Eficiência Energética e Emissões Transporte de cargas

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Transcrição:

Renovação de Frota no Brasil e Qualidade da Infraestrutura Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes Rio de Janeiro, dezembro de 2012. Marilei Menezes Coordenadora de Projetos Especiais Confederação Nacional do Transporte CNT Eficiência Energética e Emissões Transporte de cargas Compromisso nacional de reduzir às emissões de GEEs de 36% a 39% em relação as projetadas para 2020, Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC/2009). O setor de energia, onde o transporte estáinserido, continuarásendo o segundo maior emissor de GEEs, ampliando sua participação de 15% para 27% em 2020. O transporte rodoviário seráresponsável por 88% das emissões de CO 2, seguido pelo ferroviário (8%) e pelo aquaviário (4%). Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima (PSTM/2012). Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf/2010).

Eficiência Energética e Emissões Transporte de cargas Consumo 15,4 L/1000tku CO 2 40,6 kg/1000ton.km Consumo 5,7 L/1000tku CO 2 15,2 kg/1000ton.km Consumo 4,1 L/1000tku CO 2 10,9 kg/1000ton.km 63% mais eficiente 73% mais eficiente Fonte: National Waterways Foundation Matriz de Transporte Atual 58% das cargas 25% das cargas 12% das cargas

Transporte Ferroviário Principais Problemas 355 invasões na Faixa de Domínio 3.375 passagens em nível (279 críticas) Transposição de grandes metrópoles e compartilhamento de linhas Acesso aos portos e retroáreas deficientes Transporte Ferroviário Principais Soluções Obras de infraestrutura para eliminação de trechos críticos Implementação dos projetos previstos no Programa de Investimentos em Logística (PIL) Melhor definição do novo marco regulatório Implementação de um programa específico de obras nas PNs críticas

Transporte Aquaviário Principais Problemas Dificuldade de acesso ao crédito Baixos investimentos em infraestrutura portuária Profundidade inadequada dos canais aquaviários Acessos terrestres deficientes Elevado tempo de espera para atracação Burocracia para navegação interior e marítima Envolvimento de vários órgãos Transporte Aquaviário Principais Soluções Renovação e ampliação da frota nacional Melhorias na infraestrutura Melhoria da qualidade dos acessos rodoviários e ferroviários aos portos Implementação dos projetos previstos no Programa de Investimentos em Logística (PIL) Facilitação de financiamento por organismos de fomento Simplificação de exigências, taxas e impostos para o transporte aquaviário

Transporte Rodoviário Grande parte do transporte de cargas continuarásendo feita por rodovias. Em 2020 a frota de caminhões seráresponsável por 70,20% do consumo do diesel do rodoviário. Melhoria da Infraestrutura Renovação de Frota Gestão de Frotas e Combustível Melhoria da Infraestrutura

Transporte Rodoviário A qualidade do pavimento tem grande influência na eficiência energética. A autonomia de um veículo em uma rodovia boa em relação a uma ruim é5% superior. Pesquisa CNT de Rodovias 2012... 45,90% das rodovias possuem pavimento regular, ruim ou péssimo Aumento... no consumo, nos custos das viagens, nas emissões de poluentes. Ganhos Ambientais da Melhoria do Pavimento Cenário 2012 Redução da Emissão de Poluentes Economia de diesel CO (t) NMHC (t) Nox (t) MP (t) CO 2 (t) Milhões de litros Em R$ Participação Relativa Caminhões leves 93 28 527 21 52.000 20 42.001.430 3,25% Caminhões médios 237 74 1.309 54 126.000 47 98.703.360 7,63% Caminhões pesados 1.950 499 10.904 291 1.340.000 502 1.053.446.310 81,49% Ônibus rodoviários 198 54 1.089 33 126.000 47 99.281.700 7,63% Total 2.478 655 13.828 399 1.644.000 616 1.293.432.800 100,00% Cenário 2020 Redução da Emissão de Poluentes Economia de diesel CO (t) NMHC (t) Nox (t) MP (t) CO 2 (t) Milhões de litros Em R$ Participação Relativa Caminhões leves 86 21 334 10 57.000 22 46.122.615 2,62% Caminhões médios 179 45 708 22 117.000 44 92.245.230 5,23% Caminhões pesados 2.614 553 8.784 164 1.931.000 723 1.518.287.085 85,97% Ônibus rodoviários 192 42 698 14 139.000 52 109.595.430 6,18% Total 3.071 661 10.524 210 2.245.000 841 1.766.250.360 100,00%

Projeção de abatimento em 2020 Transporte rodoviário de cargas PSTM + Melhoria do pavimento PSTM 4,129 MtCO2 2,024 MtCO2 Abatimento ampliado em mais de 100%. As emissões evitadas, somente por caminhões, chegaria a 2,105 MtCO 2. Renovação de Frota

