Metrologia Aplicada a Produção. Luiz Alberto Lima

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PAG 38 ESTRATÉGIA PARA Pág 39

Transcrição:

Metrologia Aplicada a Produção de Imunobiológicos Luiz Alberto Lima

Fiocruz Distribuição Geográfica Presidência / Administração Geral CPqMLD Manaus CPqAM Recife CPGM Salvador DIREB Brasilia CPqRR Belo Horizonte RIO Unidades Tecnológicas de Desenvolvimento e Produção - Bio-Manguinhos - Far-Manguinhos Unidades de Pesquisa Biomédica - Instituto Oswaldo Cruz - Centro de Criação de Animais de Laboratório - Aggeu Magalhães (PE) - René Rachou (MG) - Leônidas and Maria Deane (AM) - Gonçalo Moniz (BA) - Instituto de Biologia Molecular (PR) Pesquisa Clínica e Hospitalar de Atenção à Mulher/Criança - Instituto Fernandes Figueira - Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas Escolas Técnicas e de Pós-Graduação - Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) Unidades de Documentação, Informação & História -Centro de Informação Científica e Tecnológica - Casa de Oswaldo Cruz Serviço Técnico Especializado - Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde Fonte: Apresentação Dr. Paulo Buss

Missão de Bio-Manguinhos Bio-Manguinhos tem como missão contribuir para a melhoria dos padrões da saúde pública brasileira, i através da pesquisa tecnológica para desenvolvimento de produtos e produção de imunobiológicos, i visando atender às demandas geradas pelo quadro epidemiológico do País e do mundo.

Demanda Nacional de Vacinas (Ano 2008: Vacinas de Bio- Manguinhos) DTP*+Hib: 7.000.000 doses Hib: 50.000 doses OPV: 40.000.000 doses Tríplice Viral: 36.000.000 doses Febre Amarela: 26.000.000 doses Rotavirus**: 8.000.000 doses Meningite Polissacarídica A e C: 100.000 doses * Parceria com o Instituto Butantan **Parceria com GSK

Bio em números - o Instituto respondeu por 47% das vacinas produzidas no Brasil e adquiridas pelo PNI. Produz as vacinas contra a febre amarela e contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 100% brasileiras. - É líder nas exportações nacionais de vacinas humanas; - Desde 2001, com a pré-qualificação da vacina contra febre amarela pela Organização Mundial de Saúde (OMS), atua no mercado público internacional e já forneceu a vacina para mais de 60 países. - Em 2006, recebeu o Prêmio Qualidade Rio (Categoria Prata), sendo o primeiro instituto vinculado ao Ministério da Saúde e a primeira unidade técnica da Fiocruz a conquistar este certificado, que é concedido a organizações estaduais públicas e privadas que se destacam pela excelência no modelo de gestão. - Em 2005, conquistou a 2ª colocação no Prêmio Finep de Inovação Tecnológica na categoria Instituição de Pesquisa da Região Sudeste. - Em 2005, foi classificado como instituição de Nível 3 (de um total de cinco) no Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização. - É unidade técnico-científica da Fiocruz, instituição que recebeu o prêmio de Melhor Instituição de Saúde Pública do Mundo, concedido pela World Federation of Public Health Associations, i em 2006.

O que é um Imunobiológico? Vacinas são preparações p destinadas a induzir uma resposta imunológica no animal (inclusive o homem) visando a proteção contra determinada doença. Estas preparações podem conter apenas moléculas, microorganismos mortos, ou vivos atenuados. Reativos para Diagnóstico: São insumos ou conjuntos de insumos usados na detecção de antígenos* ou anticorpos visando obter um diagnóstico laboratorial para uma doença. Biofármacos são obtidos pelo emprego industrial de microorganismos ou células modificadas geneticamente para a produção de determinadas proteínas de aplicação terapêutica. Esta tecnologia permite reproduzir proteínas idênticas às naturais e também elaborar outras totalmente novas, com maior atividade biológica, maior vida média ou menos efeitos colaterais, por exemplo.

Centro Tecnológico de Vacinas CPAV Centro de Produção de Antígenos Virais, com 11,000 m 2 para a produção de Sarampo, Rubéola e Coqueluche. CPAB Centro de Produção de Antígenos Bacterianos,, with 2,400 m 2 para a produção de Haemophilus influenzae b. CPFI Centro de Processamento Final

CIPBR Centro para Prototipos, Reagentes para Diagnóstico e Biofármacos, com 7,800 m 2.

