CNEAS. Etapa I. Programa Nacional de Aprimoramento da Rede Socioassistencial Privada do Suas APRIMORA REDE. Brasília, Janeiro 2015



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Transcrição:

Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social CNEAS Manual de Orientação ao Gestor Municipal Etapa I Programa Nacional de Aprimoramento da Rede Socioassistencial Privada do Suas APRIMORA REDE Brasília, Janeiro 2015 Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 1

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Assistência Social Departamento da Rede Privada do SUAS SEPN 515 Bloco B Edifício Ômega Asa Norte CEP 70770-502 Brasília/DF E-mail: redeprivadasuas@mds.gov.br CRÉDITOS ELABORAÇÃO Ana Carolina Carvalho da Silva Ana Paula Gonçalves Carla Gisele dos Santos Mota Mirian da Silva Queiroz Lima Viviane de Almeida Silvestre Supervisão Final Carolina Gabas Stuchi Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 2

Sumário Glossário... 4 Apresentação... 7 O SUAS e a rede socioassistencial... 8 O Programa Aprimora Rede... 11 Principais informações do CNEAS... 15 Orientações para o preenchimento do CNEAS... 16 O preenchimento do CNEAS... 16 Detalhamento das Seções... 19 Orientações para Visita Técnica... 21 Anexo I... 23 Normatização do CNEAS... 24 Anexo II... 25 Anexo III... 83 Anexo III Instrumental para preenchimento na Visita Técnica... 84 Seção II... 84 Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 3

Glossário Área de abrangência dos Centros de Referência de Assistência Social CRAS: o território de abrangência do CRAS é definido por meio de planejamento do município, através de diagnóstico territorial (necessidades sociais, carência ou ausência de acesso a serviços essenciais). Preferencialmente, recomenda-se que seja instalado em locais com maior incidência de famílias com renda per-capita mensal de até ½ salário mínimo, por se considerar que a vulnerabilidade social pode ser agravada pelo empobrecimento das famílias. Área de abrangência dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social CREAS: os CREAS podem ter abrangência tanto local (municipal ou do Distrito Federal) quanto regional, abrangendo, neste caso, um conjunto de municípios, de modo a assegurar maior cobertura e eficiência na oferta do atendimento. Articulação da entidade trata-se da maneira como a entidade/unidade se relaciona com os demais serviços socioassistenciais e com outras políticas sociais presentes no território. São os tipos de ações desenvolvidas pelas entidades/unidades junto aos diversos atores locais para constituírem-se como integrante de uma rede socioassistencial pertencente ao SUAS. Benefícios eventuais: são benefícios da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de caráter suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de morte, nascimento, calamidade pública e situações de vulnerabilidade temporária. Custo da oferta: qual o valor gasto para operacionalizar o serviço ofertado. Diagnóstico do território de abrangência: o diagnóstico do território de abrangência é o estudo da realidade a partir da leitura dos territórios, microterritórios ou outros recortes sócioterritoriais que deem conta de desvendar as dinâmicas socioeconômicas e político-culturais presentes nesses espaços, possibilitando a identificação das suas necessidades e potencialidades, priorizando as situações de maior vulnerabilidade da população para intervenções planejadas e com horizontes de resultados e impactos bem definidos. Entidade privada: são instituídas por particulares; desempenham serviços não exclusivos do Estado, porém em colaboração com ele; recebem algum tipo de incentivo do poder público; o regime jurídico é predominantemente de direito privado, porém particularmente derrogado por normas de direito público. Forma de acessos dos usuários aos serviços: como os usuários são inseridos no serviço. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 4

Formas de participação do usuário no serviço: quais as maneiras/opções que os usuários têm à disposição para reclamar do serviço, opinar, dar sugestões de melhorias, ou mesmo colaborar para a manutenção e qualidade do serviço desenvolvido. Frequência das atividades: quantas vezes por semana a atividade é ofertada ao usuário do serviço. Gratuidade da oferta: a oferta de serviços na assistência social será sempre de forma gratuita. Ou seja, todos os atendimentos realizados no âmbito da assistência social deverão ser ofertados gratuitamente, sem qualquer contraprestação do usuário, exceto a participação do idoso no custeio da entidade autorizada pelo artigo 35 da Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso). Item de despesa custeado na prestação do serviço: diz respeito aos itens utilizados/disponibilizados para o desenvolvimento da oferta prestada ao usuário. Esses elementos farão parte do custo total da oferta. Mecanismos de comunicação/informação/reclamação: são os meios que a entidade dispõe para tornar-se visível e informar aos usuários e a comunidade sobre as atividades desenvolvidas. Oferta: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais ofertados pelas entidades privadas. Permanência do usuário no serviço: permanência é o tempo desde a inserção até o desligamento (por quanto tempo o usuário participa do serviço). Rede socioassistencial: é um conjunto integrado da oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social mediante articulação entre todas as unidades de provisão do SUAS. Regulação: conjunto de normatização pautada na construção de parâmetros, padrões, critérios de acesso e no reconhecimento dos direitos socioassistenciais do cidadão. Regulamentações específicas da criança e do adolescente, de pessoas com deficiência, idosos e mulheres: LOAS, ECA, Estatuto do Idoso, Politica Nacional do Idoso, Resolução CNAS nº 34, ou outras regulações de nível nacional e local. Permanência do usuário na atividade: quanto tempo o usuário permanece/participa na realização da atividade. Previsão de atendimento (Indivíduos, grupo e familiares): Deve-se considerar o foco do atendimento. Se o atendimento prioritário se destina ao indivíduo ou a família. É possível que no atendimento ao indivíduo, a família seja consultada, ouvida e participe Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 5

de algumas atividades, mas o objetivo do atendimento gira em torno de uma pessoa que frequenta e é usuária daquele serviço. Porém, outros serviços são integralmente destinados à família. Nesse caso é necessário avaliar qual o tipo de serviço e o público a que se destina. Vulnerabilidades e/ou riscos: vulnerabilidade social pode ser compreendida, de forma sintética, como situações de desproteção social. Não caracteriza apenas a existência de pobreza, mas as diversas instabilidades que indivíduos e famílias podem enfrentar ao longo da vida. Quando essas situações não são prevenidas ou superadas, podem se agravar e se tornar situações de risco, materializando se em violações de direitos. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 6

