Atividades assistidas por cães: benefícios sobre o bem-estar animal Activities assisted by dogs: benefits on animal welfare GÉSSICA DA SILVA CARVALHO*¹; MARIA LUIZA POIATTI²; JAQUELINE BASILIA ZOCARATO VIZÚ;. ¹Discente do Curso de Zootecnia, Unesp Campus Experimental de Dracena, Rod. SP 294, km 651, 17900-00, Dracena, SP. ²Docente do Curso de Zootecnia, Unesp Campus Experimental de Dracena, Rod. SP 294, km 651, 17900-000, Dracena, SP. Discente do Curso de Zootecnia, Unesp Campus Experimental de Dracena, Rod. SP 294, km 651, 17900-00, Dracena, SP E-mail: Jaquebasilia17@hotmail.com RESUMO Na Atividade Assistida por Animais (AAA) o animal atua como um elo para estimular a sociabilidade do homem. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos das atividades assistidas por cães, utilizados nas sessões de visitas junto à APAE de Dracena, sobre o bemestar dos animais envolvidos e atestar existentes benefícios gerados a partir da medição de variáveis que poderão expressar alterações ou não no seu estado fisiológico. A pesquisa foi dividida em três momentos: M1 (Situação de repouso dos cães sem desenvolver atividades assistidas, em seu ambiente domiciliar), M2 Imediatamente antes do inicio da atividade terapêutica, já no local da atividade) e M3 logo após o termino das AAA. Para cada momento foram coletadas cinco variáveis, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura retal, de oito cães. Não houve diferença significativa quanto às características estudadas PAS e PAD nos diferentes momentos (P>0,05), as demais variáveis, FC, FR e TR, obteve diferença significativa, (P>0,05), nos diferentes momentos. As alterações observadas foram atribuídas à contenção e à manipulação dos animais e não desencadearam desconforto físico ou estresse dignos de nota em cães. Palavras-chave: Atividade assistida por animais, cães, variáveis, estado fisiológico. INTRODUÇÃO As atividades assistidas por animais (AAA) são caracterizadas pela atuação do animal como um elo para estimular a sociabilidade do homem. A benéfica interação dos animais com 204
os seres humanos vem sendo construída desde a antiguidade, com fins de produção ou simplesmente de companhia (DOTTI, 2005). Os animais sempre estiveram próximos do homem participando de atividades de caça, tração, locomoção, pastoreio, guarda, companhia e tantas outras. A domesticação de algumas espécies transformou tanto os animais quanto os hábitos e o estilo de vida das pessoas, sendo que povos de diferentes culturas mantêm vínculos afetivos com essas espécies. O registro histórico mais antigo até hoje encontrado sobre essa relação é a descoberta de um túmulo em Israel datado de 12 mil anos atrás, onde foi encontrado o corpo de uma mulher idosa enterrada com sua mão segurando um filhote de cachorro (VALLA, 1978; LANTZMAN, 2006). Dezenas de autores já provaram que a interação entre o cão e o homem pode trazer diversos benefícios, e que o cão pode ser usado para várias finalidades, variados foram os termos utilizados para nomear as intervenções com uso de animais, terapia assistida por animais (TAA), zooterapia e atividade assistida por animais. Baseado nesses trabalhos e no desenvolvimento das atividades do projeto de extensão Cão Cidadão da UNESP de Dracena, realizado na instituição APAE, onde visa a melhoria da qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais e autistas, é que houve o interesse sobre os benefícios diretamente ligados ao bem-estar dos animais. O objetivo desse trabalho é avaliar os efeitos das atividades assistidas por cães, utilizados nas sessões de visitas junto à APAE de Dracena, sobre o bem-estar dos animais envolvidos e atestar existentes benefícios gerados a partir da medição de variáveis que poderão