HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO

Documentos relacionados
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS 81 PRIMEIRO CICLO DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS

EPSJV/ FIOCRUZ Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio Pós-graduação em Educação Profissional em Saúde VERSÃO PRELIMINAR

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

Disciplina: EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

A invenção e a institucionalização do moderno paradigma de História nos séculos XIX e XX

Projeto CNPq/CAPES Processo / BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. São Paulo: UNB, 2010.

COLEGIADO DE SERVIÇO SOCIAL

Conteúdos e Didática de História

Maria Emilia de C. Rodrigues

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

OBJETIVOS O objetivo do curso é apresentar e problematizar os seguintes temas:

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

3 A interpretação histórica da luta de classes a partir da Revolução Francesa

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código

EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE

HISTÓRIA HISTÓRIA. BLOCO: I DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE METODOLOGIA CIENTÍFICA CARGA HORÁRIA: 30h CRÉDITOS: 1.1.0

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Franca. Curso HISL-D13 - Licenciatura Plena em História. Ênfase. Disciplina HIS1430-D - História da Educação

AVALIAÇÃO A avaliação será realizada por meio de seminário (ou entrega de resenha) e uma prova final.

O ensino de história e as novas perspectivas historiográficas

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO 2010

A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE UMA

TÍTULO: A PRESENÇA DO PENSAMENTO POSITIVISTA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA E A SEUS IMPACTOS NA CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA NACIONAL

História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual*

A HISTÓRIA NA ESCOLA

A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo

O TRABALHO DOCENTE E OS CAMINHOS DO CONHECIMENTO: A HISTORICIDADE DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

3 A interpretação histórica da luta de classes a partir da Revolução Francesa

RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Departamento de História

I OBJETIVOS: Caro aluno

EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA: METODOLOGIAS QUALITATIVAS DE PESQUISA, ANÁLISE CRÍTICA, FUNDAMENTOS E PROCEDIMENTOS

HISTÓRIA CULTURAL: A PRETENSÃO DE SUAS FACES. Fundamentos da Educação: História, Filosofia e Sociologia da Educação

7 Referências Bibliográficas

Cinema e História: uma visão da ditadura civil-militar através de filmes

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

Jose Ronaldo Silva dos Santos 1 INTRODUÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

AS IMPLICAÇÕES DA LITERATURA CLÁSSICA E DA LITERATURA DE MASSA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO HUMANA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA (DAE) PLANO DE CURSO Tópicos Especiais II - PAP 521

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p )

PROGRAMA DE DISCIPLINA Sociedade, Cultura e Desenvolvimento Regional

O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM)

Sugestões de leituras

TÍTULO: IDENTIDADES EM TRANSFORMAÇÃO: A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E CIÊNCIA POLÍTICA

(A Ideologia Alemã Introdução)

Santomé (1998) explica que a denominação

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO. Código Nome Carga horária

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS QUE REGULAMENTAM O CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE MAGISTÉRIO SUPERIOR. Campus do Mucuri

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

PATRIMÔNIO ESCOLAR Adenilton Santos de ALMEIDA 1 Dra. Lilian Rodrigues de Oliveira ROSA 2

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

- PROGRAMA - - Compreender as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx.

INSTITUTO DE HISTÓRIA COLEGIADO DOS CURSOS DE HISTÓRIA PLANO DE CURSO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA CURSO: ARQUIVOLOGIA PLANO DE ENSINO

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO

15 Congresso de Iniciação Científica A PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: PERÍODO

Disciplina: Educação Profissional: Contexto e Questões Atuais 2º semestre 2016

EDITAL Nº 19 /2015 FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE BRAGANÇA PAULISTA

EDUCAÇÃO E TURISMO ENTRE AS DISPUTAS DE MEMÓRIA NA FORTALEZA DE ANHATOMIRIM (SC)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

TRABALHO-EDUCAÇÃO UMA UNIDADE EPISTEMOLÓGICA, HISTÓRICA E EDUCACIONAL 1

Disciplina: Estudos Avançados I/III Pensamento Social, Cultura e Educação Brasileira

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO/DO CAMPO NO BRASIL: 1988 a INTRODUÇÃO

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

História político-institucional da produção historiográfica brasileira ( )

Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo,

Grupo Direito e Subdesenvolvimento

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

NOME DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SÓCIO-HISTÓRICOS

A HISTORIOGRAFIA SEGUNDO KARL MARX ( )

Universidade Federal Fluminense Instituto de História Profª. Renata Meirelles Disciplina: Historiografia

