A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo

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1 A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo IGOR A. ASSAF MENDES

2 O que iremos ver nesta aula? 1 Karl Marx: Breve Histórico 2 A compreensão do mundo pelas lentes Marxistas: materialismo histórico 3 O modo de produção e suas implicações para o mundo social 4 Os modos de produção históricos 5 O Capitalismo 6 O processo de trabalho e a alienação

3 Bibliografia de Referência MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Martin Claret, OLIVEIRA, M. G. M.; QUINTANEIRO, T. Karl Marx. In: QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. M. Um toque de Clássicos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009, p WEFFORT, F. C. Marx: política e revolução. In: WEFFORT, F. C. (org.). Os clássicos da política Vol. II. São Paulo: Editora Ática, 1991, p

4 Karl Marx: Breve Histórico Anteriormente: 1513 Maquiavel fala da luta de classes em Roma e na Renascença em Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio ; 1789, a Revolução Francesa acontece e se torna um marco para os filósofos posteriores Alemanha século XIX: mudanças estruturais da sociedade Influência Hegeliana no pensamento alemão Influência do realismo de Maquiavel Ideias democráticas e comunistas: exílio Perspectiva histórica da dominação de classe Parceria com Frederich Engels 1846: A ideologia Alemã 1848: Manifesto do Partido Comunista 1867: O Capital Vol. 1

5 A compreensão do mundo a partir das lentes Marxistas: materialismo histórico Oposição ao pensamento idealista A compreensão da sociedade passa primeiramente pela sua materialidade As condições materiais de vida: A primeira condição de toda história humana é, evidentemente, a existência de seres humanos vivos. Condição material da existência e modo de produção Todo fenômeno cultural ou social é efêmero Se mudam os modos de produção, mudam as relações sociais Forças Produtivas e Relações sociais de produção: base ou estrutura Superestrutura: instituições políticas e sociais

6 O modo de produção e suas implicações para o mundo social A consciência nunca pode Ser mais que o Ser consciente, e o Ser dos homens é o seu processo de vida real (...). Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência. Base Material: Modo de Produção Forças Produtivas + Relações Sociais de Produção Organização da sociedade em torno do Modo de Produção

7 Os modos de produção históricos Marx faz menção aos seguintes modos de produção: Comunista Primitivo Antigo Feudal Capitalista Asiático Pré-Colombiano Comunista Marx não pretendia traçar um tipo de progresso social linear em única direção

8 O Capitalismo: proletariado e mais valia Superação do modo de produção Feudal Aplicação de racionalidade científica à produção Rápido desenvolvimento do comércio e da indústria: os artesãos não produziam bens o suficiente para as necessidades crescentes dos novos mercados Artesão perde lugar para o trabalhador operário O Burguês: homem proprietário de negócios que ascendeu socialmente via próprio empreendimento Custo da produção e lucro: a mais valia (excedente não pago apropriado pela burguesia) O meio de produção transforma-se em capital a partir do trabalho do proletariado

9 Cidadão Zé Geraldo Tá vendo aquele edifício moço? Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição Eram quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me chega um cidadão E me diz desconfiado, tu tá aí admirado Ou tá querendo roubar? Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar o meu tédio Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer

10 O processo de trabalho e a alienação O trabalho no capitalismo provoca o estranhamento: alienação, ou seja, o produto do seu trabalho não é seu, pertence a outro, ele não o reconhece e não se relaciona com ele Segundo OLIVEIRA e QUINTANEIRO (2009), Marx aponta três aspectos da alienação: o trabalhador relaciona-se com produto do seu trabalho como algo alheio a ele, como outros objetos do mundo externo a atividade do trabalhador tampouco está sob seu domínio, estranha a si próprio como sua vida pessoal e sua energia física e espiritual a vida genérica ou produtiva do humano passa a ser apenas meio de vida, deixa de ser portanto livre e se torna garantia de sobrevivência

11 O processo de trabalho e a alienação Aprisionamento: trabalho para viver Estranhamento da própria vida As novas necessidades criadas pelo Capitalismo Marx considera que o trabalhador não se sente feliz, mortifica seu corpo e arruína seu espirito no trabalho que é obrigado a fazer, que é externo a ele. E se não existisse coação ele fugiria do trabalho como da peste... (Um toque de Clássicos, pg. 52)

12 Obrigado!

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