2T16. EBITDA: R$ 351,6 milhões (+) 24,6% no 2T16 Lucro Líquido: R$ 83,6 milhões (+) 101,6% no 2T16

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Transcrição:

São Paulo, 11 de Agosto de 2016 A Alupar Investimento S.A. (BM&FBovespa: ALUP11), divulga hoje seus resultados do 2T16. As informações trimestrais (ITR) e as demonstrações financeiras padronizadas (DFP) são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nas normas IFRS e nas normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 2T16 Teleconferências: 12 de Agosto Português 15h00 (Horário de Brasília) 14h00 (Horário de Nova Iorque) Telefone: + 55 (11) 3193-1001 / + 55 (11) 2820-4001 Senha: Alupar Replay: + 55 (11) 3193-1012 / + 55 (11) 2820-4012 Senha: 2883144# Inglês (tradução simultânea) 15h00 (Horário de Brasília) 14h00 (Horário de Nova Iorque) Telefone: +1 (786) 924-6977 Senha: Alupar Replay: + 55 (11) 3193-1012 / + 55 (11) 2820-4012 Senha: 9028246# Contato RI José Luiz de Godoy Pereira Luiz Coimbra Kassia Orsi Amendola Fernando Carvalho Pereira Tel.: (011) 4571-2400 ri@alupar.com.br EBITDA: R$ 351,6 milhões (+) 24,6% no 2T16 Lucro Líquido: R$ 83,6 milhões (+) 101,6% no 2T16 Destaques do Período Resultado Societário (IFRS): No 2T16, a Receita Líquida Ajustada atingiu R$ 401,6 milhões, 15,4% superior aos R$ 347,9 milhões apurados no 2T15. No 6M16, a Receita Líquida Ajustada atingiu R$ 774,3 milhões, 10,0% superior aos R$ 704,1 milhões apurados no 6M15. No 2T16, o EBITDA atingiu R$ 351,6 milhões, 24,6% superior aos R$ 282,3 milhões apurados no 2T15. No 6M16, o EBITDA atingiu R$ 662,8 milhões, 10,8% superior aos R$ 598,3 milhões apurados no 6M15. No 2T16, o Lucro Líquido totalizou R$ 83,6 milhões, 101,6% superior aos R$ 41,5 milhões registrados no 2T15. No 6M16, o Lucro Líquido totalizou R$ 137,8 milhões, 17,4% superior aos R$ 117,5 milhões registrados no 6M15. Resultado Regulatório: No 2T16, a Receita Líquida atingiu R$ 381,5 milhões, 15,3% superior aos R$ 330,9 milhões apurados no 2T15. No 6M16, a Receita Líquida atingiu R$ 759,4 milhões, 11,8% superior aos R$ 679,1 milhões apurados no 6M15. No 2T16, o EBITDA atingiu R$ 329,6 milhões, 27,2% superior aos R$ 259,1 milhões apurados no 2T15. No 6M16, o EBITDA atingiu R$ 644,1 milhões, 14,8% superior aos R$ 561,3 milhões apurados no 6M15. No 2T16, o Lucro Líquido totalizou R$ 63,9 milhões, R$ 46,5 milhões superior aos R$ 17,4 milhões apurados no 2T15. No 6M16, o Lucro Líquido totalizou R$ 109,0 milhões, 51,5% superior aos R$ 71,9 milhões apurados no 6M15. Webcast ao vivo pela internet: www.alupar.com.br/ri Cotação em 11/08/2016 ALUP11: R$ 16,35 Total de UNITS¹: 221.840.139 Market-Cap: R$ 3,627 bilhões (1) Units Equivalentes Em 03 de agosto de 2016 encerrou-se o prazo de subscrição das sobras no âmbito do aumento de capital da Companhia, sendo subscritas 85.178.617 novas ações, totalizando o montante de R$ 349.232.329,70 Pagamento, em 12 de julho de 2016, de parte dos dividendos declarados na AGOE da Companhia realizada em 20 de abril de 2016, no montante de R$ 99.984.288,00, previsto originalmente para o dia 29 de julho de 2016. 1 33

Principais Indicadores Consolidados Principais Indicadores "SOCIETÁRIO (IFRS)" R$ MM 2T16 2T15 Var.% 6M16 6M15 Var.% Receita Líquida Ajustada 401,6 347,9 15,4% 774,3 704,1 10,0% EBITDA (CVM 527) 351,6 282,3 24,6% 662,8 598,3 10,8% Margem Ebitda Ajustada 87,6% 81,1% 6,4 p.p 85,6% 85,0% 0,6 p.p Resultado Financeiro (100,1) (100,6) (0,6%) (209,5) (187,5) 11,8% Lucro Líquido consolidado 194,2 125,5 54,7% 339,1 303,7 11,6% Minoritários Subsidiárias 110,5 84,0 31,6% 201,3 186,3 8,0% Lucro Líquido Alupar 83,6 41,5 101,6% 137,8 117,5 17,4% Lucro Líquido por UNIT (R$)* 0,38 0,19 101,6% 0,62 0,53 17,4% Dívida Líquida** 3.931,1 3.641,4 8,0% 3.931,1 3.641,4 8,0% Dív. Líquida / Ebitda*** 2,8 3,2 3,0 3,0 Principais Indicadores "REGULATÓRIO" R$ MM 2T16 2T15 Var.% 6M16 6M15 Var.% Receita Líquida 381,5 330,9 15,3% 759,4 679,1 11,8% EBITDA (CVM 527) 329,6 259,1 27,2% 644,1 561,3 14,8% Margem Ebitda 86,4% 78,3% 8,1 p.p 84,8% 82,6% 2,2 p.p Resultado Financeiro (100,1) (100,6) (0,6%) (209,5) (187,5) 11,8% Lucro Líquido consolidado 156,7 82,7 89,3% 284,0 220,1 29,0% Minoritários Subsidiárias 92,8 65,4 41,9% 175,0 148,1 18,1% Lucro Líquido Alupar 63,9 17,4-109,0 71,9 51,5% Lucro Líquido por UNIT (R$)* 0,29 0,08-0,49 0,32 51,5% Dívida Líquida** 3.931,1 3.641,4 8,0% 3.931,1 3.641,4 8,0% Dív. Líquida / Ebitda*** 3,0 3,5 3,1 3,2 *Lucro Líquido / Units Equivalentes (221.840.139) ** Considera TVM do Ativo Não Circulante ***Ebitda Anualizado. Notas: 1) Conceito de Ajustado nos números dos demonstrativos societários: De acordo com as normas do IFRS (ICPC 01 IFRIC 12) os investimentos (Capex) das transmissoras devem ser contabilizados como receita e como custo. Contudo, por se tratar de investimento e, no caso da Alupar, não ter nenhum efeito no resultado da Companhia (valor da receita e do custo são iguais => margem zero), por razões analíticas, não é considerado este efeito na análise das receitas da Companhia. Os três principais efeitos são as figuras da Receita Líquida Ajustada, a qual é a Receita Líquida com a exclusão da Receita de Infraestrutura (Capex), o Custo Operacional Ajustado, dentro do mesmo conceito da Receita e a Margem EBITDA Ajustada, a qual é a divisão do EBITDA pela Receita Líquida Ajustada. 2) Conceito de Regulatório : Refere-se aos números provenientes dos demonstrativos contábeis regulatórios das nossas subsidiárias, e cuja principal diferença é a não aplicação do ICPC 01 (IFRIC 12). O ICPC 01 tem um impacto material em relação às nossas empresas do segmento de transmissão, com a criação da conta patrimonial de Ativo Financeiro, extinção do Ativo Imobilizado e várias modificações na estrutura e apresentação das Receitas na Demonstração de Resultados. 2 33

