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Transcrição:

APOIO: OFICINA DE ACTIVIDADES PARA LOS TRABAJADORES (ACTRAV) SUMÁRIO EXECUTIVO Seminário sobre a elaboração do Plano Nacional do Trabalho Decente e a participação dos Trabalhadores São Paulo, 29 e 30 de setembro de 2009 CGTB, CUT, Força Sindical, NCST, UGT e DIEESE 1º dia - 29/09/09 10:00 hs - Abertura: OIT, MTE, Centrais sindicais e DIEESE 10:30 hs Apresentação dos participantes 10:45 hs - A Conferência Internacional do Trabalho da OIT, o protocolo com o Governo Brasileiro e a construção do Plano Nacional do Trabalho Decente apresentação de Paulo Sergio Muçouçah, Coordenador dos Programas de Trabalho Decente e Empregos Verdes. Escritório da OIT no Brasil 12:30 hs Almoço 14:30 hs: A proposta do Plano Nacional do Trabalho Decente apresentação das prioridades, dos resultados, das metas e dos indicadores, por Paulo Sérgio de Almeida: Presidente do Conselho Nacional de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego 16:30 hs: O Pacto Mundial de Emprego e seu impacto sobre o TD - apresentação de Janine Berg da OIT 18:00 hs - Encerramento 2º dia - 30/09/09 09:00 hs - Discussão em plenária dos resultados, metas e indicadores do PNTD 12:00 hs: A ação do movimento sindical na construção do Plano Nacional do Trabalho Decente: estratégia e plano de trabalho 12:30 hs: Avaliação 13:00 hs: Encerramento 1

ABERTURA: Sr. Ademir Figueiredo, Coordenador de estudos e desenvolvimento do DIEESE, abriu o Seminário explicando o objetivo da atividade: informar e discutir com o movimento sindical brasileiro os antecedentes, o processo de construção do Pano Nacional de Trabalho Decente a estar pronto em novembro de 2009 e os indicadores de acompanhamento propostos. Em seguida, passou a palavra para a saudação das centrais sindicais presentes, assim como da OIT e do MTE. A primeira apresentação foi feita pelo Sr Paulo Sergio Muçouçah, Coordenador dos Programas de Trabalho Decente e Empregos Verdes. Escritório da OIT no Brasil que procura recuperar a trajetória da discussão do TD na OIT e no Brasil. Também pontua o conteúdo do documento apresentado pela delegação brasileira na Conferência Internacional do Trabalho (CIT), promovida pela OIT em junho de 2009. SEMINÁRIO SINDICAL SOBRE O PLANO NACIONAL DE TRABALHO DECENTE - PNTD Roteiro da apresentação Da ANTD ao PNTD O PNTD como resposta à crise O lançamento do PNTD na Conferência Internacional do Trabalho da OIT O conteúdo do PNTD As origens do PNTD Maio de 2006 Lançamento da ANTD, que já propunha a construção de um plano ou programa de implementação Março de 2007 Início da construção da ABTD Dezembro de 2007 Seminário sobre Empregos para Jovens - proposta de construção de uma ATD para a Juventude Junho de 2008 Apresentação da ABTD na Conferência Internacional do Trabalho, da OIT Agosto de 2008 Criação do Comitê de TD de Mato Grosso Outubro de 2008 Conferência Municipal de TD de Belo Horizonte Novembro de 2008 - Reunião do Conselho de Administração da OIT Dezembro de 2008 Reunião do Foro Consultivo do Mercosul Dezembro de 2008 Reativação do Comitê Interministerial de TD e do Grupo Técnico Tripartite de TD Os impactos da crise no final de 2008 Previsões da OIT: o desemprego pode atingir mais de 50 milhões de trabalhadores em todo o mundo; 2

A América Latina deve reduzir o seu ritmo de crescimento e, consequentemente, de criação de emprego e de eliminação da pobreza; No Brasil, o CAGED de novembro apresentava o primeiro saldo negativo desde 2002; Generalizava-se a consciência de que a crise representava uma ameaça ao TD e que, se não fossem tomadas algumas medidas, poderíamos ter um retrocesso nas conquistas obtidas nos últimos tempos. Declaração da Mesa do Conselho de Administração da OIT (Nov/08) A promoção do emprego, a proteção social, os princípios e direitos fundamentais do trabalho e o diálogo social, no marco do Programa de Trabalho Decente da OIT, constituem um conjunto eficaz de políticas para responder à crise econômica atual. Medidas imediatas para enfrentar a crise Manter e estimular investimentos públicos e privados em setores com alta capacidade de geração de emprego; Fortalecer a rede de proteção social (seguro-desemprego, transferência de renda, salário mínimo, políticas ativas de mercado de trabalho) como parte de uma política anti-cíclica; Apoio às empresas produtivas e sustentáveis, com especial atenção às micro e pequenas, para gerar mais empregos; Promover a geração de empregos verdes; Fortalecer os instrumentos de garantia dos direitos do trabalho; Estimular e fortalecer as instâncias bi e tripartites de diálogo para formular políticas e propostas de enfrentamento da crise. Documento A crise econômica e financeira: uma resposta baseada no trabalho decente (apresentado pela OIT na reunião do G-20 em 02/04/09) As respostas à crise não devem ser encaradas como meias medidas para empurrá-la com a barriga, a fim de voltar à situação anterior tão logo seja possível. O desafio é responder à atual crise abrindo o caminho para um modelo melhor de crescimento e desenvolvimento Em suma, um Pacto Global pelo Emprego, baseado nos princípios do trabalho decente, pode criar as condições para uma economia mais sustentável a longo prazo A construção de uma nova parceria entre a OIT e o governo brasileiro Reuniões no início de 2009 do Escritório da OIT no Brasil com o Ministro do Trabalho e Emprego (MTE) e com representantes da área econômica do governo para discutir a crise; 3

