BARREIRAS AO COMERCIO INTERNACIONAL. Barreiras: são restrições à entrada de mercadorias de país estrangeiro.

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Transcrição:

BARREIRAS AO COMERCIO INTERNACIONAL Barreiras: são restrições à entrada de mercadorias de país estrangeiro. As Barreiras Não-tarifárias (BNT) tem por objetivo proteger bens jurídicos importantes para os Estados, como a segurança nacional, proteção ao meio ambiente, consumidor e a saúde dos animais e das plantas. Barreiras tarifárias são feitas a partir da imposição de tarifas aos produtos importados. 1) BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS As BNTS são classificadas em: 1. Medidas sanitárias e fitos sanitários; 2. Cotas de importações; 3. Barreiras técnicas; 4. Exigências ambientais; As medidas e exigências sem justificativas evidentes, que resultam em barreiras não tarifárias pelos países, são denominadas neo-protecionismo. SANITÁRIA E FITOSANITÁRIA Sanitária: visa proteger a vida e a saúde, humana e animal, de riscos oriundos de contaminações, aditivos, toxinas, agrotóxicos, doenças, pestes e organismos causadores de doenças. Ex: Um país impede a entrada de carne importada com suspeita da doença de vaca louca em seu mercado, para proteger a vida da população de contaminação da doença. Fito sanitária: objetiva proteger as plantas e as frutas de doenças e pestes. Ex: Proteção das plantações de café contra pestes e doenças / fumigação de pallets de madeira. COTAS DE IMPORTAÇÃO - São barreiras não alfandegárias, mas quantitativas. O sistema de cotas exige controle do país importador. O controle é feito por meio de emissão de licença de importação. A cota não encarece o custo da mercadoria importada e supre o mercado somente na quantidade necessária.

BARREIRAS TÉCNICAS - São exigências técnicas que o produto deve atingir, abaixo dessa exigência, o produto não é aceito. Ex. Adequação a ABNT. No Japão carros importados passam por vistoria anual. EX. NORMAS TÉCNICAS Produtor de motores elétricos, não pôde no mercado americano, pois não conseguiu obter certificação necessária em laboratórios credenciados para comercialização de produtos naquele país. D) EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS - São medidas que visam proteger o meio ambiente das agressões de produção sem controle ambiental. Ex: Preocupação com resíduos/embalagens; Importação de gasolina sem chumbo; Importação de pneus usados; 2) BARREIRAS TARIFÁRIAS Tarifa: imposto cobrado quando um bem é importado (ou exportado). Direitos aduaneiros: tributos incididos sobre as mercadorias que transpõem as fronteiras do território nacional (entrada ou saída). a) Tarifas alfandegárias b) Taxas de câmbio c) Licenças de importação e exportação EXEMPLO Para a importação de certos tipos de calçados da China, o Brasil impõe uma sobretaxa, denominada anti-dumping por par de calçado : U$ 5,00 / par + II + IPI + PIS + COFINS + ICMS + U$ 13,95/par anti-dumping A) TARIFAS ALFANDEGÁRIAS - O crescimento demográfico exige a criação de empregos, assim o governo estimula a criação de novas indústrias, e para mantêlas no mercado, cria barreiras alfandegárias. Ex. imposto de importação, IPI, sobretaxas, ad valorem; B) TAXAS MÚLTIPLAS DE CÂMBIO - É a criação de taxas de câmbio para controlar a Importação e beneficiar as exportações. As mercadorias consideradas essenciais são Beneficiadas com taxas favorecidas e as não essenciais com taxas mais elevadas. EX. DE PROBLEMAS CAMBIAIS Falta de moeda conversível; Efetivada uma venda, o cliente ofereceu maquinas e equipamentos como forma de pagamento; Além disso tem se o risco de não recebimento ou atraso nas liquidações.

C) LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO São instrumentos para controlar a escassez de divisas internas. Ex. Organismos do governo autorizam a emissão destes documentos somente após rigorosa análise. Subsídio - O governo subsidia a produção tendo em vista. Exportação - Com a finalidade da produção ter preço competitivo no mercado estrangeiro. Mercado interno - Não faltar produto no mercado interno e assim, não precisar importar. PROTEÇÃO A PRODUÇÃO - A preocupação maior é proteger a produção nacional. Essa proteção é mantida através do Imposto Aduaneiro sobre a importação. Sem a barreira desse imposto, a indústria nacional corre o risco de ser sucumbida e o trabalhador perder o emprego. EXEMPLO Falta de protecionismo: Estaleiros fechados com a entrada de navios importados pelo Brasil (Barão de Mauá) Fabricantes internos que utilizam a chamada lei de similar nacional, assim os produtos a serem importados, sofrem com pesados impostos de importação para proteger a indústria nacional. PROTEÇÃO A NATUREZA Outra preocupação é a de proteger a natureza, dado seus recursos finitos. O modo pelo qual se protege a natureza é a proteção à matéria-prima através do aumento e sustentação artificial de seus preços, ou seja, a Política de sustentação de preços dos commodities. Ex: aumento dos preços do petróleo para o comércio internacional (Opep década de 70) PROTEÇÃO AO TRABALHO - A preocupação é proteger o emprego dos trabalhadores nacionais. Para proteger o trabalhador nacional, os países impõem restrições à entrada do trabalhador estrangeiro. Falta de mão-de-obra Pleno emprego Desemprego

