Coleta de amostras de leite bovino

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Transcrição:

Coleta de amostras de leite bovino Med. Vet. MSc. Denize da Rosa Fraga Mara Iolanda Batistella Rubin 04/07/2011

Normativa 51 do Ministério da agricultura Estratégias para melhoria da qualidade do leite reduzir o número de células/ml até 2011 Regulamenta a técnica de produção, identidade e qualidade do leite Tipo A Regulamenta a técnica de produção, identidade e qualidade do leite Tipo B Regulamenta a técnica de produção, identidade e qualidade do leite Tipo C Regulamenta a técnica de produção, identidade e qualidade do leite cru refrigerado Regulamenta a técnica de produção, identidade e qualidade do leite pasteurizado

Normativa 51 do Ministério da agricultura Estratégias para melhoria da qualidade do leite reduzir o número de células/ml até 2011 Teores mínimos de gordura no leite: 3,0% Teor mínimo de proteína: 2,9% Estrato Seco Desengordurado: 8,4% Região Sul: CCS até julho de 2011-750 mil A partir de julho 2011 janeiro de 2012 400 mil

Exame do leite Análise física química citológica microbiológica

Parâmetros físicos Cor (depende constituição e fase da lactação) Consistência (fluida) Aquoso, mucoso, caseoso, espumoso Sabor e odor Volume Caneca de fundo preto (Tamis) Mastite Subclínica

Análises microbiológicas Colheita Culturas bactérias fungos algas Testes de sensibilidade in vitro - Antibiograma

Colheita de amostras para exame bacteriológico e antibiograma 1. Desprezar os primeiros jatos 2. Assepsia do orifício do teto com algodão em álcool 70º 3. Colheita por ordenha de 5 a 20 ml em tubo estéril 4. Refrigerar e examinar em 24 horas 5. Enviar ao laboratório em caixa isotérmica

Colheita da amostra

Exames complementares Ultrassom Termografia

Parâmetros químicos ph 6,6 (6,5-6,8) colostro: 6,0-6,4 final da lactação: 6,8 ou mais > 7,0: mamite (ph básico) Sódio e cloro Aumenta nas mamites Potássio Diminui passagem pelo epitélio lesado

Parâmetros químicos Proteínas Aumento da lactoalbumina e globulinas nas mastites - Proteínas de origem sanguínea perda integridade do epitélio mamário Diminuição da Caseína degradação pelas proteases de origem bacteriana, dos leucócitos e do sangue Lactose Diminui nas mamites passagem para o sangue

Composição Química do Leite Leite é composto de água + EST 100.000 tipos diferentes de moléculas EST: Estrato Seco Total Proteína + Gordura + Cinzas + Lactose ESD: Estrato Seco Desengordurado

Composição Química do Leite Composição Cabra lactante Vaca lactante Vaca (colostro) Água 88% 87,2% 74,7% Extrato seco total 12% 12,8% 25,3% Gordura 3,5% 3,6% 3,6% Proteínas 3,1% 3,3% 17,6% Lactose 4,6% 4,9% 2,6% Cinza 0,79% 0,8% 1,6%

Composição Química do Leite Composição do leite bovino de diferentes raças Composição Holandesa Jersey Pardo Suíço Proteína 3,11 3,68 3,37 Gordura 3,23 4,49 3,65 Lactações analisadas 18.499 4.812 2.512 Fonte: Ribas, 1998

Exame microscópico do leite N de células somáticas / ml de leite Métodos Diretos e Indiretos Avaliar as características morfológicas da células somáticas * Os primeiros jatos são desprezados

Parâmetros citológicos Indiretos Mastite Subclínica California Mastitis Test (CMT) Whiteside Aprimoramento do CMT tubo graduado

Princípio do CMT Liberação do DNA dos leucócitos pela soda DNA + Detergente gelificação da mistura pela formação do complexo DNA + Detergente Indicador de ph - Púrpura de bromocresol ph ácido - amarelo ph neutro - azul claro ph alcalino - violeta

Prova do CMT Positiva Início e Final da Lactação Primeiros e últimos jatos de ordenha Retenções de leite por deficiência de ordenha Mastites Uso de produtos homeopáticos em altas doses

Interpretação do California Mastitis Test para vacas (CMT) Schalm e Noorlander, 1957 Resultado Avaliação Número de Células somáticas por ml (---) negativo Mistura sem modificação Até 200.000 ( --) traços Mistura com viscosidade fugazdesaparece com a movimentação (+ --) levemente positivo Reação demonstrando viscosidade da mistura (++ -) positivo A homogeneização da mistura demonstra ocorrência de gelificação (+++) fortemente positivo Na mistura, além da gelificação, demonstra-se coagulação com formação de massas gelatinosas 150.000 a 500.000 400.000 a 1.5000.000 800.000 a 5.000.000 mais de 5.000.000

Prova de CMT em Caprinos (Schalm et al., 1971) Resultado segundo os autores Avaliação Número de células somáticas/ml e a amplitude de variação (---) negativo Reação sem modificação 60.000 ( até 480.000) ( --) traços Reação com líquido mucoso na periferia do receptáculo (+ --) levemente positivo Reação com formação mucofloculenta, sem tendência a formação de cume central (++ -) positivo Reação com formação de gel semilíquido, com movimento em massas e formação de cume central (+++) fortemente positivo Reação com formação de massa gelatinosa convexa e presa ao fundo do receptáculo 270.000 (até 630.000) 660.000 (240.000 a 1.440.000) 2.400.000 (1.080.000 a 5.850.000) Mais de 10.000.000

