Construção Civil (Brasil e Minas Gerais) e mercado imobiliário de Belo Horizonte: Assessria EcicaSiduscG Deebr2014

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Transcrição:

Construção Civil (Brasil e Minas Gerais) e mercado imobiliário de Belo Horizonte: desempenho em 2014 e perspectivas Assessria EcicaSiduscG Deebr2014 1

O cenário econômico nacional em 2014 Um ano que não deixará saudades Inflação pressionada e no teto da meta: O IPCA /IBGE acumulou alta de 6,56% no período de dezembro/13 a novembro/2014. Este será o quinto ano consecutivo de aumentos acentuados nos preços. Em 2010, o referido índice de preços acumulou alta de 5,91%, em 2011 o aumento foi de 6,50%, em 2012 chegou a 5,84% e em 2013 cresceu 5,91%. As estimativas sinalizam que em 2014 a sua elevação será de 6,38% (previsão da pesquisa Focus/Banco Central-12/12/2014). Juros altos: duas décadas após estabilizar a moeda, o País ainda padece com juros altos. Em dezembro a taxa Selic alcançou 11,75%. Confiança dos empresários e dos consumidores em patamares baixos. Investimentos tão necessários à consolidação do crescimento, registraram queda expressiva. A Formação Bruta de Capital Fixo caiu 7,4% nos primeiros nove meses de 2014 em relação a igual período do ano anterior. Desaceleração na criação de novos postos de trabalho: de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro/14 foram perdidos mais de 30 mil empregos celetistas em todo o País, o pior resultado para este mês desde 1999. Este resultado confirma que o enfraquecimento da economia chegou ao mercado de trabalho. Neste ambiente, a expectativa é que o crescimento nacional tenha ficado em torno de 0,16% ou seja, o País ficou praticamente paralisado, demonstrando que 2014 foi um ano perdido. Por outro lado, a economia mundial, neste ano, crescerá cerca de 3% de acordo com as últimas estimativas realizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). 2

Resumo de alguns indicadores econômicos nacionais Indicador 2014 Observação PIB (% de crescimento) 0,16% Projeção Pesquisa Focus - Banco Central - 12/12/14 Taxa de investimento (% do PIB) 17,4% Taxa de investimento no 3º trim/14 - IBGE. Formação Bruta de Capital Fixo -7,4% Taxa acumulada de janeiro a setembro/14 em relação a igual período do ano anterior (IBGE). IPCA/IBGE 6,38% Projeção Pesquisa Focus - Banco Central - 12/12/14 Número de vagas geradas 912.287 Período janeiro a outubro/14 - Dados Caged/MTE (resultados acrescidos dos ajustes). Taxa Selic 11,75% Em dezembro/14 - Fonte: Banco Central. Produção industrial -3,00% Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) Período janeiro a outubro/14 em relação igual período ano anterior. Pesquisa PIM/PF-IBGE. 2,60 Projeção Pesquisa Focus - Banco Central - 12/12/14. 3

Desempenho da Construção Civil O desempenho da Construção Civil em 2014 refletiu o fraco dinamismo da atividade econômica. Os resultados do PIB trimestral (IBGE E FJP) demonstram as dificuldades enfrentadas pelo setor em 2014. Os números confirmam que o ano não foi satisfatório. Taxas % Economia nacional e Construção Civil: resultados do PIB 3º trimestre 2014 Brasil Minas Gerais Total ativ. Const. Civil Total ativ. Const. Civil Acumulado ao longo do ano (jan-set/14 em relação ao mesmo período do ano anterior) 0,2-5,1-0,4-4,2 Acumulado nos últimos quatro trimestres - até set/14(em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores) Trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (3º trim/14 em relação ao 3º trim/13. Trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) 3º trim/14 em relação ao 2º trim/14 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Fundação João Pinheiro. 0,7-3,3 0,1-3,6-0,2-5,3-1,8-5,6 0,1 1,3 0,4-1,5 4

