Superior Tribunal de Justiça



Documentos relacionados
Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Brasília (DF), 25 de novembro de 2013(Data do Julgamento) RECURSO ESPECIAL Nº SP (2013/ )

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS.

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC.

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Transcrição:

RECURSO ESPECIAL Nº 1.054.856 - RJ (2008/0097307-7) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRIDO : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA EMENTA Direito Civil. Recurso especial. Plano de saúde. Cirurgia bariátrica. Recusa indevida. Dano moral. Cabimento. - É evidente o dano moral sofrido por aquele que, em momento delicado de necessidade, vê negada a cobertura médica esperada. Precedentes do STJ. Recurso especial provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas constantes dos autos, por unanimidade, dar provimento ao recurso especial, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Massami Uyeda, Sidnei Beneti, Vasco Della Giustina e Paulo Furtado votaram com a Sra. Ministra Relatora. Brasília (DF), 05 de novembro de 2009(data do julgamento) MINISTRA NANCY ANDRIGHI Relatora Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 1 de 9

RECURSO ESPECIAL Nº 1.054.856 - RJ (2008/0097307-7) RECORRIDO : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI RELATÓRIO Recurso especial interposto por CARMEN DE FÁTIMA MORAES MELLO LAMEU, com fundamento nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional. Ação: de obrigação de fazer, com pedido liminar de tutela específica c/c compensação por dano moral, ajuizada pela recorrente em face da GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA. A recorrente ajuizou a referida ação pretendendo a autorização para realização de cirurgia bariátrica, da qual necessitava por razões de urgência e perigo de dano à sua saúde. Requereu, ainda, a condenação da recorrida ao pagamento de dano moral diante da indevida recusa ao tratamento de que necessitava. Sentença: julgou parcialmente procedente o pedido e condenou a recorrida ao pagamento das despesas referentes à internação e à cirurgia. Todavia, quanto ao dano moral pleiteado, entendeu não ser cabível a condenação, pois a situação se referiria a mero inadimplemento contratual. Acórdão: negou provimento aos recursos de apelação interpostos por ambas as partes. Confira-se a ementa do julgado: "APELAÇÕES CÍVEIS. OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO. CIRURGIA BARIÁTRICA. OBESIDADE MÓRBIDA. NEGATIVA DA SEGURADORA EM CUSTEAR OS CUSTOS DE INTERNAÇÃO E OPERAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA LEI 9.656/98 AOS CONTRATOS CELEBRADOS ANTES DA SUA VIGÊNCIA. CONTRATO DE ADESÃO DE TRATO SUCESSIVO. DANO MORAL NÃO Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 2 de 9

CONFIGURADO. Segundo entendimento jurisprudencial deste e. Tribunal de Justiça, quando o portador de obesidade mórbida corre risco de vida não é considerada cirurgia estética, não se justificando a recusa do Plano de Saúde em autorizá-la. A hipótese de simples inadimplemento contratual, não configura dano moral. Súmula nº 75. Recursos improvidos. Sentença confirmada." Embargos declaratórios: interpostos pela recorrida, foram rejeitados. Recurso especial: alega violação aos arts. 14, 51, IV, e 54, 3º do CDC e aponta dissídio jurisprudencial, diante da evidente ocorrência de dano moral. Contrarrazões às fls. 516/528. O Tribunal de origem não admitiu o recurso especial. Interposto agravo de isntrumento, a ele dei provimento, para melhor análise da controvérsia. É o relato do necessário. Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 3 de 9

