O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

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1 O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista, sob uma ótica ontológica e seus processos relacionados com a vida social do homem e sua constituição enquanto ser social, objetivados por meio do trabalho. Entendemos o quanto é importante discutir e analisar o trabalho enquanto categoria fundante do ser social. O trabalho é o intercâmbio do homem com a natureza (MARX, 1989). Ou seja, é por meio da atividade laboral do homem, que o mesmo produz a sua subsistência tanto material como espiritual, cultural etc. E ao transformar a natureza produzindo sua subsistência o homem também transforma a sua própria natureza. Além disso, pretendemos analisamos a categoria trabalho perante a sociabilidade capitalista. METODOLOGIA Adotamos como metodologia um estudo teórico com alguns pensadores marxistas, como Lukács (1971, 1975), Tonet (2013), Lessa (2007), Bertoldo (2002), Netto (2011) e o próprio Marx (1982, 1989, 2009, 2012) que discutem a categoria trabalho na perspectiva materialista histórica/dialética, assim como, o processo de trabalho na sociedade capitalista. Tomando como base os escritos de Marx realizamos também uma análise acerca da relação do trabalho com a natureza.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E DISCUSSÕES Quando pensamos na teoria social de Marx é necessário mencionar as categorias que norteiam as suas discussões: natureza e trabalho. Precisamos entender que ambas não são isoladas, mas estão amplamente relacionadas. Por isso, antes de qualquer discussão em torno dessas categorias é importante conceituá-las na perspectiva compreendida por Marx. Em sua Crítica ao programa de Gotha, Marx traz algumas considerações acerca do trabalho e da natureza. E sobre o trabalho o mesmo afirma que:... é a fonte de toda riqueza e toda cultura, e como o trabalho útil só é possível na sociedade e por meio da sociedade, o fruto do trabalho [Arbeitsertrag] pertence inteiramente, com igual direito, a todos os membros da sociedade. (MARX, 2012, p. 23) É por meio do trabalho que o homem produz a sua subsistência e a cultura, à medida que se apropria da natureza com os outros membros da sociedade. Marx nos mostra que não é o trabalho que a princípio produz as riquezas da humanidade, como ele afirma inicialmente em sua Crítica ao programa de Gotha, mas sim a natureza, pois é a partir dela que o homem se apropria e produz todos os bens necessários para a sua existência, por meio do trabalho. Este por sua vez precede a natureza. O trabalho e a natureza são duas categorias que estão relacionadas no processo de produção material da sociedade. A natureza é a fonte dos valores de uso (e é em tais valores que consiste propriamente a riqueza material), tanto quanto o é o trabalho, que é apenas a exteriorização de uma força natural, da força de trabalho humana. (Ibid.). Vale ressaltar que: Antes de tudo, o trabalho é um processo que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza. [...]. Põe em movimento as forças naturais de seu corpo, braços e pernas, cabeça e mãos, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhe forma útil à vida da humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo modifica sua própria natureza. (Id., 1989, p. 202). O processo de trabalho impulsiona não só as forças físicas do homem, mas também outros fatores que possibilita o ato do trabalho, como a capacidade de pensar, sentir etc., diante disso, o homem ao modificar a natureza em prol da sua existência, modifica também o seu próprio ser e as relações que dele derivam. Lukács nos ajuda a pensar ontologicamente o trabalho como práxis social, que é também uma decisão entre alternativas, pois todo ato social pressupõe a decisão sobre uma determinada alternativa. O trabalho é constituído por posições teleológicas que em