Visão Geral A Alupar Investimento S.A. é uma holding de controle nacional privado e que atua nos segmentos de transmissão e geração de energia elétrica. Tem como objetivo a construção e operação de projetos de infraestrutura relacionados ao setor de energia no Brasil e em países selecionados da América Latina, que apresentam estabilidade econômica, institucional e regulatória. No segmento de transmissão de energia elétrica no Brasil, a Alupar é uma das maiores companhias em termos de Receita Anual Permitida (RAP), sendo a maior Companhia nacional 100% de controle privado. Abaixo a estrutura societária da Companhia: A Companhia busca maximizar o retorno dos acionistas por meio de moderada alavancagem financeira e perfil de dívida compatível com a natureza de baixo risco de negócios da Companhia, alta previsibilidade de receitas e forte geração de caixa operacional dos segmentos de transmissão e geração de energia elétrica. Como consequência, os ratings de crédito corporativo da Alupar refletem essa sólida estrutura de capital e a previsibilidade da forte geração de caixa: AA+ (bra) pela Fitch Ratings na escala nacional. Comprometida em gerar valor para o acionista e para a sociedade, a Alupar possui grande competência técnica, forte disciplina financeira e responsabilidade social para continuar com o seu crescimento sustentável através do desenvolvimento de projetos de geração e sistemas de transmissão. 3 33

Transmissão A Alupar possui participação em concessões de 23 sistemas de transmissão de energia elétrica, totalizando 5.723 km de linhas de transmissão, por meio de concessões com prazo de 30 anos, localizados no Brasil e no Chile. No Brasil, participa de 22 concessões de transmissão, sendo 19 operacionais e 4 em fase de implantação, que possuem cronograma de entrada em operação comercial entre 2017 e 2019. Dessa forma, opera 5.523 km de linhas de transmissão no Brasil e 200 km no Chile. Abaixo, seguem principais características dos sistemas de transmissão da Alupar: Empresa Prazo da Concessão Início da Extensão RAP/RBNI RAP/RBNI RAP/RBNI Índice Início Fim Operação da Linha (Ciclo 2014-15) (Ciclo 2015-16) (Ciclo 2016-17) ETEP 12/06/2001 12/06/2031 25/08/2002 323 km R$ 83,4 R$ 86,9 R$ 96,5 IGP-M ENTE 11/12/2002 11/12/2032 12/02/2005 464 km R$ 191,6 R$ 199,5 R$ 221,6 IGP-M ERTE 11/12/2002 11/12/2032 15/09/2004 179 km R$ 43,0 R$ 44,8 R$ 49,8 IGP-M EATE 12/06/2001 12/06/2031 10/03/2003 924 km R$ 366,2 R$ 381,3 R$ 422,3 IGP-M ECTE 01/11/2000 01/11/2030 26/03/2002 252,5 km R$ 80,9 R$ 84,2 R$ 79,7 IGP-M STN 18/02/2004 18/02/2034 01/01/2006 541 km R$ 153,3 R$ 159,6 R$ 177,3 IGP-M Transleste 18/02/2004 18/02/2034 18/12/2005 150 km R$ 34,7 R$ 36,2 R$ 40,2 IGP-M Transudeste 04/03/2005 04/03/2035 23/02/2007 140 km R$ 21,5 R$ 22,4 R$ 24,9 IGP-M Transirapé 15/03/2005 15/03/2035 23/05/2007 65 km R$ 25,2 R$ 26,3 R$ 29,2 IGP-M STC 27/04/2006 27/04/2036 08/11/2007 195 km R$ 34,0 R$ 36,9 R$ 41,5 IPCA Lumitrans 18/02/2004 18/02/2034 03/10/2007 51 km R$ 22,7 R$ 23,6 R$ 26,2 IGP-M ETES 20/04/2007 20/04/2037 12/12/2008 107 km R$ 12,1 R$ 13,1 R$ 14,3 IPCA EBTE 16/10/2008 16/10/2038 11/07/2011 775 km R$ 39,0 R$ 40,6 R$ 44,4 IPCA TME 19/11/2009 19/11/2039 22/11/2011 348 km R$ 37,8 R$ 43,7 R$ 48,3 IPCA ESDE 19/11/2009 19/11/2039 22/01/2014 Subestação R$ 11,5 R$ 11,5 R$ 12,6 IPCA ETEM 12/07/2010 12/07/2040 16/12/2011 235 km R$ 11,4 R$ 12,3 R$ 12,0 IPCA ETVG 23/12/2010 23/12/2040 23/12/2012 Subestação R$ 3,8 R$ 9,4 R$ 10,2 IPCA TNE 25/01/2012 25/01/2042 Pré-Oper. 715 km R$ 143,1 R$ 155,2 R$ 169,6 IPCA ETSE 10/05/2012 10/05/2042 01/12/2014 Subestação R$ 16,8 R$ 19,7 R$ 21,6 IPCA Transchile 16/06/2005 Vitalícia 21/01/2010 200 km R$ 21,1 (1) R$ 21,8 (2) R$ 23,2 CPI-USA ELTE 05/09/2014 05/09/2044 Pré-Oper. Subestação+38km R$ 28,9 R$ 31,4 R$ 34,3 IPCA ETAP (Lote I) 2016 2046 Pré-Oper. Subestação+20km - R$ 48,5 R$ 49,2 IPCA ETC (Lote T) 2016 2046 Pré-Oper. Subestação - R$ 28,1 R$ 28,5 IPCA TOTAL 5.723 km R$ 1.382,0 R$1.573,1 R$ 1.677,4 (1) US$ = 3,00 (2) US$ =3,10 (3) US$=3,30 Abaixo, segue evolução da extensão em Km das transmissoras da Companhia: 4 33

Geração Atualmente a Alupar atua na geração de energia elétrica por meio de UHEs, PCHs e parques eólicos, no Brasil, Colômbia e Peru. O portfólio de ativos em operação totaliza uma capacidade instalada de 530,1 MW em operação e 157,2 MW em implantação. Adicionalmente a Companhia prospecta e desenvolve projetos de geração que totalizam mais de 3.000 MW. Abaixo, seguem principais características dos ativos de geração da Alupar: Prazo da Concessão Início da Capital Capital Capacidade Garantia Início Fim Operação Votante Total Instalada - MW Física - MW Queluz Abr/04 Abr/34 Ago/11 68,83% 68,83% 30,0 21,4 Lavrinhas Abr/04 Abr/34 Set/11 64,19% 64,19% 30,0 21,4 Foz do Rio Claro Ago/06 Ago/41 Ago/10 100,00% 63,08% 68,4 41,0 São José - Ijuí Ago/06 Ago/41 Mar/11 100,00% 86,66% 51,0 30,4 Ferreira Gomes Nov/10 Nov/45 Nov/14 100,00% 100,00% 252,0 153,1 Energia dos Ventos Jul/12 Jul/47 Mar/16 100,00% 100,00% 98,7 50,9 Morro Azul (Risaralda) Jan/09 Vitalícia Pré - Operacional 99,97% 99,97% 20,2 13,2 Verde 08 Out/12 Jun/44 Pré - Operacional 99,90% 99,90% 30,0 18,7 La Virgen Out/05 Vitalícia Pré - Operacional 65,00% 65,00% 84,0 49,3 Antônio Dias Jul/14 Jul/49 Pré - Operacional 90,00 % 90,00 % 23,0 11,9 TOTAL 687,3 411,3 Abaixo, segue evolução da capacidade de geração da Companhia: 5 33