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

Programa de Disciplina

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

Palavras de Apresentação

Uma Perspectiva Historiográfica da Construção da Psicologia no Brasil: o Dicionário Histórico de Instituições de Psicologia no Brasil

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE HISTÓRIA COLEGIADO DOS CURSOS DE HISTÓRIA PLANO DE CURSO

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

BRINQUEDOTECA VIRTUAL: um espaço de formação docente. Marlizete Cristina Bonafini Steinle -

A TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E O BOM ENSINO DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADE DE AUTONOMIA DOS DOCENTES E DISCENTES

REFERÊNCIAS CASTELLS, M. O poder da identidade. São Paulo: Paz. e Terra, 1999.

Departamento de História

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (SOCIOLOGIA I)

Campus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO

Sociologia I Prof.: Romero. - Definição - Contexto - A. Comte - Durkheim

Palavras-chave: Historiografia brasileira, Movimento operário, Anarquismo, Produção acadêmica.

Cap. 1 Introdução ao Estudo da História Prof. Dawison Sampaio. Cap. 1- Introdução ao estudo da História Prof. Dawison Sampaio

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 042 CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS PLANO DE ENSINO CÓD. DISC. DISCIPLINA ETAPA CH SEM CH TOTAL SEM/ANO

Transcrição:

HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO O termo historiografia significa a graphia ou a escrita da história. Seus significados correntes são a arte de escrever a história e os estudos históricos e críticos acerca da história ou dos historiadores (FERREIRA, 2004). Indagação e relato de acontecimentos são os sentidos originais da palavra história, que vem do grego istoria (WILLIAMS, 2007, p. 201). Significados afins são registrados pelos historiadores: o exame dos discursos de diferentes historiadores, também de como eles pensam o método histórico (SILVA; SILVA, 2005, p. 189); a reflexão em torno do trabalho dos historiadores, quanto como veio da pesquisa histórica concreta (MALERBA, 2006, p. 11); a historiografia é um produto da história e revela com clareza a sociedade que a gerou (CARBONELL apud MALERBA, 2006, p. 21). Nessa breve apresentação dos sentidos aproximados do termo historiografia, ficam claras duas questões: primeira, seu sentido de escrita da história, dos fatos tal como são vividos e relatados pelos historiadores; e, segunda, a análise crítica dessa escrita. Fica, também, esboçada a problematização do termo: a história como representação ou como história das ideias, o olhar de quem revisita uma personagem ou acontecimentos, simulacros que podem ser procurados em suas cotas de realidade (FREITAS, 1998, p. 9) e a história como produção social da existência humana (MARX; ENGELS, 1979). História e historiografia são termos correlatos, mas não são exatamente a mesma coisa para todos os historiadores. Silva (2001, p. 13-14) distingue a escola histórica positivista e suas duas vertentes: a Escola Histórica Alemã, o historicismo, e a Escola Metódica Francesa na evolução da história da história dos estudos historiográficos. Incluem-se aí a história política, a história das batalhas, a biografia dos grandes vultos. Com a criação da École des Annales, os historiadores abandonam a história tradicional, optam por uma história social, a história das estruturas, suas diferentes temporalidades, a visão social e política marxista. Mas abrem-se também outras vertentes de estudos, como sobre representações, o imaginário, a história cultural, os recortes pós-modernos, além dos estudos com séries estatísticas (BURKE, 1991).

