MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

Documentos relacionados
COMÉRCIO INTERNACIONAL. Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL

órgão nacional interveniente no comércio internacional

ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELO COMÉRCIO INTERNACIONAL NO BRASIL E O SISTEMA INTEGRA- DO DE COMÉRCIO EXTERIOR (SISCOMEX).

CAMEX- CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR

DECRETO Nº 4.732, DE 10 DE JUNHO DE Dispõe sobre a Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, do Conselho de Governo.

SISTEMA BRASILEIRO DE COMÉRCIO EXTERIOR

Órgãos intervenientes no comércio exterior brasileiro. Câmara de Comércio Exterior (Camex) 1

Conhecimentos Bancários. Item Mercado de Câmbio

BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO

Exercício para fixação

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Rodrigo O. Barbati

A CAMEX e a Facilitação de Comércio

V Feira Internacional da Amazônia - FIAM Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades:

Plano BrasilMaior 2011/2014

ATRIBUIÇÕES DA SEAIN:

SUPER CURSO DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SIMULADO 01 - BACEN e CMN Professor: Tiago Zanolla

O Sistema Financeiro Nacional

Estrutura do Comércio Internacional Brasileiro

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

Administração Financeira e Orçamentária I

Subvenção Econômica para Promoção das Exportações PROEX (Lei nº , de 2001)

Encontros Técnicos SISCOSERV. Novembro de Secretaria de Comércio e Serviços

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES. Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações)

Integração Produtiva Brasil/Argentina Setor de Lácteos Cândida Maria Cervieri SECEX/MDIC Brasília, 03 de agosto de 2010

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

Política Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos?

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

Dom Macedo Costa. ESTADO DA BAHIA Município de Dom Macedo Costa Prefeitura Municipal Onde Pulsa o Desenvolvimento

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: Segundo Período:

Mesa Redonda: Mecanismos de Controle de Entrada e Saída de Bens Sensíveis no Brasil

AULA 19. Mercado de Câmbio II

Relações Internacionais. Finanças Internacionais

PROGRAMAS PARA FORTALECER A COMPETITIVIDADE COMPLEXO SERVIÇOS

Reunião do Grupo Técnico do Siscoserv com setores de serviços

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

Introdução: Mercado Financeiro

Flavio Augusto Trevisan Scorza Coordenador-Geral de Normas e Facilitação de Comércio Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior

PROGRAMAS PARA FORTALECER A COMPETITIVIDADE MADEIRA E MÓVEIS

Política de comércio exterior brasileira. Welber Barral

Projeto: Rede MERCOSUL de Tecnologia

IPC Concursos CEF Questões I SFN, CMN, BCB e CVM Material com as questões incorretas justificadas.

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N , DE 28 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

Lex Garcia Advogados Dr. Alex Garcia Silveira OABSP

Medidas de Incentivo à Competitividade. Min. Guido Mantega 05 de Maio de 2010

QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Faculdade de Letras Universidade do Porto

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Financiamento e Garantia às Exportações Um guia rápido aos exportadores brasileiros

Levantamento da Base. Industrial de Defesa. Levantamento da Base. Industrial de Defesa (BID) Reunião Plenária do COMDEFESA

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 7 POLÍTICA CAMBIAL

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

ANEXO VI REGIMENTO INTERNO DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS CAPÍTULO I CATEGORIA E FINALIDADE

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação

Capitulo 5: O Comércio Internacional

REPORTO - REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA

CIRCULAR Nº Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

Mercado de Câmbio. Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas.

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

COMÉRCIO INTERNACIONAL Políticas Comerciais. Políticas Comerciais, Barreiras e Medidas de Defesa Comercial

Câmara de Comércio Exterior Secretaria Executiva

Plano Brasil Maior e as Micro e Pequenas Empresas Agenda de Ações para Competitividade dos Pequenos Negócios. Curitiba, 20 de novembro de 2012


CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CIRCULAR Nº Art. 3º Divulgar as folhas anexas, necessárias à atualização da CNC. - Carta-Circular 2.201, de 20 de agosto de 1991;

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Fiscal - Exercícios Legislação Aduaneira Exercício Fábio Lobo

LEI Nº DE 27 DE JUNHO DE 2012

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

RESOLUÇÃO N 007 /2014

ASSUNTO. Estrutura da Auditoria Interna (AUDIN) TÍTULO ΙΙ DISPOSIÇÕES GERAIS

Esta apresentação baseia se no trabalho em curso no âmbito do projeto do Cindes e também em estudos anteriores que tenho vindo a desenvolver sobre o