Sondagem da Construção Civil: nível de atividade em queda Queda no nível de atividade: desde novembro/12 os empresários da Construção civil em Minas Gerais percebem redução no ritmo de atividade. Entretanto, o indicador, apesar de abaixo da linha divisória de 50 pontos, mantinha-se na casa dos 40 pontos. Mas nos últimos dois meses, pela primeira vez na série histórica iniciada em fevereiro/10, o indicador do nível de atividade ficou inferior a 40 pontos. Em outubro/14 o resultado foi 38,1 pontos e em novembro/14 foi 34,1 pontos. 70,0 65,0 Sondagem da Construção em Minas Gerais - Nível de atividade comparada ao mês anterior 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). 5

Índice de confiança do empresário da Indústria da Construção em MG está em queda O cenário econômico nacional e as condições atuais de negócio são refletidos no Índice de Confiança do empresário da Construção, que encontra-se em seu menor patamar desde o início da série histórica em fevereiro/10. Em dezembro/14 o Índice de Confiança do Empresário da Construção em MG registrou 36,8 pontos ficando, portanto, muito abaixo da linha divisória (50 pontos). 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). 6

Sondagem Construção - Expectativas 66 Minas Gerais Brasil 50,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 nov/14 38,1 nov/14 39,4 dez/14 33,0 dez/14 31,6 Nível Atividade Compras matériaprima nov/14 33,9 dez/14 31,2 Novos Empreendimentos nov/14 40,2 dez/14 34,8 Contratações nov/14 47,7 dez/14 47,6 dez/14 dez/14 46,6 nov/14 46,7 nov/14 46,4 46,2 As expectativas para os próximos seismeses são pessimistas para o setor da Construção em Minas e no Brasil. Os empresários esperam queda no nível de atividade e no lançamento de novos empreendimentos, consequentemente as perspectivas são de retração na compra de matéria-prima e nas contratações. 45,0 Nível Atividade Compras matériaprima Novos Empreendimentos nov/14 46,0 dez/14 46,9 Contratações Fonte: FIEMG e CNI

Redução no ritmo de geração de vagas na Construção Civil O menor ritmo de atividades da Construção se manifesta claramente no seu mercado de trabalho. A geração de novas vagas com carteira assinada reduziu sensivelmente em 2014, na comparação com o ano 2013. O setor continuou gerando vagas, mas num ritmo muito inferior ao observado em 2013. Construção Civil Número de vagas geradas Período janeiro a outubro - Série sem ajustes Período Brasil Minas Gerais RMBH Janeiro a outubro de 2013 145.593 22.620 6.690 Janeiro a outubro de 2014 35.623 1.174 1.291 Diferença de vagas geradas -109.970-21.446-5.399 Variação % -75,53-94,81-80,70 Fonte: Caged/Ministério do Trabalho e Emprego. Obs.: Para efeito de comparação com o ano anterior somente podem ser utilizados os dados sem ajustes, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 8

Número de trabalhadores com carteira assinada na Construção Civil Mês/ano Brasil Minas Gerais RMBH Outubro/13 3.249.535 412.001 214.864 Dezembro/13 3.125.773 385.467 199.113 Outubro/14 3.197.582 392.626 203.874 Crescimento % acumulado no ano (janeiro a outubro/14) 2,30 1,86 2,39 Crescimento % acumulado em 12 meses (novembro/13-outubro/14) -1,60-4,70-5,11 Fonte: Caged/Ministério do Trabalho e Emprego. 9

Queda no faturamento das vendas de materiais de construção De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o faturamento total deflacionado das vendas de materiais de construção de janeiro a outubro/14 registrou queda de 6,8% em relação ao mesmo período de 2013. A previsão da Abramat, para o fechamento de 2014, é de redução de 4% em relação a 2013. O segmento de materiais de construção também foi afetado pelo cenário econômico nacional, caracterizado por inflação e juros em patamares elevados e pela falta de confiança na economia dos agentes econômicos. Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção - Abramat 10

