Novas estratégias de rastreio
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- Danilo Rijo Amaro
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1 Novas estratégias de rastreio Trocando Idéias XIII Agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008 ( Fábio Russomano 30 de agosto de 2008
2 Técnicas visuais simples e sistemas eletro- óticos Biologia Molecular Rastreio secundário após ASC-US e LSIL Rastreio primário Rastreio primário seguido de citologia Autocoleta Outros marcadores Citologia em meio líquido
3 Técnicas visuais simples Método Reagente Equipamento Outros nomes Inspeção visual direta Teste de Schiller Especuloscopia Cervicografia Ácido acético 3-5% Solução de Schiller Ácido acético 3-5% Ácido acético 3-5% Com sem instrumento para magnificação (até 4X US$ 650) - Instrumento para magnificação (até 4X) e lanterna quimioluninescente Câmera fotográfica VIA, VIAM,DVI, AVI, Teste do Vinagre, Cervicoscopia Teste do Lugol VILI Wright TC, Cervical Cancer Screening Using Visualization Techniques. J Natl Cancer Inst Monogr 2003;31:
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5 Cervicografia
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7 DVI (VIA) Estudos identificados no PubMed, que tinham investigado o desempenho diagnóstico do DVI publicados entre estudos publicados (> mulheres em países desenvolvidos e em desenvolvimento) com profissionais não médicos até médicos altamente treinados Extração de informações relacionadas ao desempenho diagnóstico para NIC2+ Gaffikin et al, Performance of visual inspection with acetic acid for cervical cancer screening: a qualitative summary of evidence to date. Obstet Gynecol Surv Aug;58(8):
8 Gaffikin et al, Performance of visual inspection with acetic acid for cervical cancer screening: a qualitative summary of evidence to date. Obstet Gynecol Surv Aug;58(8):
9 DVI (VIA) Alternativa em locais de difícil acesso ou de dificuldade de acesso aos serviços de saúde Pode aumentar a cobertura e facilitar o acesso ao seguimento da investigação e ao tratamento Maior valor preditivo quanto maior a prevalência de doença Alto valor preditivo negativo em mulheres jovens (ZT ectocervical)
10 DVI (VIA) Desempenho varia conforme critérios diagnósticos adequar em cada cenário e pela presença de colpites Variação intra e interobservadores Pode ser realizado por profissionais não médicos, mas necessita de treinamento e supervisão constantes Pode ser utilizado em uma abordagem do tipo Ver & Tratar
11 Biologia molecular Baseia-se na maior probabilidade de encontrarmos NIC 2+ quando presentes HPV oncogênicos ou outros marcadores Fortalecida pelas desvantagens da citologia: Razoável proporção de falsos-negativos Necessidade de extenso treinamento Variação intra e interexaminador
12 Rastreio primário pelo teste do HPV oncogênico Estudos que tinham comparado o desempenho do teste do HPV ao da citologia e que atenderam a critérios de qualidade, 25 estudos publicados entre ( ) envolvendo mulheres Extração de informações para cálculo de Sensibilidade e Especificidade para detecção de NIC 2+ Koliopoulos et al, Diagnostic accuracy of human papillomavirus testing in primary cervical screening: a systematic review and meta-analysis of non-randomized studies. Gynecol Oncol Jan;104(1):
13 Rastreio primário pelo teste do HPV oncogênico Koliopoulos G, Arbyn M, Martin-Hirsch P, Kyrgiou M, Prendiville W, Paraskevaidis E. Diagnostic accuracy of human papillomavirus testing in primary cervical screening: a systematic review and meta-analysis of nonrandomized studies. Gynecol Oncol Jan;104(1):
14 NTCC (New Technologies for Cervical Cancer Screening) 2008 Realizado em 9 centros na Itália: mulheres randomizadas para citologia e para CH2 Para mulheres entre anos, com CH2 > 2pg/mL Sensibilidade cerca de 2 x maior Pequena redução no VPP Ronco et al, Results at recruitment from a randomized controlled trial comparing human papillomavirus testing alone with conventional cytology as the primary cervical cancer screening test. J Natl Cancer Inst Apr 2;100(7):
15 Autocoleta para testes de HPV Szarewski et al, Human papillomavirus testing by selfsampling: assessment of accuracy in an unsupervised clinical setting. J Med Screen. 2007;14(1):34-42.
