FEMEP FÓRUM ESTADUAL DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE



Documentos relacionados
SEBRAE O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO. Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora.


O que muda com a Lei Geral (para maiores informações acessar

Simples Nacional: sociedades simples podem ser consideradas "micro ou pequena empresa" (art. 146, III, "d" da CRFB) diante da legislação civil?

Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99)

A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e seus impactos

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

AULA 11 MICROEMPRESA - CARACTERÍSTICAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE NO BRASIL

Uma Lei em Favor do Brasil

Anteprojeto de Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

ALTERAÇÕES NA LEI GERAL DAS MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Programa de Formalização do Micro Empreendedor Individual Sustentabilidade Social. Florianópolis - SC

COMO ABRIR SEU NEGÓCIO

Regime Tributário Unificado e Simplificado

XII Seminário Internacional de Países Latinos Europa América.

REQUERIMENTO nº, de (Do Sr. Carlos Melles)

Sublimites estaduais de enquadramento para. Nacional 2012/2013. Vamos acabar com essa ideia

AS COMPRAS GOVERNAMENTAIS E O SEBRAE. Denise Donati Coordenadora do Projeto Compras Governamentais Sebrae Nacional

INTRODUÇÃO. Apresentação

SIMPLES NACIONAL 1. NOÇÕES GERAIS

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária

EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Empreendedor Individual

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE AS Micro e pequenas empresas RANKING DOS ESTADOS 2012

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Gabinete do Prefeito

Agenda para Micro e Pequenas Empresas

Permanente e os Fóruns F Regionais das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

DECRETO Nº D E C R E T A:

MANUAL DO PGMEI. 1 Introdução. 1.1 Apresentação do Programa

Super Simples Indícios da Reforma Tributária Brasileira

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

1. Qual o significado da sigla MEI? 2. Qual é a definição de MEI? 3. Quem pode se enquadrar como MEI?

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe. Clarice Lispector

Programa Rede A PARCERIA CFC E SEBRAE: EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA EM RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL E SOCIAL

CARTILHA DA LEI GERAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Simples Nacional MicroEmpreendedor Individual (MEI)

MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009

MANUAL DO PGMEI. 1 Introdução. 1.1 Apresentação do Programa

MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Plano Brasil Maior e as Micro e Pequenas Empresas Agenda de Ações para Competitividade dos Pequenos Negócios. Curitiba, 20 de novembro de 2012

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) O Congresso Nacional decreta:

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF

PGDAS CÁLCULO DO VALOR DEVIDO. Maio/2008

Resumo Aula-tema 01: As relações com as grandes empresas e com o Estado e as relações com a contabilidade e com os empregados.

Contmatic - Escrita Fiscal

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

Ana Lúcia Vitale Torkomian. Secretária Adjunta de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia

VARIAÇÕES DE CALCULOS SIMPLES NACIONAL

CARTILHA INSCRIÇÃO MUNICIPAL E REDESIM

Prefeito Empreendedor. Guia de Recomendações Preliminares para o Fomento do Empreendedorismo nos Municípios

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

Referência: Resolução CGSN nº 122/15 - Simples Nacional - esocial, supressão de atividades permitidas, ativos intangíveis Alterações.

Plano BrasilMaior 2011/2014

O atual contexto do ambiente econômico das MPEs

INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA: EFICIÊNCIA EM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO. Desenvolvido por:

A LEI GERAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS O PAPEL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS FRENTE ÀS DEMANDAS SOCIAIS

Lei Complementar 123/2006

DO ÓRGÃO DE PROPOSIÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

SIMPLES NACIONAL. Panorama para 2010

Institui o Estatuto Mineiro da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Impactos da Lei Geral (LG) nas Micro e Pequenas Empresas no Brasil

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia

em nome próprio, responde com a totalidade de seu patrimônio e é apenas equiparado a pessoa jurídica.

Controle do Registro Empresarial Obrigações eletrônicas dos contribuintes. Eugênio Vicenzi Secretário da Fazenda Rio do Sul Presidente do CONFAZ-M-SC

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica. LEI GERAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS CARTILHA EM PERGUNTAS E RESPOSTAS PARTE III Orlando Spinetti Advogado

Rede Brasileira de Produção mais Limpa

Juliana M. O. Ono Daniela Geovanini Fabio Rodrigues de Oliveira. Manual Prático do Simples Nacional SUPERSIMPLES

LEI GERAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMO ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 1º Encontro de Secretários de Indústria e Comércio de MT

FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ

empresas constantes de seus anexos, de acordo com o Estado da Federação em que estava localizado o contribuinte.