Análise do Desempenho Combinado Segmento de Transmissão Os números abaixo refletem o somatório de 100% dos números de cada uma das subsidiárias de Transmissão nas quais a Alupar possui participação, da mesma forma que está apresentada na Nota Explicativa 35 de Informações por Segmento do ITR 2T16. Em razão das questões já comentadas sobre as diferenças que ocorrem entre os números Regulatórios e Societários (vide Notas na página 2 deste Relatório), o foco da análise do segmento de transmissão é sobre o desempenho Regulatório, à exceção dos comentários feitos sobre as receitas e lucro na demonstração do resultado Societário. Principais Indicadores "SOCIETÁRIO (IFRS)" R$ MM 2T16 2T15 Var.% 6M16 6M15 Var.% Receita Líquida Ajustada 320,1 310,5 3,1% 613,4 609,9 0,6% Custos Operacionais Ajustados* (18,8) (19,2) (2,0%) (39,5) (38,2) 3,4% Depreciação / Amortização (2,6) (3,8) (32,2%) (5,4) (5,9) (8,4%) Despesas Operacionais** (14,5) (9,6) 50,5% (23,8) (19,8) 20,4% EBITDA (CVM 527) 286,9 281,7 1,8% 550,0 551,9 (0,3%) Margem Ebitda Ajustada 89,6% 90,7% (1,1 p.p) 89,7% 90,5% (0,8 p.p) Resultado Financeiro 53,6 55,6 (3,6%) 107,1 107,4 (0,3%) Lucro Líquido 188,6 182,3 3,5% 359,1 365,6 (1,8%) Dívida Líquida*** 1.635,9 2.088,0 (21,7%) 1.635,9 2.088,0 (21,7%) Div. Líquida / EBITDA**** 1,4 1,9 1,5 1,9 Principais Indicadores "REGULATÓRIO" R$ MM 2T16 2T15 Var.% 6M16 6M15 Var.% Receita Líquida 294,4 277,7 6,0% 589,3 555,1 6,2% Custos Operacionais (16,9) (18,2) (7,1%) (36,8) (36,6) 0,5% Depreciação / Amortização (32,9) (33,9) (3,0%) (65,9) (63,3) 4,1% Despesas Operacionais** (14,5) (9,6) 51,0% (23,8) (19,8) 20,3% EBITDA (CVM 527) 263,1 249,9 5,3% 528,7 498,6 6,0% Margem Ebitda Ajustada 89,3% 90,0% (0,7 p.p) 89,7% 89,8% (0,1 p.p) Resultado Financeiro 53,6 55,6 (3,6%) 107,1 107,4 (0,3%) Lucro Líquido 148,6 133,1 11,6% 299,6 270,0 11,0% Dívida Líquida*** 1.635,9 2.088,0 (21,7%) 1.635,9 2.088,0 (21,7%) Div. Líquida / EBITDA**** 1,6 2,1 1,5 2,1 * Custos Operacionais Ajustados: Excluindo o custo de infraestrutura, depreciação/amortização ** Excluindo depreciação e amortização *** Considera Títulos e Valores Mobiliários do Ativo Não Circulante **** Ebitda Anualizado 6 33

Análise do Desempenho Combinado de Transmissão - Regulatório Receita Líquida No 2T16, totalizou R$ 294,4 milhões, 6,0% superior aos R$ 277,7 milhões apurados no 2T15, devido: (a) reajuste da RAP, conforme resolução homologatória nº 1.918 de 23 de junho de 2015, que estabeleceu reajuste de 8,47% para contratos indexados pelo IPCA e 4,11% para contratos indexados pelo IGP-M, conforme tabela da seção Transmissão (pag. 4); (b) entrada em operação da subestação Boa Vista (2T15), de reponsabilidade da TNE, impacto de R$ 0,8 milhão e; (c) entrada em operação da primeira fase do RBNI da ETVG em mar/16, impacto de R$ 0,6 milhão. Custo do Serviço Totalizou R$ 49,0 milhões no 2T16, 1,6% inferior aos R$ 49,8 milhões apurados no 2T15. Na conta Custo dos Serviços Prestados a redução de R$ 1,2 milhão, deve-se: (a) reversão de provisão na transmissora EBTE, referente a custos com materiais para sistema elétrico, impacto de R$ 0,3 milhão e; (b) redução de custos administrativos na transmissora STN, impacto de R$ 0,9 milhão. Na conta Depreciação / Amortização houve um aumento de R$ 0,4 milhão em razão, principalmente, da entrada em operação da subestação Boa Vista (2T15), de reponsabilidade da TNE, impacto de R$ 0,9 milhão. Despesas Operacionais Totalizou R$ 15,3 milhões no 2T16, ante os R$ 11,8 milhões apurados no 2T15. Esta variação é explicada pelo: (a) aumento de R$ 2,0 milhões na conta de Pessoal e Administradores devido a: (i) contabilização do PLR ter ocorrido em 2015 no 1T15 e em 2016 no 2T16 e; (ii) aumento de provisão do PLR e ajustes salariais e; (b) aumento de R$ 2,5 milhões na conta Outros, em razão do incêndio que atingiu bobinas de cabos condutores de alumínio da transmissora TNE. 7 33

EBITDA e Margem EBITDA Totalizou R$ 263,1 milhões no 2T16, 5,3% superior aos R$ 249,9 milhões apurados no 2T15. Esta variação deve-se ao aumento de R$ 18,8 milhões na receita bruta, explicado principalmente pelo reajuste da RAP, conforme detalhado anteriormente. A margem EBITDA atingiu 89,3% no 2T16, 0,7 p.p. inferior aos 90,0% registrado no 2T15. Lucro Líquido Totalizou R$ 148,6 milhões no 2T16, 11,6% superior aos R$ 133,1 milhões apurados no 2T15. O lucro foi impactado pelo: (a) aumento de R$ 13,2 milhões no EBITDA, devido ao aumento da Receita Bruta das Transmissoras; (b) redução de R$ 2,0 milhões no Resultado Financeiro, em razão da redução da dívida bruta, de R$ 2,4 bilhões no 2T15 para R$ 1,9 bilhão no 2T16, devido as amortizações das dívidas dos projetos e; (c) aumento de R$ 0,7 milhão no IRPJ/CSLL, em razão principalmente ao término do benefício fiscal na transmissora ENTE. 8 33

Análise da Receita e Lucro Combinado de Transmissão - Societário IFRS Com a adoção do IFRS, a Receita pela Disponibilização (RAP PV) foi substituída por 3 novas receitas: Receita de Infraestrutura, Receita de Transmissão de Energia (O&M) e Receita de Remuneração do Ativo da Concessão. Receita de Infraestrutura Receita de Trans. de Energia Remuneração do Ativo Volume de investimento (CAPEX) efetuado nas empresas de transmissão Receita que remunera os custos de operação e manutenção dos ativos de transmissão É o resultado da multiplicação da taxa de remuneração de um determinado ativo de transmissão pelo saldo do seu ativo financeiro Dessa forma, o balanço das empresas de transmissão passou a apresentar uma conta de Ativo Financeiro, a qual tem a sua movimentação prevista conforme exemplo detalhado abaixo: Ativo Financeiro em 31/03/2016 + Receita de Infraestrutura entre 01/04/2016 e 30/06/2016 + Remuneração do Ativo Financeiro entre 01/04/2016 e 30/06/2016 + Receita de Transmissão de Energia entre 01/04/2016 e 30/06/2016 - RAP entre 01/04/2016 e 30/06/2016 - Caso exista, Valor Residual recebido entre 01/04/2016 e 30/06/2016 = Ativo Financeiro em 30/06/2016 Nota sobre valor residual: caso exista entrada de recursos na companhia, relacionada a uma possível indenização ocorrida pelo advento do término da concessão, este valor também é redutor do Ativo Financeiro. No caso da Alupar, as subsidiárias possuem concessões de longo prazo, sendo o 1º vencimento em nov/30. 9 33

