CONTEXTO HISTÓRICO Leia e descubra que eu não vim do além

Documentos relacionados
AULA 02 CONJUNTOS NUMÉRICOS. Figura 1 Conjuntos numéricos

AULA 01 CONJUNTOS NUMÉRICOS

Educação Matemática MATEMÁTICA LICENCIATURA. Professora Andréa Cardoso

RESENHA. O surgimento do número negativo

TICOS. PROGRESSÕES Leia e descubra que eu não vim do além

O surgimento do número negativo

Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva SP Al Khwarizmi al-jabr

Aula 1. Material necessário: Projetor, slides, lápis/caneta e folha de atividades.

Pontuando na linha do tempo. Inventou-se o NÚMERO: é o começo da Matemática

Escola Básica e Secundária à Beira Douro - Medas

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ SEEDUC-RJ PLANO DE TRABALHO SOBRE. Funções do segundo grau

TICOS. NÚMEROS COMPLEXOS Leia e descubra que eu não vim do além

Profa. Andréa Cardoso UNIFAL-MG MATEMÁTICA-LICENCIATURA 2015/1

FUNÇÕES DE VÁRIAS SENTENÇAS (DOMÍNIO RESTRITO)

FUNÇÕES EXPONENCIAIS Leia e descubra que eu não vim do além

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Profa. Andréa Cardoso UNIFAL-MG MATEMÁTICA-LICENCIATURA 2015/1

Esse tal de Bhaskara. Série Matemática na Escola

Um pouco da História da Álgebra Parte 1. Antonio Carlos Brolezzi

CST em Redes de Computadores

História e Filosofia da Matemática e da Educação Matemática. Lívia Lopes Azevedo

ANÁLISE COMBINATÓRIA Leia e descubra que eu não vim do além

Trigonometria: alguns fatos históricos

Matriz de Referência da área de Matemática Ensino Fundamental

MÉTODO BABILÔNICO PARA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES QUADRÁTICAS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS PRESIDENTE EPITÁCIO MÉTODOS PARA DETERMINAR A RETA TANGENTE

Sistemas de Numeração

NÚMEROS 2. Antonio Carlos Brolezzi.

Informações de Impressão

HISTÓRIA DA EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU EM LIVROS DIDÁTICOS

Funções Polinomiais: uma visão analítica

UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA NIVELAMENTO EM MATEMÁTICA 1 PROF. ILYDIO SÁ UNIDADE 1: OS NÚMEROS REAIS

HISTÓRIA DOS NÚMEROS

Funções da forma x elevado a menos n

ÁLGEBRA TEORIA DOS NÚMEROS INTEIROS

1 bases numéricas. capítulo

MATEMÁTICA I FUNÇÕES. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

Educação Matemática. Profª. Andréa Cardoso MATEMÁTICA - LICENCIATURA 2015/2

Equações no Período Babilônico. Alexandre Trovon Departamento de Matemática UFPR 2012

Matriz de Referência de Matemática - Ensino Médio

1.0. Conceitos Utilizar os critérios de divisibilidade por 2, 3, 5 e Utilizar o algoritmo da divisão de Euclides.

Matriz de Referência da área de Matemática Ensino Médio

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DO SARESP MATEMÁTICA 4ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL (EM FORMATO DE LISTA)

Introdução á Ciência da Computação

Linguagens matemáticas: sistemas de numeração

Matemática Básica Relações / Funções

Como é possível afirmar que a sala ficou com 5,5 m de comprimento após a ampliação?

Sistemas de numeração

Sistemas de numeração

Agrupamento de Escolas de Águeda Escola Básica Fernando Caldeira

Unidade I MATEMÁTICA. Prof. Celso Ribeiro Campos

Geometria Analítica. Geometria Analítica Geometria É importante compreender a geometria, para dar resposta a questões como: 15/08/2012

Relação de ordem em IR. Inequações

MATRIZ DE REFERÊNCIA-Ensino Médio Componente Curricular: Matemática

Vamos falar um pouco sobre a aritmética, a

Exponencial: Equação e Função (Operações Básicas)

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática (8º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS ANO LETIVO 2016/

Matemática. Sumários

Criatividade e história da matemática. Antonio Carlos Brolezzi IME/USP

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO

SOCIEDADE EDUCACIONAL DO AMANHÃ

A Equação Quadrática. Alexandre Trovon Departamento de Matemática UFPR 2012

Um brevíssimo histórico sobre Sistemas Lineares, Matrizes e Determinantes

DOS REAIS AOS DECIMAIS

PLANO DE ENSINO Disciplina: Matemática 8 a série Professor: Fábio Girão. Competências Habilidades Conteúdos. I Etapa

