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Diário do Mercado 6 de maio de 2013 Market Overview Fechamento: O Ibovespa fechou em alta de 0,3% aos 55.488 pontos, na mínima do dia. As bolsas no mercado internacional fecharam em alta após o relatório de emprego nos EUA apontar criação de vagas acima do esperado nos EUA. Apesar da alta no mercado internacional, a maioria das ações no Brasil fecharam próximas da mínima do dia em movimento de realização de lucros após a alta dos últimos 15 dias. As ações da Petrobras (PETR4: 1,2%) operam em alta pela manhã mas fecharam em queda. As ações da Vale (VALE5: +1,4%) também fecharam próximas da mínima do dia. As ações das construtoras foram destaque de alta mas sem uma explicação clara. As ações da Totvs (TOTS3: 4%) fecharam em queda após a divulgação de resultados fracos no 1T13. A Porto Seguro (PSSA3: +2,2%) e Fleury (FLRY3: +2,5%) fecharam em alta após a divulgação dos resultados. O volume negociado somou R$ 9,9 bilhões, acima da média dos últimos dias em função do rebalanceamento do Ibovespa. Mercado hoje: As bolsas na Ásia fecharam em alta, exceto no Japão, mesmo com indicadores econômicos fracos divulgados na região. As bolsas na Europa operam em queda influenciadas por indicadores econômico abaixo do esperado como os PMI s e as venda no varejo. A bolsa da Inglaterra está fechada por conta de feriado local. A agenda econômica é fraca nesta semana e nenhum dado relevante será divulgado hoje tanto no Brasil quanto nos EUA. Os destaques no mercado local devem continuar sendo as divulgações de resultados. Diversas empresas divulgam resultados hoje, incluindo duas empresas do setor imobiliário. O número de resultados aumenta a partir de amanhã. As ações da OGX devem continuar no foco do mercado em função de mais notícias sobre a venda de ativos. As ações da CSN devem reagir a mais notícias sobre a potencial compra da CSA e ativos da ThyssenKrup nos EUA. Empresas & Setores Porto Seguro: Resultado em linha com o esperado no 1T13 (pg. 4) Hypermarcas: Resultados 1T13 Ligeiramente acima do esperado pelo consenso (pg. 5) M. Dias Branco: Resultados 1T13 Em linha (pg. 6) Economia Brasil: Produção industrial cresceu 0,7% em mar/13 (pg. 7) EUA: Criação de emprego acima do esperado em abr/13 (pg. 8) Agenda Ibovespa Intra Day 56.500 56.000 55.500 55.000 54.500 10 11 12 14 15 17 Performance (%) Fech. Dia Sem. Mês Ano Ibovespa 55.488 0,3 (0,8) (9,0) IBX50 8.809 0,3 (0,5) (3,2) S&P 500 1.614 1,1 1,1 13,2 Dow Jones 14.974 1,0 0,9 14,3 Nasdaq 3.379 1,1 0,0 1,5 11,9 Dólar Ptax 2,009 (0,0) 0,5 0,4 (1,7) Maiores Altas/Baixas Ibovespa (%) Código Companhia Var. RSID3 Rossi 3,63 CTIP3 Cetip 3,48 BTOW3 B2W 3,17 EMBR3 Embraer 3,07 LIGT3 Light 2,75 MMXM3 MMX 5,91 OIBR3 Oi ON 5,36 OIBR4 Oi PN 2,75 LREN3 Lojas Renner 2,17 USIM3 Usiminas ON 2,04 Performance por Setor (%) Estimativas 1T13 (M ilhões, exceto LPA) Receita EBITDA Lucro Líq. BR Properties 241 222 93 M arcopolo 984 131 84 Direcional Eng. 420 70 61 Consumo & Varejo Materials Financials Imobiliário 1,0 1,0 0,6 0,4 Saúde & Educação 0,3 Ibovespa 0,3 Transp. & InfraEstrutura 0,2 Telecom, Mídia & Tecn. 0,2 Industrials 0,5 Utilities 0,5 Energia 1,0 Fernando Siqueira RP, CNPI & Hugo Rosa, CNPI Fontes: Bloomberg, Bovespa

