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Objetivos da Pesquisa Conhecer profundamente o mercado de cargas no Brasil, através do perfil dos embarcadores. Quem são os embarcadores? O que desejam de seus transportadores? O que pensam das transportadoras que utilizam? Como se estruturam para fazer logística de distribuição? O que pretendem fazer em 2015? Quais as grandes tendências que indicam?
Abrangência da Pesquisa 1. Somente embarcadores com distribuição nacional. 2. Tipo de carga: cargas embaladas não frigorificadas (carga seca). Dentro de carga seca, o foco está voltado para cargas fracionadas (empresas com somente carga lotação representam 9% da quantidade de companhias e 13% do total de cargas pesquisadas) 3. O universo de carga pesquisado movimenta 8 milhões de t/ano com valor de mercadoria de R$ 170 bi/ano (R$ 21,00/kg). Foram ouvidas 68 empresas. 4. Segmentos 16% 5% 79% Indústria Comércio Serviços
Quem são os Embarcadores? 1. Tamanho dos embarcadores expedição em toneladas. Até 15.000 t/ano...14% De 15 a 45.000 t/ano...17% De 45 a 90.000 t/ano...11% De 90 a 180.000 t/ano...20% Mais que 180.000 t/ano...38% 2. Segmentos Alimentos/Bebidas...16% Farmacêutico...14% Cosmético/Beleza...13% Química...7% Eletroeletrônico...6% Autopeças/Automotivo...5% Higiene e Limpeza...3% Varejo Loja Física...3% E-commerce...2% Outros Telecom Linha branca Calçados Confecção Tecido UD Metal/Mecânica
O que desejam os embarcadores? A resposta mais importante foi o cumprimento do Prazo de Entrega, seguida por Preço, pela Informação sobre a Carga e a Qualidade do Serviço. São três características muito concretas (prazo, preço e informação) e uma subjetiva (qualidade). Ordem das respostas Característica 1 2 3 Média Prazo de Entrega 38% 23% 26% 26% Preço 16% 23% 27% 22% Informação 12% 11% 13% 12% Qualidade 14% 11% 13% 12% Soma 80% 66% 60% 69% Observações: Quanto maior o valor agregado da mercadoria de um determinado grupo de empresas selecionado, maior é a importância (aumenta a participação percentual) do prazo de entrega na primeira resposta (frente as outras características); Quanto maior a quantidade de produtos expedidos (para o mesmo valor de mercadoria) maior é a importância do prazo de entrega; Para segmentos da pesquisa com menor valor agregado de mercadoria, não se percebeu mudança significativa do mostrado no quadro acima.
O que pensam de suas transportadoras? Duas questões básicas: Quais os maiores problemas com suas transportadoras? Como essas transportadoras evoluíram nos últimos 3 anos? Maiores Problemas Evolução das Transportadoras I N F O R M A Ç Ã O S O B R E P O S I C I O N A M E N T O D E C A R G A O S C I L A Ç Õ E S N A Q U A L I D A D E D O S E R V I Ç O A O L O N G O D O A N O 58 64 10% 28% Problemas continuam iguais C O N F I A B I L I D A D E N O P R A Z O D E E N T R E G A P R E Ç O VALORES EM % 41 56 62% Problemas pioraram Perceberam melhoria Outros Problemas Baixo uso de tecnologia Baixa capacidade de inovação
Como se estruturam para fazer Logística de Distribuição? Organogramas cada vez mais sofisticados e mais caros. Head com nível cada vez maior. 3% 54% 9% 34% Vice-presidentes Diretores Gerentes Supervisores
Como se estruturam para fazer Logística de Distribuição? 100% usa tecnologia de CD Todas as empresas dessa pesquisa utilizam uma estrutura de Centros de Distribuição (CD) para fazerem a expedição da distribuição de seus produtos, e dominam toda a tecnologia que envolve esse tipo de operação. Infraestrutura civil, equipamentos de movimentação e estruturas de armazenagem, tecnologia de gestão de armazéns e de estoques. Como as empresas pesquisadas distribuem em todo Brasil, somente 30% tem um único CD. O quadro abaixo resume a utilização de CD s: 43% 27% 30% Um único CD De 2 a 4 CD's Mais de 4 CD's Dessa estrutura, 35% dos CD s são próprios, 34% são totalmente terceirizados e 31% são mistos (soluções conjuntas entre responsáveis pela operação e pelos ativos).