Validação Ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados esperados. RDC 210, ANVISA É regulamentação

O que validar? Tudo que influencie na qualidade final do produto. Utilidades Salas Limpas e Ambientes Equipamentos Processos Métodos Softwares Análise de Risco

Por que Validar e Calibrar? - Aperfeiçoar os conhecimentos dos processos produtivos e desta forma assegurar que os processos encontram-se sob controle. - Diminuir os riscos de desvio de qualidade. - Diminuir os riscos da não conformidade aos requisitos estabelecidos. - Diminuir a quantidade de testes de controle de qualidade nas etapas de controle em processo e no produto terminado. Para garantir que todas as etapas de produção sejam confiáveis e atendam aos critérios de qualidade definidos pela organização e aos critérios estabelecidos pelas BPF.

1a Etapa: Classificação do instrumento quanto a sua relevância. Instrumento críticos ao produto; Instrumento críticos ao processo ou segurança; Instrumento não-críticos. The GAMP Good Practice Guide: Calibration Management

Definições Crítico ao Produto: Classificação aplicável quando a falha no instrumento pode afetar diretamente a qualidade do produto; Para instrumentos críticos ao produto de autoclaves e unidades SIP, por possuírem uma exatidão mais apurada, faz-se necessária a freqüência de calibração anual durante as atividades de validação ou revalidação, com realização de ajustes de software e hardware. Ex: registrador de temperatura de autoclaves e unidades SIP. The GAMP Good Practice Guide: Calibration Management

Definições Crítico ao Processo: Classificação aplicável quando a falha no instrumento pode afetar o desempenho do processo, porém sem afetar a qualidade do produto; Para instrumentos críticos ao processo de autoclaves e unidades SIP, por possuírem uma exatidão mais apurada, faz-se necessária a freqüência de calibração anual durante as atividades de validação ou revalidação. The GAMP Good Practice Guide: Calibration Management

Definições Crítico a Segurança: Classificação aplicável quando a falha no instrumento pode afetar a segurança operacional ou das instalações. Ex: Válvulas de Segurança de Autoclaves Todos os instrumentos críticos a segurança serão calibrados anualmente. The GAMP Good Practice Guide: Calibration Management

Definições Não-Crítico: Instrumentos que não se enquadram nas categorias acima, portanto não afetam a qualidade do produto, nem o desempenho do processo. The GAMP Good Practice Guide: Calibration Management

Sistema tendencioso a ficar fora de controle: 20000,12 20000,1 20000,08 20000,06 20000,04 20000,02 20000 19999,98 19999,96 19999,94 19999,92 Gráfico para avaliação de desempenho 1 2 3 4 Limite Superior Verificações Calibrações Limite Inferior

Exemplo típico de intervalo de calibração mal estipulado: 20000,12 20000,1 20000,08 20000,06 20000,04 20000,02 20000 19999,98 19999,96 19999,94 19999,92 Gráfico para avaliação de desempenho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Limite Superior Verificações verificação final Calibrações Limite Inferior

Exemplo de comportamento ideal: 20000,12 20000,1 20000,08 20000,06 20000,04 20000,0202 20000 19999,98 19999,96 19999,9494 19999,92 Gráfico para avaliação de desempenho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Limite Superior Verificações verificação final Calibrações Limite Inferior

Responsabilidade Ao utilizarmos um instrumento não-conforme, corremos o risco de aprovarmos um produto não-conforme e reprovarmos um produto conforme.

Sistemas Água Vapor ph: 5 a 7 Condutividade: id d 1,3 µs/cm2 TOC < 500 ppb Ar Comprimido HVAC

Sistemas MANÔMETROS DP Pressão diferencial: 10 Pa = 0,1 mmca

Equipamentos de Fluxo Unidirecional Velocidade do fluxo de ar: 0,45 m/s Partículas: 0,3 03e 0,5 05 µm/m 3

Processos de Esterilização - Estudos térmicos Distribuir uniformemente os sensores dentro da carga Colocar um termopar junto ao sensor de controle da máquina Verificar se os termopares não entram em contato com a embalagem Fotografar os registrar graficamente a distribuição dos sensores

Cargas líquidas

CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO Todos os sensores devem atingir a temperatura de exposição durante o ciclo programado; A variação de temperatura de um mesmo sensor durante a exposição não deverá exceder ± 1ºC; A variação da temperatura entre sensores durante a exposição não deverá exceder ± 2ºC; A temperatura máxima não deverá ultrapassar a temperatura média + 3ºC.

REGISTRO DOS TERMOPARES

Quem valida nossos resultados? PROGRAMAS DE COMPARAÇÂO INTERLABORATORIAL ACREDITAÇÃO PELO INMETRO INSPEÇÕES DAS AUTORIDADES REGULATÓRIAS

Obrigado!!! lalberto@bio.fiocruz.br br lima.luizalberto@gmail.com