PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ENGENHEIRO SANITARISTA CARLOS EDSON WALTRICK

Documentos relacionados
Águas de Lindóia. Conferências Municipais de Resíduos Sólidos - Planejamento

Parcerias Público Privadas com a inclusão Socioprodutiva de catadores e a Função Fiscalizatória do Ministério Público

Itapira. Conferências Municipais de Resíduos Sólidos - Planejamento

PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DE SANTA CATARINA PERS-SC LEGISLAÇÃO RELATIVA A RESÍDUOS E SUAS IMPLICAÇÕES

A importância dos Consórcios Públicos Intermunicipais para a GIRS.

Seminário Consórcios Públicos

Resíduos Sólidos. Panorama Estadual e Gestão

Qualidade e Conservação Ambiental TH041

Avanços e desafios no Manejo de RCC Município de São Paulo

LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 LEI:

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DESAFIOS ATUAIS DA GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE PGIRSU

Questionário - Levantamento de Dados Municípios do Estado do Tocantins 1. Requisitos Legais / Estudos Específicos

PEGADA ECOLÓGICA A PEGADA DE ALGUNS PAISES. Estados Unidos: 9,7 hectares / pessoa. Brasil: 2,2 hectares / pessoa. Etiópia: 0,47 hectares / pessoa

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA. Nº. 016/ 2012 CREA/MG E FUNASA Setembro/2013

PLANOS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Alceu Galvão Analista de Regulação da ARCE Fortaleza, 11 de maio de 2015

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE. Servidores municipais: Resp. SASB:

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Panorama da Política Nacional de Resíduos Sólidos: Principais avanços e gargalos

VIII Seminário e VII Workshop Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

A Política Nacional. de Resíduos Sólidos.

Fontes de Recursos Ação. Curto Médio Longo (1 a 4 anos) (4 a 8 anos) (8 a 20 anos)

Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Consórcio 4 Ambiental: Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Ambiental Sustentável

10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO TOTAL ( PLANOS MUNICIPAIS E REGIONAL)

Dados sobre manejo de Resíduos Sólidos. Município de Baependi - MG. Sistema Nacional do Manejo de Resíduos Sólidos Ministério das Cidades

Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Congestas 2013

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS. Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina - AMOSC

Gestão de Resíduos: Interface dos Municípios com a Logística Reversa. São Paulo - Maio/2019 Ecomondo Forum 2019 Fórum de Soluções Sustentáveis

Governança na Gestão de Resíduos Sólidos Painel I. Waste Expo Brasil São Paulo-SP- 2016

Cenário dos RSU no Município de São Paulo. Fernando Morini TCM/SP

WASTE EXPO BRASIL. Mara Luísa Alvim Motta. Gerente Executiva GN Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental

P L O Í L TI T CA C A NA N C A I C ON O A N L A L D E D E R E R S E Í S DU D O U S O S SÓ S L Ó I L DO D S O S


Aspectos Gerais Sobre os Resíduos Sólidos

Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Campinas CONSIMARES

DESTINAÇÃO FINAL DE ( RSU ) PROPOSIÇÃO

PNRS A IMPORTÂNCIA DOS CONSÓRCIOS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A construção do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos através de Consórcio de Municípios: A Experiência do CISGA

Belo Horizonte, novembro de 2010

ESTADO DE RONDÔNIA MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA GABINETE DO PREFEITO GESTÃO 2013/2016

Implantação de Medidas Emergenciais para cessar os danos ambientais pela disposição inadequada de resíduos sólidos nos municípios

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº /2010 DECRETO Nº 7.404/2010

MÓDULO 2. Prof. Dr. Valdir Schalch

Política Nacional de Resíduos Sólidos : formulação e diretrizes. Deputado Arnaldo Jardim

PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE MATO GROSSO DO SUL (PERS-MS)

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CIDADE DE MONTEIRO-PB

Mostra de Projetos 2011 RECICLA TIBAGI

AMUPE - Os Objetivos do desenvolvimento sustentável: Meta Global, Ação Municipal CISBRA

XII CONFERÊNCIA DAS CIDADES

COMO VIABILIZAR A UNIVERSALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL. 16 de junho de 2015

II SEMINÁRIO NACIONAL ROTAS TECNOLÓGICAS PARA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS COM A RECICLAGEM POPULAR

Prefeitura do Recife - EMLURB

G stã t o d e d Resíd í u d o u s S lild i o d s

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

As Políticas Públicas Ambientais de Pernambuco e Resíduos Sólidos

Política Nacional de Meio Ambiente e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Henrique Ferreira Líder de Meio Ambiente - Intertox Julho

Eliminação e Recuperação de Lixões

Eng. Ivanor Fantin Júnior Celular: (041)

saneamento básico resíduos sólidos Algumas das políticas nacionais de meio ambiente

SANEAMENTO BÁSICO PESQUISA NACIONAL DE GESTÃO MUNICIPAL DO SANEAMENTO BÁSICO GMSB BLOCO 02 IDENTIFICAÇÃO DA PREFEITURA

O Panorama da Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil (Lei 12305/10)

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Zilda Maria Faria Veloso

PNRS e a Logística Reversa. Free Powerpoint Templates Page 1

APROPRIAÇÃO DE RECEITAS INDIRETAS POR UMA UNIDADE DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

Publicada e registrada na Secretaria de Administração e Finanças na data supra.

