EFEITOS DA HIPOTERMIA E DA HIPERTERMIA NA FLEXIBILIDADE DOS MÚSCULOS POSTERIORES DA COXA ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE Vol. XII, Nº. 13, Ano 2009 Ludmila Soares Borba Bruna Ferraz de Faria RESUMO Professor Orientador: Ms. Ronald Nascimento Gonçalves Professora Colaboradora: Ms. Nataly Vasconcellos S. de Andrade Curso: Fisioterapia FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ A hipotermia e a hipertermia são sugeridas como agentes térmicos, os quais visam aumentar a flexibilidade quando aplicados previamente a um programa de alongamento dos músculos isquiotibiais encurtados. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência do aquecimento e do resfriamento muscular local, aplicados antes das manobras de alongamento sobre a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa (isquiotibiais), em sujeitos saudáveis. Foram selecionados 30 sujeitos, estudantes de graduação da Faculdade Anhanguera de Taubaté, com idade entre 17 e 35 anos, de ambos os gêneros, divididos em quatro grupos. O grupo 1 (G1) que será o grupo controle, o grupo 2 (G2) será o grupo hipotermia associado a alongamento, grupo 3 (G3) será o grupo hipertermia associado a alongamento e grupo 4 (G4) será o grupo de alongamento somente. A avaliação da flexibilidade foi feita através do teste sentar e alcançar para mensurar o comprimento dos músculos posteriores da coxa. Objetiva-se com esta pesquisa identificar diferenças significantes entre os quatro grupos e assim fornecer informações fidedignas quanto ao melhor meio físico a ser aplicado previamente ao alongamento muscular, proporcionando melhores resultados na flexibilidade e diminuição do desconforto durante as sessões de alongamento muscular. Palavras-Chave: flexibilidade; alongamento muscular; hipotermia; hipertermia; músculos isquiotibiais. Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, SP - CEP 13278-181 rc.ipade@unianhanguera.edu.br pic.ipade@unianhanguera.edu.br Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Publicação: 5 de março de 2010 Trabalho realizado com o incentivo e fomento da Anhanguera Educacional S.A. 89 ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 89 13/4/2010 12:25:22
90 Efeitos da hipotermia e da hipertermia na flexibilidade dos músculos posteriores da coxa 1. INTRODUÇÃO Cada músculo é composto por diversas fibras musculares, sendo que cada uma é, por sua vez, composta de miofibrilas. As miofibrilas são formadas pelos sarcômeros, que representam as unidades morfofuncionais musculares, dispostos em série. Cada sarcômero é constituído pelas proteínas actina, troponina, tropomiosina e miosina. O mecanismo de contração depende da interação destas proteínas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999). Considerando um músculo como um sistema biológico que transforma energia química em energia mecânica e térmica, sua função depende de suas capacidades que são, entre outras: força, trabalho, potência, resistência e flexibilidade. A capacidade muscular flexibilidade tem sido definida como a habilidade de um músculo para alongar, permitindo a uma ou mais articulações, mover-se através de sua amplitude de movimento (ADM). A perda da flexibilidade muscular leva a uma redução da capacidade de deformação muscular, reduzindo a ADM (ZACHEZEWESKI, 1989; BANDY et al., 1997). Flexibilidade é um importante componente da aptidão física, sendo fundamental para a qualidade de vida, desempenho esportivo, prevenção e reabilitação de lesões. A flexibilidade dos músculos isquiotibiais é muito importante para o equilíbrio postural na manutenção completa da ADM dos membros inferiores e na otimização da função do sistema musculoesquelético (HOLT et al., 1996; KELL et al., 2001; SHUBACK et al., 2004). O treino de flexibilidade é, em geral, realizado por meio de atividades de alongamento. (BANDY; IRON, 1994). O uso prévio da termoterapia em programas de alongamento é sugerido por proporcionar melhores resultados na flexibilidade e na diminuição do desconforto durante as sessões de alongamento (SWENSON et al., 1996; KANLAYANAPHOTPORN, 2005). Dentre as técnicas de termoterapia, destacam-se a hipotermia e a hipertermia. Ainda não há um consenso sobre a aplicação prévia dos meios físicos sobre um programa de alongamento, apesar do conhecimento fisiológico dos efeitos destes agentes físicos sobre a flexibilidade. ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 90 13/4/2010 12:25:22
Ludmila Soares Borba, Bruna Ferraz de Faria 91 2. OBJETIVO O objetivo global (geral) da pesquisa foi verificar se o emprego de agentes térmicos por condução aplicados previamente a um programa de alongamento dos músculos isquiotibiais de sujeitos saudáveis, aumenta o ganho de flexibilidade destes músculos. O objetivo específico deste estudo foi comparar qual agente térmico, entre a bolsa de gelo e a bolsa de água quente, tem maior efeito no ganho de flexibilidade dos músculos posteriores da coxa. 3. METODOLOGIA Foram selecionados como sujeitos da pesquisa, os estudantes de graduação da Faculdade Anhanguera de Taubaté. Inicialmente, os sujeitos foram submetidos a uma avaliação funcional para identificar os critérios de inclusão e exclusão. Para caracterizar a amostra estudada foram coletados dados antropométricos (peso em quilogramas, altura em centímetros) de cada sujeito. A amostra foi então dividida em 4 grupos: G1 (controle), G2 (hipotermia + alongamento), G3 (hipertermia + alongamento) e G4 (alongamento somente). A flexibilidade foi avaliada pelo teste sentar e alcançar (sit-and-reach test). O teste sentar e alcançar é um teste de mensuração linear e quantitativa que mensura a distância em centímetros, em relação ao ponto zero, situado ao nível da região plantar. O sujeito permanece sentado ao chão, com os joelhos estendidos e flexiona o tronco com os membros superiores estendidos, registrando-se o maior valor alcançado ao final do movimento. Os valores são expressos em centímetros, sendo o ponto zero quando as mãos chegam ao nível da região plantar. São considerados valores negativos quando a posição das mãos não alcança esse ponto e valores positivos, quando ultrapassam a região plantar. A medida de flexibilidade foi realizada no início e no final de cada sessão, para avaliar os efeitos agudos e no dia seguinte ao protocolo de alongamento, para avaliar os efeitos crônicos. Os dados foram expressos pelo maior valor de três medidas repetidas. O teste envolveu uma flexão lenta e gradual das regiões lombares e torácicas. Ocorreu também a anteversão pélvica, elevação escapular, flexão, rotação e adução horizontal dos ombros, extensão dos cotovelos, punhos e dedos (HOLT et al., 1999). O protocolo experimental consistiu em sessões realizadas durante oito semanas, três vezes por semana, não havendo intervalo superior a 48 horas entre cada intervenção. ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 91 13/4/2010 12:25:22
92 Efeitos da hipotermia e da hipertermia na flexibilidade dos músculos posteriores da coxa Os procedimentos foram realizados em temperatura ambiente. A medida de flexibilidade dos sujeitos submetidos aos programas de alongamento nos grupos G2, G3 e G4 foi realizada previamente a cada sessão, sendo realizada pelo mesmo avaliador e em três medidas de teste. No grupo G1 foram realizadas somente as medidas de flexibilidade. Nos grupos G2 e G3, anteriormente à aplicação dos exercícios de alongamento, utilizaram-se os meios físicos de condução (hipertermia e hipotermia, respectivamente), durante 20 minutos, enquanto que o grupo G4 não fez uso dos meios físicos de condução e foram realizados somente o alongamento. A hipotermia foi aplicada por meio de duas bolsas de borracha, contendo água fria, em