Participação do Ministro do Trabalho e Emprego em reunião promovida pelo Escritório Regional da OIT em Santiago do Chile; Apoio da OIT às medidas de combate à crise tomadas pelo governo brasileiro; Proposta do Brasil e da Argentina para que a OIT passasse a participar permanentemente das reuniões do G 20; Convite para o Presidente da República do Brasil participar da Cúpula de Chefes de Estado sobre a crise durante a Conferência Internacional do Trabalho, promovida pela OIT (em junho 2009). Pressuposto comum: a crise econômica mundial é uma oportunidade para mudar o modelo econômico que a produziu Declaração conjunta do Presidente da República do Brasil e o Diretor Geral da OIT (15/06/09) Com base nesses pressupostos, o Presidente da República Federativa do Brasil e o Diretor Geral da OIT resolvem estabelecer um novo marco de cooperação para o desenvolvimento do Plano Nacional de Trabalho Decente (PNTD) no Brasil. O referido Plano, cujas prioridades e resultados, acordados de forma tripartite, se encontram anexos a esta Declaração, deverá ser concluído por meio de amplo processo de consulta e diálogo social e submetido ao Comitê Executivo Interministerial criado especialmente para esta finalidade. Caberá também a este Comitê coordenar a sua implementação, em consulta com as organizações de trabalhadores e de empregadores através de Grupo Técnico Tripartite. Declaração da delegação brasileira presente à CIT/2009 Os representantes do governo e das organizações de trabalhadores e empregadores que compõem a delegação brasileira presente à 98ª Conferência Internacional do Trabalho, abaixo assinados, assumem o compromisso, em nome das instituições que representam, de dar continuidade ao diálogo que já vem desenvolvendo em torno da elaboração e implementação do Plano Nacional de Trabalho Decente do Brasil, com base nas seguintes prioridades e resultados previamente acordados: Prioridade 1. Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento. Resultado 1.1. Investimentos públicos e privados e estímulos fiscais e financeiros direcionados a setores estratégicos e/ou intensivos em mão de obra para a geração de emprego e a promoção do desenvolvimento sustentável, principalmente por meio de: (i) empresas sustentáveis, (ii) empreendimentos para a melhoria e/ou conservação da qualidade ambiental, (iii) micro e pequenas empresas, (iv) cooperativas e empreendimentos de economia solidária, (v) agricultura familiar. 4

Resultado 1.2. Política de valorização do salário mínimo mantida. Prioridade 1. Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento. Resultado 1.3. Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda (SPTER) fortalecido, por meio da ampliação e integração das políticas de qualificação profissional, de intermediação de mão de obra e de segurodesemprego, especialmente para jovens, mulheres e população negra. Resultado 1.4. Proteção social aos trabalhadores e trabalhadoras e suas famílias ampliada e fortalecida, especialmente para grupos sociais mais vulneráveis e trabalhadores/as migrantes, em consonância com a C. 102 da OIT sobre seguridade social (padrões mínimos), ratificada pelo Brasil. Resultado 1.5. Iniciativas legislativas e de políticas para facilitar a transição das atividades informais para a formalidade desenvolvidas, considerando as dimensões de gênero e raça. Resultado 1.6. Igualdade de oportunidades e de tratamento no mundo do trabalho aumentada, em conformidade com as Convenções da OIT nº 100 e 111, ratificadas pelo Brasil. Prioridade 2. Erradicar o trabalho escravo e o trabalho infantil, especialmente nas suas piores formas Resultado 2.1. Trabalho infantil progressivamente erradicado. Resultado 2.2. II Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo implementado, monitorado e avaliado. Resultado 2.3. Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes implementados, monitorados e avaliados. Prioridade 3. Fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática Resultado 3.1. Mecanismos e instâncias de diálogo social fortalecidos e ampliados, em especial os instrumentos de negociação coletiva. Resultado 3.2. Medidas efetivas tomadas em consulta com empregadores e trabalhadores para: (i) promover a Declaração sobre Justiça Social para uma Globalização Equitativa (2008); (ii) promover o exame das NITs; (iii) aplicar as normas internacionais do trabalho ratificadas pelo Brasil. Resultado 3.3. Agendas de Trabalho Decente promovidas em Regiões, Estados e Municípios, em consulta com as organizações de empregadores e de trabalhadores. Próximos passos: Terminar de estabelecer as metas para 2011 (com base no atual PPA) e para 2015 (com base na AHTD e nos planos setoriais); Instalar o Comitê Executivo Interministerial; Aprovar o Regimento Interno do Comitê; Aprovar o PNTD após consulta ao GTT; 5

Apresentar o PNTD na reunião do Conselho de Administração da OIT em novembro de 2009. 6

Apresentação de Paulo Sérgio de Almeida do Ministério do Trabalho e Emprego PLANO NACIONAL DE TRABALHO DECENTE: construído a partir de consultas aos Ministérios que compõem o GT Interministerial do Trabalho Decente PRIORIDADES 1. Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento. 1.1. Investimentos públicos e privados e estímulos fiscais e financeiros direcionados a setores estratégicos e/ou intensivos em mão de obra, para a geração de emprego e a promoção do desenvolvimento sustentável, por meio de: (i) empresas sustentáveis; 1.1.1 a. Aumento de 20% dos investimentos, do crédito e dos estímulos fiscais para os setores estratégicos e/ou intensivos em mão-de-obra. 1.1.1 b. Aumento de 35% dos investimentos, do crédito e dos estímulos fiscais nos setores estratégicos e /ou intensivos em mão-de-obra. 1.1.1.1. % do PIB investido em cada um dos setores e empreendimentos indicados 1.1.1.2. Nº empregos criados/r$ milhão investido nos setores e empreendimentos indicados. (ii) empreendimentos para a melhoria ou conservação da qualidade ambiental. (iii) micro e pequenas empresas; (iv) cooperativas e empreendimentos de economia solidária; (v) agricultura familiar; 1.1.2 a. Aumento de 25% no volume de operações de crédito a micro e pequenas empresas, cooperativas e empreendimentos de economia solidária por intermédio de órgãos governamentais. 1.1.2 b. Aumento de 40% no volume de operações de crédito a micro e pequenas empresas, cooperativas e empreendimentos de economia solidária por intermédio de órgãos governamentais. 1.1.2.1.Volume e número de operações de crédito a micro e pequenas empresas, cooperativas e empreendimentos de economia solidária por intermédio de órgãos governamentais. 1.1.3 a. Aumento de 48% do volume de crédito para a agricultura familiar por intermédio de órgãos governamentais. 1.1.3 b. Aumento de 98% do volume de crédito para a agricultura familiar por intermédio de órgãos governamentais. 1.1.3.1. Volume e número de operações de crédito para a agricultura familiar, desagregado por sexo. 7