SEMINÁRIO SOBRE CONSÓRCIOS PÚBLICOS INTERMUNICIPAIS Castrolanda, 26 a 28 de outubro de 2011 ATERROS REGIONAIS

Panorama e Política Nacional de

Estágio da implementação das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos em Minas Gerais

RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Profa. Dra. Wanda M. Risso Günther FSP/USP

Criando valor através de resíduos sólidos. Marcelo Luércio, Sérgio Oliveira e Yuri Santos

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Plano de gestão integrada de resíduos sólidos da Baixada Santista. Cláudia Echevenguá Teixeira.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BACABEIRA-MA - Plano de Trabalho - PLANO DE TRABALHO. Bacabeira-MA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política Nacional de Resíduos Sólidos

SANEAMENTO BÁSICO - LEI /07 - ÁGUA

RESPOSTAS ÀS CONTRIBUIÇÕES SEGUNDA AUDIÊNCIA NORMA RESÍDUOS SÓLIDOS

MUNICÍPIO DE GUABIRUBA Estado de Santa Catarina

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

4º Painel SANEAMENTO BÁSICO. Gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos

PMGIRS Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos em Piracicaba HISTÓRICO E RESULTADOS

HSA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs

SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE. Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae

Seminário POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: AVANÇOS E DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS URBANOS. IEE/USP 16/Agosto/2017

Como Licitar o Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos (Plano GIRESSOL)?

Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Logística Reversa. 21 de Setembro de 2018

Consórcio público: Ferramenta para soluções em resíduos sólidos

Gestão de Resíduos de Construção Civil. Plano de Gerenciamento de RCD. Profa. Ma. Tatiana Vilela Carvalho

A GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

- TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DECLARAÇÃO DE JUNDIAÍ Os Novos Desafios da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

6º ENCONTRO NACIONAL DO CB27

Transcrição:

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ENGENHEIRO SANITARISTA CARLOS EDSON WALTRICK

QUADRO INTITUCIONAL A Lei Federal de Saneamento Básico aborda o conjunto de serviços de abastecimento público de água potável; coleta, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, além da limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos. da situação atual dos serviços de limpeza urbana; A Lei 11.445/2007 definiu ainda que a sustentabilidade econômico financeira dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos seja assegurada, É importante registrar que essa lei incluiu uma alteração na Lei 8.666/1993, permitindo a dispensa de licitação para a contratação e remuneração de associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis. A Política Nacional sobre Mudança do Clima estabelece como um de seus objetivos a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) oriundas das atividades humanas, nas suas diferentes fontes, inclusive a referente aos resíduos (Art. 4º, II) A Lei 11.107/2005, Lei Federal dos Consórcios Públicos regulamenta o Art. 241 da Constituição Federal e estabelece as normas gerais de contratação de consórcios públicos. Os consórcios públicos dão forma à prestação regionalizada de serviços públicos instituída pela Lei Federal de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007) e que é incentivada e priorizada pela Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010).

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, as responsabilidades dos geradores, do poder público, e dos consumidores, bem como os instrumentos econômicos aplicáveis. A elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é condição necessária para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso aos recursos da União destinados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos Coerentemente com as diretrizes da legislação, com o incentivo aos Estados para que promovam sua regionalização e aos Municípios para que se associem, terão prioridade no acesso aos recursos da União: Os Municípios que optarem por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos; os Municípios que se inserirem de forma voluntária nos planos microrregionais estaduais; os Municípios que implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou associações de catadores formadas por pessoas físicas de baixa renda; ]Consórcios Públicos, constituídos na forma da Lei no 11.107/2005 para realização de objetivos de interesse comum.

METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS PROCESSO PARTICIPATIVO: O processo de construção dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos deverá levar a mudanças de hábitos e de comportamento da sociedade como um todo. Um Comitê Diretor deverá ser formado por representantes dos principais órgãos envolvidos no tema; órgãos municipais no caso dos planos locais; órgãos municipais e estaduais no caso dos planos regionais; órgãos estaduais e regionais, como os Comitês de Bacia Hidrográficas, por exemplo, no caso dos planos estaduais Estruturação de um Grupo de Sustentação, organismo político de participação social que deverá ser formado por representantes do setor público e da sociedade organizada; com a responsabilidade de garantir o debate e o engajamento de todos os segmentos ao longo do processo participativo; A vigência destes planos é de 20 anos com revisão a cada quatro anos, ou de acordo com a orientação dos planos estaduais.

