática. Em relação à abordagem do problema, o estudo foi de caráter qualitativo, pois segundo Raupp e Beuren (2004), concebe análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado e visa destacar características mais aprofundadas. O universo de pesquisa é constituído pelos sistemas de Business Inteligence, contudo foi delimitado para a análise apenas do sistema QlikView e do MicroStrategy, por serem, de acordo com Sallan et al. (2011), sistemas de BI líderes de mercado, comumente utilizados por empresas de diversos portes e de fácil acesso, ou seja, são sistemas bastante difundidos. Para a análise desses sistemas, optou-se por um estudo comparativo, onde foram empregados parâmetros comuns, que se espera ser encontrados em todos os sistemas de BI, analisando se tais requisitos eram preenchidos ou não. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os sistemas foram testados pelos autores e em seguida analisados, tomando como base para os critérios de análise do estudo de Sá et al. (2012). Dentro os critérios, foram selecionados 5 (cinco) dos 8 (oito) parâmetros eleitos por esses autores. Os critérios e subcritérios analisados foram: 1. Básicos: características consideradas básicas para qualquer ferramenta OLAP: 1.1. Desempenho: se a ferramenta tem uma boa performance ao processar consultas com grande volume de dados. 1.2. Consultas ad-hoc: se a ferramenta permite ao usuário ter a liberdade de definir consultas que acredita ser melhor em um dado contexto. 1.3. Arquitetura: se a solução implementa arquiteturas OLAP que possuem alta escalabilidade. 1.4. Plataforma: se a ferramenta pode ser executada nos sistemas operacionais mais difundidos: Windows, Linux e UNIX, etc. 1.5. Suporte Técnico/Documentação: se o nível de qualidade da documentação e suporte técnico oferecido pela ferramenta. 2. Relatórios: usabilidades dos relatórios e gráficos: 2.1. Agendamento: se a ferramenta permite o agendamento de relatórios. 2.2. Dashboards: se a ferramenta possibilita a criação de painéis. 7 1711

2.3. Recursos de navegação: se a ferramenta oferece suporte para a geração de relatórios com recursos do tipo Drills, Slice and Dice, etc.; 2.4. Exportação para outros formatos: se a ferramenta dispõe de recursos de exportação para formatos como PDF, HTML e ODT (para permitir futuramente a integração com ferramentas livres). 3. Simulação de cenários: análises feitas com a interação do usuário: 3.1. Simulação What If: se a ferramenta possui o recurso de simulação de cenários hipotéticos, exibindo-os através de gráficos e dados. 3.2. Análise preditiva: se a ferramenta disponibiliza o recurso de utilizar os dados para prever tendências futuras e padrões de comportamento. 4. Usabilidade: ponto de vista do usuário para utilização da ferramenta: 4.1. Facilidade de uso: quão fácil é para o usuário leigo identificar suas funcionalidades, onde encontrá-las e como executá-las. 4.2. Atratividade: grau em que a ferramenta possui uma interface amigável e atrativa. 4.3. Interface personalizável: se a ferramenta permite customizações de interface para atender, por exemplo, a padrões gráficos e visuais do cliente. 5. Ferramenta de planejamento: modo de distribuição dos relatórios: 5.1. Carregamento de dados de diferentes fontes: possibilidade de integração da solução com fontes de dados heterogêneas. 5.2. Integração com Office: possibilidade de integração da solução com as ferramentas do Office, que são comumente usadas pela maioria dos usuários. Visando evidenciar de uma forma clara da funcionalidade dos requisitos selecionados, manteve-se a mesma forma da análise do artigo de Sá et al. (2012), que consiste em: (MB) muito bom; (B) bom; (RE) regular; (R) ruim; (MR) muito Ruim ou (N/E) não encontrado. Eis o resultado das comparações por critério e subcritérios (Tabela 1). Tabela1 Avaliação de critérios básicos das ferramentas analisadas. 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 MicroStrategy B MB MB MB MB QlikView B B N/E N/E MR Fonte: elaboração própria. No que tange ao desempenho, o QlikView apresenta relativa rapidez pois possui um modelo de dados em memória que elimina a etapa de geração de cubos de dados OLAP, dispensando acessos aos bancos de dados (Data Warehouse); porém, o gerenciamento de metadados foi considerado limitado. Outra característica desta ferramenta é que o seu 8 1712