P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CASTRO DAIRE

Formação Continuada em Matemática Fundação CECIERJ / Consórcio CEDERJ Matemática 3º Ano - 3º Bimestre / 2014 Plano de Trabalho Números Complexos

Uma abordagem metodológica utilizando software gráfico para o ensino de História da Matemática

XII Encontro Gaúcho de Educação Matemática Inovar a prática valorizando o Professor Porto Alegre, RS 10 a 12 de setembro de 2015

HISTÓRIA DO PI Como se sabe

JOGO DAS SOMAS ALGÉBRICAS ENVOLVENDO NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS

1.1. Conhecer e aplicar propriedades dos números primos Representar e comparar números positivos e negativos.

Nº de aulas de 45 minutos previstas 66. 1º Período. 1- Isometrias Nº de aulas de 45 minutos previstas 18

Desenvolvendo o Pensamento Matemático em Diversos Espaços Educativos

Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho Ano Letivo 2013/2014 Planificação Matemática 8º Ano Turma: 8º 1º PERÍODO. Total de aulas previstas 66

MATEMÁTICA DESCRITORES BIM4/2017

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática (8º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS ANO LETIVO 2017/

Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Competências/Conceitos Número de Aulas

Matriz de Referência da área de Ciências da Natureza I Ensino Fundamental

1. CONJUNTOS NUMÉRICOS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO

SOBRE O USO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO ENSINO DE EQUAÇÕES ALGÉBRICAS ON THE USE OF THE HISTORY OF MATHEMATICS IN THE TEACHING OF ALGEBRAIC EQUATIONS

1º ano. Capítulo 2 - Itens: todos (2º ano) Modelos matemáticos relacionados com a função logarítmica

DISCIPLINA: MATEMÁTICA ANO: 8º ANO LETIVO 2012/2013 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Atividades de diagnóstico. Atividades de revisão e recuperação.

ENSINO BÁSICO. ESCOLA: Secundária Dr. Solano de Abreu DISCIPLINA: Matemática ANO: 8º ANO LETIVO 2013/2014 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA FUNÇÃO AFIM: UMA VIVÊNCIA COMO BOLSISTA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO USO DO GEOGEBRA

Bem-vindos (as), estudantes! Vamos recordar... e conhecer um novo conjunto numérico... Prof. Mara

8.º Ano. Planificação Matemática 16/17. Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 7.º Ano

CÁLCULO. Antonio Carlos Brolezzi

todo meu apoio e também com o apoio da equipe de tutores especialmente escolhida para acompanhar você ao longo dessa jornada. Boa sorte a todos. Neste

Plano de Trabalho Equação do 2 0 grau.

Ministério da Educação Secretaria de Educação IFC Instituto Federal Catarinense Campus Avançado Sombrio PLANO DE AULA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO

A origem de i ao quadrado igual a -1

Sumário. 1 CAPÍTULO 1 Revisão de álgebra

Transcrição:

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTALIZAÇÃO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA TICA ANÁLISE DE MÉTODOS M MÁTEMÁTICOSTICOS CONTEXTO HISTÓRICO Leia e descubra que eu não vim do além Ensino de Matemá Prof. M.Sc.. Armando Paulo da Silva 1

A criação da teoria dos conjuntos As noções que deram origem à Teoria dos Conjuntos estão diretamente ligadas aos estudos matemáticos ticos ingleses Augustus De Morgan (1806-1871) 1871) e George Boole (1815-1864), 1864), considerados fundadores da lógica l moderna. Ensino de Matemá 2

A criação da teoria dos conjuntos Boole publicou em 1854 uma obra onde eram apresentados os fundamentos de uma álgebra específica para o estudo da Lógica. Em seus trabalhos, ele utilizou freqüentemente entemente relações entre conjuntos de objetos. Entretanto, não chegou a desenvolver o conceito de conjunto de modo adequado. Ensino de Matemá 3

A criação da teoria dos conjuntos Somente em 1890, o matemático tico russo Georg Cantor (1845-1918), 1918), que desenvolvia estudos sobre a Teoria dos Números, N publicou na Alemanha uma série s de proposições e definições que vieram a se constituir numa linguagem simbólica para a Lógica, L a Teoria dos Números N e outros ramos de Matemá.. Em função disso, Cantor é conhecido como o criador da Teoria dos Conjuntos. Ensino de Matemá 4