temperatura de um grau a quatro graus Celsius. Foram aplicadas em forma de compressa por condução, colocada diretamente sobre os músculos isquiotibiais de ambos os membros inferiores. A aplicação da hipotermia foi de 20 minutos e foi realizada antes do alongamento. A hipertermia foi aplicada por meio de duas bolsas de borracha, contendo água quente, em temperatura de quarenta e um graus a quarenta e cinco graus Celsius. Foram aplicadas em forma de compressa por condução, colocada diretamente sobre os músculos isquiotibiais de ambos os membros inferiores. A aplicação da hipertermia foi de 20 minutos e foi realizada antes do alongamento. Os sujeitos também foram submetidos a um programa de alongamento dos músculos isquiotibiais, que consistiu em sessões realizadas durante oito semanas, três vezes por semana, não havendo intervalo superior a 48 horas entre cada intervenção. Para cada manobra de alongamento, os sujeitos foram posicionados em decúbito dorsal sobre um divã, com flexão de quadril e joelho mantido em extensão total. A seguir, os sujeitos foram solicitados para que realizassem a extensão ativa do quadril, enquanto os estudantes de fisioterapia envolvidos na pesquisa ofereciam uma contra-resistência, garantindo a isometria da contração. Esta técnica de alongamento ativo denomina-se contração relaxamento (SHUBACK et al., 2004). Cada contração foi mantida por 15 segundos, seguida por 15 segundos de relaxamento, repetida por quatro vezes. Cada intervenção teve duração de quatro ciclos de 15 segundos para 15 segundos de relaxamento. Esse protocolo foi proposto por Shuback et al. (2004). As mensurações de flexibilidade foram realizadas antes e após cada sessão para avaliar os efeitos agudos da intervenção fisioterapêutica. As mensurações que foram realizadas antes e no dia seguinte ao final do protocolo foram utilizadas para avaliar os efeitos crônicos. ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 92 13/4/2010 12:25:22
Ludmila Soares Borba, Bruna Ferraz de Faria 93 Os valores de flexibilidade de cada sujeito foram obtidos e comparados em seus respectivos grupos. Cada grupo possui o seu sistema de avaliação a partir de um gráfico contendo dados estatísticos sobre sua evolução durante o desenvolvimento do tratamento. 4. DESENVOLVIMENTO É muito comum nos dias atuais encontrar indivíduos com limitações de flexibilidade resultante de encurtamentos e retrações musculares, seja por manter-se grande parte do dia em posturas que, além de incorretas, mantém determinados grupos musculares em posição de encurtamento. Estas alterações do comprimento muscular são possíveis devido a capacidade de adaptação apresentada pelas fibras musculares a determinados estímulos, como exercício físico, imobilização, alterações hormonais, condições de nutrição, inervação, entre outras. A esta capacidade dá-se o nome de plasticidade muscular (TANAKA, 1997). O treino de flexibilidade é muito utilizado na tentativa de evitar ou reverter encurtamentos e retrações, tanto durante a atuação profissional de fisioterapeutas, educadores físicos e técnicos esportivos, quanto durante a prática esportiva de atletas profissionais e amadores entre outros indivíduos que procuram manter ou ganhar flexibilidade para os mais diferentes fins. Defende-se que o treino de flexibilidade pode diminuir a incidência de lesões musculoesqueléticas, minimizar a dor muscular e promover melhora do desempenho esportivo (AGRE, 1985; ANDERSON; BURKE, 1991; WORREL et al.; 1991, WORREL et al., 1994). O treino de flexibilidade é, em geral, realizado por meio de atividades de alongamento. Há três tipos clássicos de alongamento: balístico, estático e técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva (BANDY; IRON, 1994). O alongamento balístico usa movimentos rápidos e violentos impostos aos músculos a serem alongados. Este tipo de alongamento pode teoricamente exceder do limite de extensibilidade de uma forma incontrolada e causar lesão (SADY et al., 1982). O alongamento estático é um método no qual o músculo é alongado a um nível de tolerância e esta posição é mantida por um período de tempo, sendo teoricamente mais vantajoso que o alongamento balístico. O alongamento estático, por requerer menor energia para realização, não excede os limites da extensibilidade e pode aliviar a dor muscular (ANDERSON E BURKE, 1991; BANDY E IRON 1994; BEAULIEU, 1981). ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 93 13/4/2010 12:25:22
94 Efeitos da hipotermia e da hipertermia na flexibilidade dos músculos posteriores da coxa As técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva de contração relaxamento envolvem o uso de uma breve contração isométrica do músculo a ser alongado previamente ao alongamento estático. Alter (1999) define esta técnica como uma forma de promover ou alterar a resposta de um mecanismo neuromuscular através da estimulação de proprioceptores (MOORE; HUTTON, 1980). O componente neural tem sido proposto como o meio através do qual o alongamento produz uma resposta reflexa que aumentaria a resistência contrátil muscular. Este aumento da resistência, por sua vez, restringe a flexibilidade dos tecidos e a eficiência da intervenção. Além disso, o componente viscoelástico do músculo tem sido apontado como um fator mecânico que limita o alongamento dos tecidos, alterando assim a amplitude de movimento (McHUGH et al., 1998; LIEBER, 2002). A utilização de recursos que reduzam a descarga neural poderia minimizar a resposta reflexa e a dor, aumentando assim a tolerância do indivíduo às manobras de alongamento. A aplicação clínica do frio induz a diminuição da inflamação e da sensibilidade dolorosa durante o alongamento, resultando em maior flexibilidade. Por outro lado, a aplicação do calor é sugerida por aumentar a extensibilidade das fibras colágenas, favorecendo o relaxamento das propriedades mecânicas do músculo (CORNELIUS; JACKSON, 1984; BRODOWICZ et al., 1996; USUBA et al., 2006). Há alguns estudos sobre a aplicação dos efeitos térmicos previamente a um programa de alongamento muscular, porém, não há um consenso quanto à sua aplicação e os benefícios para a flexibilidade, apesar do conhecimento fisiológico do efeito desses agentes. Ainda há questões a serem exploradas, pois, a literatura cientifica existente com relação à associação da hipotermia e hipertermia frente a um programa de alongamento é insuficiente para provar a eficácia nos efeitos agudos e crônicos da flexibilidade. ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 94 13/4/2010 12:25:22
Ludmila Soares Borba, Bruna Ferraz de Faria 95 5. RESULTADOS Os sujeitos foram submetidos ao protocolo de alongamento e o ganho de flexibilidade obtido foi expresso em forma de gráfico onde é possível observar a evolução de cada grupo. Gráfico 1 Grupo Hipotermia. O Gráfico 1, referente ao grupo G2 (Grupo Hipotermia), apresenta a média semanal dos indivíduos submetidos ao protocolo de alongamento procedido à hipotermia por bolsas de gelo. G r á f i c o 2 Gráfico 2 Grupo Hipertermia. O Gráfico 2, referente ao grupo G3 (Grupo Hipertermia), apresenta a média semanal dos indivíduos submetidos ao protocolo de alongamento procedido à hipertermia por bolsas de água quente. ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 95 13/4/2010 12:25:22