3 cada caso concreto, põem em funcionamento séries causais (LUKÁCS, 1971, p. 230). Através dele realiza-se, no âmbito do ser material uma posição teleológica que dá origem a uma nova objetividade. (Ibid., p. 07). O trabalho é um ato que pressupõe um conhecimento concreto, de finalidades e meios determinados. Logo, Lukács enfatiza: O fato simples de que o trabalho é a realização de uma posição teleológica é uma experiência elementar da vida cotidiana de todos os homens, tornando- se isto um componente imprescindível de qualquer pensamento, desde as conversas cotidianas até a economia e a filosofia. (Ibid., p. 08). Uma questão que se coloca para analisamos é como ocorre a relação natureza e trabalho no âmbito da linguagem, dos processos subjetivos e da própria ciência. Iniciando com a linguagem. Esta sem sombra de dúvida é um pressuposto fundamental nas relações sociais produzidas entre o homem e a sociedade. Ela permite que haja comunicação, interação entre os sujeitos e apropriação do sistema de códigos e signos. No entanto, não podemos tomar a linguagem como base ontológica do ser social, pois o homem não usou o sistema de linguagem primeiro para depois atuar sobre a natureza. Marx enfatiza na Ideologia Alemã que: A linguagem é tão antiga quanto a consciência a linguagem é a consciência real prática que existe também para outros homens e que, portanto, só assim existe também para mim, e a linguagem só nasce, como a consciência, da necessidade [Bedürfnis], da necessidade orgânica [Notdurft] do intercâmbio com outros homens. (2009. p. 44). Quando o homem transforma a natureza, a fim de produzir valor de uso o conhecimento é indispensável no ato do trabalho. Se o homem antes trabalhava de uma maneira que não possibilitava a produção de bens necessários de forma abundante, em curto prazo e de forma aperfeiçoada, ele começou a perceber então, que ao se apropriar de técnicas e saberes precisos para agir na natureza de forma mais eficaz, o conhecimento tornou-se então necessário para o homem. Pois ao surgir às necessidades materiais de existência, surge também a necessidade de conhecer para melhor se apropriar da natureza. O conhecimento é sempre produzido em uma determinada situação histórico-social, em resposta a determinadas questões enfrentadas pela humanidade. (TONET, 2013, p. 103). O conhecimento se coloca como forma de responder e atender as necessidades humanas que vierem a surgir. Por isso, que a partir das tendências de buscar na natureza seus elementos para a preparação e execução do trabalho é que se desenvolve o pensamento científico e as ciências naturais. (LUKÁCS, 1971, p. 22). Assim são os processos subjetivos, nos quais originam também da perspectiva ontológica do trabalho. O homem não sente, pensa e deseja a partir do nada, mas sim de uma objetividade que se concretiza no ser social que supera suas condições primárias e

4 evolui para um ser que é social, que produz e manifesta relações com a sociedade por meio do trabalho. Este ser social não pode surgir e se desenvolver com base em um ser orgânico e que esse ultimo pode fazer o mesmo apenas com base no ser inorgânico (Id., 1975, p. 226). O trabalho na sua forma primária tem por função produzir valor de uso, entretanto, na sociedade capitalista a função será produzir valor de troca, mercadorias que circulam e são vendidas no mercado. O trabalho deixa de ser um meio de realização humana, para ser um meio de sobrevivência humana. Em que as formas de relações sociais produzidas entre os homens ganham uma dimensão de exploração e alienação. Marx (1989, p. 209) vai denotar que o processo de trabalho da sociedade capitalista sofre dois fenômenos: O primeiro é que o trabalhador trabalha sob o controle do capitalista, a quem pertence seu trabalho. E o segundo é que o produto do trabalho é propriedade do capitalista, e não do produtor imediato, o trabalhador. Isto significa dizer que as riquezas produzidas pelas mãos do trabalhador não pertence a ele, mas ao proprietário dos meios de produção e da força de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho como categoria fundante do ser social, não pode ser entendida de forma isolada das relações produzidas na sociedade, ele está dialeticamente envolvido com vários processos da vida social, como a linguagem, a ciência, a subjetividade, a consciência etc. O processo de trabalho impulsiona não só as forças físicas do homem, mas também a capacidade de pensar, sentir etc., diante disso, o homem ao modificar a natureza em prol da sua existência, modifica também o seu próprio ser e as relações que dele derivam. Além disso, o homem se torna um ser ontológico, à medida que vai deixando a sua condição natural ou biológica de ser e passa (é um processo) a ser um homem social que produz e é produzido mediante as relações sociais. Logo, o trabalho é uma categoria envolvida num movimento dialético e histórico que determina diversas circunstâncias na vida social do homem. Palavras-chave: Trabalho. Marxismo. Ontologia. REFERÊNCIAS BERTOLDO, E. A categoria do trabalho em Marx e Marcuse. Novos Rumos. v. 17. n. 38.

5 São Paulo, 2002, p LESSA, S. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez, LUKÁCS, G. O trabalho. In: Boitempo, v. 2, p Para uma ontologia do ser social. São Paulo:. G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. The New Hungarian Quarterly, XVI, n 59, p , MARX. K. O capital. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, K. O capital: crítica da economia política. 13. ed. Rio de janeiro: Bertrand, Volume I.. K. Crítica do programa de Gotha. São Paulo: Boitempo, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Expressão Popular, K. Trabalho assalariado e capital. Campo Grande: Avante, NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão popular, TONET, I. Método científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013.

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