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESCOPO Diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos e dos serviços de limpeza urbana; Proposições com indicação das alternativas pré-selecionadas ou já definidas; DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL Realização de pesquisa e levantamento de dados que analisados constituirão o diagnóstico da situação atual do município e dos serviços de limpeza urbana. Aspectos legais; Estrutura administrativa; Estrutura operacional; Estrutura fiscalizatória; Estrutura gerencial; Aspectos sócio econômicos; Educação ambiental e Estrutura financeira

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Dados Gerais: Levantamento das informações, de forma sintética, dos aspectos físicos ambientais; socioeconômicos, estrutura urbana e infra-estrutura; Estimativa de quantidade de lixo gerado: Geração per capita de lixo (kg/habitante/dia) Geração de resíduos secos e úmidos; Geração de rejeitos; Taxa de crescimento populacional; Taxa de incremento do serviço de limpeza; CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS Taxa de incremento da geração per capita de lixo Composição física percentual ( média ) dos diversos tipos de resíduos gerados Papel, papelão, plástico, matéria orgânica; metal ferros; metal não ferroso, vidros e outros.

Distribuição dos resíduos sólidos por categoria Domiciliares Secos e Úmidos Comerciais Limpeza pública Resíduos da construção civil e demolição RCC Resíduos Volumosos e verdes Resíduos com logística reversa obrigatória Resíduos sólidos cemiteriais Resíduos de óleos comestíveis Resíduos agrosilvopastoris Resíduos dos serviços de transportes Resíduos de óleos comestíveis Resíduos de serviço de saúde ASPECTOS LEGAIS Levantamento e análise das disposições legais existentes ( normas, regulamentações), incluindo contratos de execução dos serviços de terceiros na limpeza urbana municipal. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Identificação da estrutura organizacional atual dos serviços de limpeza e respectivos recursos humanos Levantamento das competências e responsabilidades (publica e privadas)

ESTRUTURA OPERACIONAL Avaliação do processo de Geração; Identificação das carências e deficiências; Coleta e transporte; Destinação e disposição final; Custos; Competências e responsabilidades; Carências e deficiências; Iniciativas relevantes; Legislação e normas brasileiras aplicáveis; Levantamento dos serviços prestados pela coleta regular e verificando a frequência, regularidade, turnos veículos e equipamentos utilizados, mapeamento das áreas atendidas por setores de limpeza e os roteiros de coleta, qualidade dos serviços prestados, dificuldades etc. Levantamento dos serviços de varrição, capina e limpeza; Levantamento dos serviços de coleta especial; Levantamento dos grandes gerados e os equipamentos que são utilizados para atende-los; Levantamento dos atuais locais de disposição dos resíduos; Levantamento da infraestrutura física instalada para prestação do serviço de limpeza; Levantamento quantitativo e qualitativo da frota utilizada para prestação de cada tipo de serviço; Levantamento dos procedimentos adotados para o atendimento ao público

ASPECTOS SOCIAIS Levantamento das informações relacionadas à existência de catadores no lixão e nas ruas (quantidade de familias, associações ou cooperativas etc. ESTRUTURA FINANCEIRA Remuneração e Custeio; Investimentos Controle de custos EDUCAÇÃO AMBIENTAL Levantamento sobre a situação dos programas ou ações de educação ambiental em desenvolvimento no município;

ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO Nesta etapa serão elaborados ou indicados os estudo necessários à formulação do sistema de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Serão propostas soluções para o equacionamento dos problemas levantados pelo diagnóstico, onde serão seguidas as seguintes diretrizes: Perspectivas para a gestão associada com municípios da região; Definição das responsabilidades públicas e privadas; Estabelecimento de Diretrizes, estratégias, programas, ações e metas para o manejo diferenciado dos resíduos Adotar soluções voltadas para a minimização da geração, da segregação e a redução do volume dos resíduos sólidos gerados; Os resíduos domiciliares/ comerciais e os especiais deverão ser coletados de formas separada; Avaliar as possíveis origens de recursos necessários para a manutenção e operação do

FORMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Nesta etapa será elaborada uma avaliação dos aspectos operacionais e financeiros onde serão observados os seguintes itens: coleta de lixo domiciliar e comercial; dos resíduos dos serviços de saúde; resíduos especiais; varrição e limpeza de vias e logradouros públicos, operação do aterro sanitário e das demais unidades destinadas à recepção, triagem, e tratamento de resíduos reaproveitáveis. Apresentação de proposições relativas a administração da execução dos serviços. ESTRUTURA OPERACIONAL Nesta etapa será elaborada acondicionamento, à coleta do lixo domiciliar/comercial e de resíduos especiais,à limpeza urbana, ao tratamento e destinação final do lixo e aos equipamentos de apoio operacional. Os seguintes aspectos deverão ser abordados: Acondicionamento: Adoção de sistemas diferenciados desde a fonte até o ponto de coleta para cada categoria;