MONITOR DE MERCADO TOP 15 ALTAS/BAIXAS # ALTAS 1 MÊS 3 MESES 12 MESES 1 MÊS BAIXAS 3 MESES 12 MESES 1 BRKM5 20,8 TRIS3 33,7 GRND3 143,7 OSXB3 (35,1) OSXB3 (68,6) OGXP3 (86,7) 2 SLED4 19,7 GRND3 30,4 PMAM3 105,9 LUPA3 (25,0) OGXP3 (55,9) OSXB3 (81,5) 3 PETR3 16,1 SLED4 25,7 ESTC3 101,8 OIBR3 (23,1) LUPA3 (44,8) MMXM3 (76,1) 4 LPSB3 15,6 DTEX3 24,1 JSLG3 75,0 OIBR3 (23,1) OIBR3 (43,7) LUPA3 (73,6) 5 PETR4 15,5 TCSA3 22,6 AMIL3 74,5 OGXP3 (17,6) ELPL4 (42,9) ELPL4 (72,8) 6 DIRR3 14,1 KEPL3 22,5 UNIP6 71,5 ELET3 (17,5) MMXM3 (41,7) VIVR3 (71,8) 7 MPLU3 13,3 GSHP3 20,8 TRIS3 67,4 ELPL4 (17,5) BISA3 (38,6) PLAS3 (67,1) 8 CPLE6 13,2 ALLL3 20,7 MDIA3 63,5 ELET6 (16,4) OIBR4 (38,0) ELET3 (63,2) 9 HGTX3 12,5 PCAR4 19,5 CZLT11 62,9 MGLU3 (16,3) MGLU3 (37,7) TELB4 (62,4) 10 FESA4 12,1 ETER3 19,0 DIRR3 61,8 PDGR3 (16,1) MRFG3 (33,1) HRTP3 (60,7) 11 CESP6 11,7 COCE5 18,9 ABRE11 61,5 USIM5 (15,3) TELB4 (32,9) RSID3 (58,0) 12 KEPL3 11,6 KROT3 16,9 DTEX3 56,3 EUCA4 (14,9) PDGR3 (28,9) BISA3 (55,0) 13 TCSA3 11,2 HBOR3 16,2 KLBN4 52,5 USIM3 (14,7) MRVE3 (27,9) PDGR3 (52,7) 14 KROT3 10,8 CMIG4 16,0 ARZZ3 50,9 SULA11 (13,9) CSNA3 (27,4) ELET6 (50,8) 15 ESTC3 10,0 SHOW3 15,8 SLED4 50,7 MRFG3 (13,2) VIVR3 (25,0) SHOW3 (49,8) DESTAQUES EM VOLUME NEGOCIADO 350 OIBR3 OIBR4 ELPL4 TRPL4 CPLE6 EQTL3 CMIG4 POSI3 TIMP3 BVMF3 300 250 200 150 100 50 Vol. 1D / Vol. 3M (6,0) (5,0) (4,0) (3,0) (2,0) (1,0) 1,0 2,0 3,0 % Var. DESTAQUES EM VOLUME NEGOCIADO (SETORES) Energia Utilities Industrials Telecom Transportes Imobiliário Financials Saúde & Educ. Cons. & Var. Materials (1,5) (1,0) (0,5) 0,5 1,0 1,5 % Var. 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 Vol. 1D / Vol. 3M 2

Calendário dos Resultados do 1T13 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Abril 22 23 24 25 26 Duratex (D) Fibria (A) Natura (D) Klabin Petrobras (D) Bradesco (A) Vale (D) Santander Brasil (A) Usiminas Hering (D) WEG (A) Arezzo (D) Brasil Foods (D) Marisa (D) Oi (D) Pão de Açúcar (D) Embraer Tractebel Santos Brasil (D) 29 30 Itau Unibanco (A) TIM (A) AmBev (A) SulAmérica (D) Maio 1 2 3 Fleury (D) Hypermarcas (D) Cielo (D) Porto Seguro (D) Contax (D) M. Dias Branco (D) Totvs (D) 6 7 8 9 10 BR Properties (D) ALL (A) Lojas Renner (D) Estácio (D) Light (D) Cremer (D) BTG Pactual (D) Eletropaulo (D) Banco do Brasil (A) Direcional Eng. (D) Gerdau (A) AES Tietê (D) Braskem (A) Multiplan (D) Telefonica Brasil (A) Lojas Americanas (D) Cetip (D) Arteris (D) B2W (D) Minerva (D) QGEP (D) Fert. Heringer (D) Lojas Americanas B2W PDG Realty (D) Guararapes (D) Raia Drogasil Lopes Brasil (D) 13 14 15 16 17 Dasa (D) Le Lis Blanc (D) Banrisul (A) Gol (D) Kroton (A) Technos Magazine Luiza (D) JBS (D) Ultrapar (D) Unicasa Brazil Pharma (D) Cesp (D) Tecnisa (D) JHSF (D) Copel (D) Anhanguera (A) HRT (D) Qualicorp (D) Marfrig (A) 3

Empresas & Setores Porto Seguro Resultado em linha com o esperado no 1T13 Resumo A Porto Seguro divulgou os resultados do 1T13 na sextafeira antes da abertura do mercado. O resultado foi fraco mas dentro do esperado. O lucro da Porto Seguro foi de R$ 106 milhões (23% A/A e 58% T/T) e a rentabilidade diminuiu para 10,3%. A queda no lucro se deve ao aumento na sinistralidade em relação ao 4T12 e também ao resultado financeiro fraco. Esperamos uma reação neutra. As ações da Porto Seguro estão sendo negociadas a múltiplos altos, principalmente considerando as perspectivas de crescimento baixo. Vemos as ações como pouco atrativas neste momento. Prêmios Os prêmios emitidos cresceram 16% A/A impulsionados principalmente pelos prêmios de seguros de automóveis e em particular na Azul Seguros, onde a sinistralidade é maior. Os planos de seguro saúde cresceram apenas 2% A/A e os seguros de