Avaliação da melhor metodologia de hibridação artificial em morangueiro (Fragaria sp.) para fins de melhoramento genético

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Transcrição:

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Avaliação da melhor metodologia de hibridação artificial em morangueiro (Fragaria sp.) para fins de melhoramento genético Hudson de Oliveira Rabello (1), Ana Cristina Pinto Juhász (2), Bruno Oliveira Soares (3), Samy Pimenta (4), Danúbia Aparecida Costa Nobre (5) (1) Bolsista PIBIC FAPEMIG/EPAMIG, hudsonrabelo@gmail.com; (2) Pesquisadora/Bolsista BIP FAPEMIG/ EPAMIG - Uberaba, ana.juhasz@epamig.br; (3) Bolsista BAT II FAPEMIG/EPAMIG - Nova Porteirinha; (4) Bolsista BIC FAPEMIG/EPAMIG - Nova Porteirinha; (5) Estagiária EPAMIG - Nova Porteirinha Introdução O morangueiro, pertencente à família Rosácea, gênero Fragaria L., possui cerca de 18 espécies silvestres e quatro híbridos. As cultivares de morangueiro podem ser agrupadas em quatro grupos, de acordo com o número de cromossomos de cada espécie, que pode ser diploide, tetraploide, hexaploide e octaploide (DARROW, 1999). Atualmente, quase todas as cultivares de morangueiro (Fragaria x ananassa Duch.) são octaploides (2n=56) e foram originadas da hibridação natural entre as espécies Fragaria virginiana e Fragaria chiloensis, na Europa, no século 18. As flores, em todas as cultivares comerciais em morango, são bissexuais e autoférteis (CRANE; WALKER, 1984), e o morango (a polpa) resulta do desenvolvimento do receptáculo floral, que acumula açúcares e vitaminas e amadurece como um fruto verdadeiro (NITSCH, 1950). As flores primárias apresentam uma longevidade de seis dias, a antese ocorre em diferentes horas do dia, a maturação dos estigmas ocorre da base para o ápice do receptáculo floral e o fruto desenvolve-se mesmo quando provindo de autopolinização manual ou polinização cruzada artificial. Contudo, o peso dos frutos é sempre superior, quando provêm de autopolinização espontânea. Testes com emasculação indicam que tanto o estigma quanto o receptáculo floral permanecem viáveis por um período que varia de um a seis

EPAMIG. Resumos expandidos 2 dias, dependendo da cultivar que está sendo observada (MALAGODI-BRAGA, 2002). No Brasil, as cultivares mais adaptadas foram introduzidas na década de 1960 (RIOS, 2007) e vêm sendo melhoradas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), desde 1941 (PASSOS, 1999), e pela Embrapa Clima Temperado, desde o início da década de 1950 (SANTOS, 1999). Apesar do morangueiro ser conhecido como uma planta típica de climas frios, pesquisas realizadas na Unidade Regional EPAMIG Norte de Minas (U.R. EPAMIG NM), localizada em Nova Porteirinha, MG, indicaram resultados satisfatórios, quando várias cultivares de morango foram conduzidas em condições de clima Semiárido. Algumas delas mostraram-se mais adaptadas e sem doenças, em virtude do clima quente e seco. Em razão da adaptação de algumas cultivares de morango a essas condições edafoclimáticas, foi iniciado um programa de melhoramento genético para essa cultura, com o objetivo de desenvolver um material mais bem adaptado às condições climáticas da região, com boa adaptação agronômica e melhor qualidade de fruto. Dessa forma, para iniciar o Programa de Melhoramento Genético, é necessário realizar a hibridação artificial entre as cultivares mais adaptadas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a melhor metodologia de hibridação em plantas de morangueiro da cultivar Sweet Charlie, nas condições climáticas de Nova Porteirinha, MG. Material e Métodos O experimento foi conduzido entre maio e julho de 2008, na Fazenda Experimental de Gorutuba (FEGR), da U.R. EPAMIG NM, em Nova Porteirinha, MG, em ambiente de casa de vegetação, onde as flores utilizadas nos testes foram oriundas da cultivar Sweet Charlie. As plantas foram conduzidas em vasos de 5,5L, dispostos em bancadas suspensas a 60 cm do solo, e foram irrigadas duas vezes ao dia, pelo sistema de gotejo. As flores foram emasculadas, quando o botão floral estava próximo à antese. A emasculação foi realizada com o auxílio de uma pinça de ponta fina, onde foram retirados o cálice, a corola e os estames, ainda imaturos. Os