1.2. Política de valorização do salário mínimo (SM) mantida e institucionalizada. 1.2.1.a. Manutenção da política de valorização do SM. 1.2.1.b. Institucionalização da Política de valorização do SM. 1.2.1.1. Instrumentos Legais Aprovados. 1.2.1.2.Evolução do valor real do Salário Mínimo 1.3. [Sistema público de emprego, trabalho e renda fortalecido, por meio da integração e/ou ampliação das políticas de qualificação profissional, de intermediação de mão de obra e de segurodesemprego, especialmente para jovens, mulheres e população negra.] (Aguardar SPPE) 1.3.1.a. Aumento de 30% do nº de trabalhadores/as qualificados/as. 1.3.2.a. Aumento de x% do percentual de trabalhadores/as colocados pelo SINE em relação ao total de admitidos. [juntar 1.3.2 e 1.3.3 SPPE] 1.3.1.b. Aumento de 50% do nº de trabalhadores/as qualificados/as. 1.3.2.b. Aumento de x% do percentual de trabalhadores/as colocados pelo SINE em relação ao total de admitidos. 1.3.1.1. Nº de trabalhadores/as qualificados/as, desagregado por faixa etária, sexo, raça/cor. 1.3.2.1. % de trabalhadores/as colocados pelo SINE em relação ao total de admitidos. 1.3.3.a. Aumento de 25% do nº de trabalhadores/as colocados/as no mercado de trabalho por meio dos SINEs 1.3.3.b. Aumento de 45% do nº de trabalhadores/as colocados/as no mercado de trabalho por meio dos SINEs 1.3.3.1. Nº de trabalhadores/as colocados/as por meio dos SINEs desagregado por faixa etária, sexo, raça/cor. 1.3.4.a. Aumento real de 30% do investimento 1.3.4.b. Aumento real em 50% do investimento 1.3.4.1. % de crescimento real do investimento em 8

público em qualificação profissional e em intermediação de mão de obra. público em qualificação profissional e em intermediação de mão de obra. políticas de qualificação e intermediação de mão de obra pelo setor público. 1.3.4.2. Volume de recursos investidos pelo setor público em qualificação profissional e intermediação de mão de obra. 1.3.5.a. Aumento de 30% do nº de trabalhadores/as jovens qualificados/as e colocados/as no mercado de trabalho. 1.3.5.b. Aumento de 50% do nº de trabalhadores/as jovens qualificados/as e colocados/as no mercado de trabalho. 1.3.5.1. Nº de trabalhadores/as jovens qualificados/as e colocados/as no mercado de trabalho, desagregado por sexo, raça/cor e faixa etária. 1.3.6.a. Aprovação e início da execução de Plano Nacional de Aprendizagem Profissional (PNAP) 1.3.6.b. Implementação integral do PNAP 1.3.6.1. Nº de ações do PNAP implementadas 1.3.7.a 800.000 contratos de aprendizagem registrados de acordo com as diretrizes do PNAP 1.3.7.b.1.200.000 contratos de aprendizagem registrados de acordo com as diretrizes do PNAP 1.3.7.1. Nº de novas vagas de aprendizagem com base nas disposições do PNAP 1.3.7.2. Nº de contratos de aprendizagem registrados 9

1.3.8.a. Aumento de x% no nº. de trabalhadores (as) intermediados (as) pelo Sine provenientes do seguro-desemprego e de ações de qualificação social e profissional. 1.3.8.b. Aumento de x% no nº. de trabalhadores (as) intermediados (as) pelo Sine provenientes do seguro-desemprego e de ações de qualificação social e profissional. 1.3.8.1. Nº. de trabalhadores (as) intermediados (as) pelo Sine provenientes de ações de qualificação social e profissional. 1.3.8.2. Nº de trabalhadores (as) intermediados (as) pelo Sine provenientes do seguro-desemprego. 1.4. Proteção social aos trabalhadores e trabalhadoras e suas famílias ampliada e fortalecida, especialmente para grupos sociais mais vulneráveis e trabalhadores/as migrantes, em consonância com a C. 102 da OIT sobre seguridade social (padrões mínimos), ratificada pelo Brasil. 1.4.1.a. Aumento de 10% na cobertura dos programas de assistência social, previdência e inclusão previdenciária. 1.4.2. a. 85% das famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadUnico) [Contribuição MDS] 1.4.1.b. Aumento de 20% na cobertura dos programas de assistência social, previdência e inclusão previdenciária. 1.4.2.b.100% das Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadUnico) 1.4.1.1. Nº de beneficiários das políticas de proteção social aos trabalhadores (as) e programas de assistência social, previdência e inclusão previdenciária. 1.4.2.1. Nº de famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa inscritas no CadUnico 10