Receita Líquida Ajustada Totalizou R$ 320,1 milhões no 2T16, 3,1% superior aos R$ 310,5 milhões apurados no 2T15. Esta variação deve-se ao aumento de R$ 10,0 milhões na Receita de Remuneração do Ativo da Concessão, que totalizou R$ 312,5 milhões no 2T16 ante R$ 302,5 milhões no 2T15, em função dos investimentos realizados nos projetos em implantação, que elevaram a base do ativo financeiro e consequentemente contribuíram com uma variação positiva nesta conta. Por outro lado, houve um impacto negativo de R$ 10,4 milhões em razão do protocolo junto à ANEEL do pedido de devolução amigável da concessão pela transmissora TNE. Lucro Líquido Totalizou R$ 188,6 milhões no 2T16, 3,5% superior aos R$ 182,3 milhões apurados no 2T15. O lucro no trimestre foi impactado pelo: (a) aumento de R$ 5,2 milhões no EBITDA, devido ao aumento da Receita Bruta das Transmissoras; (b) redução de R$ 2,0 milhões no Resultado Financeiro, em razão da redução da dívida bruta, de R$ 2,4 bilhões no 2T15 para R$ 1,9 bilhão no 2T16, devido as amortizações das dívidas dos projetos e; (c) aumento de R$ 2,1 milhões no IRPJ/CSLL devido, sobretudo, ao término do benefício fiscal na transmissora ENTE. No acumulado do ano, o lucro líquido totalizou R$ 359,1 milhões, R$ 6,5 milhões inferior aos R$ 365,6 milhões apurados no 6M15, esta redução deve-se: (a) redução de R$ 1,9 milhão no EBITDA devido ao protocolo junto à ANEEL do pedido de devolução amigável da concessão da TNE. Desta forma, a prática do IFRIC 12 passou a ser adotada apenas para os bens unitizados (Subestação Boa Vista) e no 6M15 a adoção da prática do IFRIC 12 era adotada para todo o empreendimento, impacto de R$ 23,1 milhões e; (b) redução de R$ 5,4 milhões no IRPJ/CSLL, em razão do término do benefício fiscal na transmissora ENTE. 10 33

Indicadores Operacionais Transmissão As transmissoras da Companhia apresentaram um desempenho operacional consistente ao longo do 6M16, mantendo a disponibilidade física superior a 98,33%. O PV é o indicador que mostra o impacto da indisponibilidade no resultado da empresa. A disponibilidade física da linha é um indicador operacional, que demonstra o percentual de horas que a linha ficou disponível ao longo de um determinado período. Projetos em Construção: Transmissoras em Implantação Extensão (Km) RAP (R$ MM) Investimento Previsto (R$ MM) Investimento Realizado (R$ MM) Entrada em Operação (Regulatória) Entrada em Operação (Previsão Gerencial) TNE* 715 155,2 1.305,0** 293,9 2015 2018 ELTE 38 31,4 262,0 7,8 2017 2017 TME - RBNI - 5,3 42,7 3,4 2017 2017 ETAP 20 48,9 284,9-2019 2019 ETC - 28,1 151,0-2019 2019 * Investimento total. Este empreendimento tem participação de 51% da Alupar e 49% da Eletronorte. **Investimento inicial de R$ 969,0 em set/11, atualizado pelo IPCA dez/15. TNE: A Transnorte Energia é uma empresa formada pela parceria entre Alupar (51%)/Eletronorte (49%), para a implantação do sistema de transmissão que conectará o Estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), na subestação Lechuga, no estado do Amazonas, cobrindo aproximadamente 715,0 km de linha de 500 kv, em circuito duplo, com 02 novas subestações, a SE Equador 500 kv, a ser instalada no Município de Rorainópolis (RR) e a SE Boa Vista - 500/230 kv 800 MVA, situada no Município de Boa Vista (RR). Este empreendimento possui um deslocamento documentado e justificável de seu cronograma de implantação, em função do processo de licenciamento ambiental, especialmente no que tange o componente indígena. Em 02 de setembro de 2015, o consórcio protocolou na ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o requerimento para rescisão amigável do Contrato de Concessão 003/2012 ANEEL, devido a não manifestação da FUNAI quanto a viabilidade do projeto, no que tange o componente indígena. No entanto, em 06 de novembro de 2015, a FUNAI encaminhou ao IBAMA, Ofício com o não óbice à viabilidade ambiental do projeto. Tendo em vista o recebimento deste ofício, no dia 09 de dezembro de 2015, o IBAMA emitiu a Licença Prévia do empreendimento, no entanto, não há previsão para emissão da Licença de Instalação, principal condicionante para o início da obra. Atualmente o consórcio está pleiteando o reequilíbrio econômico financeiro da concessão, condição indispensável para a implantação do projeto. Destacamos que a SE Boa Vista encontra se em operação comercial desde maio de 2015, gerando uma receita equivalente a 4% da Receita Anual Permitida - RAP total do Empreendimento. 11 33

ELTE (Lote C): A ELTE é uma SPE composta pela concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica através das subestações Domênico Rangoni 345/138 kv e Manoel da Nóbrega 230/88kV, contemplando ainda 38 km de linha de transmissão. O empreendimento será conectado ao Sistema Interligado Nacional e irá reforçar as redes das distribuidoras, além de atender o aumento demanda de energia elétrica da região da baixada santista, composta por nove municípios (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente). Este projeto possui um deslocamento justificável no cronograma, no que tange o licenciamento ambiental. Embora a ELTE venha envidando seus melhores esforços para à obtenção das Licenças Ambientais junto ao órgão ambiental do Estado de São Paulo Companhia Ambiental do Estado de São Paulo ( CETESB ), o processo de licenciamento ambiental tem se prolongado por questões não gerenciáveis por parte da ELTE, resultando no deslocamento do cronograma previsto originalmente no Contrato de Concessão n 016/2014. A emissão da Licença Prévia da subestação Domênico Rangoni 345/138 kv e suas respectivas linhas de transmissão estava prevista para outubro de 2015, porém, devido a não manifestação da Fundação Florestal, do órgão licenciador CETESB e do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), a emissão da Licença Prévia permanece pendente. Adicionalmente, a emissão da Licença Prévia da subestação Manoel da Nóbrega 230/88 kv e sua respectiva linha de transmissão também prevista para outubro de 2015, permanece pendente devido a não manifestação dos órgãos intervenientes como a Fundação Florestal, o CONDEPHAAT e a FUNAI, além do órgão licenciador CETESB. ETAP: Concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica através da Linha de Transmissão de 230 kv João Câmara II - João Câmara III circuito 1 e circuito 2, em circuito duplo, com extensão de 10 km por circuito e uma subestação de 500 kv João Câmara III - 500/230 kv (9+1Res) x 300 MVA. Localizada entre os municípios de Parazinho e João Câmara, no Estado do Rio Grande do Norte. O empreendimento será conectado ao Sistema Interligado Nacional e irá reforçar a rede de transmissão da área leste da Região Nordeste, de forma a escoar os potenciais eólicos vislumbrados para essa região. O prazo de implementação é de 42 meses, contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão. ETC: Concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica através da Subestação Rio Novo do Sul - 345/138 kv (6+1Res) x 133,33 MVA. Localizada entre os municípios de Rio Novo do Sul e Itapemirim, no Estado do Espírito Santo. O empreendimento será conectado ao Sistema Interligado Nacional e atenderá à região Sul do Espirito Santo, visando garantir o atendimento da Rede Básica e da Rede Básica de Fronteira até o ano de 2022. O prazo de implementação é de 36 meses, contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão. 12 33

