Anexo III MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA



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Transcrição:

ANEXO DO EDITAL Anexo III MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA Outubro - 2012

Anexo III MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA INTRODUÇÃO O presente ANEXO tem como objetivo definir as diretrizes e requerimentos mínimos necessários para direcionar a proponente na elaboração do seu Plano de Negócios de Referência. A PROPONENTE deverá fazer as adequações e complementações que se fizerem necessárias para que a estrutura mínima aqui apresentada seja fiel à proposta comercial apresentada pela proponente indicando os resultados econômico-financeiros, bem como os racionais de cálculo, premissas e dados considerados. MOTIVAÇÃO Considerando o programa INOVA SAÚDE que busca soluções inovadoras para problemas na oferta de serviços de saúde; Considerando a necessidade de otimização do gasto público; Considerando as condições físicas pouco adequadas de duas unidades hospitalares da rede própria da SESAB, unidades que atendem pacientes com doenças infecciosas: Hospital Especializado Couto Maia e Hospital Especializado Dom Rodrigo de Menezes; Considerando os bons resultados assistenciais dos serviços prestados aos pacientes destas unidades; Considerando a adequada qualificação dos servidores destas unidades que prestam serviços de excelência; Considerando os avanços das tecnologias em saúde em que não é mais necessária a segregação de pacientes com doenças infecciosas ; Considerando que as duas unidades são importantes campos de ensino e pesquisa; 2

Considerando as diretrizes de Acolhimento com Classificação de Risco e Humanização no atendimento dos pacientes do SUS; O governo da Bahia, através da Secretaria de Saúde resolveu fundir as duas unidades citadas sendo que para isso se fez necessária a construção de uma nova unidade hospitalar no imóvel onde funciona o Hospital Especializado Dom Rodrigo de Menezes, em Águas Claras, Salvador, Bahia. PERFIL A fusão das duas unidades dará lugar ao Instituto Couto Maia (ICOM) que terá um perfil mais abrangente que as duas unidades originais, conforme descrito abaixo: Assistência à saúde de pacientes portadores de doenças infecciosas em serviço ininterrupto (24h por dia, 7 dias por semana) com atendimento à urgência e emergência, casos graves e todos os tipos de complexidade, assistência ambulatorial regulada para os casos pertinentes. Hospital de ensino, com residência Médica em Infectologia, estágios para residentes de outras áreas médicas (clínica médica, pediatria, neurologia) e estágio para área de saúde em geral (medicina, serviço social, enfermagem, nutrição, fisioterapia, farmácia). A Unidade contará com a seguinte estrutura dos serviços: Unidade de urgência e emergência para doenças infecciosas com 155 leitos de internação assim distribuídos: Número de Leitos Tipo de Leito 65 Adulto 25 Pediátrico 20 Adulto de isolamento 10 Pediátricos de isolamento 5 Hospital dia 10 Semi intensiva adulto 3

Número de Leitos Tipo de Leito 10 Semi intensiva pediátrica 10 UTI pediátrica 10 UTI adulto 155 TOTAL Centro Cirúrgico; Ambulatório de doenças infecciosas; Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE); Agência Transfusional; Serviço de Reabilitação; Serviço de Apoio Diagnóstico com: Raio x, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada, Endoscopia Digestiva, Patologia Clínica, Eletrocardiografia; Serviços de logística: Central de material esterilizado, farmácia, serviço de nutrição e dietética, higienização, brigada de incêndio, engenharia clínica e hospitalar, lavanderia, almoxarifado, recepção, segurança, SAME, necrotério. Diretoria da Unidade e suas respectivas coordenações; Apoio Administrativo; Ensino e pesquisa: Centro de pesquisa, com: CEP Comitê de Ética e Pesquisa, NESPI Núcleo de Estudos e Pesquisas em Epidemiologia e Infectologia, realização de parceria com a FIOCRUZ. Centro de estudos com salas de aula e auditório; Memorial Couto Maia e Dom Rodrigo de Menezes; COREME- Comissão de Residência Médica 4

Área externa: Áreas para estacionamento de funcionários, visitantes e ambulâncias, pátio de carga e descarga, área de urbanização e paisagismo, vias de acesso interno. ESCOPO a. Projeto e serviços de engenharia b. Aquisição de Equipamentos e Mobiliário c. Investimento em TIC, incluindo softwares de HIS e ERP d. Obra Civil e Instalações Serviços relacionados à construção, instalação e montagem dos diversos projetos técnicos de instalações e infraestrutura que compõe a Unidade Hospitalar. e. Engenharia Clínica serviços relacionados à aquisição, instalação e manutenção de equipamentos de saúde e mobiliários necessários à operação da Unidade Hospitalar. f. Engenharia Hospitalar serviços relacionados à gestão e fornecimento de utilidades, como água, vapor, energia elétrica e gases, e aos processos de engenharia e manutenção predial da Unidade Hospitalar, contendo, entre outros, a gestão e zelo pelo consumo eficiente e racional dos recursos e manutenção de diversos equipamentos, mobiliários e outros. g. Serviço Higienização Hospitalar i. Limpeza serviço de limpeza e desinfecção de superfícies necessárias à operação da Unidade Hospitalar. ii. Controle de Pragas 5