A taxa de desemprego na Construção Civil permanece inferior ao conjunto de atividades Conj. 6 RMs % Taxa de desemprego (%) - Conjunto 6 RMs Total de atividades X Construção 14,0 12,0 10,0 8,0 11,2 10,3 12,9 10,5 9,6 9,8 8,7 7,5 7,5 6,0 4,0 2,0 0,0 7,3 5,8 5,6 5,7 Out/02 Out/03 Out/04 Out/05 Out/06 4,0 4,3 3,1 6,1 5,8 2,7 2,9 Out/07 Out/08 Out/09 Out/10 Out/11 5,3 2,4 3,1 5,2 2,8 4,7 Out/12 Out/13 Taxa de desocupação na semana de referência, das pessoas de 10 anos ou mais de idade, na construção Out/14 Taxa de desocupação na semana de referência, das pessoas de 10 anos ou mais de idade, no total de atividades Fonte: PME/IBGE (*) Conjunto das 6 regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Nota: Período de referência de 30 dias para procura de trabalho. 11

A taxa de desemprego na Construção Civil permanece inferior ao conjunto de atividades - RMBH %% Taxa de desemprego (%) - RMBH Total de atividades X Construção Civil 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 11,2 9,6 9,6 12,1 8,5 8,7 6,9 8,3 7,3 4,5 4,9 5,0 Out/02 Out/03 Out/04 Out/05 Out/06 5,9 6,1 3,1 3,9 2,7 5,3 2,1 4,5 3,9 4,1 1,8 2,7 3,1 3,5 Out/07 Out/08 Out/09 Out/10 Out/11 Out/12 Out/13 Taxa de desocupação na semana de referência, das pessoas de 10 anos ou mais de idade, na construção Out/14 Taxa de desocupação na semana de referência, das pessoas de 10 anos ou mais de idade, no total de atividades Fonte: PME/IBGE Nota: Período de referência de 30 dias para procura de trabalho. 12

Mercado imobiliário de Belo Horizonte Janeiro a Outubro/14 O quadro abaixo apresenta um resumo dos principais indicadores do mercado imobiliário da capital mineira, de acordo com a pesquisa Construção e Comercialização realizada pelo Ipead/UFMG. Observa-se no período janeiro a outubro/14, em relação a igual período do ano anterior, incremento nas vendas (+2,89%) e nos lançamentos (+23,07%). A Velocidade de Vendas registrou redução de 2,97 ponto percentual. De acordo com a pesquisa do Ipead/UFMG, o Valor Global das Vendas (VGV) das 2.275 unidades comercializadas nos primeiros 10 meses de 2014 foi de R$935,96 milhões. Sempre é bom destacar que a pesquisa do Ipead/UFMG envolve um grupo de cerca de 80 construtoras e as suas atividades em Belo Horizonte. Não abrange, portanto, a RMBH. Ela demonstra somente o total das vendas e dos lançamentos que aconteceram no grupo de empresas que participam da pesquisa. Mercado imobiliário de Belo Horizonte Resumo dos principais indicadores Janeiro a outubro Indicador (para apartamentos) Variação % 2013 2014 Número unidades vendidas 2.211 2.275 2,89 Número unidades lançadas 2.488 3.062 23,07 Velocidade de Vendas ( %) - Média 10,17 7,20-2,97p.p Fonte: Pesquisa Construção e Comercialização - Ipead/UFMG. 13

Mercado imobiliário de BH - Velocidade de Vendas % Mercado imobiliário de Belo Horizonte Evolução da Velocidade de Vendas de Apartamentos (em %) 12,00 10,00 Ve elocidade de Venda 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Jan/14 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out V.V.Apto 8,23 5,39 11,65 4,45 8,32 6,96 4,81 10,48 4,95 6,77 Fonte: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead/UFMG). Volatilidade na Velocidade de Vendas: reflexo do cenário delineado pelas incertezas macroeconômicas, pela inflação próxima ao teto da meta, pelos índices de confiança em patamares baixos, pela desaceleração da geração de emprego formal e pela deterioração das estimativas de crescimento. 14