pessoas cresceram 9% A/A. Os sinistros retidos aumentaram 7% A/A e a sinistralidade diminuiu no 1T13 relativamente ao 1T12. Outras receitas e despesas As receitas de serviços (monitoramento, consórcio e outras) continuaram mostrando crescimento robusto no 1T13 (+43,3% A/A). Estas receitas representam cerca de 10% da receita total da Porto Seguro. O resultado financeiro diminuiu significativamente em relação aos trimestres anteriores. A queda em relação ao 1T12 se deve à redução dos juros enquanto a queda em relação ao 4T12 está associada à posição elevada em ativos títulos préfixados e indexados ao IPCA, que tiveram um desempenho negativo no trimestre. As despesas gerais e administrativas cresceram apenas 5%, abaixo da inflação do período. R a ting Có digo P reç o A lvo Último P reço Ups ide (%) P SSA 3 R $ 25,55 T rading M arket Cap (M ilhõ es) Volume M édio 3M (M ilhõ es) M áxima (52 semanas) M ínima (52 semanas) P e rfo rmanc e % A bs R$ 8.260 R$ 17,8 R$ 28,29 R$ 15,37 Vs. Ibo v 1 M ês (7,8) (8,6) 3 Meses 10,2 16,0 12 M eses 36,4 45,1 M últiplo s (x) 2013E 2014E VE/EBITDA P/L 12,0 10,1 Resumo dos resultados (R$ milhões, exceto onde indicado) 1T13 4T12 qoq% 1T12 yoy% Indicadores Índice Combinado 97,5% 96,8% 100,7% Sinistralidade 55,9% 55,6% 61,6% ROE 10,3% 20,1% 15,2% Resultado Financeiro R$ milhões Prêmio emitido 2.550 2.643 4% 2.189 16% Sinistros retidos (1.576) (1.455) 8% (1.477) 7% Despesas administrativas (520) (577) 10% (495) 5% Resultado financeiro 94 228 59% 261 64% Lucro Líquido 106 251 58% 138 23% 4

Hypermarcas Resultados 1T13 Ligeiramente acima do esperado pelo consenso Hypermarcas reportou resultados sólidos e acima do esperado pelo consenso nas linhas de EBITDA e lucro líquido. O baixo crescimento de receita (+6,8% a/a), embora esperado, foi o ponto negativo do último trimestre. O cenário macroeconômico desafiador e o calendário desfavorável (menor quantidade de dias úteis na comparação com o 1T12) foram as principais razões por trás da desaceleração nas vendas. O EBITDA, por outro lado, surpreendeu positivamente como resultado dos ganhos de margem bruta tanto na divisão Farma quanto na divisão Consumo, o que foi atribuído às melhorias de produtividade, ao controle de custos e à transferência de linhas de produção para uma nova planta. A redução das despesas com vendas, gerais e administrativas (excluindo marketing) contribuiu para a expansão da margem EBITDA. O resultado financeiro melhor que o esperado se somou a boa performance operacional para gerar o lucro líquido 22% superior ao consenso. Considerando a qualidade superior destes resultados relativamente aos demais resultados de companhias de consumo já reportados, acreditamos que a reação na sessão de hoje será positiva. R ating C ó digo P reço A lvo Último P reço Upside (%) H YP E3 R $ 15,90 T rading M arket Cap (M ilhões) Volume Médio 3M (Milhões) M áxima (52 semanas) M ínima (52 semanas) P erformance % Abs R$ 9.951 R$ 48,1 R$ 18,18 R$ 9,72 Vs. Ibov 1 M ês 4,3 3,5 3 M eses (7,2) (1,3) 12 M eses 30,7 39,5 M últiplo s¹ (x) 2013E 2014E VE/EBITDA 12,7 10,9 P/L 24,8 18,1 1) Consenso Bloomberg Hypermarcas: Resultados 1T13 R$ M M 1T13A 1T13E Var. % 1T12A A/A % Receita Líquida 958 957 0,1% 897 6,8% EBITDA 227 213 6,8% 192 18,0% Margem EBITDA 23,7% 22,2% 1,5% 21,4% 2,2% Lucro Líquido 102 84 22,2% 41 150,7% Margem Líquida 10,7% 8,7% 1,9% 4,5% 6,1% 5