DECRETO Nº DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

Unidade II. Mercado Financeiro e de. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Rede CIN CIN MS. Centro Internacional de Negócios FIEMS

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO


SISTEMA REGULATÓRIO PARA A AEB. 1 - Introdução

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

SISCOMEX EXPORTAÇÃO WEB MÓDULO COMERCIAL (NOVOEX)

DECRETO Nº, DE DE DE. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea a, da Constituição, e

Fiscal Exercício Legislação Aduaneira Exercício Fábio Lobo

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS MÓDULO 10

Política Nacional de Participação Social

DECRETO Nº , DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DOCUMENTAÇÃO PARA EXPORTAÇÃO COMERCIO EXTERIOR FATEC FRANCA PROF. DR. DALTRO OLIVEIRA DE CARVALHO

BANCO DO BRASIL. Profº Agenor paulino Trindade

Relatório de Acompanhamento de Execução da Agenda de Ação Atualização: Maio/2008 Março/2010

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LISTA DE TABELAS. Tabela I Bradesco Relação de Receitas de Prestação de Serviços...

Transcrição:

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas, para, através delas, maximizar a participação nacional no exterior e equilibrar sua balança comercial, além de controlar o câmbio. A balança comercial de um país é representada pela diferença entre o que é exportado e o que é importado ao serem convertidos em unidades monetárias. Para que haja um equilíbrio na balança comercial, é necessário que o país tenha uma política de estímulo à exportação e de controle da importação. O ideal é que o saldo da balança sempre seja positivo, isto é, que as exportações superem as importações, até para que o câmbio (cotação da moeda nacional diante das estrangeiras) seja preservado. Essa política é definida pelo governo federal de acordo com seus interesses. Por exemplo, se as importações estão muito acima da projeção, algumas ações são tomadas para evitar o saldo negativo da balança, como redução de alíquotas de exportação ou benefícios na carga tributária sobre as vendas externas ou restrições às importações de alguns produtos. Existem diversas organizações governamentais ou não, que atuam na elaboração dessas políticas de forma direta ou indiretamente, dentre elas podem ser destacadas as seguintes: 1. Conselho Monetário Nacional CMN; 2. Câmara de Comércio Exterior CAMEX; 3. Ministério das Relações Exteriores MRE; 4. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC; 5. Secretaria de Comércio Exterior SECEX; 6. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES; 7. Ministério da Fazenda MF; 3.1. Conselho Monetário Nacional CMN O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi criado pela Lei 4.595 em 31/12/1964 e se trata da máxima entidade normativa do Sistema Financeiro Nacional (SFN). É de sua responsabilidade a fixação de todas as diretrizes referentes às políticas: monetária, creditícia e cambial do país. Vale ressaltar que o Banco Central do Brasil (BACEN) funciona como Secretaria Executiva do CMN. 3.2. Câmara de Comércio Exterior CAMEX A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) é um órgão que integra o Conselho de Governo. Criada pelo Decreto número 1.386, em 06/02/1995, tem como objetivo formular as políticas e coordenar todas as atividades inerentes ao comércio de bens e serviços para o exterior.

Em 1998, foi lançado pelo governo federal o Programa Especial de Exportações (PEE), no âmbito da CAMEX. O objetivo é estabelecer a interface entre o setor produtivo e os órgãos governamentais, visando aprimorar todos os instrumentos disponíveis de comércio exterior e mobilizar os exportadores por meio de suas entidades representativas. A CAMEX cabe propor as medidas que forem consideradas pertinentes para proteger os interesses brasileiros nas relações comerciais com países que possam vir a descumprir acordos estabelecidos bilateral, regional ou multilateralmente. Com a publicação do Decreto 4.732, de 10/06/2003, uma das alterações na estrutura da CAMEX, foi a criação do Conselho Consultivo do Setor Privado CONEX, o qual é composto por 20 representantes do setor privado. É de sua competência a assessoria do Comitê Executivo de Gestão GECEX, através da elaboração e do encaminhamento de estudos e de propostas setoriais para o contínuo aperfeiçoamento da política de comércio exterior brasileira. Ainda no âmbito da CAMEX, foi criado o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações COFIG, com a publicação do Decreto n 4.993, em 18/02/2004. Com a responsabilidade de enquadrar e de acompanhar todas as operações do Programa de Financiamento às Exportações PROEX e do Fundo de Garantia à Exportação FGE, ele deve estabelecer parâmetros e condições para conceder assistência financeira às exportações e de prestação de garantia da União. A CAMEX é presidida pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 3.3. Ministério das Relações Exteriores MRE Responsável direto pelo auxílio às empresas com necessidades de força política no exterior, o Ministério das Relações Exteriores ainda coordena alguns departamentos com funções ativas nas ações promocionais e na difusão de informações, além de tratar sobre assuntos como: integrações regionais ao Mercosul; negociações com outros blocos (ALCA, União Européia, etc.); desenvolvimento, aperfeiçoamento e manutenção técnica da BrazilTradeNet; discussão e proposição de diretrizes de política externa no âmbito da ciência e da tecnologia, incumbindo se também de temas como a propriedade intelectual, dentre outras. 3.4. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC. É de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior administrar as ações da Secretaria de Comércio Exterior SECEX e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES para que todas as suas ações estejam de acordo com as diretrizes formuladas pela CAMEX.