Parâmetros citológicos Método Direto Contagem de células somáticas microscópica direta eletrônica

Exame microscópico do leite Método de Prescott e Breed Método óptico - em desuso; quando utilizado: em pesquisas Contagem em câmaras hematimétricas Diluir a amostra em líquidos especiais para contagem de hemáceas ou de leucócitos. Muito demorado, não é adequado para grandes volumes de amostras Contagem em contadores eletrônico Coulter Counter

Coulter Counter

Análise da uréia no leite

Fatores que afetam os índices produtivos e reprodutivos Dieta com elevada taxa de proteína Taxa de Reabsorção Embrionária Percentual 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 66,66% 27,70% 16,66% setembro outubro novembro Meses Fonte: Rosa, 2007 O ph e a concentração iônica da secreção uterina durante a fase lútea podem ser influenciados pela ingestão de dietas com elevados teores de proteína, reduzindo a fertilidade de vacas leiteiras no pós-parto (BUTLER, 1998).

Fatores que afetam os índices produtivos e reprodutivos % prenhez de vacas Holandesas em lactação avaliadas com ultra-som (US) 150 100 50 0 a b c d g1 (21/29) g1 (8/8) g2 (16/29) g2 (0/8) D i e t a Balanceada Desbalanceada gestação aos 25-50 dias (g1) Balanceada Desbalanceada gestação aos 51-75 dias (g2) Percentual de prenhez avaliada entre25-50 dias (g1) e reconfirmada entre 51 e 75 dias (g2) em vacas Holandesas submetidas à dieta balanceada e desbalanceada no período da inseminação artificial (Rosa, 2007)

1. Contato com o proprietário Proposta de parceria

2. Cadastro Cadastro Planilha de cadastro Confirmação do cadastro por email Solicitação de material

3. Avaliação da propriedade Ficha de avaliação Visita pelos setores da propriedade Pontos fortes e fracos Plano de ação Metas a atingir

4. Material de coleta das amostras Cadastro na empresa Pedido do material de coleta

Material para coleta de amostras Preparo do material para coleta Remessa do material

5. Coletas de Leite Manual

Manual Coletas de Leite

Manual Coletas de Leite

Manual Coletas de Leite

Mecanizada Coletas de Leite

Mecanizada Coletas de Leite

Tanque Coletas de Leite

LINA e mastite Coletas de Leite

Análise dos laudos Composição Contagem de células somáticas Nitrogênio ureico

Laudos PDF Excel

Análises dos laudos Gordura Proteína Inversão (gordura / proteína = fome) Relação proteína com alta CCS Relação proteína com altas temperaturas Gordura pós parto= maior que 4,5%= cetose Acidose= diminui gordura= cuidado mudança de dieta Curvas de gordura e proteína perfil oposto à produção de leite Baixa produção de leite aumenta a gordura NU elevado excesso de proteína na dieta ou falta de energia Diminui a lactose com aumento da CCS

Contagem de Células Somáticas Busca-se Identificar a mastite subclínica: % animais CCS > 300.000 cél/ml < 15 Propriedade GOR PROT LACT ST ESD CCS NU A (HO) 3,45 3,46 4,47 12,2 8,81 370 13,5 3,23 3,11 4,56 11,5 8,35 11-16 B (JE) 3,55 3,27 4,32 12,08 8,53 230 17,5 4,49 3,68 4,83 14,42 9,93 C (Mista) 3,06 3,23 4,27 11,52 8,46 922 19,6

Alta CCS Diminui produção de leite Diminui a caseína do leite (queijo) Gordura poucos estudos Lactose diminui As células somáticas possuem enzimas resistentes a pasteurização, diminuindo o tempo de prateleira dos produtos

Análises Avaliar a produção e a composição do leite em conjunto; Período pós-parto e previsão de parto; No mínimo duas análises consecutivas;

Custos Cl;ínica do Leite/Esalq/Piracicaba http://www.clinicadoleite.esalq.usp.br/ 05/07/2001

Custos 1- Fatura mínima: O valor mínimo para faturamento é de R$ 35,00. A cada 45 dias será feito o somatório das análises e, caso o somatório dos serviços realizados no período não totalize este valor, será emitida a fatura mínima. 2- Descarte de amostras: Amostras (com bronopol) com mais de 5 dias entre a data da coleta e a data de recebimento serão consideradas impróprias visto que os resultados estarão comprometidos. Será solicitado o reembolso no valor de R$ 0,50 por amostra referente as despesas de frascos, reagentes e transporte. Amostras para CBT (azidiol) e/ou ATB (sem conservante) com temperatura de recebimento acima de 10oC também serão descartadas e solicitado reembolso no valor de R$1,00 por amostra. 3- Planilha de campo: Para que possamos processar as amostras com maior agilidade e confiabilidade nas informações, é fundamental o envio do formulário de Planilha de campo devidamente preenchida e junto com as amostras. 4- Não retorno de material de coleta: Para que possamos manter nossos custos operacionais é fundamental o uso racional dos materiais de coleta. Gerencie o seu estoque de material de coleta. Para materiais não retornado poderá ser solicitado reembolso. Fonte: Clinica do Leite/ Esalq/ USP/Piracicaba/SP