96 Efeitos da hipotermia e da hipertermia na flexibilidade dos músculos posteriores da coxa Gráfico 3 Grupo Alongamento. O Gráfico 3, referente ao grupo G4 (Grupo Alongamento), apresenta a média semanal dos indivíduos submetidos ao protocolo de alongamento sem a intervenção dos agentes térmicos como hipotermia e/ou hipertermia. O resultado obtido no grupo G2 (Grupo Hipotermia) apresentou aumento significativo da flexibilidade em relação aos resultados obtidos nos grupos G3 (Grupo Hipertermia) e G4 (Grupo Alongamento), como observado na Tabela 1. Tabela 1 Ganho de Flexibilidade. Ganho de Flexibilidade (cm) Grupo 1 - Grupo 2 22 Grupo 3 15 Grupo 4 18,5 Diferentemente ao proposto por Knight (2000), o qual afirma que, o resfriamento local causa um aumento na rigidez tecidual, reduzindo a viscoelasticidade dos tecidos. Por outro lado a aplicação clínica do frio induz a diminuição da inflamação e da sensibilidade dolorosa durante os alongamentos, resultando em maior flexibilidade. (CORNELIUS; JACKSON, 1984; BRODOWICZ et al., 1996; USUBA et al, 2006). Este estudo iniciou-se contendo trinta e cinco sujeitos, porém, doze voluntários participantes da pesquisa desistiram da mesma no primeiro período de realização desta, uns por motivos profissionais, outros por motivos pessoais. A pesquisa foi retomada contendo sete novos participantes, totalizando um número final de trinta voluntários na pesquisa. Dos trinta sujeitos submetidos ao protocolo de alongamento, foram formados os ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 96 13/4/2010 12:25:22
Ludmila Soares Borba, Bruna Ferraz de Faria 97 quatro grupos integrantes da pesquisa, sendo, grupo G1 (n=10), grupo G2 (n=6), grupo G3 (n=5) e o grupo G4 (n=9). 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo demonstrou que o protocolo de alongamento aplicado nos três grupos experimentais foi eficaz no aumento de flexibilidade dos músculos posteriores da coxa. Entretanto, o grupo G2 (Grupo hipotermia), apresentou ganho de flexibilidade significativo em relação aos grupos G3 (Grupo Hipertermia) e G4 (Grupo Alongamento). Sugere-se que mais estudos sejam realizados abrangendo o maior número possível de indivíduos para comprovar a eficácia da utilização de agentes térmicos associados a um programa de alongamento. REFERÊNCIAS AGRE, J.C. Hamstring injuries: proposed etiological factors, prevecion and trestment. Sports Med., v. 2, n. 1, p. 21-33, 1985. ALTER, M.J. Ciência da Flexibilidade. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. ANDERSON, B.; BURKE, E.R. Scientific, medical and pratical aspects of streching. Clin Sports Med., v.10, n. 1, p. 63-86, 1991. BANDY, W.D.; IRON, J.M. The effect of time on static strech on the flexibility of the hamstring muscle. Phys Ther., v. 74, n. 9, p. 845-850, 1994. BEAULIEU, J.E. Developing a streching program. The Physician and Sports Med., v.9, p. 59-65, 1981. BRODOWICZ, G.R.; WELSH, R.; WALLIS, J. Comparison of stretching with ice, streching with heat, or streching alone on hamstring flexibility. Journal of AthleticTraining, v. 31, n. 4, p. 324-327, 1996. CORNELIUS, W.; JACKSON, A. The effects oof cryotjerapy and PNF on hip extensor flexibility. J. Natl. Athl. Train., v. 19, p. 183-199, 1984. HOLT, L.E.; HOLT, J.B.; PELHAM, T.W. What research tell us about flexibility I and II. Biomech Sports., v. 13, p. 175-183, 1996. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. KANLAYANAPHOTPORN, R.; JANWANTANAKUL, P. Coparasion of skin surface temperature during the application of various cryotherapy modalities. Arch. Phys. Med. Rehabil., 2005. KNIGHT, K.L. Crioterapia no tratamento das lesões desportivas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2000. LIEBER, R.L. Skeletal muscle structure, function and plasticity. 2. ed. Philadelphia, US: Lippincott Williams & Wilkins, 2002. McHUGH, M.P.; KREMENIC, I.J.; FOX, M.B.; GLEIM, G.W. The role of mechanical and neural restraints to joint range of motion during passive stretch. Med. Sci. Sports Exerc., v. 30, n. 6, p. 928-32, jun. 1998. MOORE, M.A.; HUTTON, R.S. Electromyographic investigation of muscle stretching technique. Med. Sci. Sports Exerc., v. 12, n. 5, p. 322-9, 1980. ANUIC_N13_miolo_marcas.pdf 97 13/4/2010 12:25:22
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