Apresentação Prezado gestor (a), O CNEAS Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social, previsto na Lei Nº 8.742/93 LOAS, Art. 19, é um Banco de Dados conectado em rede, sob responsabilidade do gestor público, capaz de monitorar e reconhecer os serviços socioassistenciais prestados por entidades privadas de assistência social. Além disso, ele é capaz de manter informações que permitem realizar processos de gestão e de reconhecimento público dessas entidades privadas. Para estimular os Municípios e o Distrito Federal no preenchimento do CNEAS, foi instituído o Programa Nacional de Aprimoramento da Rede Socioassistencial Privada do Suas - Aprimora-Rede. Trata-se de um incentivo financeiro destinado ao órgão gestor local para cada cadastro preenchido e enviado nos prazos previstos. O presente Manual de Orientação visa instrumentalizar os gestores da política de assistência social dos municipios e do Distrito Federal no preenchimento do CNEAS. Ele apresenta a contextualização do CNEAS, sua legitimação, seu programa de aprimoramento, guia de visitas técnicas e o percursso necessário para alimentação dos dados. Por que o CNEAS é importante? O preenchimento do CNEAS permitirá que os gestores - de diferentes níveis de governo - conheçam todas as ofertas das entidades privadas no âmbito da politica de assistencia social em territorio nacional. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Departamento da Rede Socioassistencial Privada Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 7

O SUAS e a rede socioassistencial O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que disciplina e organiza a Política Pública de Assistência Social em território brasileiro, reafirma em seus dispositivos que a provisão de benefícios e serviços socioassistenciais é atribuição do poder público, em gestão direta, ou pela ação compartilhada com entidades privadas sem fins lucrativos, devidamente constituídas como pessoas jurídicas de direito privado, conforme art.53 do Código Civil Brasileiro e art.2º da LOAS. O desenvolvimento da política de assistência social e o atual estágio de implementação do SUAS sugerem medidas para o seu aprimoramento e consolidação, de modo a qualificar a gestão do sistema e suas ofertas, aportes necessários para constituir em território nacional os vínculos e as responsabilidades dos serviços e benefícios de assistência social, o que supõe a instauração de dispositivos reguladores. Nessa perspectiva, a rede socioassistencial deverá se orientar pela Política Nacional de Assistência Social e por suas Normas Operacionais, bem como pelos Planos de Assistência Social elaborados pelos gestores municipais e do DF, estaduais e federal, devidamente aprovados e acompanhados pelos Conselhos de Assistência Social e, em diferentes níveis e graus, pelas instâncias de pactuação e participação da sociedade. Como se compõe a Rede Socioassistencial? O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e a provisão de benefícios e serviços socioassistenciais é atribuição do poder público, em gestão direta, ou pela ação compartilhada com entidades privadas sem fins lucrativos. O funcionamento em rede dos serviços e benefícios socioassistenciais constitui estratégia fundamental para organizar a oferta de serviços com cobertura e qualidade compatíveis com requerimentos de indivíduos, famílias, grupos e coletivos sociais. A articulação em rede socioassistencial de serviços, quer prestados diretamente pelo Estado, quer prestados por entidades privadas, requisita do poder público papel indutor e regulador, segundo a institucionalidade necessária no âmbito de uma política pública, de modo a potencializar resultados e a racionalizar recursos, meios e esforços. O funcionamento dos serviços em rede, pautado no caráter público de coresponsabilidade e complementaridade entre as prestações governamentais e não governamentais, requer conexões entre os entes governamentais municipais, estaduais e federal e, desses, com entidades privadas que atuam na esfera social. Segundo a NOB/SUAS-2012, rede socioassistencial: Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 8

É um conjunto integrado da oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social mediante articulação entre todas as unidades de provisão de SUAS. A rede socioassistencial deve ser organizada de tal modo que o SUAS se fortaleça e se consolide no cumprimento de seus eixos e diretrizes gerais, quais sejam: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. Integralidade da proteção social de assistência social; e. territorialização; f. descentralização político-administrativa; g. financiamento partilhado entre os entes federados; h. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; i. valorização e compromisso com a presença do controle social; j. participação popular/cidadão usuário; k. qualificação de recursos humanos. Sob esses fundamentos se organiza a implantação do CNEAS, que subsidia a gestão local lançando mão de um sistema operacional para qualificar os serviços socioassistenciais, por meio de procedimentos para o reconhecimento público das entidades privadas e dos serviços de assistência social. Dessa forma, o CNEAS é um dos meios de conhecer como essa rede se agrupa e se relaciona no território. A construção da rede socioassistencial é um processo de articulação estratégica de sujeitos e cabe ao setor público a sua construção. O trabalho das entidades privadas se integra na relação do SUAS, resultado da complementariedade, da relação de intercâmbio e das responsabilidades pelos resultados e pelos direitos dos usuários. Nessa perspectiva, o CNEAS possibilitará: a) aos gestores da politica de assistência social: organizar o planejamento e a avaliação de resultados, a partir de um quadro da abrangência, características, ofertas e público; racionalizar os procedimentos técnicos e administrativos, com possibilidade de redução e aproveitamento de recursos; dar agilidade e ganho na qualidade de gestão; e gerar informações e fluxos padronizados. b) aos conselhos de assistencia social: o apoio no desempenho da sua função de inscrição de entidades privadas e serviços e na deliberação de critérios de partilha de recursos no âmbito local, além da sua atuação no âmbito do controle social. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 9