Caracterização da Frota de Caminhões Idade média da frota bastante elevada Autônomos 21 anos Empresas 8,8 anos Frota total de caminhões 1.054.264 Caminhões com mais de 20 anos 347.051 = 32% da frota Autônomos = 85% (295.000 veículos) Empresas = 15% (52.000 veículos) Caminhões com mais de 30 anos 183.772 = 17% da frota Autônomos = 88% (162.000 veículos) Empresas = 12% (22.000 veículos) Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2011. Caracterização da Frota de Caminhões Idade da frota e a propriedade dos veículos 2.684 500.000 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 338.013 147.383 1.568 82.238 135.327 1.152 30.118 132.009 870 17.794 136.867 118 2.690 25.433 de 0 a 10 anos de 10 a 20 anos de 20 a 30 anos de 30 a 40 anos mais de 40 anos Autônomos Empresas Cooperativas Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2011.

Caminhões Antigos > Possuem tecnologias obsoletas > Apresentam defeitos mecânicos proporcionalmente àsua idade > Necessitam de maior manutenção > Apresentam problemas que afetam a segurança > Consomem mais combustível e insumos > Comprometem o desempenho das movimentações > Emitem mais poluentes atmosféricos Acidentes no Transporte de Cargas Transporte de cargas X Total das atividades econômicas Responsável por Responsável por 10% dos óbitos 3% da invalidez permanente Responsável por Transporte de cargas X Setor de transporte Responsável por 70% dos óbitos 40% da invalidez permanente Custos dos acidentes, por gravidade do acidente (dados de 2011 acumulados até30.11) Nível de Gravidade do Acidente Custo Médio por Acidente (R$ mil) Nºde acidentes (em mil) Fontes: MPS/ Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, 2009 ; IPEA/DNIT, 2011. Custo Total de Acidentes (R$ mil) Não informado 1,06 Sem vítima 24,6 105,25 2.588.157,2 Com vítima 125,5 57,79 7.252.085,9 Com morte 610,0 6,36 3.878.548,6 Todos 760,1 170,46 13.718.791,7

Fases do Proconve FASES DO PROCONVE E A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS 400.000 350.000 2.393 57.742 1.855 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 312.985 409 15.555 33.809 607 33.135 52.376 1.128 108.341 92.402 256.080 85.447 P1 e Anterior P2 (EURO 0) P3 (EURO I) P4 (EURO II) P5 (EURO III) Autonomos Empresas Cooperativas > 40% da frota circula com motores da fase P2 ou anterior são os principais emissores Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2011. Redução das Emissões pelo Proconve REDUÇÃO DAS EMISSÕES AO LONGO DAS FASES DO PROCONVE 100,0% 90,0% 87% 81% 86% 95% 80,0% Emissões (%) 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% CO % HC % NOX % MP % P2 (Euro 0) P3 (Euro 1) P4 (Euro 2) P5 (Euro 3) P 6 (Euro 4)* P7 (Euro 5) *Não entrará em vigor > Redução de emissão de poluentes maléficos àsaúde e ao meio ambiente ao longo das fases do Proconve

Programa RenovAR Plano para a renovação da frota nacional de veículos transportadores deve consolidar mecanismos econômicos, financeiros e fiscais, com ênfase para um programa especial de crédito ao transportador e retirada de circulação de veículos velhos. Estruturação do RenovAR TRANSPORTADOR PROPRIETÁRIO DO CAMINHÃO VELHO CAMINHÃO VELHO BÔNUS BÔNUS COMUNICAÇÃO DE BAIXA AOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO BÔNUS CONSUMIDOR COM BÔNUS COMPRA DIRETA BÔNUS CAMINHÃO NOVO CRÉDITO DE IMPOSTOS CAMINHÃO USADO BÔNUS BÔNUS CAMINHÃO NOVO MONTADORA TERCEIROS CAMINHÃO NOVO COMPRA DE TERCEIROS