expressar alterações ou não de seu estado fisiológico. MATERIAL E MÉTODOS Para realização do trabalho ele passou pela comissão de ética da Instituição Unesp Campus de Dracena, o qual foi aceito pelo presidente da mesmo com o número de protocolo nº 29/2015. Um grupo constituído por vinte alunos do curso de Zootecnia da UNESP, Câmpus de Dracena e uma Médica veterinária, desenvolveram semanalmente, as AAA na Associação De Pais e Amigos Dos Excepcionais APAE de Dracena. Tal associação recebe aproximadamente duzentos educandos com diferentes tipos de síndromes (crianças e adultos, meninas e meninos), diariamente, para realizarem diversas atividades escolares e atendimentos médico. 205
As AAA foram realizadas nos meses de agosto a outubro de 2015, às quintas-feiras, no período da tarde, das 14h00 às 15h30, de maneira contínua, sendo interrompidas apenas em decorrência de feriados ou imprevistos (falta de transporte, eventos acadêmicos, doenças de cães etc), totalizando 12 visitas. As sessões de AAA duravam em média 90 minutos, e na maioria delas foram utilizados de oito cães, sendo três fêmeas das raças Pug e Golden Retriever, e cinco machos, das raças Labrador, Golden Retriever e Red Hiller. Todos os cães utilizados são pertencentes a colaboradores do projeto (alunos e docentes do curso de Zootecnia e moradores da cidade de Dracena). Foram utilizados animais não adestrados, porém para que pudessem participar das sessões, houve uma seleção prévia e os escolhidos foram aqueles com características de maior docilidade, maior afinidade com as crianças, demonstração de ausência de medo a estímulos visuais e sonoros e a não manifestação de reação violenta a estímulos, como o toque em determinadas partes do corpo. Todo esse cuidado foi devido à estimulação dos alunos a tocar e afagar a pelagem dos animais, a realizarem atividades de entretenimento e recreação, e ainda, efetuarem caminhadas e corridas com os cães, sendo de grande importância a seleção dos animais mais aptos às atividades assistidas. A metodologia da pesquisa foi baseada nos trabalhos realizados por Yamamoto (2012) e Costa et al, (2013), em que associaram algumas variáveis a sinônimos de estresse aos animais. No presente trabalho houve a divisão da pesquisa em três diferentes momentos: M1: situação de repouso dos cães, sem desenvolvimento de atividades assistidas, em seu ambiente domiciliar; M2: imediatamente antes do início da atividade assistida, já no local da atividade; e M3: após o término das atividades de AAA. Para cada momento foram coletadas cinco variáveis: pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e temperatura retal (TR). Todas as aferições foram medidas exclusivamente pela médica veterinária, colaboradora do projeto. Tanto a PAS com a PAD foram aferidas por meio de esfigmomanômetro digital humano (Figura 1), com a braçadeira ajustável à coxa dos cães, local onde encontra-se o vaso sanguíneo mais utilizado para esta aferição, denominada artéria femoral. A FC foi aferida por meio de auscultação, com auxílio de um estetoscópio (Figura 2), ajustado no peitoral dos cães, por meio dos batimentos cardíacos, pelo tempo de 15 segundos multiplicado por 4. Esse protocolo é adequado para cães mais agitados, pois normalmente a 206