PROCEDIMENTOS PARA ENCERRAR UMA EMPRESA

Tributos em orçamentos

Publicado no DOM Nº 1711 de 29/12/2009 Prefeitura Municipal de Natal LEI Nº DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009

Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento

Taller sobre remesas, educación financiera y microemprendimiento en Goíanía, Brasil, 26 y 27 de Noviembre 2014.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010

O Simples Nacional e o PLP 25/2007. Senador José Pimentel PT/CE Brasília, setembro/2015

I Compatibilização e integração de procedimentos; III Garantir a linearidade do processo, sob a perspectiva do usuário;

Quem tem conhecimento vai pra frente

Carga Tributária dos Combustíveis por Estado. Referência: Junho/2015

LEI Nº. 842, DE 09 DE SETEMBRO DE 2010.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Passos para abertura de Micro e Empresa de Pequeno Porte / Simples. (Legalização Jurídica Receita Federal, SEFAZ, JUCEA)

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

AQUISIÇÕES INTERESTADUAIS INSTRUTORA: VALÉRIA PERES

Aprovada modificação na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

CIRCULAR SUACIEF nº 013/2012 Em 11 de abril de Assunto Sobre a autorização de impressão de NF para Micro Empreendedor Individual - MEI.

Inovação. no Estado de São Paulo. Políticas Públicas para a promoção da Ciência, Tecnologia e

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

MODIFICAÇÕES DO NACIONAL

PLP 448/2014 Posicionamento dos Municípios

Transcrição:

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA - 17/03/2010 FEMEP FÓRUM ESTADUAL DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

ESTRUTURA DO FEMEP PRESIDÊNCIA Oton Nascimento Júnior J Secretário rio de Estado do Planejamento e Desenvolvimento SECRETARIA EXECUTIVA Presidência: Sulamita Aquino Porto Melo e Cunha; SUPLAD: Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento. COMITÊ GESTOR SEPLAN Sulamita Aquino Porto Mello e Cunha (SUPLAD); SEBRAE Claudio Henrique Laval (Gestor de Políticas Públicas); P Coordenadores de Governo e Entidades de Apoio e Representação. COMITÊS TEMÁTICOS TICOS Desoneração e Desburocratização; Investimento e Financiamento; Rede de Disseminação, Informação e Capacitação; Tecnologia e Inovação; Comércio Exterior; Compras Governamentais.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE ESTADO DE GOIÁS

CONSELHO DELIBERATIVO ESTADUAL Agenor Braga e Silva Filho Presidente DIRETORIA EXECUTIVA João Bosco Umbelino dos Santos Diretor-superintendente Carlos Alberto Guimarães Diretor Técnico Humberto Rodrigues de Oliveira Diretor de Administração e Finanças

Sebrae e Lei Geral das ME e EPP O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas Empresas é uma instituição de apoio ao desenvolvimento da atividade empresarial de pequeno porte. Sua política de qualidade aponta para que a instituição seja o principal agente articulador do desenvolvimento do empreendedorismo e os pequenos negócios em Goiás, disponibilizando informações que atendam às necessidades dos clientes de forma ética. A relação do SEBRAE com a Lei Geral começou por volta de 2003 quando coordenava movimentos de pequenos empresários em Brasília buscando o cumprimento constitucional do tratamento diferenciado as Micro e Pequenas Empresas. Atualmente, apesar da Lei Geral ainda não representar na plenitude o sonho do SEBRAE, ela representa um dos seus principais projetos.

ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP) Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006

Surgimento da Lei Complementar 123/06 Constituição Federal de 1988 art. 146, III, d e respectivo parágrafo único da Constituição Federal - lei complementar estabelecerá normas gerais em matéria tributária para definir e prever tratamento diferenciado e favorecido para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), bem como instituir regime único de arrecadação dos impostos e contribuições do segmento para a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios; art. 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:...ix - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País art. 179 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

Objetivos da Lei Geral Fazer justiça a quem mais contribui para gerar empregos e distribuir renda no Brasil, mas que enfrenta muitas dificuldades em crédito, burocracia, tecnologia, tributos e mercado, desde a sua abertura, sobrevivência e até mesmo na hora do fechamento. Premissas Desburocratização dos processos de registro e baixa de empresas; Desoneração e simplificação tributária; Estímulos ao desenvolvimento sustentável.

Aplicação da Lei Geral Enfoque Gerencial Ferramenta de incentivo sustentabilidade dos pequenos negócios no Brasil; à Enfoque Contábil Um forma diferenciada de tributar as micro e pequenas empresas brasileiras.

Milhões de informais Mais de 10 milhões de informais no Brasil.»Sem previdência;»sem crédito;»com funcionários irregulares;»sem dignidade.