VEÍCULO USADO Ter mais de 20 anos 347.051 mil Ter registro no RNTRC e DENATRAN Usado em atividades de transporte nos últimos 12 meses Condições de circular Não possuir ônus ou encargos Deveráser reciclado RenovAR Premissas RECICLAGEM Governo teráque organizar e monitorar centros de recepção e de reciclagem; Estabelecer regras que controlem o processo de desmontagem; Utilizar processo ambientalmente adequado; Garantir que a sucata seja aproveitada TROCA DO VEÍCULO Dirigido para caminhoneiros autônomos Seráoferecimento pelo Governo um bônus pelo caminhão antigo Bônus poderáser utilizado somente para compra de um caminhão mais novo Melhoria do acesso ao crédito, principalmente para os autônomos Plano deve estar alinhado com a Inspeção veicular e a Política Nacional de Resíduos Sólidos SOCIAIS Redução de acidentes Redução de congestionamentos Melhor qualidade do ar Melhor mobilidade urbana Melhor qualidade de vida para a população Melhor condição de empregabilidade para o autônomo ECONÔMICAS Fortalecimento da indústria Diminuição dos gastos com saúde pública Diminuição dos gastos com acidentes Redução de custos operacionais (combustível e manutenção) Melhor gestão da frota e de seus insumos Aumento na qualidade do serviço de transporte Dinamização da logística nacional AMBIENTAIS Redução drástica das emissões veiculares Reciclagem de veículos antigos com tratamento adequado dos resíduos Redução da emissão de CO2 em toda a cadeia de produção Redução do consumo de combustíveis Diminuição de congestionamentos Produção sustentável Fortalecimento da Política Ambiental e da de Resíduos Sólidos RenovAR Vantagens

Procaminhoneiro e RenovAR Itens Financiados Programa PROCAMINHONEIRO (BNDES) Novos: caminhões, reboques, carrocerias e outros. Usados: caminhões, reboques, carrocerias e outros de aténo máximo 15 anos. Programa de Financiamento RenovAr Novos: caminhões, reboques, carrocerias e outros. Usados: caminhões, reboques, carrocerias e outros máximo 8 anos de uso. Obs: itens usados apenas para autônomos Condições Financeiras Taxa de juros fixa: 2,5% a.a. Taxa de juros fixa: 2,5% a.a. Nível de Participação Até100% do valor do bem Até100% do valor do bem Prazo até120 meses; até120 meses; Garantias FGI e outras garantias negociadas com as instituições financeiras; Vigência Renovação anual 10 anos FGI e outras garantias negociadas com as instituições financeiras; Limite Orçamentário R$ 12,5 bilhões R$ 11,74 bilhões/ ano Veículos retirados zero 50.000 por ano Execução do Procaminhoneiro Período Recursos Aprovados do PROCAMINHONEIRO BNDES Novos Usados Total por ano R$ milhões % R$ milhões % (R$ milhões) 2006 25,0 80,7% 6,0 19,3% 31 2007 292,5 87,3% 42,7 12,7% 335 2008 299,6 87,8% 41,5 12,2% 341 2009 1.071,4 92,6% 85,3 7,4% 1.157 2010 6.431,4 97,6% 157,6 2,4% 6.589 2011 1.275,5 95,6% 59,3 4,4% 1.335 Atéabril 2012 216,2 91,2% 20,9 8,8% 237 Total 9.612 95,9% 413 4,1% 10.025 Fonte: BNDES

Programa RenovAR Bônus Ferramenta de incentivo à retirada de veículos velhos de circulação + Financiamento Mecanismo para viabilizar a aquisição de veículos novos + Isenção de IPI Benefício fiscal apenas para os optantes pelo programa de renovação de frota Valor Médio do Bônus : R$ 36.755,00 Resultado Financeiro da RenovAR Resultado Financeiro do RenovAr Quantidade de veículos Beneficiados pelo RenovAr Valor Médio do Bônus (R$) Total do Incentivo Fiscal (R$ bilhões) Arrecadação tributária com a venda estimulada pelo RenovAr (R$ bilhões) Saldo Tributário com o RenovAr (R$ bilhões) 500.000 36.755,00 18,3 21,2 2,9 Impostos Considerados ICMS: 12% (Referente ao estado de São Paulo) Pis/Pasep: 3,65%

Evolução da Frota Estimativa da Frota de Caminhões com 20 Anos ou Mais Milhares 700 650 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Evolução sem RenovAR Evolução com RenovAR Renovação de 50mil caminhões/ano 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 *Considera a curva logarítmica de sucateamento do MMA. Idade Média da Frota Idade Média de Caminhões com renovação anual de 50 mil veículos 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Idade média da frota sem renovação: 13,1 anos Idade média da frota com RenovAR: 7,6 anos

Considerações Importantes > Eliminar as dificuldades de acesso ao crédito para aquisição de veículos > Retirar de circulação os veículos velhos > Viabilizar centros de reciclagem de veículos > Elaborar política pública em parceria com a iniciativa privada > Integrar o plano às políticas públicas nacionais Considerações Finais Os dados reforçam as vantagens da expansão do transporte aquaviário e ferroviário, não sópor questões de competitividade e desenvolvimento econômico e social, mas sim por questões energéticas e ambientais. Múltiplas medidas de eficiência energética podem ser adotadas para caminhões pesados, dada a grande relação destes veículos com o consumo de óleo diesel. São estratégias que poderão ajudar o país a aumentar a segurança energética e a alcançar o compromisso do combate àmudança do clima.

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