PROTEÇÃO AO CAPITAL Os países procuram proteger o capital nacional, criando barreiras ao capital estrangeiro. Muitas vezes a empresa de capital nacional não dispõe de tecnologia para competir, dentro do próprio país, com a empresa de capital estrangeiro. Ex: Com a abertura da economia brasileira, o número de tecelagens (1995) sofreu uma redução assustadora, dado a importação dos produtos do setor. ENTRAVES AO LIVRE COMÉRCIO INTERNACIONAL Dumping: consiste em vender no exterior por preço abaixo do custo de produção. O objetivo é destruir o concorrente e ficar dono do mercado e futuramente, impor preços. Oligopólio: quando um mercado está nas mãos de apenas alguns concorrentes. Trust: consiste na fusão de várias empresas de forma a constituir monopólio. Cartel: forma de eliminar a concorrência. Vários produtores fazem um acordo comercial para distribuir entre si cotas de produção, determinar preços, suprimindo a livre concorrência. Os desvios do modelo do comércio livre impedem o progresso, pois não havendo concorrência, não há necessidade de melhorar produto e também redução de custos e preços. (Maia, 2000)

BARREIRAS INTERNAS Por parte do exportador Falta de uma cultura exportadora. Falta de uma adequada estrutura interna profissional, para gerenciar a internacionalização. Por parte do país exportador Sistema país não competitivo. Excesso de regulamentações. Falta de uma imagem correta do país exportador. Políticas cambiais. Custos financeiros elevados. Instabilidade econômica. Por parte do importador Falta de profissionalismo. Falta de estruturas. Por parte do país importador Diferenças culturais. Impostos de importação. Normas técnicas. Localização geográfica (custos elevados de transporte). Excesso de regulamentações, períodos muito longos para a verificação de documentos necessários à importação. Política cambial. Presença de concorrentes locais. Custos financeiros elevados no mercado. Poder de pressão dos sindicatos (que exigem o uso de produto local). Instabilidade econômica. Leis sanitárias e dificuldade em gerenciar a equivalência dos processos de verificação sanitária. Excessivo protecionismo na indústria local. Subsídios à indústria ou à agricultura local. Imposição de preços mínimos. Embargo.

ERROS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL FALTA DE POLITICA DE MARCA Fabricante de vestuários obriga-se a recomprar sua própria marca de um pirata de marcas em um país do leste europeu. Empresa de autopeças decidiu mudar seu agente em um país latino, após um período de colaboração deste agente, porem teve que comprar sua marca de volta, pois este registrou em seu próprio nome a marca representada. FALTA DE PESQUISA DE MERCADO Fabricante de roupas intimas, em sua primeira exportação para os USA, utilizou sua coleção de mercado interno que foi sucesso local. Produtos encalharam nas prateleiras, pois cores e modelos não agradaram o público feminino americano. FALTA DE SELEÇÃO DO MERCADO Produtor de artigos esportivos contatou 20 escritórios de promoção comercial em vários países para promover seus produtos, mas tinha capacidade para atender somente 20% deste mercado em função das características do produto. FALTA DE SERVIÇO PÓS-VENDA Produtor de artigos esportivos contatou 20 escritórios de promoção comercial em vários países para promover seus produtos, mas tinha capacidade para atender somente 20% deste mercado em função das características do produto. Fabricante de eletrodomésticos vendeu uma grande quantidade de produtos, porem quando surgiu a necessidade de fornecer componentes para manutenção não possui estoque suficiente. FALTA DE SELEÇÃO DE PARCEIRO Empresa de estofados realizou uma venda com pagamento após chegada da mercadoria no destino, porém cliente não se apresentou para pagar ou retirar a mercadoria, para evitar o retorno da mercadoria vendeu por preço abaixo do previsto. FALTA DE CONHECIMENTO DA LEGISLAÇÃO ESTRANGEIRA Exportador não quis pagar comissão ao agente americano e este agente conseguiu na justiça local bloquear uma carga no porto, assim além da comissão pagou custas e multas processuais.