aferição dos batimentos é realizada diretamente por 60 segundos, sendo essa a melhor forma para diminuir o tempo e efetuar a medida. A FR também foi aferida por meio de um estetoscópio (Figura 2), contando os movimentos abdominais em um minuto. Em cães agitados foi efetuado o mesmo procedimento anterior (15 segundos/4), para diminuir o tempo de contenção do animal. Para a aferição da TR foi utilizado um termômetro digital próprio para o uso veterinário (Figura 3), o qual foi introduzido no reto dos cães até que fosse mensurado o valor correto, sendo esse o único de todos os métodos de aferição considerado o mais invasivo. A análise dos dados será realizada a partir de um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e três repetições por tratamento. Os dados serão submetidos à análise estatística utilizando o programa MINITAB para a realização da análise de variância e teste Wilcoxon, ao nível de significância de 5% de probabilidade. Figura 1- Esfigmomanômetro digital humano Figura 2- Estetoscópio Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal Figura 3- Termômetro Fonte: Arquivo pessoal RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3 referem-se aos dados quantitativos e estão evidenciados dessa forma para melhor compreensão dos valores originais coletados. Tabela 1. Valores aferidos da pressão arterial sistólica (PAS); pressão arterial diastólica (PAD); frequência cardíaca (FC); frequência respiratória (FR); e temperatura retal (TR), no M1. 207
CÃES MOMENT O PAD(mmHg PAS(mmHg) ) FC(bpm) FR(mpm) TR( C) PORPETA 1 113 81 110 50 38,5 COOKIE 1 235 178 78 76 38,4 GUMBORO 1 146 62 138 22 37,5 BUDY 1 199 97 134 44 38,7 JUNIOR 1 150 122 128 34 38 TATA 1 110 56 84 32 37,9 BLOMMING 1 118 82 100 44 38,1 BUD weiser 1 154 76 122 40 37,6 Tabela 2. Valores obtidos da pressão arterial sistólica (PAS); pressão arterial diastólica (PAD); frequência cardíaca (FC); frequência respiratória (FR); e, temperatura retal (TR), no momento: M2; dos oito cães utilizados no estudo. CÃES MOMENT PAS(mmHg PAD(mmHg FC FR(mpm TR( C) O ) ) (bpm) ) PORPETA 2 115 83 54 104 36,6 COOKIE 2 236 180 68 90 40 GUMBOR 2 150 70 60 196 38,2 O BUDY 2 203 102 68 220 39,9 JUNIOR 2 155 126 60 100 40,3 TATA 2 119 86 70 128 39,6 BLOMMIN 2 120 85 104 129 40,1 G BUD weiser 2 173 104 102 106 39,7 Tabela 3. Valores obtidos da pressão arterial sistólica (PAS); pressão arterial diastólica (PAD); frequência cardíaca (FC); frequência respiratória (FR) e temperatura retal (TR), no momento: M3. CÃES MOMENT O PAS (mmhg) PAD (mmhg) FC(bpm) FR(mpm) TR ( C) PORPETA 3 116 84 176 98 39,6 COOKIE 3 230 180 76 158 39,5 GUMBORO 3 148 72 104 180 38,5 BUDY 3 200 100 112 220 40,2 JUNIOR 3 156 123 144 116 40,4 TATA 3 120 85 76 120 39,5 BLOMMIN 3 122 80 116 220 40,3 208
G BUD weiser 3 170 102 72 94 38,8 Os resultados apresentados na Tabela 4 mostram que as médias referentes às variáveis PAS e PAD não tiveram diferenças nos diferentes momentos. As demais variáveis, FC, FR e TR tiveram diferenças entre os três momentos aferidos. Tabela 4. Médias das aferições da, pressão arterial sistólica (PAS); pressão arterial diastólica (PAD); frequência cardíaca (FC); frequência cardíaca (FR) e temperatura retal (TR), nos três momentos: M1, M2 e M3 dos oito cães utilizados no estudo. Variáveis Momentos * M1 M2 M3 PAS (mmhg) 153,1 158,9 157,7 PAD (mmhg) 94,2 104,5 103,2 FC (bpm) 111,7 a 73,2 c 109,5 b FR (mpm) 42,7 a 134,1 b 150,7 b TR ( C) 38,0 a 39,3 b 39,6 b *M1: situação de repouso dos cães em seu ambiente domiciliar; M2: imediatamente antes do início da atividade terapêutica; M3: após o término das atividades de AAA; Médias seguidas de letras distintas diferem pelo teste de Wilcoxon a 5% de probabilidade. Os dados médios presentes na Tabela 4 permitiram avaliar que quando comparadas as pressões, não foram observadas diferenças significativas entre a PAS e a PAD. CABRAL (2010) relata que a pressão arterial obtida pelo método oscilométrico apresenta variação de valores de forma especialmente marcante nos animais de pequeno e médio porte e isso pode ser verificado no M1, em que foi possível observar que os valores médios estiveram abaixo dos outros momentos, porém essa pequena diferença não deve ser preocupante. É