RECURSO ESPECIAL Nº 1.054.856 - RJ (2008/0097307-7) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRIDO : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI VOTO Cinge-se a controvérsia acerca do cabimento da condenação à reparação por dano moral em virtude da recusa do plano de saúde em efetuar a cobertura de cirurgia bariátrica. A jurisprudência do STJ tem entendido, especificamente quanto à situação fática aqui analisada relativa ao relacionamento entre consumidor e plano de saúde em momentos críticos de atendimento de urgência que é evidente o dano moral sofrido por aquele que, em momento delicado de necessidade, vê negada a cobertura médica esperada. Em recente precedente de minha relatoria Resp nº 993.876/DF, 3ª Turma, DJ de 18.12.2007 traçou-se um levantamento histórico da jurisprudência específica do STJ a respeito desse pedido de danos morais, ficando ali consignado que, de início, o Tribunal não reconhecia o direito à compensação, vislumbrando mero inadimplemento contratual nessas circunstâncias; porém, a partir de 2004, passou-se a adotar tese segundo a qual o dano moral pela indevida recusa em fornecer o serviço de seguro esperado pelo consumidor, em momento de extrema angústia como a que se analisa nos presentes autos, decorre diretamente desse próprio fato (...). Embora se reconheça que a regra geral, nessa matéria, seja a de que o mero inadimplemento contratual não gera, por si só, dano moral, verifica-se que, nas hipóteses como a que por ora se examina, a Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 4 de 9

jurisprudência do STJ tem aberto uma exceção, pois na própria descrição das circunstâncias que perfazem o ilícito material é possível verificar conseqüências bastante sérias de cunho psicológico que são resultado direto do inadimplemento culposo. O i. Min. Jorge Scartezzini proferiu voto bastante claro nesse sentido ao julgar o Resp nº 880.035/PR, consignando na própria ementa que já tem decidido esta Corte, em casos como este 'não é preciso que se demonstre a existência do dano extrapatrimonial. Acha-se ele in re ipsa, ou seja, decorre dos próprios fatos que deram origem à propositura da ação' (4ª Turma, j. em 21.22.2006, DJ de 18.12.2006) (Resp nº 993.876/DF, 3ª Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 18.12.2007). Na presente hipótese, estão presentes os requisitos necessários à configuração do dano moral, pois ficou devidamente comprovada, no acórdão recorrido, a indevida recusa do plano de saúde à cobertura do tratamento pleiteado pela recorrente. Sendo o quanto basta à caracterização do dano moral, necessário definir o valor da compensação, o que pode ser feito nos termos do art. 257 do RISTJ. Ainda fazendo referência a que foi decidido no citado Resp nº 993.876/DF, verifica-se que os precedentes similares ficam entre sete e cinqüenta mil reais, variação essa perfeitamente aceitável e até necessária, em face da impossibilidade de se proceder ao que seria uma espécie de 'tabelamento' dos danos morais (nesse sentido, o Resp nº 663.196/PR, de minha relatoria). Assim, tenho por adequada a fixação da compensação em R$ 10.000,00 (dez mil reais), porque tal valor se encontra dentro dos limites da razoabilidade para hipóteses semelhantes. Forte em tais razões, CONHEÇO do recurso especial e a ele DOU PROVIMENTO para reformar o acórdão recorrido e condenar a recorrida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de compensação pelo dano moral sofrido. Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 5 de 9

CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA Número Registro: 2008/0097307-7 REsp 1054856 / RJ Números Origem: 106492007 113102007 20050011058764 200700105908 200702615636 200713511310 200713710649 PAUTA: 15/09/2009 JULGADO: 17/09/2009 Relatora Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro SIDNEI BENETI Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. JOÃO PEDRO DE SABOIA BANDEIRA DE MELLO FILHO Secretária Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA AUTUAÇÃO RECORRIDO : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil - Indenização por Dano Moral CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Após o voto da Sra. Ministra Relatora, dando provimento ao recurso especial, pediu vista o Sr. Ministro Massami Uyeda. Aguardam os Srs. Ministros Sidnei Beneti e Paulo Furtado. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Vasco Della Giustina. Brasília, 17 de setembro de 2009 MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA Secretária Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 6 de 9

CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA Número Registro: 2008/0097307-7 REsp 1054856 / RJ Números Origem: 106492007 113102007 20050011058764 200700105908 200702615636 200713511310 200713710649 PAUTA: 05/11/2009 JULGADO: 05/11/2009 Relatora Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro SIDNEI BENETI Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. MAURÍCIO VIEIRA BRACKES Secretária Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA AUTUAÇÃO RECORRIDO : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil - Indenização por Dano Moral CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Sr. Ministro Massami Uyeda, a Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Massami Uyeda, Sidnei Beneti, Vasco Della Giustina (Desembargador convocado do TJ/RS) e Paulo Furtado (Desembargador convocado do TJ/BA) votaram com a Sra. Ministra Relatora. Brasília, 05 de novembro de 2009 MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA Secretária Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 7 de 9

RECURSO ESPECIAL Nº 1.054.856 - RJ (2008/0097307-7) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRIDO : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA VOTO-VISTA O EXMO. SR. MINISTRO MASSAMI UYEDA: Ao relatório da eminente Ministra-Relatora, elaborado com grande esmero, acrescenta-se que o feito foi levado a julgamento pela egrégia Terceira Turma, ocasião em que, após a prolação do voto da ilustre Ministra-Relatora, conferindo provimento ao recurso especial para condenar a empresa-recorrida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de compensação pelos danos morais, pediu-se vista para melhor análise dos autos. O inconformismo recursal, de fato, merece prosperar. Com efeito. Da análise acurada dos autos, constata-se que a ação de obrigação de fazer cumulada com pedido de indenização, subjacente ao presente recurso especial, funda-se na negativa da Seguradora, GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA, com lastro na alegação de inexistência de previsão contratual, de arcar com os custos decorrentes da cirurgia bariátrica, à qual a segurada, CARMEN DE FÁTIMA MORAES MELLO LAMEU, foi submetida, e com outros gastos que se seguiram. O r. Juízo de Direito da 28ª Vara Cível da Comarca da Capital/RJ, ao argumento de que o contrato entabulado entre as partes "prevê a cobertura para a realização de cirurgia bariátrica, uma vez que se o procedimento não está expressamente excluído, pode ser considerado incluso na cláusula aberta do 5.1", julgou a demanda parcialmente procedente para condenar a Seguradora-ré ao pagamento das despesas referentes à internação e à cirurgia (fls. 228/231). O Tribunal de origem, de forma a respaldar a sentença prolatada, negou provimento ao recurso de apelação interposto pela Seguradora-ré, sob o fundamento de que é aplicável a legislação em vigor no momento do alegado descumprimento contratual (Lei n. 9.656/98), já que se trata de um contrato de adesão Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 8 de 9

de trato, bem como ao recurso contraposto pela segurada, deixando assente que o descumprimento contratual, por si só, não gera dano moral (ut fls. 317/323). O recurso especial interposto pela Seguradora teve seu seguimento negado pelo Tribunal de origem, o que fora confirmado por esta a. Corte, em sede do Ag. 978.939/RJ, com decisão transitada em julgado em 7.10.2008 (informação obtida do sítio eletrônico do STJ: www.stj.jus.br ) O presente recurso especial interposto por CARMEN DE FÁTIMA MORAES MELLO LAMEU, portanto, centra-se em saber se é cabível ou não compensação por danos morais decorrentes de recusa, definitivamente reconhecida como indevida, à cobertura dos custos decorrentes da cirurgia de bariátrica. Delimitada nesses termos a controvérsia, tem-se que a recusa da Seguradora em conferir cobertura aos serviços médicos efetivamente contratados (o que, in casu, restou judicialmente reconhecido, em caráter definitivo), mormente quando estes demandem, por sua natureza, imediata prestação, enseja, de fato, abalo psíquico e demasiada angústia ao segurado, que, fragilizado por seu precário estado de saúde, encontra-se em situação de extrema vulnerabilidade. Tais circunstâncias, é certo, não podem ser compreendidas simplesmente como mero dissabor decorrente de descumprimento contratual. desta a. Corte. Entendimento, ressalte-se, que se harmoniza com a jurisprudência Assim, confere-se provimento ao recurso especial, acompanhando-se integralmente o voto da Ministra-relatora. É o voto. MINISTRO MASSAMI UYEDA Relator Documento: 913883 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/11/2009 Página 9 de 9