Várias coletâneas de artigos (estudos, pesquisas, teses e dissertações) ostentam o termo historiografia no título. É um termo em moda, de uso frequente nos estudos de história da educação. Mas o termo historiografia se torna uma inovação nominal se o historiador não se ocupar das concepções que organizam esse campo de estudos. Falta-lhes a abordagem mais complexa que é o estudo crítico de como se escreve a história ou do trabalho dos historiadores. A historiografia em trabalho e educação (estudos sobre educação profissional, técnica, tecnológica, de jovens e adultos trabalhadores, trabalho e formação docente), é um campo em processo de construção de análise teórica e documental. Seu aprofundamento requer um trabalho de reflexão sobre o termo história, seu objeto de estudo, suas fontes e a análise da produção historiográfica na temática. Via de regra, as pesquisas sobre trabalho e educação privilegiam a abordagem dos fenômenos, segundo o método da economia política e seus conceitos mais gerais MARX; ENGELS, 1979), sem se ocupar de sua particularidade histórica. Talvez, isso se deva a que os pesquisadores se dedicam mais a refletir sobre a urgência das questões do presente que envolvem o capital, a sobre-exploração do trabalho e a educação como preparação para o mercado. Em parte, talvez, à carência de formação, de recursos e/ou de tempo para a pesquisa documental em arquivos e em seus labirintos. Da parte dos historiadores de ofício, raros são os que se dedicam ao estudo da educação (FALCON, 2006). Alguns estudam as lutas das classes operárias, ou mais recentemente, as classes trabalhadoras e o trabalho em suas diversas formas e temporalidades (BATALHA, 1998; GOMES, 2004), mas não a relação entre o mundo do trabalho e a educação ou a escola. No Brasil, na área trabalho e educação, a produção historiográfica é restrita (entre outros, ver FONSECA, 1986; MACHADO, 1982; SAVIANI, 1989; CUNHA, 2000a; 2000b; MANFREDI, 2002; MORAES, 2003; CIAVATTA, 2002; 2007; 2009; MENEZES, 1982; RIBEIRO, 1984). Contrapondo-se à história positivista das elites, a perspectiva marxista busca resgatar a história dos de baixo (SILVA, 2001, p. 14), a

história a contrapelo (BENJAMIN, 1987, p. 225) da história dos vencidos (DECCA, 1984). Para Marx e Engels (1979), a história é a produção social da existência, onde o trabalho, tanto na sua forma ontológica quanto nas formas históricas da sociedade capitalista, ganha relevância. Nessa concepção, incluem-se todos os fatos e todos os sujeitos sociais: o primeiro pressuposto de toda a existência humana e, portanto, de toda história, é que os homens devem estar em condições de viver para poder fazer história. Mas para viver, é preciso antes de tudo comer, beber, ter habitação, vestir-se ( ). (MARX; ENGELS, 1979, p.39). Pela concepção marxista de história e sua visão social e política da humanidade, o poder do registro da memória desloca-se do indivíduo para a sociedade. MARIA CIAVATTA BATALHA, C. M. A historiografia da classe operária no Brasil: trajetória e tendências. In: FREITAS, M. C. (Org.) Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998. p. 145-158. BENJAMIN, W. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. BURKE, P. A escola des annales - 1929-1989: a revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1991. CIAVATTA, M. (Coord.). Memória e temporalidades do trabalho e da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. CIAVATTA, M. Mediações históricas de trabalho e educação: gênese e disputas na formação de trabalhadores - Rio de Janeiro, 1930-1960.

CIAVATTA, M. O mundo do trabalho em imagens: a fotografia como fonte histórica - Rio de Janeiro, 1900-1930. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. CUNHA, L. A. O ensino de ofícios nos primórdios da industrialização. São Paulo: UNESP, 2000a. CUNHA, L. A. O ensino profissional na irradiação do industrialismo. São Paulo: UNESP, 2000b. DECCA, E. O silêncio dos vencidos. São Paulo, Brasiliense, 1984. FALCON, F. J. C. História cultural e história da educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 32, p. 328-339, maio/ago. 2006. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio. Curibita: Opeg Sistemas reprograficos e de ensino editora, 2004. CD-ROM. FONSECA, C. S. História do ensino industrial no Brasil. Rio de Janeiro: SENAI, 1986. 5 v. FREITAS, M. C. (Org.) Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998. GOMES, A. C. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas para um debate. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 34, p. 157-186, jul./dez. 2004. MACHADO, L. R. S. Educação e divisão social do trabalho. São Paulo: Autores Associados, 1982. MALERBA, J. Teoria e história da historiografia. In: MALERBA, J. A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006. p. 11-26. MANFREDI, S. M. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002. MARX, K. Contribuição para a crítica da economia política. Lisboa: Estampa, 1977.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã: (I-Feuerbach). São Paulo: Ciências Humanas, 1979. MENEZES, J. R. O mestre-escola brasileiro. Recife: Conselho Municipal de Cultura, 1982. MORAES, C. S. V. A socialização da força de trabalho: instrução popular e qualificação profissional no Estado de São Paulo (1873-1934). Bauru: EDUSC, 2003. RIBEIRO, M. L. S. A formação política do professor de 1º e 2º. Graus. São Paulo: Cortez, 1984. SAVIANI, D. Sobre a concepção de politecnia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1989. SILVA, K. W.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005. SILVA, R. F. História da historiografia: capítulos para uma história das histórias da historiografia. Bauru: EDUC, 2001. WILLIAMS, R. Palavras-chave. São Paulo: Boitempo, 2007.