possível salientar que o M1, em todas as variáveis, pode ser considerado como um controle, já que os cães avaliados nesse momento encontravam-se em seu ambiente domiciliar, sem exercerem nenhuma atividade diferente daquelas pertencentes à sua rotina diária. De acordo com as médias apresentadas na Tabela 4, referentes à temperatura retal (TR), houve diferença significativa entre os valores, sendo observado um menor valor no M1 quando comparados ao M2 e M3. Esse resultado pode ser considerado esperado, pois os animais estiveram em seus ambientes domiciliares. Entretanto, entre o M2 e o M3 não houve diferença significativa, sendo que as médias permaneceram acima dos 39ºC, também consideradas como um resultado esperado, esse aumento da TR pode estar relacionado ao 209
transporte dos animais (M2) e às sessões de AAA (M3), nas visitas realizadas. Haubenhofer et al. (2006) relatam sobre as possíveis causas de ansiedade em cães, destacando: ambiente novo, contato com pessoas desconhecidas, contato com outros cães e transporte. A temperatura ideal nos cães se encontra entre 38 ºC e 39,2 ºC, podendo variar para mais nos momentos que está muito agitado. Diferentemente do que foram relatados por Yamamoto (2012) e Costa (2013), em suas pesquisas, os valores encontrados para TR mantiveram-se relativamente constantes durante todo o tempo estudado. Waldman (2013) enfatiza que cada espécie tem uma temperatura corporal diferente e que é considerada normal, e independente de como está o ambiente, os valores de TR podem permanecer constantes. Para a variável frequência respiratória (FR), houve diferença significativa no M1, quando comparado às médias de M2 e M3, mas não foram observadas diferenças entre esses momentos (M2 e M3). De acordo com a literatura, os valores encontrados no M1 estão dentro do esperado para cães, enquanto os valores obtidos nos momentos 2 e 3, apresentaram-se acima do esperado. Yamamoto (2012) enfatiza que a FR atingiu valores considerados acima da normalidade para cães adultos de raça de grande porte, com médias e desvios-padrão mais elevados no momento imediatamente antes ao início das atividades terapêuticas. Mas, como não houve diferença significativa entre os momentos (M2 e M3), a elevação da frequência respiratória em M2 provavelmente é atribuída à excitação dos animais pelo transporte até o local da terapia, bem como à manipulação imposta. Diferentemente dos resultados da presente pesquisa, Costa (2013), apresenta outros resultados para sua pesquisa, sendo encontrados valores abaixo para FR no momento anterior à atividade M2, quando comparado aos demais momentos. Contudo, as oscilações nos parâmetros avaliados podem ser justificadas pela manipulação dos animais, pois os valores obtidos nos três momentos encontravam-se dentro dos padrões fisiológicos. Gonçalves (2014) certifica que as oscilações fisiológicas da frequência respiratória são decorrentes da idade do animal: quanto menor a idade, maior será a FR, e com o avançar da idade, há diminuição dos valores. Animais de grande porte e animais obesos apresentam FR menores que os de pequeno porte e magros. A FR aumenta gradativamente durante a gestação, é mais elevada durante exercícios, em ambientes quentes e úmidos e em situações de estresse, especialmente nos cães e nos suínos. 210