M. Dias Branco Resultados 1T13 Em linha A M. Dias Branco reportou números relativamente fracos, mas alinhados às expectativas do consenso. O crescimento de 16,9% a/a nas vendas líquidas e a forte geração de caixa (aumento nas disponibilidades de R$ 210,1 milhões) foram os pontos positivos destes resultados, enquanto a perda de margem EBITDA foi o destaque negativo. R ating C ó digo P reço A lvo Último P reço Upside (%) M D IA 3 R $ 87,95 O crescimento de receita foi gerado, principalmente, pelo aumento de 11,0% no preço médio de vendas. O repasse da inflação nos custos dos insumos aos preços foi insuficiente, contudo, para permitir a manutenção da margem EBITDA, que caiu 3,7 p.p. frente ao 1T12. O aumento do custo médio do trigo de 37,9% a/a e de 3,0% t/t foi o principal driver por trás da fraqueza nas margens. A melhora nas despesas operacionais mitigou parcialmente a pressão negativa sobre as margens, com a representatividade dessas despesas sobre a receita líquida apresentando redução no 1T13 (0,2 p.p. a/a e 2,0 p.p. t/t). Considerando a forte performance recente e os resultados em linha, acreditamos que a reação do mercado tende a ser neutra. Uma eventual inflexão nos preços dos insumos (trigo, principalmente) poderia ocasionar um viés mais positivo em relação a este nome. T rading M arket Cap (M ilhões) Volume Médio 3M (Milhões) M áxima (52 semanas) M ínima (52 semanas) P erformance % Abs R$ 9.978 R$ 15,3 R$ 89,63 R$ 50,67 Vs. Ibov 1 M ês 7,8 7,0 3 M eses 14,2 20,1 12 M eses 63,5 72,3 M últiplo s¹ (x) 2013E 2014E VE/EBITDA 14,8 13,1 P/L 18,7 16,4 1) Consenso Bloomberg M. Dias Branco: Resultados 1T13 R$ M M 1T13A 1T13E Var. % 1T12A A/A % Receita Líquida 948 949 0,0% 811 16,9% EBITDA 150 151 1,0% 159 5,7% Margem EBITDA 15,8% 15,9% 0,2% 19,5% 3,8% Lucro Líquido 108 106 1,6% 107 1,4% Margem Líquida 11,4% 11,2% 0,2% 13,1% 1,7% 6

Economia Brasil Produção industrial cresceu 0,7% em mar/13 A produção industrial cresceu 0,7% em mar/13. O número ficou em linha com nossa projeção, mas abaixo do esperado pelo consenso do mercado (+1,3%). O desempenho foi favorecido pelo crescimento robusto na produção de veículos (já esperado em após a divulgação dos dados da Anfavea). Os demais setores mostraram crescimento bem mais modesto. A produção industrial cresceu 0,8% no 1T13, desempenho bem melhor do que nos trimestres anteriores e isto deve contribuir para a aceleração do crescimento do PIB no 1T13. Apesar do dado mais forte no 1T13, ainda não há sinais claros de recuperação da produção industrial no Brasil. A produção de bens de capital cresceu 0,66% em mar/13 e 9% no 1T13. A produção de bens de capital é mais cíclica do que a indústria em geral e a recuperação nos últimos meses é um sinal importante para as perspectivas de crescimento nos próximos trimestres. A produção de bens de capital apresentou crescimento forte nos últimos anos, principalmente em 2009 e 2010. Contudo, em 2011 o crescimento foi bastante modesto e em 2012 a produção de bens de capital diminuiu 12%. Acreditamos que a produção de bens de capital dentro da indústria (investimentos no PIB) irá mostrar uma recuperação importante em 2013 e contribuir positivamente para a aceleração do crescimento. Nível da produção industrial Crescimento da produção industrial por setor 140 Índice original Índice dessazonalizado Indústria 120 Bens de capital 100 Intermediários 80 Consumo Consumo durável 60 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 Semiduráveis e nãoduráveis 1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% Fonte: IBGE e Citi Fonte: IBGE e Citi 7