c) às entidades privadas: o conhecimento do universo das ofertas e da especificidade da atuação em cada território. Além do compartilhamento e da troca de experiências e da identificação de demandas comuns às próprias entidades privadas e do público que atendem. d) aos usuários dos serviços socioassistenciais: o acesso às informações sobre todas as ofertas disponíveis no seu município, sua natureza, tipo e localização, ampliando seu acesso a informações e serviços socioassistenciais. Enfim, fazendo valer seu direito de conhecer os procedimentos, fluxos e modos de operação para poder se relacionar, cobrar e reclamar. Nessa esteira, faz-se necessário reafirmar que a qualidade dos serviços socioassistenciais está especialmente relacionada aos resultados que devem produzir na qualidade de vida dos seus usuários e da população que direta ou indiretamente deles necessita. Portanto, a construção da rede socioassistencial é um processo de articulação estratégica de sujeitos e cabe ao setor público a sua construção. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 10

O Programa Aprimora Rede ü O que é o Programa Aprimora Rede? O Aprimora Rede é uma estratégia para incentivar a qualificação das ofertas das entidades privadas no âmbito do SUAS, por meio do Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social que constitui instrumento de gestão e monitoramento compartilhado entres os entes federados. ü Qual a legislação que disciplina o Aprimora Rede? Toda relação de normativas relacionadas ao Programa Aprimora Rede está contida no anexo I deste Manual. ü Quais os objetivos do Programa Aprimora Rede? Os principais objetivos do Programa Aprimora Rede são: I - constituir a base de informações do SCNEAS - Sistema de Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social pelos gestores municipais e do Distrito Federal acerca das ofertas prestadas pelas entidades privadas no âmbito do SUAS II - implantar o SCNEAS como instrumento dinâmico de acompanhamento das ofertas socioassistenciais prestados por entidades privadas no âmbito do SUAS, disponibilizando informações de modo a produzir conhecimentos e contribuir para a construção de uma rede socioassistencial qualificada e integrada em todo território nacional; III- detalhar todas as ofertas prestadas pelas entidades privadas no âmbito do SUAS, identificando os recursos humanos, infraestrutura, recursos financeiros, atividades realizadas, dentre outras dimensões estruturantes IV- identificar as entidades privadas de assistência social em regular funcionamento para subsidiar o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS nas suas decisões sobre o cadastro nacional, a certificação de entidade beneficente e o reconhecimento do Vínculo SUAS. V - identificar as ofertas inscritas nos conselhos municipais de Assistência Social e do Distrito Federal, para subsidiar o MDS nas suas decisões sobre o cadastro nacional e sobre a certificação, conforme o caso. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 11

ü Qual a vigência do Programa Aprimora Rede? O Programa Aprimora Rede terá vigência de abril de 2014 a julho de 2015 1 para que os gestores municipais e do DF realizem a visita técnica e o preenchimento do CNEAS. ü Como funcionará o Programa Aprimora Rede? O órgão gestor de assistência social dos municípios e do DF deverá realizar o cadastramento de todas as entidades privadas do seu território, devidamente inscritas no conselho de assistência social municipal ou do DF. A primeira inserção de informações no CNEAS será precedida de visita técnica à entidade, realizada pela equipe do órgão gestor local, a fim de conhecer e registrar a forma de execução das ofertas. ü Qual o valor do incentivo? O cofinanciamento federal do Programa Aprimora Rede obedecerá a seguinte lógica de repasse: R$50,00 (cinquenta reais) por cadastro enviado e recebido eletronicamente. Podendo ser acrescido dos seguintes valores: I - R$40,00 (quarenta reais), se enviado até o final de agosto de 2014; II - R$30,00 (trinta reais), se enviado até o final de outubro de 2014; III R$20,00 (vinte reais) se enviado até o final de dezembro de 2014; 2 Em resumo: R$ 90,00 por cadastro enviado e recebido até 31 de agosto; R$ 80,00 por cadastro enviado e recebido até outubro; R$ 70,00 por cadastro enviado e recebido até dezembro, e R$ 50,00 por cadastro enviado e recebido até julho/2014. 1 O prazo para o preenchimento do CNEAS foi deliberado pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS e pela Comissão Intergestores Tripartite CIT. Recentemente essas duas instâncias decisórias da política de assistência social prorrogaram o prazo (que inicialmente era de 31 de dezembro de 2014) para 31 de julho de 2015. 2 Esse novo valor foi pactuado juntamente com a prorrogação do prazo, estabelecido através da Resolução n. 33 de 11 de dezembro de 2014. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 12

