A GEOGRAFIA E O MEIO AMBIENTE: uma análise da temática no ensino fundamental 1 RONILZA MASJIONE FERREIRA Acadêmica do Curso de Geografia da UNEMAT. E-mail: ronilza_masjione@hotmail.com LAURA APARECIDA DE ARRUDA JUSTINIANO Profª. Ms. do Depto. de Geografia da UNEMAT. E-mail: la.juntin@hotmail.com INTRODUÇÃO Os estudos dos impactos sobre o meio ambiente levaram a geografia rever suas concepções, buscando a formulação de novas correntes para a abordagem da problemática ambiental. O meio ambiente, que antes, era concebido como meio natural, passou a sofrer reformulação, o que levou a inserir o social, ou seja, a relação da sociedade com a natureza. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) em Geografia recomenda que o estudo do meio ambiente seja feito de maneira interdisciplinar, envolvendo várias disciplinas para o estudo da temática, pois os problemas ambientais envolvem questões de caráter político, histórico, econômico, ecológico e geográfico, não sendo possível compreender e explicar sobre o olhar de uma única ciência. Ressaltando o objeto de estudo da geografia, referente às interações entre o homem e a natureza, recomenda ao professor trabalhar mais com a realidade vivenciada pelo aluno, pois o mesmo está em uma fase conclusiva dos estudos no ensino fundamental, já se articulando muito com o ensino médio, tendo assim certo conhecimento sobre os conteúdos. Há uma grande necessidade de se trabalhar conteúdos relativos à presença e o papel da sociedade com a natureza, nas dimensões técnicas e culturais envolvendo a apropriação e a transformação dos territórios, fazendo os alunos a pensar o mundo nas sociedades atuais, discutindo suas fases históricas de trabalho, cultura e concepções da natureza. Buscando compreender a geografia numa perspectiva histórica ampliada. Discutir as relações entre o meio ambiente e o humano tornou-se um desafio do professor de geografia, que começa com o uso do livro didático. Pois, os livros 1 Ensaio elaborado durante o desenvolvimento das atividades do Projeto PIBID-GEO/UNEMAT na Escola Estadual Prof. Demétrio Costa Pereira, em Cáceres/MT. Financiado pela UNEMAT/CAPES.
didáticos, em geral, apresentam o tema de forma fragmentada e desconectada com os demais temas trabalhados pela essa ciência (urbana, agrária, econômica, político). Nessa perspectiva esse trabalho tem por objetivo avaliar como é trabalhado à temática meio ambiente no 9º Ano do ensino fundamental da Escola Demétrio da Costa Pereira, analisando o método de ensino aplicado pelo professor e o entendimento do aluno no processo de ensino/aprendizagem. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Geografia e Meio Ambiente Durante muito tempo o estudo do meio ambiente pela Geografia baseada em descrever o quadro natural de forma compartimentada, ou seja, relevo, clima, vegetação e hidrografia (NEHME, 2004). Com o avanço da tecnologia e conseqüentemente a degradação do meio ambiente levou a geografia rever sua concepção sobre a abordagem do meio ambiente. O meio Ambiente deveria ser compreendido, a partir de então, como o conjunto de todo o patrimônio natural ou físico, artificial e cultural que possibilite o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas (LISBOA e BARROS, 2008). Nesse caso, Mendonça (2002), afirma que a geografia é a área privilegiada para os estudos das questões ambientais pelo seu objeto de estudo, a interação entre a sociedade e Natureza: A geografia, sem sombra de dúvidas, a única ciência que desde sua formação se propôs o estudo da relação entre os homens e o meio natural do planeta o meio ambiente atualmente em voga é propalado na perspectiva que engloba o meio natural e social (MENDONÇA, 2002). Contudo, Mendonça (2001) afirma que embora o meio ambiente tornou-se objeto de estudo dos geógrafos nas últimas décadas, a concepção naturalista ainda continua forte na geografia. Essa concepção naturalista acaba por não considerar o homem como parte da natureza, excluindo os aspectos sociais, econômicos e urbanos no estudo sobre o meio. É preciso romper a visão naturalista e passar a considerar o meio ambiente como o espaço modificado pelo homem. A geografia deve deixar de analisar o meio ambiente