Com base nessa definição, vale lembrar que a presente pesquisa foi realizada com oito cães de diferentes idades, raças e portes, sendo essa a justificativa para a alteração na frequência respiratória. A frequência cardíaca foi a única variável que apresentou valores significativos entre todos os momentos analisados. As médias da FC no M1 encontravam-se acima do esperado, com diferença significativa quando comparada com os demais momentos, fato que pode ser devido à presença do médico veterinário, em seu ambiente domiciliar, e da contenção efetuada pelos equipamentos utilizados, alterando as respostas comportamentais. No M2 houve redução dos valores esperados, com diferença significativa entre os momentos M1 e M3. Ao término das AAA, no M3, a FC aumentou novamente, com diferença significativa entre M1 e M2. A redução desses valores no M2 pode ser devido aos animais já estarem mais adaptados à contenção para as mensurações e o fato de a FC ter sido a última variável mensurada. No M3 o aumento dos valores aferidos era esperado, pois de acordo com os dados de Galvão (2014), a FC em cães pode aumentar em até 200 bpm quando estiverem realizando atividades físicas. Costa (2013) também observou, em seu trabalho, maiores valores de FC nos momentos M2 e M3. Isso pode ser atribuído a uma maior excitação dos animais em decorrência da manipulação e transporte até o local onde são realizadas as TAA. Especificamente no momento M2, é a interação entre os cães e os pacientes que poderiam causar uma maior euforia, sendo refletida nos resultados encontrados para a FC, nos animais, nas aferições nesse momento. Yamamoto (2012), que em pesquisa semelhante, obteve valores próximos ao da presente pesquisa, e que não apresentaram diferença significativa, mesmo os valores sendo considerados acima do descrito na literatura. CONCLUSÃO Nas condições do presente estudo foi possível concluir que as atividades assistidas causaram alterações nos parâmetros fisiológicos dos cães, sendo consideradas apenas respostas ao estímulo imediato (a curto prazo). Podem estar relacionadas ao transporte, contato com as pessoas e outros cães, contenção e manipulação do animal para as aferições das medidas. Não foram observados comportamentos de estresse negativo. Dessa forma, as AAA não prejudicam os animais. Todavia, há necessidade de maior investigação a longo prazo com 211
um maior número de animais avaliados para comprovar os benefícios gerados ao bem-estar animal. REFERÊNCIAS COSTA, A. L. et al. Avaliação de Parâmetros Indicadores de Estresse em Cães Realizadores de Terapia Assistida por Animais (TAA):xxii congresso de iniciação cientifica da universidade federal de pelotas, v. 22, p. 1-3, 2013. DOTTI, Jerson. Terapia e animais. São Paulo: Noética, 2005. DOTTI, Jerson. Terapia e animais. São Paulo: Jerson Dotti, 2005. GALVÃO, C. Webcacachorros.com.br: Saiba quais são os parâmetros vitais de um cão. 2014. Disponível em: <http://webcachorros.com.br/saiba-quais-sao-os-parametros-vitais-deum-cao/>. Acesso em: 11 set. 2015. GONÇALVES, R. C,;. semiologia do sistema respiratório. in: feitosa, francisco leydson f.. semiologia veterinaria: a arte do diagnostico. 3. ed. SÃo Paulo: Roca, 2014. Cap. 7. p. 314-331. HAUBENHOFER, D. K.; KIRCHENGAST, S. Physiological arousal for companion dogs working with their owners in animal-assisted activities and animal-assisted therapy. J. Appl. Anim. Welf. Sci., v.9, p.165-172, 2006. LANTZMAN, M. Ciência para cães: entenda a linguagem dos cães. Leicestershire: Waltham Centre For Pet Nutrition, 2006. 8 p. VALLA, Jean-claude de. A civilização dos Incas. Rio de Janeiro: Otto Pierre Editores, 1978. (Grande Civilizações Desaparecidas). WALDMAN, M. A Temperatura Corporal dos Animais. 2013. Disponível em: <http://dicas.petlove.com.br/a-temperatura-corporal-dos-animais/>. Acesso em: 11 set. 2015. YAMAMOTO, K.C.M.; Silva E.Y.T.; Costa K.N.; Souza M.S.; Silva M.L.M.; Albuquerque V.B.; Pinheiro D.M.; Bernabé D.G.; Oliva V.N.L.S. Avaliação fisiológica e comportamental de cães utilizados em terapia assistida por animais (TAA). Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia., v.64, n.3, p. 568-576. 2012. 212