Coleta: Quadro de pessoal; adequação da frota e de equipamentos; planos de coleta, EPI S e sistemas de fiscalização e controle. Limpeza pública: Varrição; adequação da frota e equipamentos, sistemas de fiscalização e controle, dimensionamento de equipes, capina, raspagem roçada etc. Tratamento e Disposição final de resíduos sólidos urbanos: Elaboração de alternativas para disposição dos resíduos, minimização, segregação a redução do volume dos resíduos gerados; Instalação de Apoio operacional ASPECTOS ORGANIZACIONAIS Nesta etapa será elaborada a proposta de estrutura organizacional para a forma selecionada de execução dos serviços, comtemplando organograma funcional, competência dos diversos órgãos e dimensionamento de pessoal. E a definição dos instrumentos que viabilizem a participação social/ controle social.

ASPECTOS LEGAIS Nesta etapa será realizada uma avaliação do instrumental jurídico existente e indicação de modificações. De forma a oferecer suporte legal adequado ao bom funcionamento do serviços de limpeza pública. REMUNERAÇÃO E CUSTEIO Apresentação de um polano de custeio dos serviços de limpeza, compatiblilizando com as formas de arrecadação legal e garantindo a sustentabilidade do sistema. Estudos de viabilidade da reciclagem. PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PLANO Será elaborado um programa de implantação do sistema acompnhado de cronograma físico-financeiro e com a presença de mecanismos que permitam a atualização e acompanhamento do plano e incluindo a elaboração de Indicadores de desempenho para os serviços públicos.

PLANO SOCIAL Será elaborado um,a proposta de inserção social para as famílias de catadores dos lixões, ou catadores e carrinheiros em vias públicas, programa de ressocialização para as crianças. No plano social será identificado ao atores afetados e os interessados em apoiá-los. REMUNERAÇÃO E CUSTEIO Apresentação de um plano de custeio dos serviços de limpeza, compatibilizando com as formas de arrecadação legal e garantindo a sustentabilidade do sistema. Estudos de viabilidade da reciclagem. PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PLANO Será elaborado um programa de implantação do sistema acompanhado de cronograma físico-financeiro e com a presença de mecanismos que permitam a atualização e acompanhamento do plano.

OUTROS ASPECTOS DO PLANO Definições de áreas para disposição final; 2. Regramento dos planos de gerenciamento obrigatórios; Ações relativas aos resíduos com logística reversa Indicadores de desempenho para os serviços públicos; Ações específicas nos órgãos da administração pública; Iniciativas para a educação ambiental e comunicação; Definição de Estrutura Gerencial Sistema de cálculo dos custos operacionais e investimentos PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Será elaborado um plano de educação ambiental, buscando atingir a comunidade como um todo e será seguido as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99).

PROGRAMA PRIORITÁRIO PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Implantação de Pontos de Entrega Voluntária PEV (Ecopontos), Áreas de Triagem e Transbordo ATT, ou PEV Central em municípios menores, após setorização da malha urbana; Difusão de informações para a organização dos fluxos de captação, com possível apoio de agentes de saúde, visando redução da multiplicação de vetores (dengue e outros); Apoio à ação organizada de carroceiros e outros pequenos transportadores de resíduos (fidelização); Formalização do papel dos agentes locais: caçambeiros e outros; Organização do fluxo de remoção dos resíduos segregados e concentrados na rede (é essencial a eficiência deste fluxo para a credibilidade do processo);

SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE - PREFEITURA RESUMO GERAL DOS CUSTOS OPERACIONAIS Descrição Coleta Coleta Coleta Varrição Op. Aterro Coleta Seletiva e Op. Usina Gerência Domicliar RSS Grandes Ger. Manual Sanitário Op. Cata-Bagulho de Triagem e Apoio Combustíveis Lubrificantes Despesas de Rodagem Peças e Acessórios Pessoal + Encargos Transporte de Pessoal Alimentaçãode Pessoal Uniformes Insumos TOTAL CUSTOS OPERACIONAIS CUSTO ADMINISTRATIVO % DE CUSTO ADMINISTRATIVO TOTAL CUSTO ADMINISTRATIVO CUSTO DE CAPITAL Depreciação Remuneração TOTAL CUSTOS CAPITAL IMPOSTOS SOBRE FATURAMENTO Iss 5% Confins 3% Pis 0,65% CPMF 0,3% Margem + IR 13,88% TOTAL IMPOSTOS CUSTO TOTAL DOS SERVIÇOS CUSTO TOTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL VALOR DO CONTRATO