de forma fragmentada, visto que a discussão acerca do meio ambiente abarca questões sociais, econômicas, culturais que fazem parte do processo relativo à problemática ambiental (MENDONÇA, 2001). Por este motivo, muitos ambientalistas consideram que meio ambiente não configura um termo apropriado, pelo fato que a palavra meio só representa a metade, desse modo, daria a impressão de tratar os problemas ambientais de maneira parcial (SOUZA, 2010). A terminologia correta, segundo Mendonça (2001), é sócioambiental, que envolve a sociedade enquanto sujeito, parte fundamental para entender o meio ambiente, ou seja, busca enfatizar o envolvimento da sociedade como elemento processual. Entretanto, vale ressaltar que o conceito sobre o meio ambiente não pode ser estabelecido de modo rígido e definitivo, mas ser utilizado como uma representação social, que evolui no tempo, de acordo com o interesse do grupo social (BRASIL, 1998). A necessidade de discutir as questões sócioambiental propôs a necessidade de um pensamento holístico e sistêmico, o que estimulou o desenvolvimento de teorias que visem à articulação dos diversos saberes em métodos interdisciplinar (BERTALANFFY, 1975; MORIN, 2005; GARCÍA, 1986, 2000). Sendo assim, não compete somente à geografia trabalhar o meio ambiente, mas outras ciências precisam estar inseridas nesse contexto de análise do sistema sócioambiental complexo. Mesmo havendo essa interdisciplinaridade, o profissional com formação na ciência geográfica, precisa estar atentos na relação e integração da sociedade com a natureza, neste caso os fatores físico-naturais e os socioeconômicos devem ser encarado de forma integrada (ANDRADE, 2002). Meio Ambiente no Ensino de Geografia Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do ensino fundamental aborda a questão que o estudo do meio ambiente deve sempre fazer essa relação entre a sociedade e a natureza. Nesse caso, a geografia é privilegiada, visto que relação homem/natureza é um de seus clássicos temas de reflexão. Apontada pelas políticas públicas, a Geografia é uma das disciplinas mais adequada para o desenvolvimento das temáticas ambientais. No entanto, essa disciplina também é apontada como limitada e problemática na formação do conhecimento ambiental (SANTOS, 2008).
Uma das dificuldades de trabalhar o meio ambiente na escola vem decorrente do método utilizado pelo professor, que vem mantendo uma prática tradicional, que caracteriza pelo uso excessivo do livro didático, aplicação de conteúdos de forma desvinculada dos contextos locais e de suas relações (SMIELLI, 1999 e OLIVEIRA, 2008). Em relação aos problemas ambientais, o livro didático, na maioria das vezes, reduz essa temática no discurso da preservação e conservação dos recursos para a futura geração, excluindo o homem com sujeito que compõe o meio ambiente. Dessa forma o livro continua a perpetuar a concepção naturalista em torno da temática. As excessivas generalizações construídas pelo livro didático em torno do ambiental restringe a transmissão do conteúdo, uma vez que apresenta dos problemas sociais e ambientais em texto informativo e fragmentado, não havendo articulação nesses assuntos. A fragmentação provoca a reprodução do conhecimento, desenvolvendo alunos alienados ao mundo que o cerca. O livro didático de Geografia deve preparar o aluno para atuar no mundo complexo, localizar-se nele, decodificá-lo, compreender seu sentido e significado, estimulando o desenvolvimento do senso crítico, permitindo ao sujeito problematizar a realidade, propondo soluções e reconhecendo sua complexidade (HESPANHOL, 2006). Para suprir essas lacunas deixa pelo livro didático, o professor de geografia é desafiado à busca outros complementos que auxiliem o aluno a ver o mundo criticamente. O professor de geografia deve integrar novas pesquisas sobre o conteúdo, proposto no livro didático, e recursos pedagógicos que poderão contribuir para que as aulas geografia se tornem mais instigante, portanto mais dinâmicas e interessantes. Outro ponto importante, quando se pensa no meio ambiente nos livros didático, é que geralmente encontra um capítulo específico para trabalhar essa temática. Contudo, corroborando com os PCNs, como o objeto de estudo da Geografia é as interações entre a sociedade e a natureza, podemos dizer que em quase todos os conteúdos podem ser abordado as questões ambientais. Essa articulação dependerá da posição do professor, enquanto mediador do conhecimento. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para alcançar o objetivo foi realizada análise no livro didático adotado pela escola, a fim de verificar como essa temática está sendo abordada e se está em
consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). A análise seguiu as orientações de Bloom, (1971) apud Lakatos, (1992), que inicialmente identifica e classifica como o conteúdo sobre o meio ambiente. Depois de identificado foi verificada como a temática está sendo discutida e sua conexão/interação com os demais conteúdos. Em seguida foi aplicado questionário semi-estruturado nos professores de ciências, história e geografia com o objetivo de verificar a suas concepções sobre o meio ambiente e o método de ensino aplicado nas suas aulas. Seguindo a concepção de Giannotti (2008), o questionário contém um conjunto de questões relacionadas de forma lógica com o problema central da pesquisa, e o mesmo normalmente é feito sem a presença do pesquisador. Além disso, está sendo realizadas observação e monitoria nessas turmas decorrente das atividades do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência de Geografia (PIBID-GEO), da Universidade do Estado de Mato Grosso. A observação e monitoria servem como base para mostrar como a professora vem trabalhando a temática em sala de aula, e como e feita à utilização do livro didático. RESULTADOS E DISCUSSÕES O Professor e o Meio Ambiente Para a compreensão de como é trabalhado o meio ambiente na Escola Demétrio da Costa Pereira foi aplicado aos professores de geografia, ciência e história um questionário que visava à noção do meio ambiente. O conceito sobre meio ambiente definirá as práticas pedagógicas utilizada pelos professores para explicar à temática. O resultado do questionário revelou que a concepção sobre o meio ambiente dos professores estão ligado ao espaço, como um todo, em especial, o espaço natural onde o homem constrói sua cultura, tira proveito dos recursos para sua sobrevivência. Os professores foram unânimes em reforçar a necessidade de preservar o meio ambiente. Com as respostas dos professores, podemos dizer que, apesar deles considerarem o meio ambiente o espaço, ainda percebe a influência do ensino cartesiano. Nesse ensino, o meio ambiente é visto como natural, e para evitar os problemas ambientais à palavra chave é preservação. A preservação do meio ambiente é necessária, entretanto, sabemos que o homem para viver, precisa utilizar o espaço, portanto, é difícil colocar em prática o ato de
preservar, por este motivo, os ambientalistas dão ênfase na utilização dos Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar) e não no ato de preservar. Perante o exposto, os professores deve inserir em sua discussão sobre o meio além do termo preservação a utilização dos Rs, que é essencial para se pensar nas questões ambientais. Partindo da noção do meio ambiente, os professores foram questionados sobre o que é necessário para falar de meio ambiente em suas aulas. Como resultado, tivemos recursos didáticos e boa vontade. Sendo assim, todos os professores estão cientes que a abordagem sobre o meio ambiente depende muito de sua posição enquanto educadores, compromissado na construção da cidadania. Mesmo sabendo que depende da boa vontade do professor para trabalhar o meio ambiente, os professores mencionaram que os livros didáticos trabalham a temática de forma artificial, o que necessita uma busca de material e conteúdos para complementar a discussão do livro. Por este motivo, os professores utilizam diversos recursos para trabalhar a temática, tais como, debates, vídeos, palestras e aula de campo, afim de suprir as lacunas deixada pelos livros. Um fator importante do questionário é que a escola oferece suporte para a realização de projetos relacionado ao meio ambiente. Dentre os projetos temos Conservação da Escola, e está em fase de construção o da Coleta Seletiva. Entretanto, a inserção de todos os professores da escola nos projetos é insatisfatório, devido há pouca atuação de alguns professores. Dentre os professores entrevistados cada um, trabalha separado, ou seja, não há interação entre os professores nos projetos. Cada professor elabora para suas aulas pequenos projetos e executam sem a participação dos demais. É de grande valia a iniciativa dos professores, mas os alunos conseguiriam desenvolver de modo satisfatório se as disciplinas trabalhassem os projetos de forma interdisciplinar. Os conhecimentos construídos seriam absorvidos com mais facilidade com a articulação das disciplinas. Análise do Livro Didático Na leitura e análise do livro didático Geografia espaço e vivência do 9º ano, trabalham o espaço mundial. Os primeiros capítulos discutem o termo capitalismo, revolução industrial e globalização.