ERROS COMUNS Exportador não quis pagar comissão ao agente americano e este agente conseguiu na justiça local bloquear uma carga no porto, assim além da comissão pagou custas e multas processuais. Não avaliar a própria capacidade de internacionalização. Não difundir na empresa a cultura da internacionalização. Não contar com uma adequada assistência especializada nas várias temáticas,como contratos, aspectos fiscais, marketing, logística, etc. Não considerar os aspectos culturais dos vários países. Não adaptar o produto às exigências do mercado. Não selecionar o parceiro com o qual trabalhar no mercado. Não efetuar pesquisa, registro e monitoramento da marca. Não conhecer a legislação internacional. Limitar-se a administrar pedidos e não presidir o mercado. Não contar com uma adequada estrutura interna administrativa para seguir os mercados nos quais se está presente. Não avaliar alternativas em relação às várias formas de comercialização, com base na di ver si da de dos mercados. Não conhecer as normas de defesa do consumidor do país importador. Não dispor de um serviço pós-venda. Não monitorar a atividade dos concorrentes. Não dispor de uma embalagem adequada. Visar a um segmento de mercado errado. Considerar a exportação como uma alternativa a uma eventual cri se no mercado interno. Risco País RISCOS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL Causa Possibilidade de sofre perdas econômicas por parte do exportador devido a eventos que não estão sob o controle de empresas particulares ou indivíduos (por exemplo, uma revolta, uma limitação do livre-mercado, uma crise política). Precaução Seleção do mercado e monitoramento constante da situação. Risco Cambial Causa Desvalorização da moeda de referencia em relação ao valor da própria moeda, no momento do pagamento da mercadoria (por exemplo, uma exportação realizada em dólar americano e, no momento do pagamento, a moeda locar, o real, tenha se valorizado com relação ao dólar). Precaução Adoção de um seguro de cambio, de modo a receber, no momento do pagamento da mercadoria, o valor inicialmente previsto, independentemente da oscilação do câmbio.

Risco de Falta de Retirada de Mercadoria Causa Com uma forma de pagamento do tipo entrega após a apresentação dos documentos, o importador não se apresenta para retirar a mercadoria. Precaução utilização de formas de pagamento mais seguras (por exemplo, carta de crédito) e cuidados na seleção previa do importador. Risco da Variabilidade da Demanda Causa A demanda do produto inicialmente prevista sofre uma queda significativa devido a uma crise econômica ou à entrada de novos produtos ou concorrentes. Precaução Seleção cuidadosa do mercado, monitoramento do mercado, diversificação de mercados. Risco da Variabilidade do Preço da Venda Causa O preço pode variar por políticas da concorrência ou por um diferente poder contratual dos compradores. Precaução Monitoramento do mercado, atenta seleção do parceiro, possível associação com outros produtores. Risco de Incremento dos Custos de Investimento Causa Aumento das barreiras de entrada no país ou dos custos internos. Precaução Seleção do mercado, avaliação da possibilidade de um maior conteúdo local para o produto, se for necessário. Risco Técnico Causa O produto não satisfaz aos requisitos das normas técnicas locais. Precaução Pesquisa de mercado e de produto. Risco Jurídico Causa Pode-se entrar em conflitos judiciários por questões de legislação diferente por exemplo, no que se refere aos contratos ou às leis de defesa do consumidor. Precaução Exame minucioso da legislação local. É sempre melhor contratar profissionais experts de legislação do país em questão.

Comercio Exterior do Ponto de Vista Internacional País Exportar para obter recursos a fim de poder realizar importações. Avançar tecnologicamente Melhorar produtividade Abertura do País ao mundo Política Nacional para incentivo ao Comercio Exterior Imagem do País; Interação Regional Países vizinhos; Negociar com Países mais avançados tecnologicamente; Abolir imediatismo amadurecer relacionamento envolve tempo; Incentivar exportação de manufaturados; Qualificar exportador incentivo centro de desenvolvimento; Qualificar produto auxiliar exportador a melhorar o produto; Incentivos ao exportador 1. Regras claras; 2. Cambio Taxa favorável; 3. Políticas de Comercio Exterior; 4. Burocracia; PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO Não considerar a exportação como atividade esporádica; Estar preparado para atender as demandas do cliente externo; Saber qual parcela da produção deseja exportar; Estar atento à concorrência (sempre mais acirrada); Saber utilizar mecanismos fiscais e financeiros de comex; Responder as solicitações dos clientes mesmo não podendo atendê-las; PARA QUEM EXPORTAR? Seleção do parceiro comercial; Analise do potencial cliente; Poder de compra; Situação financeira; Inovações através de pesquisas em consulados, camaras de comércio, visita ao cliente, etc... QUANDO EXPORTAR? Pior momento quando ocorre quando a crise no mercado interno afeta a empresa; Exportação é uma atividade de médio e longo prazo, requer planejamento, recursos, etc. Após avaliação de sua capacidade exportadora (produto, pessoal); Análise de suas forças competitivas;