Análise do Desempenho Combinado da Geração - Societário (IFRS) Apresentamos abaixo os números combinados do segmento de Geração da Alupar. Cabe ressaltar que estes números refletem a soma de 100% dos números de cada uma das subsidiárias de Geração, da mesma forma que está apresentada na Nota Explicativa 35 de Informações por Segmento do ITR de 2T16. No segmento de Geração, diferentemente do segmento de Transmissão, os efeitos da adoção do ICPC 01 nos números societários não trazem efeitos materiais em relação aos números regulatórios. Dessa forma, a análise Regulatória é basicamente a mesma do desempenho demonstrado pelos números Societários. Principais Indicadores "SOCIETÁRIO (IFRS)" R$ MM 2T16 2T15 Var.% 6M16 6M15 Var.% Receita Líquida 110,4 69,1 59,8% 227,2 154,5 47,0% Custos Operacionais (19,8) (17,7) 11,7% (42,1) (30,2) 39,4% Depreciação / Amortização (19,4) (18,2) 6,9% (37,7) (33,5) 12,7% Compra de Energia (28,5) (17,8) 60,2% (51,5) (17,8) - Despesas Operacionais 17,3 (6,9) - 9,0 (11,9) - EBITDA (CVM 527) 79,4 26,7-142,6 94,6 50,8% Margem Ebitda 71,9% 38,7% 33,2 p.p 62,8% 61,2% 1,6 p.p Resultado Financeiro 24,3 23,4 4,1% 51,0 41,6 22,5% Lucro Líquido / Prejuízo 39,5 (14,8) - 53,0 13,1 - Dívida Líquida* 1.707,4 1.325,6 28,8% 1.707,4 1.325,6 28,8% Dívida Líquida / EBITDA** 5,4 12,4 6,0 7,0 * Considera Títulos e Valores Mobiliários do Ativo Não Circulante **EBITDA Anualizado Receita Líquida Totalizou R$ 110,4 milhões no 2T16, R$ 41,3 milhões superior aos R$ 69,1 milhões apurados no 2T15. Este aumento deve-se: (a) ao término da motorização da UHE Ferreira Gomes em 30 de abril de 2015, impacto positivo de R$ 14,0 milhões; (b) início dos CCEARs dos Parques Eólicos Energias dos Ventos em jan/16, impacto positivo de R$ 17,3 milhões; (c) ganho com a estratégia de comercialização de energia nas PCHs Queluz e Lavrinhas, impacto positivo de R$ 2,7 milhões; (d) contabilização positiva na CCEE devido a aplicação das liminares a favor das PCHs Queluz e Lavrinhas, impacto de R$ 2,2 milhões e; (e) reajuste dos contratos de venda de energia, os quais são indexados pela inflação (IPCA / IGP-M). Quando analisada a comercialização de energia, apenas no âmbito da comercializadora, verifica-se um faturamento de R$ 14,9 milhões, devido: (a) venda de 39MW no 15º Leilão de Energia Existente, realizado em dez/15, ao preço de R$ 144,90/ MWh e; (b) comercialização de 6,4MW ao preço de R$ 232,11/MWh. 13 33

Segue abaixo abertura do Faturamento das geradoras: Faturamento Geradoras / Comercialização Energia Preço Receita Bruta Faturada (GWh) Médio (R$/MWh) (R$ milhões) 1. Longo Prazo - Faturamento de Contratos Bilaterais 667,1 162,8 108,6 1.1 ACR 460,3 148,4 68,3 1.2 ACL 91,7 256,3 23,5 1.3 ACL - Comercialização 115,1 145,9 16,8 2. SPOT / CCEE Sazonalização 8,5 3. IMPOSTOS (ICMS) 1,6 4. TOTAL GERAÇÃO BRUTO 118,6 5. COMERCIALIZAÇÃO ALUPAR 94,7 157,7 14,9 6. TOTAL GERAÇÃO / COMERCIALIZAÇÃO 133,5 7. ELIMINAÇÕES 19,6 8. GERAÇÃO CONSOLIDADO 113,9 Custo do Serviço Totalizou R$ 67,5 milhões no 2T16, ante os R$ 53,6 milhões registrados no 2T15. Este aumento é explicado principalmente pelo: (a) aumento de R$ 10,7 milhões na Compra de Energia em razão da: (i) compra de energia para suprir os CCEARs dos parques eólicos Energia dos Ventos, iniciados em jan/16; (ii) recontabilização na CCEE e; (b) aumento de R$ 1,4 milhão na conta Custo dos Serviços Prestados, em razão exclusivamente da amortização do risco hidrológico, devido a repactuação no ACR, impacto de R$ 1,4 milhão. Despesas Operacionais Totalizou (R$ 17,1) milhões no 2T16, redução de R$ 24,0 milhões frente os R$ 6,9 milhões apurados no 2T15. A inversão de sinal nesta conta é explicada pela: (a) redução de R$ 11,9 milhões na linha Despesas Administrativas e Gerais em função da adoção da prática do IFRIC na UHE La Virgen, passando a capitalizar as despesas administrativas relativas a implantação, incorridas desde o início do período de construção, impacto de R$ 12,3 milhões e; (b) redução de R$ 12,3 milhões na conta Pessoal e Administradores, também em razão da adoção da prática do IFRIC na UHE La Virgen, impacto de R$ 12,1 milhões. 14 33

EBITDA e Margem EBITDA No 2T16 o EBITDA totalizou R$ 79,4 milhões, aumento de R$ 52,7 milhões frente aos R$ 26,7 milhões registrados no 2T15. Já a Margem EBITDA atingiu 71,9% ante 38,7% registrados no mesmo período de 2015. O EBITDA foi impactado pelo: (a) aumento de R$ 41,0 milhões na Receita Bruta em razão do: (i) término da motorização da UHE Ferreira Gomes em abr/15; (ii) início dos CCEARs dos Parques Eólicos Energias dos Ventos em jan/16; (iii) ganho com a estratégia de comercialização de energia nas PCHs Queluz e Lavrinhas e; (iv) contabilização positiva na CCEE; (b) aumento de R$ 2,1 milhões nos Custos Operacionais, principalmente, em razão dos custos referentes a repactuação do risco hidrológico; (c) aumento de R$ 10,7 milhões na linha de Energia Comprada para Revenda, principalmente em razão da: (i) compra de energia para suprir os CCEARs dos parques eólicos Energia dos Ventos, iniciados em jan/16; (ii) recontabilização na CCEE; (d) redução de R$ 11,9 milhões nas despesas Administrativas e Gerais em razão da adoção da prática do IFRIC na UHE La Virgen e; (e) redução de R$ 12,3 milhões nas despesas de Pessoal e Administradores também em função da adoção da prática do IFRIC na UHE La Virgen. Formação do EBITDA 2T16 (R$ MM) 41,0 0,3 (2,1) (10,7) 11,9 12,3 0,1 79,4 26,7 EBITDA 2T15 Receita Bruta Deduções Custo Operacionais Energia Comp. para Revenda Administrativas e Gerais Pessoal e Outras Receitas Administradores / Despesas EBITDA 2T16 Formação do EBITDA 6M16 (R$ MM) 76,0 (3,3) (11,9) (33,6) 9,9 11,1 (0,1) 142,6 94,6 EBITDA 6M15 Receita Bruta Deduções Custo Operacionais Lucro Líquido Geração Energia Comp. para Revenda Administrativas e Gerais Pessoal e Outras Receitas / Administradores Despesas EBITDA 6M16 No 2T16 o segmento de geração totalizou um lucro de R$ 39,5 milhões, ante a um prejuízo de R$ 14,8 milhões registrados no 2T15. Esta reversão é explicada pelo principalmente pelo aumento de R$ 52,7 milhões no EBITDA, conforme explicado anteriormente. Formação do Lucro 2T16 (R$ MM) (14,8) 52,7 (1,2) (1,0) 3,9 39,5 Lucro Líquido 2T15 EBITDA Depreciação / Amortização Resultado Financeiro IR e CSLL Lucro Líquido 2T16 Formação do Lucro 6M16 (R$ MM) 48,0 (4,3) (9,3) 5,5 53,0 13,1 Lucro Líquido 6M15 EBITDA Depreciação / Amortização Resultado Financeiro IR e CSLL Lucro Líquido 6M16 15 33