A criação da teoria dos conjuntos Na formulação dessa teoria, Cantor utilizou também m formas de representação em diagramas que jáj tinham sido utilizadas no estudo da Lógica L por Leonhard Euler (1707-1783) 1783) e por John Venn (1834-1923). 1923). Ensino de Matemá 5

O nascimento do númeron A noção de número n tem provavelmente a idade do homem e certamente sempre esteve ligada à sua necessidade de registrar e interpretar os fenômenos que o cercavam. Ensino de Matemá 6

O nascimento do númeron Os primeiros símbolos s numéricos conhecidos surgiram com o intuito de representar a variação numérica em conjuntos com poucos elementos. Ensino de Matemá 7

O nascimento do númeron Com a ampliação e a diversificação de suas atividades, o homem sentiu a necessidade de criar novos símbolos s numéricos e processos de contagem e desenvolver sistemas de numeração. Ensino de Matemá 8

O nascimento do númeron A maioria dos sistemas de numeração tinha como base os números n 5 ou 10, numa clara referência ao número n de dedos que temos nas mãos. Esses sistemas ainda não possuíam a notação posicional nem o número n zero. Ensino de Matemá 9

O nascimento do númeron Os principais registros da utilização da notação posicional ocorreram na Babilônia, por volta de 2500 a.c. JáJ o aparecimento de um símbolo s específico para a representação do zero data do século IX e é atribuído aos hindus. Ensino de Matemá 10

O nascimento do númeron Também m atribui-se aos hindus o atual sistema de numeração posicional decimal, que foi introduzido e difundido na Europa pelos Árabes. Por essa razão, esse sistema é costumeiramente chamada de sistema de numeração indo-ar arábico. Ensino de Matemá 11

O nascimento do númeron Deve-se a Leonardo de Pisa (1175-1240),também m chamado de Fibonacci,, a difusão do sistema indo-ar arábico na Europa, através s de sua obra Liber Abacci, de 1202. Ensino de Matemá 12

A natureza e o conceito de função No início do século s XVII, quando o estudo da natureza começou ou a se basear na observação dos fenômenos e nas leis que procuravam explicá-los, los, surgem as primeiras idéias ias sobre o conceito de função. Ensino de Matemá 13

A natureza e o conceito de função Galileu Galilei (1564-1642) 1642) e Isaac Newton (1642-1727) 1727) utilizaram em seus trabalhos as noções de lei e dependência entre fenômenos, que estão diretamente ligadas ao conceito de função. Ensino de Matemá 14

A natureza e o conceito de função No século s culo XVIII, o matemá suíç íço Jean Bernonilli (1667-1748) 1748) começou ou a utilizar o termo função para designar valores obtidos de operações entre variáveis veis e constantes. Nesse mesmo século, o matemático tico Leonhard Euler fez uso do conceito de função. Ensino de Matemá 15

A natureza e o conceito de função Apesar desse conceito ter sito amplamente utilizado durante o século s culo XVIII, a definição que mais se aproximou da atualmente aceita foi apresentada apenas na primeira metade do século s XIX, pelo matemático tico alemão Peter G. Lejeune Dirichlet (1805-1859). 1859). Ensino de Matemá 16

A natureza e o conceito de função Esta definição apenas se diferencia da atual pelo fato de, na época, ainda não ter sido desenvolvida a Teoria dos Conjuntos. Ensino de Matemá 17

A natureza e o conceito de função Modernamente, o conceito de função baseia-se na idéia ia elementar de par ordenado e no estabelecimento de relações entre conjuntos. Ensino de Matemá 18

Álgebra Século III a.c. ou antes: uso de letras em matemá para designar grandezas ou incógnitas (Euclides) Ensino de Matemá 19

Álgebra Século XVII d.c.: A álgebra resolver equações numa incógnita ou sistemas de duas equações a duas incógnitas, com coeficientes numéricos, derivados de problemas comerciais ou geométricos. Ensino de Matemá 20

Equações algébricas Viète (1540-1603) 1603) Francês quem deu o passo que permitiu pela primeira vez a abordagem generalizada do estudo das equações algébricas. Formado em direito - juventude. Ensino de Matemá 21

Equações algébricas Membro do conselho do rei Henrique III e depois Henrique IV. Para A elevado ao quadrado a evolução foi o seguinte: A quadratum,, e depois Aq e para o símbolo s (=) aequal. Ensino de Matemá 22

Equações algébricas Até Viète as equações algébricas sós tinham coeficientes positivos. Pai da abordagem analí da trigonometria Hudde (1633-1704) 1704) A partir de 1657 que as equações algébricas passaram a ter coeficientes positivos e negativos. Ensino de Matemá 23