ü Qual o prazo para o preenchimento do CNEAS? Para que o município receba o incentivo do Programa Aprimora Rede os gestores deverão concluir o preenchimento dos cadastros eletrônicos até julho de 2015, atentando para os valores de acordo com os prazos estabelecidos. A vigência vale apenas para o Programa Aprimora Rede, já que o CNEAS é um instrumento de gestão permanente. ü O que é considerado cadastro eletronicamente válido? 3 O MDS considerará cadastro eletronicamente válido, para efeito de cofinanciamento, aquele corretamente preenchido, salvo e com status de concluído no CNEAS, dentro dos prazos estipulados pela Resolução CNAS nº 04, de 2014 4, do CNAS. ü Como será realizado o pagamento? O cofinanciamento federal para o Programa Aprimora Rede se dará por meio de transferência automática fundo a fundo, tendo por base: I - a quantidade de entidades privadas por Município e DF; II - o período de envio dos cadastros preenchidos ao MDS. ü Quando serão realizados os pagamentos? Os pagamentos serão realizados mensalmente a partir do mês de setembro de 2014, obedecendo a modalidade fundo a fundo. Os pagamentos considerarão os municípios que tiverem cadastros preenchidos no mês de referência. ü Como poderá ser utilizado o recurso? O valor repassado é para o preenchimento do CNEAS. Poderá ser utilizado para o ressarcimento dos custos operacionais das visitas técnicas e do preenchimento em questão a exemplo de contratação de recursos humanos, exceto o responsável técnico, aquisição de materiais de escritório, transporte da equipe técnica, combustível e etc. Ressalta-se que esse cofinanciamento federal deverá ser utilizado 3 Para mais detalhes consultar o manual de utilização. 4 Alterada pela Resolução CNAS nº 33 de 11 de dezembro de 2014. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 13

na modalidade de custeio. Portanto, não poderá ser utilizados em despesas de capital (material permanente), como, por exemplo, computadores. ü Como é feita a Prestação de Contas dos repasses fundo a fundo para execução dos serviços socioassistenciais, transferidos pelo FNAS aos Fundos de Assistência Social municipais, estaduais e do DF? Para a prestação de contas, o Gestor e Conselho deverão preencher o Demonstrativo Sintético Anual de Execução Físico-Financeira do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), disponível no SUASWEB, que é o instrumento utilizado para a prestação de contas dos recursos repassados fundo a fundo, conforme disposto na Portaria MDS nº 625/2010 ü Quais entidades privadas e/ou ofertas deverão ser cadastrados no CNEAS? Deverão ser cadastradas no CNEAS todas as entidades privadas inscritas nos conselhos de assistência social, independente de estarem conveniadas ou não com órgãos públicos de qualquer esfera. O CNEAS já fornece uma base com dados preliminares das entidades privadas e ofertas a serem cadastradas. Essa base inicial é oriunda do Formulário Eletronico que foi preencido em 2012/2013. ü Como proceder no caso de entidades e/ou ofertas inscritas no conselho municipal ou do DF que não constam no CNEAS? Caso o gestor identifique a ausência de alguma entidade e/ou oferta de seu território no CNEAS, ele deverá inserir a entidade e/ou oferta para que ela faça parte do banco de dados e possa ter seu cadastro preenchido. Para inserir uma Entidade no sistema 5 : Escolher a opção Entidade -> Incluir Entidade Para inserir uma Oferta no sistema 6 : Escolher a opção Entidade -> Serviço de Entidade -> Incluir Serviço de Entidade. 5 Ver nota n. 3 6 Ver nota n. 3 Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 14

Principais informações do CNEAS ü Quais as principais informações do CNEAS? Identificação de cada oferta, conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, Resoluções CNAS nº 27/2011, 33 e 34/2011, LOAS (no caso do Benefícios Eventuais) ; Informações relativas a continuidade, regularidade, planejamento e permanência das ofertas; Especificação das populações às quais se dirigem as ofertas; Capacidade de atendimento mensal definida anualmente em plano de ação; Número de pessoas atendidas e de atendimentos / mês em cada oferta; Recursos Humanos, por formação e regime de contratação, alocados nos serviços; Verificação/atestado quanto à gratuidade das ofertas; Público-alvo; Forma de participação dos usuários e/ou estratégias utilizadas, desde a elaboração do planejamento, até a execução dos serviços, sua avaliação e monitoramento. Adequação dos serviços à Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e demais normatizações do SUAS; Provisões e atividades compatíveis com a especificidade de cada oferta; Formas de acesso dos usuários. A inserção de informações no CNEAS é feita pela equipe do órgão gestor municipal. Para a coleta destas informações é imprescinfivel a realização de visitas técnicas nas unidades de prestação de ofertas das entidades. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 15

Orientações para o preenchimento do CNEAS Nesse manual de orientação apresentaremos o CNEAS sob a ótica de sua estrutura e conteúdos. A forma de utilizar o CNEAS, mostrando telas e seções, estará esmiuçada no Manual de Utilização. Neste primeiro momento ocorrerá a primeira carga de informações sobre as entidades privadas de assistência social inscritas nos conselhos de assistência social municipais e do DF, bem como das suas ofertas. Esta fase constitui-se como uma das mais importantes do CNEAS, pois é ela que possibilitará conhecer a cobertura e os tipos de ofertas desenvolvidas pelas entidades privadas em regular funcionamento no Brasil. Para isso, faz-se necessário identificar cada oferta conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, Resoluções CNAS nº 27/2011, 33 e 34/2011, e LOAS (no caso do Benefícios Eventuais). O preenchimento do CNEAS ü Quem é responsável pelo preenchimento do CNEAS? O levantamento das informações relativas às ofertas prestadas pelas entidades privadas e posterior inserção dessas informações no sistema informatizado do CNEAS é uma prerrogativa da equipe técnica do órgão gestor municipal e do DF. ü Como o gestor poderá acessar o CNEAS? O acesso ao CNEAS será permitido ao gestor municipal e do DF, por meio de senha pessoal e intransferível e do número do Cadastro de Pessoa Física - CPF, conforme estabelecido na política de senha do SAA, disciplinada pela Portaria SNAS nº 15, de 17 de dezembro de 2010. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 16