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte 3 estigmas foram protegidos com saquinhos confeccionados com tecido-nãotecido (TNT), amarrados com lã na base da flor. Foram realizados testes para verificar o melhor momento de realizar a polinização artificial. Dessa forma, foram realizadas polinizações 0, 12, 24, 36, 48, 60 e 72 horas após a emasculação. Cada tratamento foi repetido em 20 flores, totalizando 140 flores avaliadas. Utilizou-se uma mistura de pólen de flores abertas, com o objetivo de minimizar o efeito de pólen imaturo ou inviável. A avaliação do número de frutos desenvolvidos por meio da polinização artificial foi realizada uma semana após a fecundação, contando-se as flores que começaram o processo de formação dos frutos. Resultados e Discussão A realização da fecundação controlada no momento da emasculação não propiciou a formação de frutos, o que indica que os estigmas estavam imaturos, não ocorrendo a fecundação (Tabela 1). A polinização, com 12 horas após a emasculação, propiciou pequena proporção de formação de frutos (35%). A polinização nos períodos de 24, 36 e 48 horas permitiu as maiores taxas de desenvolvimento de frutos (95%, 85% e 90%, respectivamente), indicando que esse é o momento de maior receptividade dos estigmas (Tabela 1). Após esse período, entre 60 e 72 horas após a emasculação, foi observado que tanto os estigmas quanto o receptáculo floral apresentavam uma coloração amarronzada, o que indica inviabilidade da maioria desses estigmas. Assim, houve baixa taxa de formação de frutos, quando a polinização foi realizada nesse período (30% e 10%, respectivamente). Conclusão O melhor momento para realizar a polinização controlada, nas condições de Semiárido, em plantas emasculadas de morangueiro, foi entre 24 e 48 horas após a emasculação.

EPAMIG. Resumos expandidos 4 Referências CRANE, E.; WALKER, P. Pollination directory for world crops. London: International Bee Research Association, 1984. p.183. DARROW, G.M. The strawberry: history, breeding and physiology. Beltsville: USDA, 1999. Disponível em: <http://www.nal.usda.gov/pgdic/strawberry>. Acesso em: 14 set. 2007. MALAGODI-BRAGA, K.S. Estudo de agentes polinizadores em cultura de morango (Fragaria x ananassa Deuchesne - Rosaceae). 2002. Tese (Doutorado em Ecologia: Ecossistemas Terrestres e Aquáticos) - Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. NITSCH, J.P. Growth and morphogenesis of the strawberry as related to auxin. American Journal of Botany, v.37, p.211-215, Mar. 1950. PASSOS, F.A. Melhoramento do morangueiro no Instituto Agronômico de Campinas. In: SIMPÓSIO NACIONAL DO MORANGO, 1., 1999, Pouso Alegre. [Anais]... Morango: tecnologia de produção e processamento. Caldas: EPAMIG-CTSM-FECD, 1999. p.259-264. RIOS, S.A. Melhoramento genético do morangueiro. Informe Agropecuário. Morango: conquistando novas fronteiras, Belo Horizonte, v.28, n. 236, p.14-19, jan./fev. 2007. SANTOS, A.M. dos. Melhoramento do morangueiro na Embrapa Clima Temperado, passado, presente e futuro. In: SIMPÓSIO NACIONAL DO MORANGO, 1., 1999, Pouso Alegre. [Anais]... Morango: tecnologia de produção e processamento. Caldas: EPAMIG-CTSM-FECD, 1999. p.257. SILVA, M.S. Comportamento de cultivares de morangueiro no Norte de Minas Gerais. 2003. 52p. Monografia Universidade Estadual de Montes Claros, Janaúba.

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte 5 Tabela 1 - Avaliação da formação de frutos de morangueiro da cultivar Sweet Charlie, em diferentes momentos de polinização, após emasculação Momento de polinização após a emasculação (horas) Número de flores polinizadas/número de frutos formados 0 0/20 12 7/20 24 19/20 36 17/20 48 18/20 60 6/20 72 2/20