Equações algébricas Descartes (1596-1650) 1650) superou a notação de Viète te,, passando a representar a, b, c,... Indicar n parâmetros, x, y, z,... Variáveis e x a potência enésima de x. Ensino de Matemá 24

Do papiro às s funções polinomiais do 1º 1 grau na variável vel x O surgimento do conceito de função polinomial do 1º 1 grau na variável vel x está diretamente ligado à evolução histórica dos processos de solução, da formalização e da representação gráfica de equações de 1º 1 grau. Ensino de Matemá 25

Do papiro às s funções polinomiais do 1º 1 grau na variável vel x Os primeiros registros de resoluções de equações 1º 1 grau são encontradas na civilização egípcia e constam do papiro de Ahmés,, de aproximadamente 2.000 a.c. Ensino de Matemá 26

Equações e de sistemas de 1º 1 grau Também m são dessa época processos de resolução de equações e de sistemas de 1º grau, encontrados na civilização babilônica. Ensino de Matemá 27

Equações e de sistemas de 1º 1 grau Entre os gregos, que davam ao estudo das equações um tratamento geométrico, destacam-se se os trabalhos de Diofanto de Alexandria (300 d.c.). Ele formulou métodos m de solução de equações de 1º 1 grau, com um ou duas incógnitas, e de sistemas de equações de 1º 1 grau. Ensino de Matemá 28

Problemas de 1º 1 grau Nos séculos s culos VI e VII, entre os matemáticos ticos hindus, encontram-se indicações de regras para resolver problemas de 1º 1 grau, especialmente nos trabalhos de Aryabhata e Brahmagupta. Ensino de Matemá 29

Problemas de 1º 1 grau Entre os séculos s culos IX e XII, os matemáticos ticos árabes deram um impulso decisivo na solução de problemas algébricos. As técnicas t algébricas desenvolvidas pelos Árabes influenciaram sobremaneira os matemáticos ticos europeus da Idade Média. M Ensino de Matemá 30

Equações de 1º 1 grau Entre estes destacou-se se também Fibonacci,, que apresenta, em sua obra Liber Abacci,, soluções para equações determinadas e indeterminadas de 1º 1 grau, entre outros trabalhos. Ensino de Matemá 31

Equações de 1º 1 grau Após s a sistematização da notação algébrica, encontramos na obra de René Descartes (1596-1650) 1650) a representação gráfica da equação ax + by + c = 0 por intermédio de uma reta. Ensino de Matemá 32

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x A função polinomial do 2º 2 grau na variável vel x tem sua evolução associada ao desenvolvimento da resolução e representação gráfica das equações do 2º grau. Ensino de Matemá 33

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x Por volta de 2.000 a.c., os egípcios pcios e babilônios apresentavam soluções para diversos tipos de equações de 2º 2 grau, aproximando-se bastante de processos algébricos que ainda hoje são utilizados. Ensino de Matemá 34

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x Euclides, em 300 a.c., registrou na sua obra Os Elementos processos geométricos de soluções de algumas equações de 2º 2 grau, jáj desenvolvidas por volta de 500 a.c. pelos pitagóricos. Ensino de Matemá 35

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x Na primeira metade do século s culo IV, Diofanto de Alexandria, por muitos considerado o pai da Álgebra, apresentou, em Arithmé,, soluções algébricas para diversos tipos de equações de 2º 2 grau. Ensino de Matemá 36

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x Entre os árabes, jáj no século s IX, podemos destacar Al-Khowarismi Khowarismi,, que em sua obra Al-Jabr Jabr,, da qual deriva o nome Álgebra lgebra,, expõe processos de resoluções de equações, especialmente as equações de 2º 2 grau. Ensino de Matemá 37

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x Também m os hindus Brahmagupta (século VII) e Bhaskara (século XII) desenvolveram processos de resolução de equações de 2º 2 grau. Ensino de Matemá 38

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x No século s culo XVII, o matemático tico francês François Viète te,, a quem devemos grande parte de generalização da notação algébrica atual, notabilizou-se pelo desenvolvimento de métodos m de resolução de equações quadrás. Ensino de Matemá 39

A evolução das funções polinomiais do 2º 2 grau na variável vel x O formato atual (expressão literal igualada a zero) é devido a Thomas Harriot (1560-1621), 1621), e a representação gráfica dessa equação é encontrada nos trabalhos de Descartes. Ensino de Matemá 40