Indicadores Operacionais Geração A disponibilidade inferior a 100% é resultado dos desligamentos para manutenções preventivas anuais dos equipamentos e manutenções contratuais programadas com o fornecedor. Abaixo verificamos o balanço energético da Companhia, demonstrando o impacto do GSF de 37,7 GWh no 2T16, além de uma exposição negativa na CCEE de 90,8 GWh, devido a estratégia de sazonalização adotada pela Companhia. Gráfico Contratos de Venda X Energia Gerada exclui os parques eólicos Energia dos Ventos. Projetos em Construção: Geradoras Capacidade Instalada (MW) Garantia Física (MW) Investimento Previsto (Milhões) Investimento Realizado (Milhões) Entrada em Operação (Regulatório) Entrada em Operação (Previsão Gerencial) Morro Azul 20,2 13,2 COP 132.600,0 COP 114.231,3* N/A 2016 Verde 08 30,0 18,7 R$ 199,0 R$ 11,0 2018 2018 Antônio Dias 23,0 11,9 R$ 125,0 R$ 6,4 2018 2018 La Virgen 84,0 49,3 US$ 110,0 US$ 102,1** N/A 2016 *Considerando COP 1,0 = R$ 0,001055 **Considerando U$ 1,0 = R$ 3,24. Risaralda: A Risaralda Energia é uma SPE que foi constituída em outubro de 2011 para o desenvolvimento e implantação de três PCHs (Morro Azul, Guatica I e Guatica II), com capacidade instalada inicial total de 28 MW na Colômbia. A PCH Morro Azul teve seu projeto de implantação otimizado o que resultou em uma capacidade instalada de 20,2 MW, contra os 16 MW iniciais. Após estudos para otimização das PCHs Guatica I e II, foram consideradas inviáveis. A construção da PCH Morro Azul com capacidade instalada de 20,2 MW teve início em fevereiro de 2014 e a entrada em operação comercial está prevista para o 3T16. No 2T16, houve continuidade nas atividades de montagem das turbinas e dos geradores, da subestação elevadora, da galeria elétrica, da tomada d água e de todo o sistema auxiliar mecânico e elétrico. Também foi finalizado a soleira do túnel de adução e, na linha de transmissão o lançamento da fibra ótica está em processo de conclusão. Verde 08: A Verde 08 é uma SPE constituída para o desenvolvimento e implantação da PCH Verde 08, localizada no município de Santa Helena de Goiás, no Estado de Goiás, com capacidade instalada de 30,0 MW e garantia física de 18,7 MW. Foi comercializada 70% da energia no leilão 06/2013 ANEEL, pelo prazo de 30 anos, com entrega a partir de Janeiro de 2018 ao preço de R$ 130,00/MWh (base: Agosto/2013), reajustado ao longo da autorização pela inflação (IPCA). Destacamos que em julho de 2016 foi dada a ordem de serviço para o início da obra, desta forma, as mobilizações necessárias já foram iniciadas e o serviço de escavação das estruturas de concreto foi contratado. Água Limpa: A Água Limpa é uma SPE constituída para o desenvolvimento e implantação da PCH Antônio Dias, localizada no município de Antônio Dias, no Estado de Minas Gerais, com capacidade instalada de 23,0 MW e garantia física de 11,9 MW. Foi comercializada 50% da energia no leilão 10/2013 ANEEL, pelo prazo de 30 anos, com entrega a partir de Maio de 2018 ao preço de R$ 138,00/MWh (Base: Dezembro/2013), reajustado ao longo da autorização pela inflação (IPCA). 16 33

La Virgen: É uma SPE constituída para a implantação da UHE La Virgen, com capacidade instalada total de 84,0 MW e garantia física de 49,3 MW na província de Chanchamayo, Perú, a ser desenvolvido em virtude do Contrato de Concesión de Generación No. 253-2005, datado de 07 de outubro de 2005 firmado com o Ministério de Minas e Energia e o Contrato de Concesión de Transmisión No. 313-2008, datado de 11 de junho de 2008, firmado com o Ministério de Minas e Energia. No 2T16 foi iniciado a execução do piso do túnel e os tratamentos definitivos para operação. A concretagem da casa de força atingiu avanço na ordem de 90%. Na linha de transmissão houve avanço das obras civis e da montagem das torres, e do lançamento de cabos, atingindo um avanço de 65% de um total de 63 km de extensão. Em relação a montagem eletromecânica foi iniciado a montagem das turbinas e das comportas, além da continuidade da montagem do conduto forçado. 17 33

Análise do Resultado Consolidado IFRS Receita Operacional Líquida A Alupar e suas subsidiárias registraram Receita Líquida Ajustada de R$ 401,6 milhões no 2T16, ante os R$ 347,9 milhões registrados no 2T15. Quando analisamos a Receita Líquida em IFRS da Companhia, verifica-se que no 2T16, totalizou R$ 420,7 milhões, ante os R$ 364,7 milhões registrados no 2T15. Embora, a variação da Receita Líquida Ajustada tenha ficado em linha com a Receita Líquida, destacamos que, de acordo com as normas do IFRS, todo volume de investimentos (Capex) efetuados pelas nossas empresas de transmissão são contabilizados como receita. Em contrapartida, por se tratar de investimentos e não ter nenhum efeito no resultado da Companhia, o mesmo valor da receita é excluído no Custo Custo de Infraestrutura. Desconsideramos esse efeito nas receitas da Companhia por razões analíticas, conforme detalhado abaixo: Receita Líquida Ajustada (R$ MM) 2T16 2T15 Var. % 6M16 6M15 Var. % Receita de Transmissão de Energia 25,3 24,8 2,1% 51,3 51,2 0,2% Receita de Infraestrutura 19,1 16,8 13,3% 27,9 36,7 (23,8%) Remuneração do Ativo de Concessão 296,8 277,2 7,1% 567,0 544,9 4,1% Suprimento de Energia 113,9 77,6 46,8% 227,7 171,0 33,2% Receita Bruta - IFRS 455,1 396,4 14,8% 874,0 803,7 8,7% Deduções 34,4 31,7 8,6% 71,7 63,0 13,9% Receita Líquida - IFRS 420,7 364,7 15,4% 802,3 740,7 8,3% Exclusão da Receita de Infraestrutura 19,1 16,8 13,3% 27,9 36,7 (23,8%) Receita Bruta Ajustada 436,0 379,5 14,9% 846,0 767,0 10,3% Receita Líquida Ajustada 401,6 347,9 15,4% 774,3 704,1 10,0% A variação de 15,4% na Receita Líquida Ajustada no 2T16 é explicada pelo: (a) aumento de R$ 36,3 milhões na Receita de Suprimento de Energia, em razão de: (i) término da motorização da UHE Ferreira Gomes em abril de 2015; (ii) início do CCEAR dos parques eólicos Energia dos Ventos em jan/16 e; (iii) reajuste dos contratos de venda de energia, os quais são indexados pela inflação (IPCA / IGP-M), conforme detalhado na seção Segmento de Geração e; (b) aumento de R$ 22,4 milhões na Receita de Transmissão de Energia em razão, principalmente, do aumento de R$ 19,6 milhões na receita de remuneração do ativo financeiro de concessão, conforme detalhada na seção Segmento de Transmissão. Quando analisada a Receita Líquida em IFRS, verifica - se que esta atingiu R$ 420,7 milhões no 2T16, ante aos R$ 364,7 milhões registrados no 2T15. Esta variação é explicada, além dos fatores mencionados acima, pelo aumento de R$ 2,3 milhões na Receita de Infraestrutura, em razão da: (a) implantação dos RBNIs das transmissoras Transirapé, STC e ETVG que impactaram positivamente nesta conta em R$ 14,0 milhões e; (b) entrada em operação total da ETSE em 2015, impacto negativo de R$ 11,8 milhões. Para mais informações sobre as variações na Receita de Infraestrutura (CAPEX), favor, verificar a seção Investimentos mais adiante. 18 33