O gestor poderá atribuir perfil no SAA para a equipe de referência diretamente responsável pela inserção de informações no CNEAS. Para tanto, ele poderá delegar o perfil Técnico Gestor Municipal à equipe responsável pelas visitas técnicas e inserção de dados no CNEAS. As orientações de como delegar perfil estão disponíveis no Manual do SAA, página 21, que se encontra no link: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/redesuas/politica-de-acesso/manual_saa- WEB_05-08.pdf/view ü Como proceder em caso de bloqueio de senha ou acesso negado? Se ao tentar acessar o sistema aparecerem as mensagens "permissão de acesso negada" ou "usuário bloqueado", orientamos que o gestor detalhe o erro e forneça as seguintes informações: Print (cópia) da tela com erro; Login de acesso; Cargo/função; Nome completo; Nome do município e estado; Telefones para contato e detalhamento do problema encontrado. Esses dados devem ser enviados para o e-mail rede.suas@mds.gov.br ü Qual o passo a passo para preenchimento do CNEAS? 1 Endereço para acessar o CNEAS: http://aplicacoes.mds.gov.br/cneas 2 PESQUISAR AS ENTIDADES / OFERTAS. Para realizar a pesquisa, informe os filtros necessários, como por exemplo a UF e o município. O resultado da Pesquisa trará lista com todas as entidades e ofertas do território. Ainda é possível PESQUISAR a entidade ou oferta para detalhar as informações. 3 SEÇÃO I - CADASTRAR QUESTÕES GERAIS 4 AGENDAMENTO DE VISITAS Para agendar uma visita é necessário Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 17

As questões gerais deverão ser preenchidas apenas uma vez. 5 SELECIONAR ENTIDADES PARA INICIAR O PREENCHIMENTO DA SEÇÃO II A opção Cadastro Nacional->Pesquisar Entidades e Ofertas permitirá iniciar o preenchimento das Seções II e III. Selecionar a entidade/oferta que deseja preencher o cadastro (lembrando que para o preenchimento do cadastro a visita técnica já deverá ter sido realizada). 7 SEÇÃO III RELAÇÃO GESTOR X ENTIDADE Trata da relação entre o gestor e a entidade privada. Aqui devem ser preenchidos os dados sobre transferência de recursos, monitoramento, participação da entidade no território e gratuidade dos serviços. acessar a opção Agendamento no Menu Inicial ou através do CADASTRO NACIONAL no botão INCLUIR AGENDAMENTO DE VISITA. Após esses passos será apresentada a tela para marcação de visita à Entidade. 6 SEÇÃO II DETALHAMENTO DE OFERTAS Após localizar o box descrito como Seção II Detalhamento de ofertas, escolha a oferta que deseja preencher e clique no ícone editar. O gestor será redimensionado para a Seção II, onde haverá um questionário geral com quatro perguntas. Sendo que para cada tipo de serviço haverá um questionário específico. 8 INCLUIR PARECER DE VISITAS Ao finalizar o preenchimento das seções II e III, deve-se incluir o parecer da visita realizada à entidade privada. Esse parecer deverá conter detalhes da visita e comentários pertinentes. Ase no Menu Inicial a opção INCLUIR PARECER DE VISITA. Escolha o agendamento que deseja incluir o PARECER DE VISITA. Em seguida a opção INCLUIR PARECER DE VISITA. Após salvar é obrigatória a conclusão do parecer para que a seção II obtenha status concluído. 9 FINALIZAR A SEÇÃO III Após preencher todas seções é necessário finalizar o cadastro. Isso pode ser feito ao final da seção III. Com a finalização nenhum dado poderá ser alterado ou acrescido. Essa deve ser a última ação. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 18

Detalhamento das Seções Esta fase de preenchimento do CNEAS é composta de três seções: Seção I: Questões Gerais sobre Gestão e Monitoramento das Entidades Privadas de Assistência Social; Seção II: Detalhamento das ofertas; e Seção III: Relação Gestor x Entidade Seção I Questões Gerais sobre Gestão e Monitoramento das Entidades Privadas de Assistência Social 7 Essa seção é referente a gestão municipal. Reflete como a entidade se insere na rede de serviços do seu território. Importa perceber nesta fase qual é a dinâmica da relação da gestão com todos os serviços, incluindo a rede de oferta socioassistencial privada no território. O órgão gestor do município e o DF preencherá esta seção apenas uma vez. Destacando que ela pode alterada/editada a qualquer momento. Esta seção possui 22 questões, que tratam de: a) tipos de ofertas presentes no território (sejam prestada em unidade pública ou em unidade conveniada); b) existência de monitoramento e avaliação das ofertas; c) planejamento e participação na gestão da política de assistência social; d) regulação de critérios de financiamento; e e) formas de articulação dos serviços em rede; etc. 7 Observar no anexo II deste manual o questionário correspondente à Seção I. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 19

OBSERVAR NO PREENCHIMENTO DA SEÇÃO I 1) O CNEAS exige no item 8 da seção I que seja anexado documento comprobatório da pergunta feita. Dessa forma, orientamos que verifique se tal requisito foi atendido. 2) Verifique também o tamanho dos caracteres nos campos que permitem edição de textos (tente resumir ao máximo o tamanho das frases) e também o tamanho dos anexos (o limite é de 10MB que poderá ser fracionado, ou seja, se o tamanho do documento for superior a 10 MB, divida-o e anexe todas as partes). 3) A questão 21 permite apenas a inserção de 50 caracteres (letras e espaços) Seção II Detalhamento das Ofertas 8 A seção II permite conhecer como as entidades privadas ofertam seus serviços, com informações sobre recursos humanos, infraestrutura, acessibilidade, entre outras. Para cada tipo de oferta é apresentado um questionário geral com quatro perguntas e um específico para cada tipo de serviço (atendimento nove questões; Benefícios sete questões; Programas e Projetos quatro questões; Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos nove questões). No anexo III está disponível o formulário com todas as questões da seção II. Recomenda-se a impressão deste formulário para auxílio à visita técnica. Seção III Relação Gestor X Entidade Privada 9 Essa seção trata da relação entre o Gestor e a Entidade Privada, onde devem ser preenchidas as informações sobre transferência de recursos, monitoramento, participação da entidade no território e gratuidade dos serviços. Após o preenchimento do questionário, que é composto por três questões gerais e mais quatro relacionadas à gratuidade, é permitido ao gestor gerar o atestado de gratuidade. 8 Observar no anexo II deste manual o questionário comentado correspondente à Seção II. 9 Observar no anexo II deste manual o questionário comentado correspondente à Seção III. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 20