Mercado imobiliário de BH - Vendas - Análise do período janeiro a outubro/14 Número de unidades vendidas por faixa de valores (apartamentos) Janeiro a outubro Faixa de valores 2013 Part.% 2014 Part.% Var. % Até R$250 mil 928 41,97 681 29,93-26,62 De R$250 mil até R$500 mil 685 30,98 1.268 55,74 85,11 Acima de R$500 mil 598 27,05 326 14,33-45,48 Total 2.211 100,00 2.275 100,00 2,89 Fonte: Pesquisa Construção e Comercialização/Ipead-UFMG. Número de unidades vendidas por estágio dos empreendimentos Janeiro a Outubro Estágio dos Empreendimentos Variação % 2013 2014 Acabado 134 186 38,81 Construção 1.396 923-33,88 Planta 681 1.166 71,22 Geral 2.211 2.275 2,89 Número de unidades vendidas por classe de bairros (apartamentos) Janeiro a outubro Classe de bairro 2013 Part.% 2014 Part.% Var. % Popular 1.017 46,00 1.208 53,10 18,78 Médio 374 16,92 164 7,21-56,15 Alto 522 23,61 645 28,35 23,56 Luxo 298 13,48 258 11,34-13,42 Total 2.211 100,00 2.275 100,00 2,89 Fonte: Pesquisa Construção e Comercialização/Ipead-UFMG. Desagregando as vendas por faixas de valores, observa-se que o maior incremento nos primeiros 10 meses de 2014 em relação a igual período de 2013 foi observado nos apartamentos com preços de R$250 mil a R$500 mil: 85,11%. Do total de 2.275 unidades vendidas no grupo de empresas que faz parte da pesquisa do Ipead/UFMG, observa-se que os bairros de padrão popular registraram o maior número de vendas de apartamentos no período de janeiro a outubro/14 comparado a igual período de 2013. 15

Mercado imobiliário de BH - Lançamentos Análise do período janeiro a outubro/14 Mercado imobiliário de Belo Horizonte Número de unidades lançadas por classe de bairros (apartamentos) Janeiro a outubro Classe de bairro 2013 Part.% 2014 Part.% Var. % Popular 1.320 53,05 1.640 53,56 24,24 Médio 347 13,95 293 9,57-15,56 Alto 577 23,19 949 30,99 64,47 Luxo 244 9,81 180 5,88-26,23 Total 2.488 100,00 3.062 100,00 23,07 Fonte: Pesquisa Construção e Comercialização/Ipead-UFMG. Analisando os primeiros 10 meses de 2014 observa-se, no grupo de empresas que participa da pesquisa do Ipead/UFMG, que o maior número de unidades lançadas em 2014 foi observado nos bairros com padrão popular, seguido pelos bairros com padrão alto. Mercado imobiliário de Belo Horizonte Número de unidades lançadas por faixa de valores (apartamentos) Faixa de valores 2013 Part.% 2014 Part.% Var. % Até R$250 mil 1.304 52,41 1.203 39,29-7,75 De R$250 mil até R$500 mil 643 25,84 1.674 54,67 160,34 Acima de R$500 mil 541 21,74 185 6,04-65,80 Total 2.488 100,00 3.062 100,00 23,07 Fonte: Pesquisa Construção e Comercialização/Ipead-UFMG. Janeiro a outubro A pesquisa do Ipead/UFMG também demonstra que os lançamentos se concentraram nos apartamentos com faixas de preços até R$500 mil. 16