Dentro dessa discussão, o livro apresenta dois capítulos sobre capitalismo e sociedade de consumo; e meio ambiente e problemática ecológica. Os dois capítulos permitem que o professor trabalhe o conceito meio ambiente com mais ênfase. No capítulo meio ambiente e problemática ecológica, o autor aborda assuntos ligados ao capitalismo, sociedade de consumo e o meio ambiente. No seu discurso, o livro didático traz as problemáticas ecológicas, ocasionada pelo consumismo incentivado pelas indústrias. O consumismo ocorre principalmente nos países desenvolvido. Outro fator que colabora com a degradação ambiental segundo os autores do livro é a superpopulação que compromete a disponibilidade dos recursos, isto é, os recursos não serão suficiente para atender a demanda populacional. O fenômeno da superpopulação acaba incidindo sobre os países subdesenvolvidos. A forma como os autores trabalham trata a temática não está estimulando os alunos a refletir sobre a sua responsabilidade enquanto sujeito na crise ambiental. Os textos são mais informativos que analíticos, dão ênfase aos efeitos e consequência dos problemas ambientais e não das múltiplas causas dos problemas ambientais, o que dificulta uma análise reflexiva do educando, fazendo com que este se exclua como participante responsável pela manutenção do seu meio. Nesse sentido, é importante que o professor consiga desenvolver um trabalho que possibilite o educando a perceber que ele pode interferir no meio, como ser ativo e criativo. Apesar dos textos tratarem a temática de forma global, cabe ressaltar que nas atividades sugeridas, os autores fazem em algumas questões referências que levem o aluno a refletir sobre o seu estilo de vida. Nesse caso, o professor não terá dificuldade de fazer o elo do global para o local. A partir do sétimo capítulo são abordados os aspectos geográficos das regiões desenvolvidas da América do Norte, Europa e Oceania. Os assuntos enfocados estão ligados a geopolítica, onde procura dar destaque aos fatores políticos e econômicos das potências mundiais. Em alguns momentos são trabalhado os aspectos naturais (o relevo, clima, hidrografia) como produto capitalista, ou seja, são agregados valores a estes recursos. Como os autores citaram no capítulo Meio ambiente e problemática ecológica os países desenvolvidos contribuem com a degradação do meio ambiente, o que leva a questionar o porquê o meio ambiente não é discutido nesses capítulos, visto que apesar de serem grandes potências, os seus recursos naturais estão degradados.