Orientações para Visita Técnica Considerando que é imprescindível a visita técnica à entidade/unidade de oferta para o sucesso do preenchimento do CNEAS, apresentamos a seguir orientações úteis para esta etapa. ü Por que visitar as entidades privadas /unidades de prestação de serviços? Entendemos que a visita técnica é a melhor forma de aproximação do órgão gestor municipal e do DF com as entidades privadas de seu território. Ela ultrapassa seu objetivo de subsidiar o preenchimento do CNEAS e ganha outras importantes nuances. Na visita o órgão gestor reconhece e monitora sua rede, dialoga com os profissionais, se aproxima do público atendido, analisa a adequação da infraestrutura, avalia a prestação das ofertas, propõe melhorias, dentre outras prerrogativas. Deste modo, a visita à entidade torna-se um dos procedimentos mais importantes deste processo. As visitas técnicas são fundamentais para o preenchimento do CNEAS. A partir da visita às entidades privadas/unidades de ofertas, o gestor municipal e do DF terá subsídios para prosseguir na alimentação do CNEAS. ü O que fazer antes de realizar as visitas técnicas? O gestor deverá realizar o agendamento da visita técnica dentro do CNEAS (para todas as entidades privadas e ofertas do seu território). Ao término da visita, o gestor deverá preencher o parecer de visita. A tela de agendamento de visita fica localizada ao final da seção II, conforme figura abaixo: Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 21

ü Quem deverá realizar a visita técnica? A equipe do órgão gestor de assistência social deverá realizar as visitas técnicas. Destaca-se que os profissionais deverão ser de nível superior. Importa observar o art. 17 da NOB-SUAS de 2012, que institui as responsabilidades dos municípios e do DF no preenchimento do CNEAS. ü O que verificar na visita técnica? Nesse primeiro momento as informações contidas no CNEAS serão utilizadas para construção de um diagnóstico da rede socioassistencial privada do SUAS e, portanto, todas as informações serão importantes. Assim, trata-se de uma oportunidade das entidades privadas apresentarem suas ofertas e sua contribuição e articulação com a rede socioassistencial em todo o país. Lembramos que nessa fase as informações levantadas deverão ser descritas tal e qual verificados in loco. ü Como registrar as visitas técnicas? Para auxiliar no registro da visita técnica sugerimos a impressão do anexo que contém um instrumental para preenchimento in loco. É necessária a impressão de um instrumental deste para cada entidade privada/unidade de oferta visitada. O referido instrumental contém as questões exatamente idênticas ao conteúdo do CNEAS, que deverão ser observadas no momento da visita técnica. Recomenda-se que o profissional preencha os formulários em meio físico (apenas a seção II) juntamente com a equipe da entidade, detalhando as informações de cada oferta. Sugere-se observar o preenchimento correto do cabeçalho com as informações da entidade privada/oferta. ü Como proceder após as visitas técnicas? Ao final da visita técnica, a equipe do órgão gestor deverá preencher o parecer de visita. A partir daí, esta equipe estará pronta para preencher o CNEAS. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 22

Anexo I Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 23

Normatização do CNEAS Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993. No inciso XI do art. 19 estabelece como competência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS a coordenação e atualização do sistema de cadastro de entidades privadas de assistência social em articulação com os Estados, Municípios e o Distrito Federal; Lei nº. 12.101 de 27 de novembro de 2009 que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social e estabelece dentre os requisitos, que as organizações devem estar previamente inscritas nos respectivos Conselhos de Assistência Social (CAS) e integrarem o Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social (CNEAS). Decreto nº 6.308, de 14 de dezembro de 2007 que dispõe sobre as entidades e organizações de assistência social de que trata o art. 3 o da Lei n o 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e dá outras providências. Resolução CNAS nº 16, de 5 de maio de 2010 que define os parâmetros nacionais para a inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos Conselhos de Assistência Social dos Municípios e do Distrito Federal. Resolução CIT nº 19, de 5 de dezembro de 2013. Estabelece critérios e procedimentos para incentivar a qualificação dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais ofertados pelas entidades privadas por meio do Programa Nacional de Aprimoramento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS. Alterada pela Resolução nº 8, de 2 de junho de 2014. Resolução CNAS n 04, de 11 de fevereiro de 2014. Institui o Programa Nacional de Aprimoramento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS Aprimora Rede e aprova os critérios e procedimentos para incentivar a qualificação dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais ofertados pelas entidades privadas no âmbito do SUAS. Alterada pela Resolução CNAS n 33, de 11 de dezembro de 2014. Portaria nº 37, de 28 de abril de 2014. Dispõe acerca do cofinanciamento federal do Programa Nacional de Aprimoramento da Rede Socioassistencial Privada do Sistema Único de Assistência Social - Aprimora Rede e dá outras providências. Alterada pela Portaria nº 76, de 4 de julho de 2014 Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 24