1.4.3.a.X% da população economicamente ativa pertencente às famílias inscritas no CadÚnico inserida no mercado formal de mão-de-obra. (Contribuição do MDS) 1.4.3.b.X% da população economicamente ativa pertencente às famílias inscritas no CadÚnico inserida no mercado formal de mão-de-obra. (Contribuição do MDS) 1.4.3.1.Nº de pessoas das famílias inscritas no CadÚnico (e pertencentes à PEA) que ingressam no mercado formal de mão-deobra a cada ano. 1.4.4.a. Aumento em 15% da análise de acidentes graves e fatais. 1.4.4.b. Aumento em 30% da análise de acidentes graves e fatais. 1.4.4.1. Quantidade de acidentes analisados por setores de atividade, região geográfica e sexo. 1.4.5.a. Revisão e implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador - PNSST, e aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho SNSST. 1.4.5.b. Avaliação da implementação do SNSST e da Política Nacional de SST. 1.4.5.1. Instrumento legal e orçamento aprovados. 1.4.5.2. Aprovação e publicação da PNSST 1.4.5.3. % de ações da PNSST executadas. 1.4.6.a. Implantação em X% dos sistemas de notificação de doenças e acidentes de trabalho e construção da Notificação de Agravos a Saúde do Trabalhador (SINAN-NET) nos municípios. 1.4.6.b. Avaliação da Implementação do SINAN- NET. 1.4.6.1. Nº de municípios que adotam o Sistema de notificação de doenças e acidentes de trabalho; 1.4.6.2. Nº de municípios que adotam a Notificação de Agravos a Saúde do Trabalhador (NAST) 1.4.6.3. Índice de cobertura 11

nacional dos sistemas. 1.4.7. a. Revisão e aperfeiçoamento da matriz do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário). 1.4.7.b Redução da subnotificação de acidentes e doenças ocupacionais 1.4.7.b Redução de doenças relacionadas ao trabalho. 1.4.7.1 Nº de trabalhadores com auxílio doença acidentário 1.4.7.2. Lista atualizada das doenças relacionadas ao trabalho (2015) 1.4.8.a. Melhoria do sistema e ampliação da rede de Reabilitação Profissional (RP), em conformidade com a Lei sobre a colocação, recolocação e reinserção no mercado de trabalho dos cidadãos egressos do Programa de Reabilitação Profissional do INSS PRP. 1.4.8.b. Avaliação e melhoria contínua do sistema do Programa de Reabilitação Profissional do INSS. 1.4.8.1. Nº de pessoas beneficiadas pelo Programa de Reabilitação Profissional do INSS 1.4.8.2. Tempo médio de afastamento. 1.4.8.3 Nº de instituições envolvidas no PRP do INSS. 1.4.9.a. Aumento de 20% dos estudos e pesquisas voltados à prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 1.4.9.b. Aumento de 30% dos estudos e pesquisas voltados à prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 1.4.9.1. Nº de estudos e pesquisas voltados à prevenção de acidentes e doenças relacionadas aos trabalhos divulgados. 1.4.10.a. Aprimoramento da fiscalização em segurança e saúde no trabalho em setores econômicos com 1.4.10.b. Aprimoramento da fiscalização em segurança e saúde no trabalho em setores econômicos com 1.4.10.1. % de situações de descumprimento grave da legislação de segurança e saúde corrigidas sob ação 12

elevado risco à vida e integridade física do trabalhador. elevado risco à vida e integridade física do trabalhador. fiscal. 1.4.11.a. Habilitação de 200 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) no país, componentes da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador RENAST. 1.4.11.b. Aumento do número de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - CEREST componentes da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador - RENAST. 1.4.11.1. Nº de CERESTs instalados e em operação 1.4.11.2. Nº de atendimentos nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - CEREST desagregado por sexo, raça/cor. 1.4.12.a. Adoção de política e plano de proteção dos/as trabalhadores/as migrantes. 1.4.13.a. Exame da Convenção das Nações Unidas para a Proteção dos Direitos dos Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias e da Convenção da OIT nº 143 1.4.12.b. Implementação da política e plano de proteção dos/as trabalhadores/as migrantes. 1.4.13.b. Ratificação e implementação da Convenção das Nações Unidas para a Proteção dos Direitos dos Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias e da 1.4.12.1. Decreto de instituição da Política Nacional de Proteção dos/as trabalhadores/as migrantes editado. 1.4.12.2 Nº de ações da política e do plano de proteção dos/as trabalhadores/as migrantes executadas. 1.4.13.1. Decretos de ratificação das Convenções 1.4.12.2 Nº de atividades implementadas 13

sobre Trabalhadores Migrantes (disposições complementares) Convenção da OIT nº 143 sobre Trabalhadores Migrantes (disposições complementares) 1.5. Iniciativas legislativas e de políticas para facilitar a transição das atividades informais para a formalidade desenvolvidas, considerando as dimensões de gênero e raça. 1.5.1.a. Aumento de 10% da taxa de formalidade. 1.5.2.a. Aumento de 20% no número de trabalhadoras/es domésticas/os com carteira de trabalho assinada. 1.5.1.b. Aumento de 20% da taxa de formalidade. 1.5.2.b. Aumento de 30% no número de trabalhadoras/es domésticas/os com carteira de trabalho assinada. 1.5.1.1. Taxa de informalidade desagregada por sexo, raça/cor. 1.5.2.1. Nº de trabalhadoras/es domésticas/os com carteiras de trabalho assinadas. 1.5.3.a. Aumento de 30% no nº de trabalhadores (as) autônomos formalizados (as) 1.5.3.b. Aumento de 50% no nº de trabalhadores (as) autônomos formalizados (as) 1.5.3.1. Nº de trabalhadores/as autônomos formalizados/as 1.5.3.2. Nº de microempreendedores individuais (MEI) com acesso aos benefícios previdenciários 1.6. Igualdade de oportunidades e de tratamento no mundo do trabalho aumentada, em conformidade com as Convenções da OIT nº 100 e 111, ratificadas pelo 1.6.1.a. Aumento de 5% nas taxas de participação e de ocupação das mulheres e de 5% na taxa de ocupação da população negra 1.6.1.b. Aumento de 10% nas taxas de participação e de ocupação das mulheres e de 10% na taxa de ocupação da população negra 1.6.1.1. Taxas de participação e de ocupação desagregadas por sexo, raça/cor. 14