aproveitamento na plataforma multi-core de 64 bits possui número de dimensões ilimitado, o que é bom. Além disso, também permite uma visão das informações através de relatórios, análises ad-hoc e painéis gráficos. O MicroStrategy possui boa performance e suporte para grande volumes de dados, constatado com a afirmação do desenvolvedor sobre o alto nível de satisfação dos clientes quanto à qualidade e funcionalidades do produto. Contudo, alguns expedientes são um tanto complexos, exemplo, a criação de relatório ad-hoc, self-service, etc. Cabe destacar a preocupação com o suporte técnico e o foco na qualidade do suporte ao cliente do produto (Tabela 2). Tabela2 Avaliação dos subcritérios do critério de relatórios. 2.1 2.2 2.3 2.4 MicroStrategy N/E R MB MB QlikView N/E B MB R No que tange ao critério de relatórios, é relevante mencionar que o MicroStrategy possui algumas dificuldades de utilização, exemplo, a criação de gráficos do tipo Dashboards. Já o QlikView, aparenta ser um tanto limitado na exportação de dados em outros formatos, para integração com os dados existentes e utilização com outras ferramentas de software (Tabela 3).. Tabela3 Avaliação do subcritério simulações de cenários. 3.1 3.2 MicroStrategy RE B QlikView MR MR No tocante a simulação de cenários, a ferramenta QlikView apresentou uma plataforma incompleta de habilidades de recursos BI essenciais como modelagem preditiva, ao contrário do MicroStrategy que se mostrou satisfatório (Tabela 4). Tabela 4. Subcritérios de usabilidade das ferramentas. 4.1 4.2 4.3 MicroStrategy RE RE B QlikView MB MB MB Dentro do critério de usabilidade (Tabela 4), o QlikView se apresentou superior por possuir facilidade de uso com uma interface baseada no sistema point-and-click. Já o 9 1713

MicroStrrategy se mostrou satisfatório e com um alto nível de integração dos componentes de sua plataforma. Tabela5 Avaliação do subcritério de ferramentas de planejamento. 5.1 5.2 MicroStrategy MB MB QlikView MB MR No que concerne as ferramentas de planejamento, o QlikView possui uma plataforma incompleta em termos de habilidades de BI essenciais como maior integração com o Microsoft Office. Em virtude dos resultados, pode-se constatar que não há uma superioridade absoluta de uma ferramenta sobre a outra. O QlikView mostrou superioridade no quesito de usabilidade, contudo, de maneira mais geral, o MicroStrategy teve maior destaque. No entanto, deve-se levar em consideração a relação do custo-benefício antes de escolher qual ferramenta adotar, comparando que o MicroStrategy é um produto mais robusto, de preço mais elevado, por tanto poderia ser superior em muitos quesitos, no entanto, em parte das análises o QlikView se mostrou superior e aderente às empresas menores. 5 CONCLUSÃO O objetivo que norteou este presente trabalho foi analisar as ferramentas de dois dos principais BI atuantes no mercado brasileiro, o QlikView e o MicroStrategy, bem como seus principais pontos fortes e fracos. No escopo deste trabalho tal objetivo foi alcançado, sendo evidenciado que não há uma superioridade absoluta de uma ferramenta em relação à outra, ambas possuem características específicas que as diferenciam nos parâmetros analisados. Portanto, depreende-se dos achados que cada entidade deve analisar várias ferramentas de BI existente no mercado, para verificar quais delas se adaptam melhor a realidade organizacional e atendem melhor aos objetivos da empresa. Como sugestão para próximas pesquisas, recomenda-se ampliar os parâmetros analisados e incluir outras ferramentas de BI, para elencar pontos positivos e negativos das ferramentas de BI disponíveis do mercado, criando-se uma tabela guia para os interessados encontrarem o melhor produto ajustado à sua empresa, dentro do custo-benefício aceitável que se sirva melhor às necessidades peculiares de cada entidade interessada neste tipo de ferramenta de apoio à decisão de seus negócios empresariais. REFERÊNCIAS 10 1714

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