Serviços de controle integrado de pragas para a Unidade Hospitalar, em todas suas áreas internas e externas (definidas como área de influência do ICOM). iii. Gerenciamento de Resíduos Gerenciamento de resíduos gerados nas dependências internas e externas, necessários à operação da Unidade Hospitalar. h. Serviço de Lavanderia Fornecimento, disponibilização, processamento, armazenamento e acondicionamento de roupas, necessários à operação da Unidade Hospitalar considerando a reposição de peças. i. Camareira Hospitalar Serviço de camareira para distribuição e controle do enxoval e organização do ambiente do paciente necessário à operação da Unidade Hospitalar. i. Serviço de Segurança Serviço relacionado ao gerenciamento e operação da segurança patrimonial, de pessoas e ao controle de acesso de Usuários às dependências da Unidade Hospitalar e sua interação com as forças de segurança pública. j. Serviço de Maqueiros Serviço de transporte de paciente nas dependências (interna e externa), necessário à operação da Unidade Hospitalar. k. Serviço de Transporte Serviços relacionados ao gerenciamento, execução do transporte e manutenção dos veículos administrativos e ambulâncias da Unidade Hospitalar. l. Serviço de Bombeiro Civil Serviço de bombeiro civil e brigada de incêndio para ações preventivas e de primeiro combate a incêndios necessários a Unidade Hospitalar m. Serviço de Recepção Serviço de recepção de Usuários necessário para operação da Unidade Hospitalar. 6

n. Serviço de Jardinagem Serviço de jardinagem nas áreas internas e externas da Unidade Hospitalar, delimitada na poligonal apresentada pelo Poder Concedente. o. Serviço de Telefonia Serviço de atendimento e realização de chamadas telefônicas necessárias à operação da Unidade Hospitalar. p. Serviço de Nutrição e Dietética Assistência nutricional restrita a produção e distribuição de alimentação para pacientes, acompanhantes, com determinação legal ou com indicação técnica, e colaboradores definidos pelo Poder Concedente, tais como: funcionários, servidores, residentes e estudantes, e eventos realizados na Unidade Hospitalar. q. Serviços de Mensageria Serviço responsável pelo registro e movimentação de correspondências e documentos interna e externamente a Unidade Hospitalar, mediante a utilização de sistema para a gestão e controle de informações mínimas como remetente, destinatário, data, prioridade e assunto. r. Serviços de Apoio Administrativo aos Serviços Clínicos. Serviço responsável pelo apoio administrativo às unidades de internação, e das coordenações do Poder Concedente; DISPOSIÇÕES GERAIS a. O Plano de Negócios de Referência deverá, obrigatoriamente, ser apresentado em dois formatos: i. planilha eletrônica, compatível com Microsoft Excel, com a apresentação dos dados e cálculos realizados, e ii. processador de texto, com a apresentação do plano de negócios, o descritivo da modelagem realizada, premissas adotadas, racionais, entre outros. b. Os valores deverão ser apresentados sempre em moeda local. 7

c. A planilha deverá considerar todo o período de CONCESSÃO, ou seja, 22 anos. d. As demonstrações financeiras deverão ser apresentadas em periodicidade mínima anual. ESTRUTURA MÍNIMA DO PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA a. Demonstrações Financeiras mínimas i. Demonstrações dos Resultados dos Exercícios anuais ii. Fluxo de Caixa ano a ano b. Premissas e racionais de cálculos mínimos i. Cronograma físico-financeiro Planejamento de obras Planejamento de início da operação das unidades ii. Despesas de Capital (CAPEX) ou investimentos iniciais Inicialização da SPE ou Setup Licenças prévias Projetos e estudos Obra Civil Por natureza de custo Equipamentos e Mobiliários Custos unitários por equipamento e mobiliário Outros iii. Reinvestimentos Obra civil Equipamentos Outros 8

iv. Financiamento Fontes de financiamento Taxas de juros Carência Períodos de amortização v. Depreciação dos ativos vi. Despesas Operacionais (OPEX) Limpeza Controle de Pragas Gerenciamento de Resíduos Serviço de Lavanderia Serviço de Camareira Hospitalar Serviço de Segurança Serviço de Maqueiros Serviço de Transporte Serviço de Bombeiro Civil Serviço de Recepção Serviço de Jardinagem Serviço de Telefonia Serviço de Nutrição e Dietética Serviços de Mensageria Serviços de Apoio Administrativo aos Serviços Clínicos Serviço de Engenharia Clínica Serviço de Hospitalar Seguros 9

Administrativos / SPE Help Desk Outros vii. Receitas Contraprestação Aporte de Recursos viii. Tributos Tributos sobre receita Tributos sobre o lucro Outros tributos Despesas operacionais e despesas de capital OPEX e CAPEX respectivamente devem conter abertura detalhada para insumos de mão de obra. NATUREZA DO PLANO DE NEGÓCIOS DE REFERÊNCIA O plano de negócios a ser apresentado pela adjudicatária é referencial e não tem o condão de vincular seus termos a supervenientes reequilíbrios contratuais porventura existentes. A recepção do plano de negócios pelo Poder Concedente não transfere a esse os riscos de viabilidade econômico-financeira da proposta apresentada, sendo de exclusiva responsabilidade dos proponentes a avaliação e consideração de todos os custos, despesas e ônus envolvidos na concessão. OPEX E CAPEX DE REFERÊNCIA ELABORADO PELO ESTADO O OPEX E CAPEX apresentado a seguir é meramente referencial, competindo às proponentes, com base em seus próprios critérios de dimensionamento, a responsabilidade exclusiva na determinação dos quantitativos, custos, despesas e demais ônus envolvidos na concessão. 10