Brasil. 1.6.2.a. Diminuição de 5% nas desigualdades de rendimentos entre homens e mulheres, negros e brancos. 1.6.2.b. Diminuição de 20% nas desigualdades de rendimentos entre homens e mulheres, negros e brancos. 1.6.2.1. Taxa de evolução do rendimento real médio segundo sexo, raça/cor. 1.6.3.a. Ampliação em 35% do número de mulheres atendidas pelo PRONAF- Mulher. 1.6.3.b. Ampliação em 40% do número de mulheres atendidas pelo PRONAF- Mulher. 1.6.3.1. Nº. de mulheres atendidas pelo PRONAF- Mulher. 1.6.4.a. Aumento de 30% do número de empresas e instituições que aderiram ao Programa Pró-Equidade de Gênero. 1.6.4.b. Aumento de 50% do número de empresas e instituições que aderiram ao Programa Pró-Equidade de Gênero. 1.6.4.1. Nº de empresas e instituições que aderiram ao Programa Pró-Equidade de Gênero. 1.6.5.a. Aumento de 30% de mulheres capacitadas pelo Programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. 1.6.5.b. Aumento de 50% de mulheres capacitadas pelo Programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. 1.6.5.1. Nº de mulheres capacitadas pelo Programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. 1.6.6.a. Capacitação de representantes de fóruns, comissões, conselhos, bem como de gestores públicos responsáveis pela formulação e implementação de políticas públicas de trabalho, emprego e renda para a 1.6.6.b. Aumento do nº. de representantes de fóruns, comissões, conselhos, em como de gestores públicos responsáveis pela formulação e implementação de políticas públicas de trabalho, emprego e renda para a 1.6.6.1. Nº de representantes de fóruns, comissões, conselhos, bem como de gestores públicos responsáveis pela formulação e implementação de políticas públicas de trabalho, emprego e renda para a 15

incorporação das dimensões de gênero e raça nas políticas e programas de trabalho, emprego e renda. incorporação das dimensões de gênero e raça nas políticas e programas de trabalho, emprego e renda capacitados. incorporação das dimensões de gênero e raça nas políticas e programas de trabalho, emprego e renda capacitados. 1.6.7.a. Metodologia desenvolvida para mensurar o montante de recursos do orçamento público direcionado para mulheres no âmbito de programas federais de geração de trabalho, emprego e renda e combate à pobreza. 1.6.7.b. Metodologia incorporada aos programas federais de geração de trabalho, emprego e renda e combate à pobreza com informação sobre montante de recursos do orçamento público direcionado para mulheres. 1.6.7.1. Nº de programas federais de geração de trabalho, emprego e renda e combate à pobreza com informação sobre montante de recursos do orçamento público direcionado para mulheres. 1.6.8.a. 30% dos registros administrativos e banco de dados dos órgãos da administração federal responsáveis por políticas públicas de geração de trabalho, emprego e renda e combate à pobreza com informações desagregadas por sexo e raça/cor. 1.6.8.b. 50% dos registros administrativos e banco de dados dos órgãos da administração federal responsáveis por políticas públicas de geração de trabalho, emprego e renda e combate à pobreza com informações desagregadas por sexo e raça/cor. 1.6.8.1. Nº de registros administrativos e banco de dados dos órgãos da administração federal responsáveis por políticas públicas de geração de trabalho, emprego e renda e combate à pobreza com informações desagregadas por sexo e raça/cor. 1.6.9.a. Concluir o processo de consulta da Convenção da OIT nº 156 sobre trabalhadores/as c/ 1.6.9.b. Ratificação da Convenção nº 156 da OIT sobre trabalhadores/as c/ 1.6.9.1. Decreto de promulgação da Convenção 156. 16

responsabilidades familiares e submeter ao Congresso Nacional responsabilidades familiares 1.6.9.2. Nº. de acordos e Convenções coletivas de Trabalho que contemplem os princípios da C. nº 156 1.6.10.a. Consultas sobre a equiparação dos direitos dos trabalhadores (as) domésticos aos demais trabalhadores (as) assalariados 1.6.10.b. Assegurar às/aos trabalhadoras/es domésticas/os os mesmos direitos previstos na CLT aos demais trabalhadores assalariados. 1.6.10.1. Legislação adotada 2. Erradicar o trabalho escravo e o trabalho infantil, especialmente nas suas piores formas 2.1. Trabalho infantil progressivamente erradicado 2.1.1.a. Aprovação e execução do II Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil 2.1.1.b. II Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil implementado, monitorado e avaliado. 2.1.1.1. Nº de ações previstas implementadas 2.1.2.a. 60% do trabalho infantil eliminado entre crianças de 5 a 9 anos 2.1.2.b. Eliminada a ocorrência de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos. 2.1.2.1. Nº de crianças entre de 5 a 9 anos trabalhando. 2.1.3.a. 40% trabalho infantil eliminado entre crianças e adolescentes de 10 a 13 anos 2.1.3.b. ocorrência de trabalho infantil reduzida a menos de 3% do total entre crianças e adolescentes de 10 a 13 anos. 2.1.3.1. Nº de crianças entre 10 e 13 anos trabalhando. 2.1.4.a. Ampliação da escolaridade obrigatória até os 17 anos. 2.1.4.b. 100% de inclusão escolar até os 17 anos. 2.1.4.1. Adoção legal da obrigatoriedade escolar até os 17 anos. 2.1.4.2. Nº de adolescentes 17

até 17 anos incluídos no sistema escolar. 2.1.5.a. Ampliação do nº de escolas públicas com turno integral em áreas de maior incidência de trabalho infantil 2.1.5.b. Ampliação do nº de escolas públicas com turno integral em áreas de maior incidência de trabalho infantil 2.1.5.1. Nº de escolas com turno integral em áreas de maior incidência de trabalho infantil 2.1.6.a. 60% das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil identificadas no Cadastro Único dos programas sociais do Governo Federal. 2.1.6.b. 100% das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil identificadas no Cadastro Único dos programas sociais do Governo Federal. 2.1.6.1. Nº de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil identificadas no Cadastro Único dos programas sociais do Governo Federal. 2.1.7.a. 60% dos adultos economicamente ativos de famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho inseridos no mercado de trabalho e/ou nas políticas sociais 2.1.7.b. 100% dos adultos economicamente ativos de famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho inseridos no mercado de trabalho e/ou nas políticas sociais 2.1.7.1. Nº de adultos economicamente ativos de famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho inseridos no mercado de trabalho e/ou nas políticas sociais. 2.1.8.a. Combate às piores formas de trabaho infantil contemplado na Política Nacional da Criança e do Adolescente, e no seu Plano Decenal. 2.1.8.b. Implementação das ações de combate às piores formas de trabalho infantil contempladas na Política Nacional da Criança e do Adolescente, e no seu Plano Decenal. 2.1.8.1. Instrumentos legais e orçamento federal aprovados. 18