Custo dos Serviços No 2T16, os Custos dos Serviços totalizaram R$ 95,8 milhões, 10,1% superior aos R$ 87,0 milhões apurados no 2T15. Esta variação é decorrente do: (a) aumento de R$ 1,0 milhão no Custo dos Serviços Prestados, em razão da amortização do risco hidrológico, devido a repactuação no ACR, impacto de R$ 1,4 milhão; (b) aumento de R$ 3,9 milhões na Energia Comprada para Revenda, em razão: (i) compra para lastrear a energia vendida pelos parques eólicos Energia dos Ventos e (ii) recontabilização na CCEE; (c) aumento de R$ 1,1 milhão na conta Depreciação e Amortização, em razão da entrada em operação dos parques eólicos Energia dos Ventos, impacto de R$ 1,4 milhão e; (d) aumento de R$ 2,3 milhões no Custo de Infraestrutura devido a: (i) implantação dos RBNIs das transmissoras Transirapé, STC e ETVG, impacto positivo de R$ 14,0 milhões e; (ii) entrada em operação total da ETSE em 2015, impacto negativo de R$ 11,8 milhões. O custo caixa no 2T16, excluindo o custo de infraestrutura (investimentos) e a depreciação / amortização foi equivalente a 14,3% da Receita Líquida Ajustada, ante 15,0% registrado no 2T15. Custo dos Serviços R$ (MM) 2T16 2T15 Var. % 6M16 6M15 Var. % Custo dos Serviços Custo dos Serviços Prestados 25,2 24,2 4,1% 56,7 44,5 27,4% Energia Comprada para Revenda 21,7 17,8 21,7% 27,9 17,8 56,1% Encargos da Rede Elétrica - CUST 6,5 6,5-13,0 13,1 (0,6%) Recursos Hídricos - CFURH 4,2 3,6 19,2% 6,2 5,7 10,3% Custo de Infraestrutura 19,1 16,8 13,3% 27,9 36,7 (23,8%) Depreciação / Amortização 19,2 18,1 5,8% 37,3 33,2 12,3% Total 95,8 87,0 10,1% 169,0 150,9 12,0% Despesas Operacionais No 2T16, as Despesas Operacionais totalizaram (R$ 6,3) milhões, ante os R$ 16,0 milhões apurados no 2T15. A inversão de sinal ocorrida no período é explicada principalmente pela: (a) redução de R$ 13,3 milhões na conta Administrativas e Gerais, em razão principalmente da UHE La Virgen que passou a adotar a prática do IFRIC, capitalizando as despesas administrativas relativas aos custos de construção incorridos desde o início da implantação, impacto positivo de R$ 12,3 milhões; (b) redução de R$ 14,3 milhões na conta Pessoal e Administradoras também em razão da adoção da prática do IFRIC na UHE La Virgen, impacto positivo de R$ 12,1 milhões e; (c) redução de R$ 4,4 milhões na Equivalência Patrimonial, principalmente em razão do resultado da TNE que totalizou um prejuízo de R$ 1,5 milhão no 2T16 ante um lucro de R$ 8,1 milhões no 2T15, impacto de R$ 4,9 milhões. Importante destacar que a redução do lucro no período deve-se ao protocolo junto à ANEEL do pedido de devolução amigável da concessão, dado que a prática do IFRIC 12 passou a ser adotada apenas para os bens unitizados (Subestação Boa Vista) e no 2T15 a adoção da prática do IFRIC 12 era adotada para todo o empreendimento. Para mais informações sobre as variações verificar as seções Segmento de Transmissão e Segmento de Geração. Despesas Operacionais R$ (MM) 2T16 2T15 Var. % 6M16 6M15 Var. % Despesas Operacionais Administrativas e Gerais (3,4) 9,9-6,6 19,3 (65,6%) Pessoal e Administradores 2,6 16,9 (84,6%) 15,4 30,0 (48,6%) Equivalência Patrimonial (8,0) (12,4) (35,2%) (15,7) (23,6) (33,3%) Outros 1,2 (0,9) - 1,4 (0,9) - Depreciação / Amortização 1,2 2,5 (50,1%) 2,5 3,6 (29,8%) Total (6,3) 16,0-10,2 28,3 (63,9%) 19 33

EBITDA No 2T16, o EBITDA totalizou R$ 351,6 milhões, 24,6% superior aos R$ 282,3 milhões registrados no 2T15. Já a Margem EBITDA Ajustada, excluindo a Receita de Infraestrutura atingiu 87,6% ante os 81,1% registrados no mesmo período do ano anterior. Esta variação no EBITDA, deve-se: (a) aumento de R$ 36,3 milhões na Receita de Suprimento de Energia, em razão: (i) término da motorização da UHE Ferreira Gomes em abril/15; (ii) início dos CCEARs dos parques eólicos Energia dos Ventos em jan/16; e; (iii) reajuste dos contratos de venda de energia, os quais são indexados pela inflação (IPCA / IGP-M); (b) aumento de R$ 19,6 milhões na Remuneração do Ativo Financeiro da Concessão, em função dos investimentos realizados nos projetos em implantação, que elevaram a base do ativo financeiro e consequentemente contribuíram com uma variação positiva nesta conta; (c) redução de R$ 13,3 milhões na conta Administrativas e Gerais, em razão exclusivamente da UHE La Virgen que passou a adotar a prática do IFRIC, capitalizando as despesas administrativas relativas aos custos de construção incorridos desde o início da implantação e; (d) redução de R$ 14,3 milhões na conta Pessoal e Administradoras também em razão da adoção da prática do IFRIC na UHE La Virgen. Segue abaixo a formação do EBITDA: EBITDA (R$ MM) 2T16 2T15 Var. % 6M16 6M15 Var. % Receita Bruta Ajustada 436,0 379,5 14,9% 846,0 767,0 10,3% Deduções (34,4) (31,7) 8,6% (71,7) (63,0) 13,9% Receita Líquida Ajustada 401,6 347,9 15,4% 774,3 704,1 10,0% Custos Operacionais (35,9) (34,2) 4,8% (75,9) (63,2) 20,1% Compra de Energia (21,7) (17,8) 21,7% (27,9) (17,8) 56,1% Despesas Operacionais (0,4) (25,9) - (23,4) (48,3) (51,5%) Equivalência Patrimonial 8,0 12,4 (35,2%) 15,7 23,6 (33,3%) EBITDA 351,6 282,3 24,6% 662,8 598,3 10,8% Margem EBITDA 87,6% 81,1% 6,4 p.p 85,6% 85,0% 0,6 p.p 20 33

Resultado Financeiro Totalizou R$ 100,1 milhões no 2T16, ante os R$ 100,6 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Esta variação no resultado financeiro foi proveniente, principalmente, do aumento de: (a) R$ 5,0 milhões nas despesas financeiras, em razão: (i) entrada em operação comercial em jan/15 da UHE Ferreira Gomes, impacto de R$ 6,3 milhões; (ii) entrada em operação comercial em mar/16 dos parques eólicos Energia dos Ventos, impacto de R$ 2,4 milhões; (iii) aumento da taxa média dos depósitos interfinanceiros ( CDI ), que incide sobre 31,8% do endividamento consolidado da Companhia, que registrou 3,31% no 2T16, ante 2,98% no 2T15 e; (iv) aumento da taxa de juros de longo prazo ( TJLP ), que incide sobre 26,9% do endividamento consolidado da Companhia, que registrou 1,88% no 2T16, ante 1,50% no 2T15 e; (b) aumento de R$ 5,5 milhões na receita financeira em razão da adoção da pratica do IFRIC na UHE La Virgen, impacto positivo de R$ 8,1 milhões. 21 33

Lucro Líquido No 2T16, o lucro líquido totalizou R$ 83,6 milhões, R$ 42,1 milhões superior aos R$ 41,5 milhões registrados no 2T15. Essa variação é resultado do: (a) aumento de R$ 69,4 milhões no EBITDA, devido a: (i) aumento na Receita de Suprimento de Energia, em razão do término da motorização da UHE Ferreira Gomes em abril/15 e do início dos CCEARs dos parques eólicos Energia dos Ventos em jan/16; (ii) aumento da Receita de Remuneração do Ativo Financeiro da Concessão, em função dos investimentos realizados nos projetos em implantação, que elevaram a base do ativo financeiro; (b) redução de R$ 13,3 milhões na conta Administrativas e Gerais, em razão exclusivamente da UHE La Virgen que passou a adotar a prática do IFRIC; (c) redução de R$ 14,3 milhões na conta Pessoal e Administradoras também em razão da adoção da prática do IFRIC na UHE La Virgen e; (d) aumento de R$ 26,5 milhões na % de minoritários, principalmente, em função do incremento no resultado das geradoras em relação ao mesmo período o do ano passado. 22 33