Nesse sentido, cabe ao professor fazer a articulação entre a degradação do meio ambiente e o processo evolutivo que levou os países a virarem superpotência econômica. Assim, como sugerido pelos PCNs, é possível trabalhar a questão sócioambiental na maioria dos capítulos. O livro retoma a discussão sobre o meio ambiente no capítulo 16, onde discute os problemas ambientais na Rússia e nos países ex-socialista. A volta da discussão sobre o meio ambiente, demonstrou que o livro trabalha as questões ambientais de forma fragmentada. Como o meio ambiente é pouco mencionado, o professor dever procurar fazer correlações entre os conteúdos ministrados de um plano global para local, onde o aluno possa sentir parte do processo. CONSIDERAÇÕES FINAIS É de fundamental importância trabalhar a problemática ambiental no âmbito escolar, visto que a escola é um espaço propicio para auxiliar na formação de um cidadão comprometido ecologicamente com o meio ambiente. Entretanto o trabalho do sobre o meio deve seguir as recomendações dos parâmetros curriculares, que propõem um trabalho interdisciplinar que propicie a construção do conhecimento. No caso da Escola Demétrio, os projetos em desenvolvimentos ou em fase de elaboração dever envolver todos os professores nas atividades para que transcenda além da construção dos conhecimentos, uma mudança de atitudes comprometida com as questões ambientais. Também é necessária a parceria com as famílias e com a sociedade na busca da melhoria do meio ambiente. No livro Geografia espaço e vivência do 9º Ano, as questões recorrentes ao meio ambiente são pontuais, ou seja, culmina no trabalho de alguns capítulos a integração natureza e sociedade. A forma de abordar o meio ambiente dificulta o trabalho do professor em conscientizar os alunos e ajudá-los a tornarem cidadãos ecologicamente corretos. Assim, nessa análise a respeito do meio ambiente pode-se perceber que há necessidade emergente de um pensamento socioambiental, que percebe que o social jamais pode ser entendido isoladamente, bem como o ambiental, ambos constituem em um complexo de sistema interligados. Portanto, este conhecimento deve estar claro nos livros didáticos e no entendimento do professor sobre a temática.
BIBLIOGRAFIAS ANDRADE, M. C. A Geografia e a Sociedade. In: Natureza e Sociedade de hoje: uma leitura geográfica. (Orgs.) Ed. Hucitec, São Paulo/SP, 2002. BERTALANFFY V. L., Teoria Geral dos Sistemas. Ed. Vozes, Rio de Janeiro/RJ, 1975. BOLIGIAN, L. et al. Espaço e Vivência: a dinâmica dos espaços da globalização 9º ano. - 3 ed. reform. Ed. Atual. São Paulo, 2009. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais (PCNs): Geografia /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 156 p. GARCÍA, R. Conceptos básicos para el estúdio de sistemas complejos. In: LEFF, (coord.). Los problemas del conocimiento y la perspectiva ambiental Del desarrollo. México, 1986/2000. GIANNOTTI, R. Manual do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Faculdade de Tecnologia (FUNDETEC). São Paulo, 2011. HESPANHOL, A. N. A Avaliação oficial de livros didáticos de geografia no Brasil: o PNLD 2005 (5ª a 8ª séries). In. SPOSITO, M.E.B. (Org). Livros Didáticos de Geografia e História: avaliação e pesquisa. São Paulo: Cultura Acadêmica. (2006). LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalho científico- 4. ed. São Paulo: Atlas, 1992. LISBOA, M.; BARROS, J. N.; Coleção Cartilhas de Direitos Humanos - Volume 2 Direito Humano ao Meio Ambiente. Ed.: INESC. Curitiba PR, 2008. MENDONÇA, Francisco de A. Geografia e meio ambiente. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 2002.. Geografia socioambiental. In: Terra Livre. São Paulo, n. 16, p. 113-132, 1º semestre/2001. MORIN, E. O Método 1 - A natureza da natureza. Ed. Sulina, Porto Alegre/RS, 2005. NEHME, V. G. de F.; A Pedagogia de Projetos na Práxis da Educação Ambiental: Uma experiência na Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia (MG). Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 182p. 2004. OLIVEIRA, M. M. O processo de ensino-aprendizagem na geografia: uma revisão necessária. In: Terra Livre. São Paulo: Presidente Prudente. Ano 24, v.1, n. 30, p.151-170, jan-junh/2008.
SANTOS, L. R. A Geografia na Formação do Conhecimento Ambiental: Um Estudo dos Livros Didáticos. Dissertação de Mestrado: Programa de Pós-Graduação em Educação. Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CASTROGIOVANNI, A. (org.). A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. SOUZA, R. J. O sistema GTP (geossistema-território-paisagem) como novo projeto geográfico para a análise da interface sociedade-natureza. In: Revista Formação (UNESP), n.16, volume 2 p.89-106. São Paulo, 2009. VESENTINI, J. W. Para uma Geografia Critica na Escola. ed. do Autor. São Paulo, 2008.