Causas da informalidade Burocracia excessiva Custos para legalização Tributação elevada Despesas futuras Descrença a na formalidade Falta de fiscalização Outras Fonte: SEBRAE/IBGE

ESTRUTURA DA LEI GERAL DAS MPE CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II - DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE CAPÍTULO III - DA INSCRIÇÃO E DA BAIXA CAPÍTULO IV - DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES CAPÍTULO V - DO ACESSO AOS MERCADOS CAPÍTULO VI - DA SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO CAPÍTULO VII - DA FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA CAPÍTULO VIII - DO ASSOCIATIVISMO CAPÍTULO IX - DO ESTÍMULO AO CRÉDITO E À CAPITALIZAÇÃO CAPÍTULO X - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO CAPÍTULO XI - DAS REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS CAPÍTULO XII - DO ACESSO À JUSTIÇA CAPÍTULO XIII - DO APOIO E DA REPRESENTAÇÃO CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Disposições preliminares Define que o tratamento diferenciado dispensado às MPE refere-se especificamente a tributos, processos de formalização, funcionamento e baixa de empresas, ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, e acesso a crédito e mercado. Define que os responsáveis pela gestão deste tratamento diferenciado serão: 1. Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) Responsável pelos tributos; 2. Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios Responsável p/ Formalização e Baixa de Empresas; 3. Fórum Permanente das ME e EPP Responsável pelos demais Capítulos

Limites de Enquadramento Benefício: Mais empresas podem optar pelo Sistema Os limites de Receita Bruta Anual, para fins de enquadramento, no RS, serão: - ME: R$ 240.000,00 - EPP: R$ 2.400.000,00 Sub-limites Estaduais (ICMS E ISS): Até R$ 1,2 milhão : RO, AC, RR, AP, TO, MA, PI, RN, PB, AL e SE Até R$ 1,8 milhão : PA, CE, PE, ES, MT, MS e GO Até R$ 2,4 milhões: AM, MG, RJ, SP, PR, BA, SC e DF

Desburocratização Benefício: Simplificação dos processos de abertura, manutenção e baixa de empresas As três esferas de governo deverão observar a unicidade dos processos de abertura, manutenção e baixa de empresas, compatibilizando e integrando procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e o comparecimento a vários órgãos e repartições. As três esferas de governo deverão simplificar, racionalizar e uniformizar os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas. O Alvará de Funcionamento Provisório deverá ser emitido logo após o ato de registro da empresa, ressalvados os casos de atividades de alto risco. As vistorias para emissão de licenças e autorizações de funcionamento serão realizadas somente após o início de operação do estabelecimento, desde que comporte grau de risco moderado. MPE inativas há mais de 3 anos, poderão encerrar atividades independente do pagamento de taxas ou multas. As empresas poderão ser baixadas, imediatamente, independente de haver débito tributário. Nesse caso os sócios responderão por esses débitos. Será permitida a suspensão temporária das atividades da empresa, sem o recolhimento de tributos ou cumprimento de obrigações.

Simples Nacional (Desoneração) Benefício: Ampliação do número de atividades que podem optar. Unificação em uma única guia de pagamento (DAS), de 8 tributos, sendo 6 federais (PIS, COFINS, CSLL, IRPJ, IPI, CPP), 1 estadual (ICMS) e 1 municipal (ISSQN); A base de cálculo será a média das receitas auferidas nos últimos 12 meses; As ME e EPP do comércio terão suas alíquotas calculadas com base na Tabela Anexo I. As que industriais, na Tabela Anexo II. E, as de serviços, nas Tabelas Anexos III, IV e V.; Os Estados e Municípios poderão deliberar unilateralmente a isenção, redução ou definição de valores fixos de impostos e contribuições; As empresas optantes pelo Simples Nacional não poderão creditar-se ou transferir créditos entre si dos impostos e contribuições abrangidos pelo recolhimento unificado. Já as empresas não optantes pelo Simples Nacional poderão creditar-se do ICMS nas aquisições de mercadorias das optantes; A fiscalização pertinente às questões que envolvam o Simples Nacional será de competência da Receita Federal e das Secretarias de Finanças dos Estados e Municípios.

Compras Governamentais (acesso a mercado) Benefício: Acesso das MPE ao mercado das Compras Públicas Possibilidade de abertura de edital específico para MPE nas contratações cujo valor não exceda R$ 80.000,00; Possibilidade de subcontratação até o limite de 30% para MPE nas contratações acima de R$ 80.000,00; Possibilidade de reserva de cota de até 25% para MPE nas contratações de bens e serviços de natureza divisível; Inversão de comprovação de regularidade fiscal da MPE para o momento de assinatura do contrato e não para habilitação ao certame; Possibilidade de a MPE apresentar nova proposta quando ocorrer empate ficto (proposta da MPE for até 5% superior na modalidade pregão e de até 10% nas demais), sendo que a MPE deverá cobrir o valor da melhor proposta apresentada.

