Efeitos econômicos e sociais da crise no Brasil
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- Melissa Vilalobos Caetano
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1 Formación Sindical sobre Empleo, Salarios y Piso básico de Protección Social 4 a 9 de Noviembre de 2010 México - Cancún
2 Efeitos econômicos e sociais da crise no Brasil
3 Efeitos econômicos e sociais da crise Os sólidos fundamentos da economia brasileira contribuíram para amortecer os efeitos da crise internacional. Os setores da indústria que apresentaram queda na produção foram beneficiados por medidas de estímulo adotadas pelo governo federal.
4 Efeitos econômicos e sociais da crise Em 2008 a crise atingiu o Brasil em seu melhor momento desde Entre 2003 e 2007 a taxa média de crescimento havia sido de 4,5%, resultado superior à expansão média verificada entre 1995 e 2002 de 2,3% ao ano. Em 2008 o PIB cresceu 5,1%
5 Efeitos econômicos e sociais da crise O mercado interno vinha ganhando força com a ampliação do consumo e a da participação do crédito na economia. O consumo das famílias em 2008 ( ano da crise) cresceu 5,4%.
6 Efeitos econômicos e sociais da crise Reservas internacionais em alta até setembro de 2008 somavam US$ 206, 5 bilhões A balança comercial (exportação importação) registrava um saldo positivo de US$ 19,7 bilhões. Entre janeiro de 2003 a abril de 2009 foram criados 10.4 Milhões de empregos formais, até final de 2010 serão 14 bilhões de empregos formais
7 Efeitos econômicos e sociais da crise O Brasil enfrentou a crise adotando d uma política agressiva de estimulo ao consumo interno, através: Liberação de crédito para empréstimos; Do montante total de crédito que foi acrescido na economia entre setembro de 2008 e dezembro de 2009, 74% foram fornecidos pelos bancos públicos. A relação entre o volume de crédito e o PIB evoluiu de 25,7% em 2004 para 45% no final de 2009
8 Efeitos econômicos e sociais da crise Investimentos em grandes obras ( manutenção do PAC); Incentivos para o setor da construção civil; Redução da taxa de juros; Diversificação na pauta das exportações com a crescente participação dos países asiáticos, especialmente a china; Redução dos impostos ( para bens de consumo duráveis)
9 Efeitos econômicos e sociais da crise Transferência de renda, através do programa bolsa família O programa atende mais de 12 milhões de famílias em todo o território nacional. O valor do beneficio pode variar entre R$ 22 a R$ 200 reais; Estudos apontam queda da pobreza extrema de 12% em 2003 para 4,8% em 2008.
10 Efeitos econômicos e sociais da crise Ainda assim... O período compreendido entre setembro de 2008 e julho de 2009 houve queda na geração de postos de trabalho; O ritmo de crescimento da economia desacelerou de forma que o PIB em 2009 fechou em -0,2%, entretanto, foi o sexto melhor resultado entre os países do G20.
11 Efeitos econômicos e sociais da crise Para 2010 o PIB deve crescer entre 6% e 7%. Em 2010 serão gerados mais de 2,5 milhões de postos de trabalho até setembro de 2010 já foram gerados postos de trabalho expansão de 6,67% no ano
12 Efeitos econômicos e sociais da crise Em 2010, até agosto, a produtividade da indústria i aumentou três vezes mais que os salários. Os ganhos de produtividade tem variado entre 3,0 a 6,5% Estes são os melhores resultados desde a década de 1980
13 Políticas públicas de emprego As principais medidas adotadas pelo governo no período da crise para preservar os postos de trabalho foram: Subsídios b e isenções fiscais i para o setor elétrico, eletrônico, montadoras e construção civil Esses setores foram beneficiados pela sua elevada elasticidade, são segmentos que respondem rapidamente ao aquecimento da produção em termos de geração de empregos e efeitos dentro da cadeia produtiva.
14 Políticas públicas de emprego Evolução do emprego no período da crise ( estimativas) A A taxa de desemprego é a menor desde 1989 ( em torno de 6%)
15 Políticas públicas para inclusão das mulheres Observatório Brasil de Igualdade de Gênero O Observatório foi lançado em 2009 com o papel de monitorar os impactos da crise econômica internacional na vida das mulheres, especialmente as trabalhadoras da economia informal e as que executam trabalho doméstico. A ação é realizada por um grupo de trabalho formado por técnicas da SPM da OIT, do IPEA e do IBGE. O observatório publica boletim mensal, revista semestral e um relatório anual para divulgação de noticias, dados e análises.
