SIREVA no Brasil: funcionamento apresentação de dados

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1 SIREVA no Brasil: funcionamento apresentação de dados SIREVA: Sistema Regional de Vacinas OPAS, WDC Maria Cristina de Cunto Brandileone Instituto Adolfo Lutz São Paulo Outubro, 2007 IAL

2 Objetivo Geral do SIREVA Implementar o sistema de vigilância epidemiológica na América Latina para monitorar infecções bacterianas invasivas causadas por S.pneumoniae, H.influenzae e N.meningitidis em crianças menores de 6 anos. Objetivos específicos 1- Determinar os sorotipos prevalentes 2- Avaliar o perfil de sensibilidade antimicrobiano 3- Identificar clones virulentos e de resistência 4- Capacitar a rede de laboratório para a caracterização dos isolados 5- Programa de controle de qualidade

3 SIREVA no Brasil Início em 1993 Acordo entre OPAS, WDC, e CGLAB, FUNASA, MS 4 regiões: Belém (Evandro Chagas) Recife (IMIP e LACEN) Belo Horizonte (LACEN) São Paulo (IAL, laboratório de referência) Vigilância laboratorial passiva - voluntária

4 Distribuição de isolados de S.pneumoniae em 30 anos por Estado Brasileiro,, No. No. cepas: : (16 anos) : (14 anos) No. total cepas: SIREVA

5 S. pneumoniae: (período-7 anos), cepas AM=1 Região Geográfica GO=9 MS=1 1 PR=260 DF=103 5,6 14 PA=19 58,4 21 SP=1.266 SC=32 RS=41 CE=9 MG=151 PB=1 PE=221 SE=16 BA=290 ES=5 LCR 67 Meningite 69,8 Material Clínico outros 8 L.pleural 9,8 Sangue 22 Diagnóstico Clínico Bacteriemia 1,4 Pneumonia 20,8 outros 8

6 S. pneumoniae: (período odo-7 7 anos), cepas RR=5 AP=10 AM=55 MA=5 CE=32 PA=45 RN=35 PB=6 AC=7 TO=4 PE=462 SE=15 AL=62 MT=17 DF=250 BA=508 GO=135 MS=7 MG=354 ES=55 RJ=496 SC=230 SP=2.412 PR=380 RS= Norte: 1,2% Nordeste: 22% Centro-Oeste: 6,2% Sudeste: 58,3% Sul: 12,3% Norte: 1,0% Nordeste: 21% Centro-Oeste: 5,6% Sudeste: 58,4% Sul: 14%

7 : 1999: cepas : 2006: cepas LCR 67 L.pleural 9,8 Material Clínico LCR 57 L.pleural 11 outros 1 Sangue 31 outros 8 Sangue 22 Meningite 70 Diagnóstico Clínico Bacteremia 1 Pneumonia 21 Pneumonia 28 outros 2 Bacteremia 2 outros 8 Meningite 62

8 Procedência das cepas de acordo com o diagnóstico clínico: Pneumonia: Projetos colaborativos e Hospitais públicos e privados Goiânia (Univ. Fed. Goiás, Ana Lucia S S Andrade) Recife (IMIP, Ruben Maggi) Salvador (HC da Fac Medicina - Univ. Fed. Bahia, Cristiana Nascimento) Ribeirão Preto (HC da Fac. Medicina - USP) Campinas (HC da Fac. Medicina - UNICAMP) São Paulo (Santa Casa de São Paulo, Eitan Berezin; Hosp. Universitário da USP, Hosp. São Paulo, outros) Uberlândia (HC da Fac. Medicina Univ. Fed. Uberlândia, Orlando Mantesse) outros Hosp. São Paulo rede do IAL no Estado de São Paulo Meningites: LACENs, Hospitais Universitários e Privados, (projetos colaborativos)

9 Formulação da vacina conjugada 7-valente7 Resistência 7- valente : 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F 6B, 9V, 14, 19F, 23F Formulações em desenvolvimento 9-valente : 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F + 1, 5 10-valente: 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F + 1, 5 + 7F 13- valente: 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F + 1, 5 + 7F + 3, 6A,19A19A

10 Sorotipos prevalentes de S. pneumoniae no Brasil período , 2006, < 6 anos (2.380 cepas 41%) 10-valente sorotipos

11 Impacto estimado das vacinas conjugadas (%) Brasil, ,< 6 anos % val 9-val 10-val 13-val

12 Impacto estimado da vacina conjugada 7-valente Cepas % (4, 6A/B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) , ,6 37, m 7-24 m >2-<6 a 6-49 a > 50 a Faixa etária pneumonia (X) meningites ( ) J Infect Dis 2003; 187:

13 Resistência à penicilina no Brasil por ano R : >=2.0ug/ml I : ug/ml (CLSI,, 2007) %

14 % (< 6 anos)

15 (< 6 anos) Ano

16 Quais fatores poderiam estar interferindo na variação dos sorotipos no Brasil? Estudos moleculares apontam para a introdução de novos clones. Spain 9V -3: sorotipo 14 associado à resistência antimicrobiana Sweden 1-40: sorotipo 1 Twain 23F- 15: sorotipo 23F Colombia 5-19: sorotipo 5

17 Clones do sorotipo 1 disseminado no Brasil A3: Clone Sweden 1-40

18 Sorotipos associados a resistência* à penicilina Brasil, período , 2006, < 6 anos % sorotipos na 7-valente * critérios CLSI, 2007 sorotipos Impacto estimado da 7-valente sobre os sorotipos associados a R-penicilina : 92%

19 SIREVA II S. pneumoniae : países ses, 3 lab de referência: Brasil, Colômbia e Canada México Nicaragua Guatemala El Salvador Honduras Bolivia Perú Equador Costa Rica Panamá CAREC (2) NCS Canadá * Colômbia * INS Brasil * IAL Cuba R. Dominicana Venezuela Argentina Chile Paraguai Uruguai África do Sul

20 SIREVA II H. influenzae: : países ses, 3 labs de referência: Brasil, Colômbia e Espanha México Nicaragua Guatemala El Salvador Honduras Bolivia Perú Equador Costa Rica Panamá CAREC (2) * INS Colômbia * IAL Brasil IS Carlos III, Espanha Cuba R. Dominicana Venezuela Argentina Chile Paraguai Uruguai África do Sul *

21 Conclusões:

22 Obrigada Avenida Paulista, 1990