Investimentos No 2T16 foram realizados investimentos totais da ordem de R$ 176,4 milhões em nossas empresas, sendo R$ 19,1 milhões investidos no segmento de transmissão, R$ 156,9 milhões no segmento de geração e R$ 0,4 milhão no desenvolvimento de novos negócios, ante R$ 88,1 milhões registrados no 2T15, quando R$ 16,8 milhões foram investidos no segmento de transmissão, R$ 70,7 milhões foram investidos no segmento de geração e R$ 0,6 milhão no desenvolvimento de novos negócios. O volume de investimentos realizados no 2T16 reflete a implantação da UHE La Virgen, da PCH Morro Azul (Risaralda), da finalização da implantação dos parques eólicos Energia dos Ventos e dos RBNIs nas transmissoras Transirapé, ETVG e STC. Investimentos (R$ MM) 2T16 2T15 6M16 6M15 Transmissão 19,1 16,8 27,9 36,7 ETSE 0,0 11,8 0,0 26,5 Transirapé 8,2 3,4 9,3 7,5 ELTE 0,9 1,5 2,1 2,4 STC 4,1 0,0 4,5 0,0 ETVG 5,3 0,0 11,7 0,3 OUTROS 0,6 0,1 0,3 0,0 Geração 156,9 70,7 284,1 263,6 Ferreira Gomes (1) 0,2 (2,0) 0,3 17,5 Energia dos Ventos 24,0 25,2 58,7 162,5 La Virgen 111,6 34,6 176,6 42,0 Morro Azul 16,1 8,7 26,1 21,2 Verde 08 1,3 0,7 3,1 1,3 Antônio Dias 0,5 0,9 1,2 1,9 Outros 3,2 2,6 18,1 17,2 Holding 0,4 0,6 3,4 2,4 Total 176,4 88,1 315,4 302,7 (1) A inversão na linha de Ferreira Gomes deve-se aos pagamentos de liberação de retenções contratuais dos fornecedores de Ferreira Gomes em função da finalização da obra. 23 33

Endividamento Controladora: Em jun/2016 a dívida líquida da holding totalizou R$ 703,1 milhões, R$ 44,5 milhões superior aos R$ 658,6 milhões registrados em dez/15. Esta variação é explicada principalmente pelo: (a) aumento de R$ 7,0 milhões na dívida bruta, em razão: (i) variação monetária e provisão de encargos, impacto positivo de R$ 70,4 milhões e; (ii) amortização de encargos e principal no montante de R$ 63,4 milhões e; (b) redução de R$ 37,6 milhões nas disponibilidades devido, sobretudo, aos aportes realizados nos projetos em implantação. Dívida Total Jun/16 Dívida Total Dez/15 141,5 179,1 844,6 703,1 837,6 658,6 Dívida Bruta Disponibilidades Dívida Líquida Dívida Bruta Disponibilidades Dívida Líquida A dívida bruta da Holding totalizou R$ 844,6 milhões em jun/16, 0,8% superior aos R$ 837,6 milhões registrados em dez/15. A dívida bruta da controladora consiste praticamente em emissões de debêntures (97,3%), sendo 18,8% indexadas por CDI e 81,2% por IPCA, com um perfil bem alongado, sendo aproximadamente 28,9% dos vencimentos após 2021. Para mais informações sobre o Endividamento da Controladora, favor, verificar a Nota Explicativas 23 Empréstimos e Financiamentos e 24 Debêntures das demonstrações financeiras do 2T16. Abaixo o perfil da dívida da Controladora: Perfil da Dívida Controladora Jun/16 Perfil da Dívida Controladora Dez/15 11% 95% 5% 89% Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo 24 33

Consolidado: A dívida bruta da Alupar e suas subsidiárias totalizaram R$ 4.465,1 milhões em jun/16, R$ 163,3 milhões inferior aos R$ 4.628,4 milhões apurados em Dez/15. A dívida líquida registrada em jun/16 foi de R$ 3.931,1 milhões, R$ 28,8 milhões superior aos R$ 3.902,3 milhões registrados em Dez/15. A variação na dívida bruta é explicada principalmente pela: (i) redução de R$ 190,2 milhões nas dívidas dos ativos operacionais, conforme suas respectivas curvas de amortização; (ii) redução de R$ 43,0 milhões nas dívidas em moeda estrangeira, em função da valorização do BRL frente ao USD, que encerrou o 2T16 em BRL 3,21/USD 1,00 ante os BRL 3,90/USD 1,00 registrado no 4T15; (iii) redução de R$ 223,0 milhões devido a amortização da 1ª e 2ª emissões de debêntures de Energia dos Ventos; (iv) aumento de R$ 183,4 milhões, devido a liberação da 1ª tranche do empréstimo contratado junto ao BNDES para a implantação dos ativos eólicos de Energia dos Ventos, no montante de R$ 261,3 milhões, (v) aumento de R$ 102,6 milhões em razão da captação de um empréstimo ponte para Energia dos Ventos e; (vi) aumento de R$ 7,0 milhões na dívida da Holding, conforme explicado anteriormente. Dívida Total Jun/16 Dívida Total Dez/15 534,0 726,0 4.465,1 3.931,1 4.628,4 3.902,3 Dívida Bruta Disponibilidades Dívida Líquida Dívida Bruta Disponibilidades Dívida Líquida A dívida de curto prazo registrada em jun/16 totalizou R$ 1.045,7 milhões, ante os R$ 1.112,9 milhões registrados em dez/15. Perfil da Dívida Consolidada Jun/16 Perfil da Dívida Consolidada Dez/15 77% 23% 76% 24% Curto Prazo Longo Prazo Dos 23% da dívida de curto prazo, 56% ou R$ 587,9 milhões são referentes a empréstimos ponte. Curto Prazo Longo Prazo Em jun/16 as disponibilidades da Alupar e suas subsidiárias somavam R$ 534,0 milhões, R$ 192,0 milhões inferior aos R$ 726,0 milhões registrados em Dez/15. Da dívida consolidada, R$ 844,6 milhões referem-se à Controladora, conforme detalhado acima, outros R$ 3.136,1 milhões estão alocados nas empresas operacionais, que possuem fluxo de pagamento compatível com as respectivas gerações de caixa e outros R$ 484,4 milhões referem-se aos projetos em implantação, sendo R$ 120,4 milhões alocados na PCH Morro Azul (Risaralda), R$ 337,8 milhões alocados na Alupar Peru / La Virgen para implantação da UHE La Virgen e R$ 26,2 milhões alocados na implantação do reforço da ETVG. No 2T16, as emissões de debêntures corresponderam a R$ 2.217,3 milhões ou 49,7% do total da dívida. As debêntures de emissão da holding representam um saldo de R$ 822,1 milhões e as emissões das subsidiárias EATE, ECTE, ENTE, ETEP, STN, Ferreira Gomes, Transirapé, Transleste e Transudeste representam um saldo de R$ 1.395,2 milhões. A dívida em moeda estrangeira totalizou R$ 459,7 milhões ou 10,2% do total da dívida, sendo R$ 1,6 milhão financiamentos em cesta de moedas junto a bancos de fomento e R$ 458,1 milhões para a implantação dos projetos de geração no Peru e na Colômbia. 25 33

Composição Dívida Total por Indexador (%) Composição da Divida Total (Em milhares de R$) 26,9% 31,8% 10,1% 10,2% 20,9% CDI TJLP Pré-fixada Cesta de moedas 128,8 459,7 2.217,3 1.418,1 BNDES (TJLP / IGP-M) Outros Bancos de Desenvolvimento Moeda Estrangeira Outros Moeda Local IPCA 241,2 Debêntures O perfil de dívida consolidada da Alupar é bastante alongado, compatível com a natureza de baixo risco de negócios da Companhia, alta previsibilidade de receitas e forte geração de caixa operacional dos segmentos de transmissão e geração de energia elétrica. Cronograma de Amortização da Dívida (R$ milhões) 244,2 21,0 130,3 141,5 392,6 280,3 378,0 532,2 209,9 73,9 18,7 424,0 376,4 177,9 286,4 178,7 171,7 961,7 Disponibilidades jul.16 - dez.16 2017 2018 2019 2020 2021 Após 2021 Subsidiárias Controladora Bridges Corporativo (escala nacional) AA+ 26 33