2.2. II Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo implementado, monitorado e avaliado 2.2.1.a. Aumento em 20% das ações de fiscalização das denúncias de trabalho escravo. 2.2.1.b. Aumento em 50% das ações de fiscalização das denúncias de trabalho escravo. 2.2.1.1. Nº. de ações da fiscalização das denúncias de trabalho escravo. 2.2.2.a. Adoção de uma política de reabilitação psico-social, qualificação profissional e reinserção econômica dos trabalhadores resgatados. 2.2.2.b. Aumento da capacidade de atendimento aos trabalhadores resgatados pela política de reabilitação psico-social, qualificação profissional e reinserção econômica. 2.2.2.1. Nº de trabalhadores atendidos pelo programa de reabilitação psico-social, qualificação profissional e reinserção econômica. 2.2.3.a. Consolidação e implementação do Programa Marco Zero nos 04 Estados. 2.2.3.b. Implementação do Programa Marco Zero em 10 Estados. 2.2.3.1. Nº. de estados nos quais o Programa Marco Zero é implementado. 2.2.4.a. Aumento de 30% do número de empresas que aderiram ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. 2.2.4.b. Aumento de 50% do número de empresas que aderiram ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. 2.2.4.1. Nº de empresas que aderiram ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. 2.3. Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes implementados, monitorados e avaliados 2.3.1.a. Aumento em 20% do monitoramento dos casos do disque 100. 2.3.2.a. Aumento de 30% na incorporação do tema da exploração sexual de crianças e adolescentes e do tráfico de pessoas pelos 2.3.1.b. Aumento em 50% do monitoramento dos casos do disque 100. 2.3.2.b. Aumento de 60% na incorporação do tema da exploração sexual de crianças e adolescentes e do tráfico de pessoas pelos 2.3.1.1. Nº de casos monitorados pelo disque 100. 2.3.2.1. Nº de disquedenúncias estaduais e municipais que atendem à demanda de exploração sexual e tráfico de pessoas. 19

disques estaduais e municipais. disques estaduais e municipais. 2.3.3.a. Capacitação de agentes públicos e da sociedade civil no tema da prevenção e enfrentamento à exploração sexual e ao tráfico de pessoas. 2.3.3.b. Inserção do tema do enfrentamento ao tráfico de pessoas e à exploração sexual nos currículos dos cursos de formação e aprimoramento dos agentes públicos na área de segurança e justiça. 2.3.3.1. Nº de agentes públicos e da sociedade civil capacitados no tema da prevenção e enfrentamento à exploração sexual e ao tráfico de pessoas. 2.3.3.2. Nº de cursos de formação e aprimoramento dos agentes públicos na área de segurança e justiça com o tema do enfrentamento ao tráfico de pessoas e à exploração sexual inseridos nos seus currículos 2.3.4.a. Aumento em 20% no número de estados com o Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de pessoas aprovado. 2.3.4.b. Aumento em 30% no número de estados com o Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de pessoas aprovado. 2.3.4.1.Nº de estados com o Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de pessoas aprovado. 2.3.5.a. Aprovação e execução do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas 2.3.5.b. II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas implementado 2.3.5.1. Nº de atividades executadas do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. 20

2.3.6.a. 80% dos Centros de Referência com atendimento às mulheres em situação de tráfico. 2.3.6.a. 100% dos Centros de Referência com atendimento às mulheres em situação de tráfico. 2.3.6.1. Nº de Centros de Referência com atendimento às mulheres em situação de tráfico. 2.3.7.a. Criação de 2 serviços de acolhimento às mulheres em situação de tráfico nas fronteiras secas. 2.3.7.b. Criação de 6 serviços de acolhimento às mulheres em situação de tráfico nas fronteiras secas 2.3.7.1. Nº de serviços de acolhimento às mulheres em situação de tráfico nas fronteiras secas. 2.3.8.a. Capacitação de 40% dos Conselhos Tutelares para atendimento de meninas e meninos e adolescentes vítimas de violência sexual. 2.3.8.b. Capacitação de 60% dos Conselhos Tutelares para atendimento de meninas e meninos e adolescentes vítimas de violência sexual. 2.3.8.1. Nº de Conselhos/Conselheiros Tutelares (as) capacitados 3. Fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática 3.1. Mecanismos e instâncias de diálogo social fortalecidos e ampliados, em especial os instrumentos de negociação coletiva 3.1.1.a. Manutenção, fortalecimento e consolidação do CDES, CONAETI, CONATRAE, CTIO, CODEFAT, CNIG, CONJUVE, CTRI, CTPP, CT- SST, CAAT e outros Conselhos e órgãos tripartites nos âmbitos federal, estadual e municipal 3.1.1.b. Institucionalização do CDES, CONAETI, CONATRAE, CTIO, CNIG, CONJUVE, CTRI, CTPP, CT- SST, CAAT e outros Conselhos e órgãos tripartites nos âmbitos federal, estadual e municipal 3.1.1.1. Avaliação das instâncias de diálogo social instaladas e em funcionamento 3.1.1.2. Regimentos internos dos mecanismos e instâncias de diálogo social estabelecidos 3.1.1.3. Recursos humanos e financeiros adequados para garantir o funcionamento dos mecanismos e instâncias de 21

