Lesão cervical intraepitelial de alto grau Complicações estenose e recorrência Trocando Idéias XIII Agosto de 2008 Fábio Russomano 29 de agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008 (http://www.cervical.com.br)
Complicações da eletrocirurgia Per-operatórios: Desconforto (procedimentos ambulatoriais) Sangramento excessivo Pós operatórios Infecção Interferência em futuras gestações Persistência/Recorrência Estenose Cullimore, 1993
Meta-análise de complicações Cone clássico, crioterapia, destruição à laser e LEEP, seguimento de 12 meses. Ausência de diferença entre as modalidades para cura das lesões (faixa de 85,2-94,7%) Sangramento excessivo mais freqüente em cone clássico (4,6%; IC95%: 2,15, 6,99), seguido de destruição à laser (1,75%; IC95%: 0,70, 2,81), e LEEP (1,35%; IC95%: 0.24, 2.47). Nuovo et al, 2000
Meta-análise sobre desfechos perinatais após tratamento conservador para NIC ou CAIa1 Busca e identificação de estudos no Medline, Embase e lista de referências (1960-2004) 27 estudos selecionados Desfechos perinatais Kyrgiou et al, 2006
Meta-análise sobre desfechos perinatais após tratamento conservador para NIC ou CAIa1 Kyrgiou et al, 2006
Complicações perinatais Coorte retrospectiva com 5.835 mulheres que tiveram filhos após tratamento de doença cervical Jakobsson et al, 2007 (Finlândia)
Complicações perinatais Coorte de 652 mulheres submetidas a cone por laser, destruição por laser ou LEEP e 426 não tratadas Risco para parto prematuro para qualquer tratamento Altura do cone >1,7cm tiveram maior risco de RPM (RRa RRa, 3.6; IC95%: 1,8-7,5). Sadler et al, 2004 (Nova Zelândia)
Recorrência
Persistência/recorrência pós LLETZ 1.696 seguidas por >5 anos: 8,5% com NIC 2+ e 3 casos de câncer. 70% no 1º ano 80% até o 2º ano van Hamont et al, 2006 (Holanda)
Persistência/recorrência pós LLETZ em HIV - IFF,3 One Minus Survival Functions,2 One Minus Cum Survival,1 0,0 -,1 0 20 40 60 80 100 120 HIV Negative Negative-censored Positive Positive-censored 140 Follow-up time (months) Russomano et al, 2008 (Rio de Janeiro)
Tyler et al, 2007
Tyler et al, 2007
Meta-análise sobre excisão incompleta e risco de doença pós-tratamento 66 estudos (1975-2006) 35.109 pacientes e 24% de margem comprometida ou prejudicada para avaliação Prevalência de NIC2+ pós tratamento: 3% em margens livres 18% em margens não livres Ghaem-Maghami et al, 2007
Meta-análise sobre excisão incompleta e risco de doença pós-tratamento Ghaem-Maghami et al, 2007
Recorrência em função de margens cirúrgicas e presença de HPV oncogênico após LEEP Prato et al, 2008 (Itália)
Recorrência após LLETZ Alto risco (>50a e excisão incompleta) n= 93 Médio risco (<50a e excisão incompleta ou >50a e excisão completa) n= 1653 Baixo risco (<50a e excisão completa) n= 1680 Flannelly et al, 2001
Outros fatores prognósticos Extensão de doença previamente tratada Grau de doença previamente tratada Ocupação glandular
Conclusões Existe risco perinatal mesmo após LLETZ ou técnicas ablativas. A recorrência é mais freqüente em mulheres que tiveram margens comprometidas, mais idosas, infectadas pelo HIV e com persistência de HPV oncogênico.
Estenose
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