Mercado imobiliário de BH - Oferta Mercado imobiliário de Belo Horizonte Oferta (apartamentos) por faixa de valor Outubro/2014 Faixa de valores Número de unidades Part. % Até R$250 mil 963 28,52 De R$250.001 até R$500.000 1.654 48,99 De R$500.001 até R$1.000.000 438 12,97 De R$1.000.001 até R$1.500.000 107 3,17 Acima de R$1.500.000 214 6,34 Total 3.376 100,00 Fonte: Pesquisa Construção e Comercialização - Ipead/UFMG. 77,51% dos apartamentos em oferta, no grupo de empresas que participa da pesquisa do Ipead/UFMG, possuem preço até R$500 mil. Mercado imobiliário de Belo Horizonte-MG Oferta (apartamentos) por classe de bairro Outubro/2014 Classe de Bairro Número de unidades Part. % Popular 1.275 37,77 Médio 284 8,41 Alto 1.276 37,80 Luxo 541 16,02 Total 3.376 100,00 Fonte: Pesquisa Construção e Comercialização/Ipead-UFMG. 37,77% dos apartamentos em oferta, no grupo de empresas que participa da pesquisa do Ipead/UFMG, estão localizados nos bairros de padrão popular e 37,80% nos bairros de padrão alto. 17

Financiamento imobiliário Brasil Recursos SBPE Com recursos da caderneta de poupança, nos primeiros 10 meses de 2014, foram destinados R$93,2 bilhões à aquisição e construção de imóveis, resultado 5,1% superior ao observado em igual período de 2013, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Fonte: Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Estima-se que o crescimento em 2014 seja de 5%, portanto, menor do que o aumento de 32% observado em 2013 (em relação ao ano 2012). 18

Financiamento imobiliário Brasil Recursos SBPE Entre janeiro e outubro de 2014 foram financiados, com recursos da caderneta de poupança, 447,3 mil imóveis. Esse número foi 3,7% superior ao observado em igual período de 2013. Fonte: Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). 19

Financiamento imobiliário Recursos FGTS CONTRATAÇÕES FGTS - HABITAÇÃO (1) 2014 Valores em R$1 Modalidade BRASIL MINAS GERAIS BELO HORIZONTE Produção 34.249.408.660,89 3.980.869.844,62 142.626.247,70 Imóveis usados 5.414.369.133,70 624.974.995,72 110.542.595,56 Atendimento 64.994.410,39 25.952.507,32 - TOTAL 39.728.772.204,98 4.631.797.347,66 253.168.843,26 Fonte: Caixa Econômica Federal (1) Posição da base: 12/12/2014. Valores em R$1 Modalidade BRASIL MINAS GERAIS BELO HORIZONTE Produção 34.507.225.845,13 3.998.253.914,20 257.289.397,07 Imóveis usados 5.490.161.443,11 644.362.427,96 112.182.946,99 Atendimento 52.976.277,90 18.430.200,44 25.000,00 TOTAL 40.050.363.566,14 4.661.046.542,60 369.497.344,06 Fonte: Caixa Econômica Federal (1) Posição da base: 12/12/2014 CONTRATAÇÕES FGTS - HABITAÇÃO (1) 2013 Produção: Inclui, entre outros, produção de unidades habitacionais, produção de lotes urbanizados, construção e imóveis novos. Atendimento: Inclui, entre outros, cesta de materiais de construção. 20

Contratações Programa Minha Casa, Minha Vida CONTRATAÇÕES PMCMV 2014 MUNICÍPIO / UF / INSTITUIÇÃO FAIXA TOTAL UH TOTAL VALOR EMPREENDIMENTOS BELO HORIZONTE/MG TOTAL BELO HORIZONTE/MG REGIÃO METROPOLITANA REGIÃO METROPOLITANA MG TOTAL MG BRASIL TOTAL BRASIL Fonte: Caixa Econômica Federal. Observações: Contratações até o mês de novembro/2014. Faixa 1 180 11.700.000 1 Faixa 2 335 41.801.925 11 Faixa 3 170 10.435.898 3 685 63.937.824 15 Faixa 1 617 33.818.150 20 Faixa 2 9.675 940.224.707 45 Faixa 3 1.281 124.369.546 8 11.573 1.098.412.403 73 Faixa 1 13.280 760.117.103 135 Faixa 2 36.477 3.601.241.466 154 Faixa 3 3.517 327.105.227 25 53.274 4.688.463.796 314 Faixa 1 161.108 7.648.717.739 2.054 Faixa 2 263.460 27.279.014.115 1.243 Faixa 3 36.455 3.448.904.911 209 461.023 38.376.636.766 3.506 Faixa 1: renda familiar até R$1.600,00. Faixa 2: renda familiar até R$3.275,00 e faixa 3: renda familiar até R$5.400,00. 21