diálogo social 3.1.1.4. Nível de representatividade e de participação 3.1.1.5. Número de Fóruns com comissões municipais de emprego de municípios com mais de 200 mil habitantes realizados 3.2. Medidas efetivas tomadas em consulta com empregadores e trabalhadores para: (i) promover a Declaração sobre Justiça Social para uma Globalização Equitativa (2008) (ii) promover o exame das Normas Internacionais do Trabalho -NITs, (iii) aplicar as NITs ratificadas pelo Brasil, 3.2.1.a. Promoção da discussão da Declaração sobre Justiça Social, NITs e Resolução sobre Empresas Sustentáveis 3.2.2.a. Fortalecimento da capacidade nacional para cumprir os compromissos referentes às NITs 3.2.1.b. Aumento do número de pareceres sobre as NITs 3.2.2.b. Fortalecimento da capacidade nacional para cumprir os compromissos referentes às NITs 3.2.1.1. Número de normas analisadas e pareceres emitidos pela CTRI e outros órgãos competentes 3.2.2.1. Número de propostas de ratificação enviadas ao Congresso Nacional 3.2.2.2. Número de atividades realizadas para a promoção das NITs ratificadas pelo país 3.2.3.a. Promoção da Declaração de 2008 entre as Organizações de Trabalhadores e Empregadores e outras 3.2.3.b. Observância da Declaração de 2008 nas políticas públicas direcionadas ao mundo do trabalho 3.2.3.1. Nº de organizações de trabalhadores e empregadores que utilizam como referência nas suas ações a Declaração sobre 22

entidades interessadas Justiça Social 3.2.3.2 Nº de políticas públicas que incorporam os princípios gerais da Declaração sobre Justiça Social. 3.3. Agendas de Trabalho Decente promovidas em Regiões, Estados e Municípios e Setores econômicos e/ou empresas, em consulta com as organizaçoes de empregadores e de trabalhadores 3.3.1.a. Aumento de Agendas e Planos Regionais, Estaduais e Municipais e Setoriais de Trabalho Decente aprovados e implementados. 3.3.1.b. Agendas e Planos Regionais, Estaduais e Municipais e Setoriais de Trabalho Decente aprovados, implementados e avaliados. 3.3.1.1. Nº de Agendas e Planos Regionais, Estaduais e Municipais e Setoriais de Trabalho Decente aprovados, implementados e avaliados. 3.3.2.a. Capacitação de gestores públicos para a promoção e monitoramento das Agendas e Planos. 3.3.2.b. Capacitação de gestores públicos para a promoção e monitoramento das Agendas e Planos. 3.3.2.1. Nº de gestores públicos capacitados para a promoção e monitoramento das Agendas e Planos. Fonte: ANTD Fontes: AHTD, ANTD, PTDP, OEG/PPA, PNETI, PNETE, PNPM, PNTIP, ODMs, e o documento OIT "Decent Work Response, Declaração (2008), PNAD e CENSO 2010, Plano Nacional de Enfrentamento de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes Fontes: PPA 2008-2011, PNETI, PNETE e PNETP, ODMs, Declaração (2008) PNAD e CENSO 2010 Fontes: AHTD, PNETI, PNETE, PNETP e ODMs, Declaração (2008) PNAD e CENSO 2010 Fontes: Propostas de Indicadores Nacionais de Trabalho Decente, PPA e Planos Setoriais, Declaração (2008) PNAD e CENSO 2010 Sistema Federal de Inspeção do Trabalho 23

O Pacto Mundial para o Emprego:Uma resposta à crise Janine Berg do Escritório da OIT no Brasil Objetivo estratégico Cuidar para que as questões de emprego e do mercado do trabalho, tal como a proteção social e o respeito dos direitos dos trabalhadores, ocupem um lugar central nas medidas de estímulo e as outras políticas nacionais destinadas a enfrentar a crise. Usar o diálogo social na definição e na implementação das políticas, já que é um instrumento fundamental de consenso. Mais recursos para o emprego e a proteção social Os pacotes de estímulos fiscais deveriam se concentrar mais no apoio ao emprego e à proteção social. Em média, só 9,2% do valor dos pacotes de estímulo anunciados são para assistência social destinada a famílias pobres e só 1,8% do valor é para programas de criação de emprego. Um leque de opções: O Pacto Mundial para o Emprego oferece um leque de opções de políticas que os governos, os empregadores e os trabalhadores podem utilizar para efeitos de adoção de políticas ao nível nacional. Não se trata de um enfoque único que se aplique por igual a todos os países. Procura-se promover uma melhora na coerência de políticas mundiais, já que a crise é mundial. É um pacto porque é um compromisso conjunto de atuar na implementação das políticas acordadas entre os constituintes tripartites da OIT. Medidas específicas do Pacto Mundial para o Emprego Garantir o apoio e os fluxos de crédito para as empresas, em particular às PMEs Levantamentos mostram a persistência das dificuldades de acesso ao crédito para as empresas, com fortes repercussões nas PMEs. Restrições ao financiamento do comércio. Importante papel do governo em facilitar o acesso ao crédito, ajuda a atenuar os efeitos da crise. Preservar postos de trabalho, apoiando a aplicação de jornadas reduzidas e o desenvolvimento de competências laborais para limitar as demissões desnecessárias Fazer o possível para manter os postos de trabalho existentes. Priorizar as medidas que permitam que os trabalhadores mantenham seus empregos mesmo com redução da jornada de trabalho, ou que recebam o seguro-desemprego para afastamento temporário, ou que a empresa tenha uma redução nas parcelas de benefícios sociais. 24