Como se estruturam para fazer Logística de Distribuição? O desenho com dois ou mais CD s facilitou que as empresas pesquisadas passassem a usar um modelo mais recente de operação de transporte. Nele, um grupo de transportadoras faz a transferência entre CD s ou regiões e outro grupo de empresas faz a distribuição local ou regional. Esse modelo já está sendo utilizado por 59% das empresas pelo menos para algumas regiões do país. Já 41% das respondentes não adotam esse padrão e utilizam a mesma transportadora da coleta à entrega. 23% 18% 17% 3% 39% Mais de 12 transportadoras Entre 9 e 12 transportadoras Entre 5 e 8 transportadoras Entre 2 e 4 transportadores Somente 1 transportador
Como se estruturam para fazer Logística de Distribuição? Segundo a pesquisa, 51% dos embarcadores querem um menor número de transportadores, mesmo com a manutenção do modelo Transferência/Entrega. Os embarcadores demonstraram uma grande fidelidade às empresas de transporte contratadas onde 78% das empresas tem o mesmo fornecedor há mais de três anos. Vale a pena examinar esse gráfico de fidelidade, no Tempo de Prestação de serviço das transportadoras:
Como se estruturam para fazer Logística de Distribuição? Apesar de praticamente todas empresas pesquisadas fazerem uso do frete rodoviário (98%), já como decorrência de uma gestão logística mais sofisticada dos embarcadores é mais comum o uso da multimodalidade na construção das malhas de distribuição. No nosso universo pesquisado apuramos o seguinte cenário: Correios 56% 15% Rodo/Cabotagem/Rodo 29% Rodo/Aéreo/Rodo Rodo/Fluvial/Rodo Praticamente a metade das empresas pesquisadas não fazem uso dos Correios (49%), ao passo que 29% faz uso eventual ou esporádico. Assim, esse mercado pesquisado não é um usuário intensivo dos Correios. Apenas 19% das companhias faz uso regular dos Correios, mas para menos de 30% das cargas.
O que os embarcadores pretendem fazer em 2015? Noventa por cento das empresas pesquisadas afirmaram que pretendem reduzir seus gastos com transporte mesmo que a demanda por fretes em 2015 seja a mesma que em 2014. O montante de redução de custo pretendido pelas empresas pesquisadas pode ser estratificado da seguinte maneira: 31% 9% 55% 5% Redução entre 1 e 5% do custo Redução entre 6 10% do custo Redução entre 11 e 20% do custo Pretendem manter o custo atual A principal forma de pressionar os transportadores será através do lançamento de licitações, quando 17% das empresas ainda vão licitar ou já licitaram no primeiro semestre, e 47% pretendem abrir licitação no segundo semestre. Já 26% das empresas pretendem obter a redução tarifaria através de negociação direta com os atuais prestadores de serviço.
Grandes Tendências 1. Mercado de Distribuição brasileiro cada vez mais complexo: com mais canais de distribuição, cobrindo mais interiores e periferias. Logística Reversa pós-venda e Green Logistic na pauta comercial 2. Primarização da inteligência logística através de investimentos no aumento do nível do Head e na sofisticação de Organogramas logísticos. Avanço da atividade logística desde a emissão do pedido de vendas até a atividades pós-entrega. Estratégia de logística primarizada.
Grandes Tendências 3. Aumento da pressão por Prazos de Entregas menores e mais precisos, motivada tanto pelo aumento de Estoques em Trânsito, como pelo diferencial competitivo frente à concorrência. Estoques cada vez menores. 4. Aumento da pressão sobre a Gestão da Não-Entrega. Sistemas de Informação mais integrados Melhoria do Índice de Não-Entrega compartilhada entre embarcador/transportador/operador.
Grandes Tendências 5. Aumento da pressão sobre preços (logística brasileira ainda é muito cara): 90% do universo pesquisado vai negociar preço de transporte em 2015, 65% através de licitação. Pressão deve aumentar em 2016. 6. Aumento da Terceirização da Logística, da Gestão de Fretes e da Operação de CD s. Conceito de aliança para repartição de ganhos começará a ser implementado.
Grandes Tendências 7. Terceirização da Gestão Tática da Logística com player (Operador/Transportador) de maior capacidade em reduzir custos, gerenciar informação, reduzir prazos com precisão e, principalmente, capacidade de entender a estratégia do embarcador. 8. Uso cada vez maior da intermodalidade. Do universo pesquisado, apesar de 98% utilizar o rodoviário como principal modal, 56% dos entrevistados faz uso do aéreo, 29% da cabotagem e 15% do fluvial.
Grandes Tendências 9. Empresas de transporte com baixas margens de operação, baixa capacidade de inovação e pouca tecnologia estarão sob stress operacional, financeiro e econômico. 10. Cenário de retração em 2015 e de baixo/nenhum crescimento em 2016.
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