Contratações Programa Minha Casa, Minha Vida Programa Minha Casa, Minha Vida - Contratações Total : de 2009 até novembro/14 Brasil Minas Gerais Quantidade unidades 3.705.214 370.551 Valores em R$ 239.167.162.577,80 25.310.954.557,88 Quantidade empreend. 444.060 53.572 Fonte: Caixa Econômica Federal Minas Gerais responde por 10% do total das unidades contratadas no PMCMV, no período de 2009 até novembro/14. 22

Custo da Construção CUB/m² O Custo Unitário Básico (CUB/m²), calculado e divulgado pelo Sinduscon-MG, sem desoneração da mão de obra, ou seja, que considera a incidência do INSS sobre a folha, acumulou alta de 4,54% nos primeiros 11 meses de 2014. Neste mesmo período o custo com material cresceu 3,41% e o custo com a mão de obra subiu 5,11%. Já o custo com a despesa administrativa aumentou 10,37% e o de equipamentos cresceu 9,18%. Nos últimos 12 meses encerrados em novembro/14 o CUB/m² aumentou 4,78%, enquanto o material de construção registrou alta de 3,06% e a mão de obra de 5,87%. Variação % 7 6 5 4 3 4,54 Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) Acumulado no ano (jan-nov/14) e 12 meses (dez/13-nov/14) 4,78 3,41 3,06 5,11 5,87 2 1 0 CUB Global CUB Material CUB Mão de Obra Fonte: Sinduscon-MG. Acum. Ano Acum. 12 meses O CUB/m² desonerado aumentou 4,40% no período de janeiro a novembro/14. 23

Construção Civil Desempenho recente No Brasil, o crescimento do setor nos últimos dois anos foi de: o2012: 1,4% o2013: 1,6% o2014: -5,1% (resultado do período janeiro a setembro/14 comparado a igual período de 2013) oresultado aguardado para o final 2014: Pela ótica de volume que tem como base a produção de insumos - o PIB da Construção registrará forte queda: superior a 5%. Mas o PIB das empresas deverá registrar desempenho positivo: 0,5% (projeção FGV). Em Minas Gerais, o setor registrou expansão de: o2012: 3,7% o2013: 0,0% o2014: -4,2% (resultado do período janeiro a setembro/14 comparado a igual período de 2013) Cenário econômico nacional: inflação persistente, aumento da taxa de juros e baixo ritmo de atividade econômica. O ritmo lento de crescimento da economia não possibilitou uma retomada no mercado imobiliário. Encerramento do ciclo de obras iniciadas no período de maior expansão: 2008-2010. Deterioração do ambiente de negócios e da confiança no País. Redução dos investimentos. 24

Economia nacional: o que esperar para 2015 Ano de desafios e ajustes - outro ano difícil Considerando a fragilidade atual da economia, evidenciada com o crescimento perto de zero, desajustes nas contas públicas, juros elevados, inflação praticamente no teto da meta, enfraquecimento do mercado de trabalho, possibilidade de perda do grau de investimento, sobram motivos para apreensão e incertezas de empresários e consumidores. Por isso, não se espera que 2015 seja um ano fácil e a expectativa de crescimento é pouco superior a 2014. Além de vencer os desafios internos, não se pode esquecer-se de dois problemas externos que certamente refletirão por aqui: a possível alta dos juros nos Estados Unidos e a desaceleração da economia chinesa. Nos Estados Unidos, o Banco Central (Federal Reserve) já encerrou a política anticíclica de compra de títulos, reduzindo a oferta de capital disponível no mundo. Agora é aguardado um aumento na taxa de juros no país. Na China, o crescimento vem reduzindo a cada ano e para 2015 aguarda-se crescimento menor do que 2014. Essa situação na certa compromete o preço das principais commodities que são exportadas pelo Brasil. 2015 será um ano difícil. Haverá grandes desafios e ajustes. O maior deles é resgatar a confiança dos agentes econômicos para reverter o quadro de estagnação. 25