Simplificação das Relações de Trabalho Benefício: Acesso das MPE aos serviços de Segurança e Medicina do Trabalho e simplificação das relações e rotinas trabalhistas As MPE poderão formar consórcios para terem acesso à Segurança e Medicina do Trabalho. As MPE ficam dispensadas de: - Fixação de Quadro de Trabalho em suas dependências; - Anotações das férias dos empregados no livro ou ficha de registros; - Matricular aprendizes nos cursos de Serviços Nacionais de Aprendizagem; - Posse do Livro de Inspeção do Trabalho; - Comunicar a entidade fiscalizadora quanto à concessão de férias coletivas. Perante a Justiça do Trabalho o empregador poderá fazer-se substituir por representante legal, ainda que não possua vínculo trabalhista ou societário.

Fiscalização Orientadora (informação e capacitação) Benefício: Orientar as MPE ao invés de puní-las Substituição do caráter punitivo pelo orientador nas fiscalizações trabalhistas, metrológicas, sanitárias, ambientais e de segurança. Critério da dupla visita para lavratura de autos de infração, desde que comportem grau de risco compatível com este procedimento

Associativismo Benefício: Incentivar os pequenos negócios optantes a comprarem e venderem em conjunto para ganho em escala e produtividade Criação da figura da Sociedade de Propósito Específico, onde, só poderão participar MPE optantes pelo Simples Nacional; O registro da SPE será na Junta Comercial na forma de Sociedade Empresária Ltda; A tributação será do IRPJ pelo Lucro Real e a contribuição do PIS e da COFINS de modo não cumulativo.

Credito e Capitalização (Investimento e Financiamento) Benefício: Ampliar o acesso das MPE às linhas de crédito Estabelece que os bancos públicos mantenham linhas de crédito específicas para as ME e EPP; Possibilita ao poder executivo a criação de sistemas de garantia de crédito para as MPE; O CODEFAT (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) poderá disponibilizar recursos específicos para as cooperativas de crédito de ME e EPP.

Estímulo à inovação (Tecnologia e Inovação) Benefício: Mais incubadoras, telecentros, inovação, etc. Possibilita 20% dos recursos de tecnologia de todos os órgãos e entidades serão destinados às ME e EPP; Ainda são propostas políticas de fomento ao desenvolvimento tecnológico de ME e EPP, como incentivos à criação de incubadoras empresariais de base tecnológica, telecentros, dentre outros.

Regras Civis e Empresariais (simplificação) Benefício: Desburocratização Define quem é o pequeno empresário EI, previsto no art. 966 do Código Civil; Desobriga as ME e EPP da realização de reuniões, assembléias e da publicação de atos da empresa; Sobre o protesto de títulos: - não incidirão quaisquer acréscimos a título de taxas, custas e contribuições, limitando-se apenas aos emolumentos do tabelião. - o cartório não poderá exigir cheque de estabelecimento bancário (cheque administrativo). Mas, caso o pagamento seja realizado em cheque, a quitação fica condicionada à sua efetiva liquidação. - o cancelamento do protesto pago será feito independentemente de declaração de anuência do credor. Esta, somente será exigida, caso o devedor não apresente o boleto original do protesto pago.

Acesso à Justiça (desburocratização) Benefício: Celeridade nas demandas judiciais Possibilita Faculta o uso dos Juizados Especiais Cíveis e Federais às ME; Fomenta a utilização dos institutos de conciliação prévia, mediação e arbitragem para solução de conflitos das ME e EPP.

Apoio e Representação (INFORMAÇÃO) Benefício: Maior representatividade das MPE O capítulo XIII cria os Fóruns Regionais que permite aos Estados, com a participação das entidades representativas da classe empresarial, desenvolver e acompanhar políticas públicas destinadas às MPE

EI Empreendedor Individual (SIMEI) (desoneração e simplificação) Benefício: Formalização e inclusão social Ter auferido receita bruta no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00. Para empresas novas, o limite é de R$ 3.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre a abertura e o final do exercício. Ser optante pelo Simples Nacional e exercer atividade constante no anexo único da resolução 67 CGSN. Ter no máximo 1 empregado que receba até 1 Salário Mínimo (ou o salário-mínimo da categoria profissional). O Empreendedor Individual recolherá valor fixo mensal, correspondente à soma das seguintes parcelas: R$ 57,10 de CSS, R$ 1,00 de ICMS e R$ 5,00 de ISSQN. A opção para o MEI a partir de 01/07/2009. (efetivado em Goiás a partir 08/02/2010).

OBRIGADO A TODOS!!!! www.sebraego.com.br