COMO EXPORTAR? Plano de Marketing; Análise de SWOT; Análise do produto; Elaboração do plano; Implantação do Plano/execução; Monitoramento do Plano. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DIRETO Que o faturamento será feito diretamente ao comprador no exterior, não havendo intermediação no país de origem. VANTAGENS 1. Maior rentabilidade; 2. Maior controle do canal comercial; 3. Maior capacidade de aprendizagem e feedback; 4. Aprendizagem das questões operacionais do comex; DESVANTAGENS 1. Maior risco 2. Maior investimento; 3. Necessidade de Estrutura Operacional para comex. INDIRETO Participação de um intermediário no mercado de origem. Podendo ser uma empresa que compra produtos para depois revender ou uma empresa que intermédia negociações entre compradores e vendedores. VANTAGENS 1. Menor risco; 2. Investimento menor; 3. Tramites operacionais facilitados; 4. Terceirização de operações burocráticas; 5. Acesso ao mercado externo; DESVANTAGENS 1. Informações de mercado ficam nas mãos do vendedor; 2. Rentabilidade menor; 3. Canal comercial fica distante; INTERMEDIÁRIOS NO COMERCIO EXTERIOR Agentes de Exportação Promover negociações por conta da empresa exportadora; Representante da empresa; Free lancers; Comissionados;

Consultor em Comercio exterior Assessoramento em assuntos de comex; Orientações sobre assuntos internacionais; Acompanhamento de negócios já fechados; Assessoramento com barreiras comerciais; Distribuidores 1. Localizados no país de destino; 2. Ponto de revendo para determinadas regiões; 3. Pode ser para determinado país; 4. Costuma ser um atacadista; 5. São canais mais eficientes para produtos de massa; 6. Produtos que precisam de pouca assistência técnica. Consórcios de Exportação Estrutura empresarial permanente que procura por meio de formação de um pacote de oferta de produto exportável a inserção internacional de produtos dos membros que a compõe. Objetivos Comprar a produção dos participantes a levá-la ao mercado externo; Divisão de custos; Maior poder de barganha; Benefícios fiscais; Incentivos governamentais; Devido volume limitado a união dos participantes facilita entrada no comex. SISTEMA DE INFORMAÇÃO NO COMERCIO EXTERIOR Requisitos Multiplicidade de fontes; Complementaridade; Caráter provisório; Sistematização simples para efeitos de registro e consulta; Características Complexidade; Parcialidade; Tipos de Informação Primária construída pela empresa que realiza o levantamento; Ex: políticas de descontos da concorrência, packing, atitudes e comportamentos de compras do consumidor, etc. Secundária de caráter geral, pode vir de diversas classes. Ex: dados macroeconômicos de importações, quantidade de habitantes, consumo per capita, etc.

Fontes de Informação Feiras e exposições comerciais; Jornadas, foros e cursos; Informes técnicos, publicações e revistas; Rodada de negócios; Viagens ou missões comerciais; Câmaras binacionais; Agências governamentais, consulados, embaixadas, fundações e associações; Estatísticas e informações oficiais elaboradas pelos países; Encontros ou entrevistas pessoais com operadores de comércio exterior; Consultores em comércio exterior; Instituições financeiras; Companhias de transportes internacionais; Companhias de seguro; Despachantes aduaneiros; Internet; Outras estruturas empresariais vinculadas ao comércio exterior; Informações adidos comerciais Cadastros de importadores, distribuidores, agentes, cadeias de supermercados; Cadastros de câmaras empresariais, órgãos governamentais, associações de comércio exterior sediadas por país; Cronogramas dos eventos mais importantes a serem realizados no país; Cadastro atualizado das oportunidades de negócios; Dados macroeconômicos; Principais barreiras tarifárias e não tarifárias; Estudos de mercado e perfis de determinado produto; Parceiros potenciais; Páginas da web com dados relevantes; Dados do pedido ao adido comercial Nome do adido comercial; Nome da empresa solicitante Nome do produto; Identificação clara da informação solicitada;

Características do Mercado de Consumo Socioeconômicas: sexo, idade, trabalho, nível econômico; Psicográficas: Interesse, estilo de vida, motivações e outras características pessoais; Por questões de conduta: Reações ou respostas perante um produto. Do intermediário: Quantidade de operações, especialização, campo de ação, etc. Critérios para seleção do mercado Tamanho do mercado; Cercania psicográfica; Poder aquisitivo; Cercania geográfica; Grau de abertura da economia do país-destino; Risco do mercado-país; Indicadores econômicos relevantes; Modificações do produto; Facilidade e rapidez para realizar as operações; Existência de incentivos governamentais; Ciclo de vida do produto; Existência de mercados regionais homogêneos; Nível de recursos destinados pela empresa para a internacionalização; Quantidade de oportunidades de negócios potenciais; Estrutura do ambiente competitivo; Infraestrutura do mercado.