16 Autocoleta para testes de HPV Oliveira, R, Adesão ao método de autocoleta para rastreio de lesões precursoras do câncer do colo do útero. Dissertação de Mestrado, IFF 2008.
17 Autocoleta para testes de HPV Oliveira, R, Adesão ao método de autocoleta para rastreio de lesões precursoras do câncer do colo do útero. Dissertação de Mestrado, IFF 2008.
18 Autocoleta para testes de HPV Oliveira, R, Adesão ao método de autocoleta para rastreio de lesões precursoras do câncer do colo do útero. Dissertação de Mestrado, IFF 2008.
19 Conclusões sobre o uso dos testes de HPV oncogênico como rastreio primário Detectam mais lesões pré-invasivas, mas: Custam mais caro Podem detectar mais lesões que iriam regredir = não é possível assegurar que reduzirá a incidência de câncer Levam mais mulheres para colposcopia Mais custo e morbidade Mulheres com teste positivo podem realizar citologia (líquida ou convencional) Pode ser mais adequado em populações com baixa prevalência de doença (p. ex.: vacinadas contra HPV)
20 Conclusões sobre o uso dos testes de HPV oncogênico como rastreio primário Melhor desempenho após os 35 anos Menor variabilidade Ausência de tipos oncogênicos descarta doença Redução do custo com maior intervalo entre as coletas Possibilidade de autocoleta Maior adesão de mulheres resistentes Alternativa onde assistência médica é inviável ou inexistente
21 Teste do HPV em rastreio secundário Consenso americano (2006) Reflex test em ASC-US US: Podem assegurar ausência de doença Dispensam nova visita ao médico Refere muitas mulheres para colposcopia (especialmente jovens) É a abordagem preferível em mulheres > 20a Reflex test em LSIL: É a abordagem preferível em mulheres na pós- menopausa É inaceitável a testagem de tipos não oncogênicos
22 Teste do HPV em rastreio secundário NTCC 2007 Para mulheres entre anos, com CH2 > 2pg/mL após LSIL anos: especificidade 35% anos: especificidade 64,5% Ronco et al, HPV triage for low grade (L-SIL) cytology is appropriate for women over 35 in mass cervical cancer screening using liquid based cytology. Eur J Cancer Feb;43(3):
23 Outros marcadores
24 Enzima super- expressa em conseqüência da inativação de de prb por E7. Pode ter valor após citologia ASC e LSIL.
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27 Objetiva diferenciar infecção ativa da latente
28 Citologia em meio líquido Processo automatizado de preparação de lâminas que produz esfregaços em camada fina de células, virtualmente livre de artefatos como sangue, muco e inflamação.
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32 Citologia em meio líquido Estudos que tinham comparado o desempenho da citologia vs histologia e atenderam a critérios de qualidade 9 estudos publicados entre , envolvendo mulheres Extração de informações para cálculo de Sensibilidade e Especificidade Arbyn et al, Liquid compared with conventional cervical cytology: a systematic review and meta-analysis. Obstet Gynecol Jan;111(1):
33 Arbyn et al, Liquid compared with conventional cervical cytology: a systematic review and meta-analysis. Obstet Gynecol Jan;111(1):
34 Citologia em meio líquido Arbyn et al, Liquid compared with conventional cervical cytology: a systematic review and meta-analysis. Obstet Gynecol Jan;111(1):
35 Citologia em meio líquido Possíveis vantagens Menor número de amostras insatisfatórias Menor tempo para análise Possibilidade de análises adicionais no meio de transporte (p. ex., rastreio secundário pelo teste do HPV)
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