Fortalecer e desenvolver os sistemas de seguro desemprego Ampliar a cobertura e a duração das parcelas durante os períodos de alto desemprego. Durante a crise asiática de 1997-1998, a República de Coréia e da ailândia introduziram e expandiram o sistema de seguro-desemprego. Isso ajudou a controlar os efeitos negativos econômicos e sociais do alto desemprego. O Japão introduziu assistência social para pessoas que procuram emprego, mas que não tem ainda os benefícios do seguro-desemprego. Reforçar as políticas ativas de mercado de trabalho para evitar os riscos do desemprego de larga duração e a exclusão social Incluem os serviços de intermediação do mercado de trabalho, programas de capacitação, e programas dirigidos aos grupos desfavorecidos. Os jovens, e sobretudo os jovens desfavorecidos, requerem medidas especiais de apoio. Desenvolver políticas especiais para os migrantes que retornam a seu país de origem. Aumentar o investimento em projetos de infraestrutura e bens públicos com alto coeficiente de emprego Os investimentos em infraestrutura são uma boa medida para enfrentar a crise: facilitam desenvolvimento, criam emprego e tem importantes efeitos multiplicadores na economia. Promover investimentos intensivos em emprego (PIIE). As avaliações dos projetos mostram que os PIIE são 10-30% menos custosos que projetos tradicionais e que criam 3 a 5 vezes mais emprego para o mesmo investimento. Investir numa economia verde e criar empregos verdes: - Os programas de garantia de emprego são eficazes, especialmente nos países em desenvolvimento. O Plano Nacional de Garantia de Emprego Rural na Índia. Adotada em 2005, a lei proporciona a cada participante 100 dias de trabalho anual em projetos de obras públicas em zonas rurais. O programa combina os elementos de emprego, desenvolvimento rural, e proteção social para lutar contra a pobreza. Introduzir ou estender a proteção social aos grupos de baixa renda e aos trabalhadores do setor informal: A ONU, a OIT e a OMS estão elaborando conjuntamente o conceito de piso ou nível mínimo de proteção social para cada cidadão, baseado em um conjunto de direitos, transferências e serviços que cada país deveria estabelecer progressivamente. Assistência social a grupos de baixa renda (como Bolsa Família) são elementos básicos deste piso de proteção social. 25

São um estímulo importante à economia dado que as famílias de baixa renda gastam o dinheiro em bens produzidos no país. Promover o diálogo social: Importância da participação ativa dos atores sociais no desenvolvimento de respostas à crise. O diálogo social é necessário para preservar postos de trabalho, assegurar a efetividade das políticas de capacitação, de intermediação de mão de obra, de seguro-desemprego, de proteção social, e também para evitar a deflação geral dos salários. É fundamental para uma globalização justa. 26

OBSERVAÇÕES DAS CENTRAIS SINDICAIS AO PLANO NACIONAL DE TRABALHO DECENTE APRESENTADO Item Metas 2011 Metas 2015 1. 1.6.9.a Ratificação da Convenção 156 Regulamentação da Convenção 156 1.6.9.b 2. 1.2.1.a Institucionalização política do Salário Mínimo Manutenção do Salário Mínimo 1.2.1.b Inverter metas de 2011 para 2015 e 2015 para 2011 3. Ratificação da Convenção 158 Regulamentação da Convenção 158 4. Ratificação da Convenção 151 Regulamentação da Convenção 151 5. 1.5.1.a Aumento de 20% da taxa de formalidade Aumento de 30% de taxa de formalidade 1.5.1.b Definição formalidade: com garantia de proteção social 6. 1.5.2.a Aumento de 30% no trabalho doméstico com carteira Aumento de 50% no trabalho doméstico com carteira 1.5.2.b 7. 1.6.1.a 1.6.1.b Aumento de 30% da participação das mulheres no mercado de trabalho formal com garantia de igual acesso Aumento de 30% de participação da população negra no mercado de trabalho formal com garantia de igual acesso 8. 1.6.2.a Diminuição em 30% nas desigualdades de renda entre 1.6.2.b homens e mulheres, negros e brancos com igualdade de acesso, ascensão e permanência 9. 1.6.11.a Aumento e qualificação do quadro efetivo do setor de 1.6.11.b fiscalização das SRTEs, atendendo a recomendação da OIT, com suporte necessário para viabilizar o cumprimento da legislação 10 2.1.2.a 80% do trabalho infantil eliminado entre crianças de 5 a 9 Aumento de 50% da participação das mulheres no mercado de trabalho formal com garantia de igual acesso Aumento de 30% de participação da população negra no mercado de trabalho formal com garantia de igual acesso Diminuição em 50% nas desigualdades de renda entre homens e mulheres, negros e brancos com igualdade de acesso, ascensão e permanência anos 11 2.1.3.a 60% trabalho infantil eliminado entre crianças e 100% eliminado adolescente de 10 a 13 anos 12 2.1.8.a Inverter metas de 2011 para 2015 e 2015 para 2011 13 2.2.1.a Aumento de 50% de das ações de fiscalização das 100% de ações de fiscalização das denúncias de trabalho 100% 27

14 2.3.1.a 2.3.1.b 15 2.3.4.a 2.3.4.b 16 2.3.8.a 2.3.8.b 17 3.1.1.a 3.1.1.b denúncias de trabalho escravo Aumento em 30% do monitoramento dos casos do disque 100 Aumento em 30% do n de estados com Plano Estadual de enfrentamento ao tráfico de pessoas aprovada Capacitação de 50% dos Conselhos Tutelares para atendimento de meninas e meninos e adolescentes vitimas de violência sexual Inverter metas de 2011 para 2015 e 2015 para 2011 escravo Aumento em 60% do monitoramento dos casos do disque 100 Aumento em 50% do n de estados com Plano Estadual de enfrentamento ao tráfico de pessoas aprovada Capacitação de 100% dos Conselhos Tutelares para atendimento de meninas e meninos e adolescentes vitimas de violência sexual 28

Lista dos Presentes OIT Paulo Sergio Muçouçah Janine Berg MTE Paulo Sérgio de Almeida CGTB Andréa Myrrha de Almeida Evaristo Pizzi João Baptista Neto Aparecido Pires CUT Cleinaldo Castro Lopes Regina Perpétua Cruz Rosana de Sousa de Deus Rita Maria Pinheiro José Freire da Silva FS Nilton Souza da Silva (Neco) Nair Goulart Ortelio Palacio Cuesta NCST Sebastião José da Silva Antônio da Costa Miranda Luís Antônio Festino UGT Arnaldo de Souza Benedetti Reginaldo Lourenço Breda Wagner José de Souza Márcia Adão DIEESE Ademir Figueiredo Ana Georgina Dias Ana Yara Paulino Lilian Arruda Marques Thomaz Ferreira Jensen 29