16 Políticas públicas para inclusão das mulheres Promover a autonomia econômica e financeira das mulheres por meio da assistência técnica, do acesso ao crédito e do apoio ao empreendorismo, associativismo, cooperativismo e comércio; Promover a oferta de equipamentos sociais que contribuam para ampliar o tempo disponível das mulheres; Promover a proteção social das mulheres em situação de vulnerabilidade contribuindo para o rompimento do ciclo intergeracional da pobreza e para melhoria das condições de vida de suas famílias.
17 Políticas públicas para inclusão das mulheres Garantir o cumprimento da legislação e promover a valorização do trabalho doméstico remunerado e não- remunerado. Promover relação de trabalho não discriminatórias em razão de sexo, raça/ etnia, orientação sexual, geração ou deficiência, com equidade salarial e no acesso a cargos de direção. Promover políticas de previdência social inclusiva para mulheres. Promover o acesso das mulheres a documentação civil. Sensibilização da sociedade e implementação de estratégias para a ampliação da participação das mulheres nos espaços de poder e decisão.
18 Políticas de formação profissional Os programas as de qualificação profissional o estão inseridos no PNQ Plano Nacional de Qualificação sob coordenação do Ministério do Trabalho; Os programas oferecidos correspondem as demandas apresentadas pelo mercado de trabalho cuja oferta é insuficiente ou pouco qualificada; O governo tem focado os projetos de qualificação em áreas essenciais como a construção civil, por conta dos elevados investimentos em infraestrutura do PAC e dos eventos de 2014 e 2016 e em setores que apresentam gargalos de mão-de de-obra qualificada; Os programas são desenvolvidos em parceria com instituições de ensino, governos locais e entidades sindicais.
19 Espaços de diálogo social Os espaços de diálogo social e de negociação coletiva no que se refere ao tema do emprego não tem produzido resultados favoráveis para os trabalhadores; Durante a crise os/ as trabalhadores/ as defenderam os empregos como garantia para que a crise não se aprofundasse; Esse tema é considerado d tabu para as empresas que não admitem a possibilidade de aprovação da Convenção 158. Ot tema está no congresso Nacional, mas a sua aprovação depende da pressão e mobilização da sociedade, assim como a luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.
20 Efeitos econômicos e sociais da crise Salário Mínimo: Em 2002 o Salário Mínimo era de 200,00 reais em 2010 está em 510,00 reais Reajuste de 155% e aumento real de 53,67% no período entre e 2002 e 2010.
21 Salários e Negociação Coletiva
22 No Brasil os trabalhadores formais estão representados através de suas entidades d de classe (os sindicatos), mas tem uma parcela significativa de trabalhadores sem nenhuma representação sindical que são os informais ou sem carteira de trabalho. Os informais estão submetidos a condições mais precárias, salários baixos e não recebem benefícios. Para esses trabalhadores o salário mínimo nacional é a referência.
23 Desde 2003 que o governo brasileiro vem valorizando o salário mínimo com o intuito de beneficiar aposentados, trabalhadoras domésticas, informais entre outros; No Brasil 29,4% dos/as trabalhadores/as recebem até 1 salário mínimo ( 510,00 reais ou aproximadamente US$ 300,00 dólares) Mulheres representam 34,9% Homens representam 25,3%
24 A valorização do salário mínimo Entre 2002 e 2009 o salário mínimo do Brasil foi reajustado em 155% e cresceu em valores reais, 54% A valorização do salário mínimo tem contribuído para elevar o piso das categorias mais organizadas
25 Cerca de 20 milhões de pensionistas e aposentados recebem o salário mínimo de R$ 510,00 O salário mínimo é essencial para os aposentados e sustenta várias cidades pequenas, o comércio dessas localidades depende desses recursos O salário mínimo sustenta famílias inteiras no Nordeste e Norte do país
26 Salários e negociação coletiva As convenções coletivas definem os reajustes salariais a a s anuais e o piso salarial a a mínimo de contratação; Os ganhos de produtividade também são objeto de negociação;
27 Salários e negociação coletiva Entretanto, as empresas se negam em discutir plano de cargos e salários e mantém programas de metas com remuneração variável, elas não abrem mão da prerrogativa de conceder promoções por mérito e não aceitam a ingerência dos sindicatos na sua política salarial interna
28 Contribuições i previdenciárias iá i Entre a população em idade ativa (PIA) a contribuição tib iã previdenciária iái é a seguinte: Homens Mulheres es Contribuem 53,0 50,9 Não contribuem 47,0 49,1
29 Contribuições i previdenciárias iá i Aposentadoria por idade: Mulheres 60 anos com no mínimo 180 contribuições Homens 65 anos com no mínimo 180 contribuições Aposentadoria proporcional Mulheres 25 anos de contribuição e ter no mínimo 48 anos Homens 30 anos de contribuição e ter no mínimo 53 anos Aposentadoria por tempo de contribuição Mulheres comprovar 30 anos de contribuição Homens - comprovar 35 anos de contribuição
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