3.5. Secretaria de Comércio Exterior SECEX A SECEX atua como entidade gestora no âmbito do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) e está subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. E são de sua competência algumas ações, como: I. Formulação de políticas e de programas de comércio exterior, além do estabelecimento das normas necessárias à implementação; II. Proposta de medidas, nos âmbitos fiscal e cambial, que viabilizem as políticas de: financiamento, recuperação de crédito, transporte e frete, seguro e promoção comercial. III. Proposta de diretrizes que articulem a utilização do instrumento aduaneiro de acordo com os objetivos gerais traçados pela política de comércio exterior, o que envolve a proposição de alíquotas para o imposto de importação; IV. Participação em negociações, acordos ou convênios internacionais que estejam relacionados ao comércio exterior; V. Implemento dos mecanismos de defesa comercial; VI. Apoio ao exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior. 3.6. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma instituição pública federal que está vinculada ao MDIC e que tem objetivo central: financiar, a longo prazo, todos os empreendimentos que venham a contribuir de alguma forma com o desenvolvimento do país. Uma de suas subsidiárias mais importantes é a Agência Especial de Financiamento Industrial, conhecida por muitos empresários como FINAME, a qual é a responsável pela linha de crédito e financiamento BNDES exim. Com o objetivo de facilitar o acesso do exportador ao crédito, o BNDES também dispõe do Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade (FGPC), conhecido comumente por Fundo de Aval. Este fundo de promoção consiste em minimizar o risco da exportação aos micros, pequenos e médios empresários, financiando os seus custos e avalizando a operação. 3.7. Ministério da Fazenda MF O Ministério da Fazenda atua no comércio exterior brasileiro através de ações do Banco Central do Brasil (BACEN), da Secretaria da Receita Federal (SRF) e do Banco do Brasil (BB). Estes órgãos, com exceção do BB, atuam como gestores no âmbito do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). Mas a todos são destinadas responsabilidades essenciais para o correto e eficaz funcionamento do comércio exterior brasileiro.

Ao Banco Central do Brasil (BACEN) cabe estabelecer as normas que regem as operações de câmbio, bem como fiscalizar e controlar as suas aplicações. E é através do SISCOMEX que o BACEN analisa, em tempo real, todas as operações de exportação brasileiras. Além do SISCOMEX, o Banco Central também utiliza outro sistema informatizado para conferir todas as operações interbancárias no território brasileiro, inclusive câmbio. Conhecido como Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio (SISBACEN) é nele onde todas as operações de câmbio entre os bancos autorizados e os corretores credenciados, junto ao Banco Central, são registradas. A Secretaria da Receita Federal (SRF) é responsável pela administração de todos os tributos internos e aduaneiros devidos à União. É também de sua responsabilidade a fiscalização de produtos que estejam entrando e saindo do país e a devida arrecadação dos direitos aduaneiros sobre as importações brasileiras. Através do SISCOMEX, a Secretaria da Receita Federal analisa, em tempo real, todas as operações de exportação. Na qualidade de agente financeiro da União, o Banco do Brasil (BB) tem acesso ao Programa de Financiamento às Exportações (PROEX), que visa garantir condições de financiamento similares às internacionais aos exportadores brasileiros. E, por determinação da SECEX, também cabe ao Banco do Brasil emitir o Certificado de Origem "FORM A" do Sistema Geral de Preferências (SGP) e do Certificado de Origem Têxteis destinado à União Européia. 3.8 Organograma