Anexo II Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 25

Anexo II Instrumental com Orientações para preenchimento da Seção I, II e III OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1) As seções II e III deverão ser preenchidas após realização de visita técnica nas entidades privadas /unidades de prestação das ofertas. 2) O CNEAS já terá em sua base os nomes das entidades privadas e das ofertas correspondentes. Por isso, o gestor deverá selecionar no ambiente CNEAS a entidade ou oferta que irá realizar o preenchimento, conforme abaixo: 3) Observar o preenchimento correto do cabeçalho com as informações da entidade privada/oferta. SEÇÃO I SEÇÃO II DADOS DA ENTIDADE NOME DA OFERTA ÍCONE PARA INICIAR O PREENCHIMENTO DO CADASTRO. Incluir agendamento e parecer de visita. SEÇÃO III Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 26

SEÇÃO I 1.0 - A gestão da Assistência Social é realizada por Secretaria QUESTÕES GERAIS SOBRE GESTÃO E MONITORAMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Coordenadoria Departamento Departamento de outra Secretaria Informar qual órgão municipal é o responsável pela gestão da Política de Assistencia Social. Outra Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 27

2.0 - Assinale e quantifique as ofertas em âmbito local: Quantificar as ofertas disponíveis em âmbito local, separando por: 1) Ofertas estatais; 2) Ofertas prestadas pela rede privada (com e sem convênio); 3) Ofertas prestadas em parceria com a rede privada (apenas com convênio). Quantidade de ofertas prestadas diretamente pelo poder público. Quantidade de ofertas prestadas em unidades referenciadas em geral (independente da existência de convênio com o órgão gestor municipal/distrito Federal) Quantidade de ofertas prestadas em unidades referenciadas conveniadas com o órgão gestor municipal/distrito federal OFERTAS QUANTIDADE PRESTADA EM UNDADE PÚBLIC (DE FORMA DIRETA) QUANTIDADE PRESADA EM UNIDADE PÚBLICA (EM GERAL) QUANTIDADE DE SERVIÇOS PRESTADOS EM UNIDADE PRIVADA CONVENIADA COM O ÓRGÃO GESTOR MUNICIPAL/DISTRITO FEDERAL Proteção Social Básica Serviço de Convivência e Fortalecimento de Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 28

Vínculo Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoa com Deficiência, Idosas e suas Famílias. Proteção Social Especial de Média Complexidade Serviço Especializado em Abordagem Social Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e/ou de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias. Rua Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Proteção Social Especial de Alta Complexidade Serviço de Acolhimento Institucional Serviço de Acolhimento em República Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 29

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergência Benefícios Eventuais da Assistência Social (nos termos do art. 22 da Lei 8.742/1993, alterada pela Lei nº 12.435/2011) Em virtude de morte Em virtude de nascimento Vulnerabilidade temporária para enfrentamento de situações de risco, perdas e danos à integridade da pessoa e/ou de sua família. Calamidade pública para o atendimento das vítimas de modo a garantir a sobrevivência e reconstrução da autonomia destas Ações de Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos Assessoramento político, técnico, administrativo e financeiro. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 30

Sistematização e disseminação de projetos inovadores de inclusão cidadã, que possam apresentar soluções alternativas para enfrentamento da pobreza, a serem incorporadas nas políticas públicas. Estímulo ao desenvolvimento integral sustentável das comunidades, cadeias organizadas, redes de empreendimento e à geração de renda. Produção e socialização e estudos e pesquisas que ampliem o conhecimento da sociedade sobre os seus direitos de cidadania e da política de assistência social como dos gestores públicos, trabalhadores e entidades com atuação preponderante ou não na assistência social subsidiando-os na formulação, implementação e avaliação na política de assistência social. Promoção da defesa de direitos já estabelecidos através de distintas formas de ação e reivindicação na esfera política e no contexto da sociedade, inclusive por meio da articulação com órgãos públicos e provados de defesa de direitos. Reivindicação da construção de novos direitos fundados em novos conhecimentos e padrões de atuação reconhecidos nacional e internacionalmente. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 31

Formação político cidadã de grupos populares, nela incluindo capacitação de conselheiros/as e lideranças populares. Desenvolvimento de ações de monitoramento e controle popular sobre o alcance de direitos socioassistenciais e a existência de suas violações, tornando públicas as diferentes formas em que se expressam e requerendo do poder público serviços, programas e projetos de assistência social. Outras Outras Ofertas de âmbito: (Programas e Projetos) Federal Estadual Municipal 2.1 - Há algum programa de âmbito federal desenvolvido pelo Município/Distrito Federal? Sim Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 32

Qual(is)?* Não 2.2 - Há algum programa, projeto ou benefício socioassistencial de âmbito Estadual desenvolvido pelo município? Sim Identifique: Nome: * Público a que se destina: * Objetivo: * Legislação específica: * Informar se o município possui programas, projeto ou benefício regulado em âmbito Estadual. Em caso positivo, Inserir cada um dos projetos e clicar em ADICIONAR NOVO. É importante anexar o documento regulador ao final. ADICIONAR NOVO Não Informar se o município possui programas, projeto ou benefício regulado em âmbito local. Em caso positivo, Em Documeno: Anexar... caso positivo, Inserir cada um dos projetos e clicar em ADICIONAR NOVO. É importante anexar o documento *Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. regulador ao final. Permitido apenas arquivos em pdf. 2.3 - Há algum programa, projeto ou benefício socioassistencial de âmbito municipal ou do Distrito Federal desenvolvidos? Sim Nome: * Público a que se destina: * Objetivo: * Legislação específica: * Não ADICIONAR NOVO Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 33