O que esperar para 2015 O QUE SE ESPERA PARA 2015 PIB PRODUÇÃO INFLAÇÃO TAXA DE INDUSTRIAL JUROS 1,13% 12,50% BRASIL 0,69% 6,50% (IPCA/IBGE) TAXA DE CÂMBIO R$2,72 FGV FOCUS / BACEN * Fonte: Pesquisa Focus - Banco Central - 12/12/2014 26

Construção Civil: o que esperar para 2015 Também será um ano de muitos desafios para a Construção Civil. Diante da fragilidade da economia, o mercado imobiliário poderá continuar o seu processo de ajuste, mantendo as vendas estáveis. Deve-se considerar que as expectativas sinalizam que a renda e o consumo das famílias vão crescer menos. Novos investimentos podem acontecer, mas o primeiro semestre ainda deve caminhar em compasso de espera. Entretanto, após vencer o período de ajustes, fatores como a demanda por imóveis e a continuidade do incremento do financiamento imobiliário propiciarão um ânimo para as atividades do segmento. De acordo com estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, estima-se que até 2024 o País terá 16,8 milhões de novas famílias, sendo 10 milhões com renda entre um e três salários mínimos. Considerando o déficit habitacional de mais de cinco milhões de moradias, o País terá o desafio de proporcionar habitações adequadas para mais de 20 milhões de famílias até 2024. Mas é necessário que aconteça apoio e incentivo do Governo Federal, com a continuidade dos projetos de habitação como o Minha Casa, Minha Vida. 27

O desempenho do segmento imobiliário O processo de acomodação de atividades do segmento imobiliário é reflexo do cenário delineado pelas incertezas macroeconômicas, pela inflação próxima ao teto da meta, pelos índices de confiança em patamares baixos, pela desaceleração da geração de emprego formal e pela deterioração das estimativas de crescimento. Apesar disso, as perspectivas para o segmento imobiliário continuam sendo promissoras. Todos os sinais indicam que o mercado imobiliário do País continuará em expansão após esse processo de maior volatilidade das atividades e os motivos são conhecidos: a existência de uma regulamentação sólida e eficiente, o crédito imobiliário saudável e em ritmo de expansão e a demanda habitacional existente, são alguns dos fatores que naturalmente garantem a continuidade do processo de crescimento. Além disso, deve-se destacar os efeitos positivos (sociais e econômicos) do investimento em habitação. E é justamente disso que o País tanto precisa. Portanto, o segmento imobiliário possui as condições básicas para continuar seu processo de crescimento. 28

Perspectivas para a Construção Civil Todos os cenários disponíveis indicam que o setor precisa ser a ponte de sustentação do desenvolvimento nacional: o Necessidade real da sociedade. o Habitação é a grande demanda. o Ascensão da classe C. Continuidade do processo de melhoria na distribuição de renda da população. o Crescimento não só nas grandes metrópoles, mas também nas cidades médias. o Investimentos projetados para o País demandam a Construção Civil. Programas que objetivam recuperar a infraestrutura nacional. No médio e longo prazo as perspectivas para o setor sofrerão influência das seguintes questões: oaumento do investimento em infraestrutura, que envolve os setores de energia, comunicação, transportes e a qualificação do espaço urbano. omaior industrialização dos processos produtivos. oaumento da produtividade e qualificação da mão de obra. Em resumo: o caminho é difícil, mas existem perspectivas de melhora. 29

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