Documento: Anexar... *Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. Permitido apenas arquivos em pdf. 3.0 - Há processos definidos para monitoramento e avaliação de programas e serviços socioassistenciais existentes no Município/Distrito Federal? Sim Indique as formas pelas quais se realizam: Censo SUAS Acompanhamento gestor estadual Visitas sistemáticas pela gestão Municipal ou do Distrito Federal Outra Informar se o município possui algum plano ou meta de monitoramento e avaliação dos programas e serviços do território. Não Especifique: Dcumento: Anexar... *Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. Permitido apenas arquivos em pdf. 4.0 - O órgão gestor supervisiona a execução dos serviços socioassistenciais ofertados pelas Entidades de Assistência Social? Sim Não No que se refere à correta aplicação dos recursos. No que se refere à quantidade dos serviços prestados. No que se refere à qualidade dos serviços prestados. No que se refere à gratuidade dos serviços prestados. Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 34

4.1 - A equipe do órgão gestor local realiza visitas técnicas, onde são ofertados os serviços, para acompanhamento, orientação e planejamento em conjunto das ações? Informar se o órgão possui equipe de acompanhamento das entidades privadas do Sim território. Não 4.2 - O órgão gestor realiza o controle e acompanhamento de recursos transferidos às entidades conveniadas? Sim Especifique: Não 4.3 - O órgão gestor realiza diagnóstico das áreas de vulnerabilidade e risco social, de acordo com as definições da política de Assistência Social? Sim De que forma esse processo se realiza?* Não Documento: Anexar... *Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. Permitido apenas arquivos em pdf. 5.0 - Há participação da entidade no processo de planejamento da gestão no Município/Distrito Federal? Sim Não Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 35

6.0 - Há participação dos usuários no processo de planejamento da gestão no Município/Distrito Federal? Sim Não 7.0 - A gestão realiza planejamento com as entidades? Sim De que forma esse(s) processo(s) se realiza(m)? Não Documento: Anexar... *Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. Permitido apenas arquivos em pdf. 8.0 - Quando foi realizado o último Plano de Assistência Social? Informar a data do último plano de assistência social. O documento deverá ser obrigatoriamente anexado para que a seção I seja considerada preenchida. Data:* Válido até:* Documento: Anexar... *Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. Permitido apenas arquivos em pdf. 9.0 - A gestão identificou a existência de serviços não específicos de Assistência Social? (Manual: sobre os serviços de assistência social considerar a Resolução Nº 109/2009 Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e demais normativas do SUAS) Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 36 Se a gestão verificou a existência de serviços não tipificados ou regulados (seja em âmbito federal, estadual ou local).

Sim Assinalar as medidas tomadas: Diálogos com as outras secretarias municipais em processo Reordenamento dos serviços socioassistenciais para a sua função específica Criação de programas intersetoriais Outras: Não 10.0 - Houve o reordenamento com as demais políticas sociais do município (saúde, educação, entre outras) para a transição dos serviços e benefícios que não são do âmbito da política de assistência social? Sim Descreva como se deu ou vem se dando esse processo?* Não 11.0 - Existem áreas (departamentos, coordenações) na estrutura do órgão gestor responsáveis pela supervisão/monitoramento das ofertas prestadas pelas entidades de assistência social? Sim Qual(is): Área responsável pela Vigilância Socioassistencial Apoio técnico às entidades de assistência social Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUAS Supervisão técnica de todos os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais ofertados tanto pelas unidades públicas quanto pelas unidades não governamentais. Supervisão técnica apenas dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais ofertados por entidades de assistência social. Não Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 37

12.0 - O órgão gestor utiliza sistema de informação próprio para gerenciar a política de Assistência Social? Sim O(s) sistema(s) utilizado(s) permite(m): Registrar repasses de recursos repassados para entidades. Registrar prestação de contas das entidades. Registrar execução física/atendimentos. Registrar unidades públicas. Registrar entidades de assistência social. Elaborar e armazenar Prontuário Eletrônico dos usuários dos Serviços Socioassistenciais Realizar acompanhamento dos usuários nos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais Registrar informações indicativas da qualidade dos serviços Mensurar quantas crianças abrigadas retornaram ao convívio familiar no período Quantificar o número de pessoas em situação de rua que deixaram as ruas e ingressaram em serviços socioassistenciais Acompanhar os usuários, inclusive aqueles atendidos pelas entidades de assistência social Quantificar o número de pessoas que permanecem nas Outros Não 13.0 - O município possui regulamentação relativa a padrões de qualidade dos serviços socioassistenciais? Sim Não Apenas para os serviços ofertados pelas unidades públicas Apenas para os serviços ofertados pelas entidades de assistência social Para todos os serviços ofertados pelas unidades públicas e entidades de assistência social Indique a regulamentação:* Se o município possui regulamentação específica sobre padrões de qualidade para prestação dos serviços socioassistenciais. Documento Anexar... Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 38

*Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. Permitido apenas arquivos em pdf. 14.0 - O município realiza parcerias com entidades de assistência social para a prestação de serviços socioassistenciais? Sim Não Termo de Convênio para cada serviço Termo de ajuste para cada serviço Convênio ou ajuste para subvenções Outra 15.0 - Existe regulamentação, em âmbito municipal, que discipline os procedimentos para realização de edital/chamamento público pelo órgão gestor para seleção das Entidades que prestam serviços socioassistenciais? Sim Não Regulamentação (Lei, Decreto, Portaria, Ordem Interna):* Informar se a existem ofertas prestadas em parceria público/privada, seja através de convênios. Documento: Anexar... *Este campo deverá ser utilizado caso você possua algum documento que julgue necessário para parecer. Permitido apenas arquivos em pdf. 16.0 - Existe regulamentação, em âmbito municipal, que discipline a oferta de Benefícios Eventuais da Assistência Social (Lei, Portaria, Decreto)? Sim Não 16.1 - Existem entidades que realizam a oferta de Benefícios Eventuais da Assistência Social? Manual de Orientação CNEAS Versão 4.0 Página 39