EUA Criação de emprego acima do esperado em mar/13 A criação de emprego nos EUA superou nossas projeções e o consenso do mercado em abril/13. De acordo com dados do Departamento de Trabalho, foram criadas 165 mil vagas em abril (176 mil no setor privado). Os dados dos meses anteriores foram revisados para cima, o que reforça a leitura positiva do relatório de emprego de abril. A criação de vagas média de 2013 foi de 196 mil postos/mês, acima da média dos últimos 2 anos. A criação de emprego continua mais forte no setor privado, principalmente no setor de serviços. As construtoras continuam contratando mas a um ritmo moderado. O emprego no setor público continuou diminuindo. Em abril, o emprego no setor público foi negativamente afetado por greves no serviço postal. As horas trabalhadas diminuíram para 34,4 horas/semana. A redução já era esperada uma vez que o crescimento nos últimos meses levou a carga semanal para níveis que consideramos insustentáveis. A taxa de desemprego diminuiu para 7,5% em abril. Parte da redução do desemprego é explicada pelo baixo crescimento da força de trabalho. A taxa de desemprego está no menor nível desde meados de 2008. A média do desemprego nos últimos foi de aproximadamente 7%. O FED já deixou claro que irá repensar a condução da política monetária quando a taxa de desemprego estiver abaixo de 6,5%. Pela dinâmica recente do desemprego, este nível seria alcançado em 2014. Contudo, acreditamos que a melhora no mercado de trabalho irá estimular a volta de trabalhadores desalentados ao mercado, diminuindo o ritmo de redução no desemprego mesmo que a criação de vagas se mantenha ao redor de 175 mil postos/mês. Criação de emprego (em mil) Taxa de desemprego 400 11 10 % 200 9 8 0 7 200 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 6 5 400 4 3 600 800 Setor privado Total 2 jan/90 dez/90 nov/91 out/92 set/93 ago/94 jul/95 jun/96 mai/97 abr/98 mar/99 fev/00 jan/01 dez/01 nov/02 out/03 set/04 ago/05 jul/06 jun/07 mai/08 abr/09 mar/10 fev/11 jan/12 dez/12 Fonte: Bloomberg e Citi Fonte: Bloomberg e Citi 8

Disclaimer Este relatório foi elaborado por Fernando Siqueira e Hugo Rosa ( Analistas ), ambos analistas de investimento registrados na Comissão de Valores Mobiliários e vinculados à Citigroup Global Markets Brasil CCTVM S.A. ( CGMB ), uma afiliada do Citigroup Global Markets Inc. ( CGMI ). Fernando Siqueira é o responsável principal pelo conteúdo deste relatório de acordo com a Instrução CVM nº 483, de 6 de julho de 2010. Este material tem caráter meramente informativo, não constituindo oferta de compra ou de venda de títulos e/ou valores mobiliários pela CGMB, ainda que aqui mencionados. As informações constantes deste material podem auxiliar o investidor em suas decisões de investimento, porém o investidor será responsável, de forma exclusiva, pela verificação da conveniência e oportunidade da movimentação de sua carteira de investimentos e pela tomada de decisão quanto à efetivação de operações de compra e/ou venda de títulos e/ou valores mobiliários. Este material apresenta informações para diversos perfis de investimento e o investidor deverá verificar e atentar para as informações próprias ao seu perfil de investimento, uma vez que as informações constantes deste material não são adequadas para todos os investidores. Quaisquer projeções de risco ou retorno potenciais são meramente ilustrativas e não são e não devem ser interpretadas pelo investidor como previsão de eventos futuros e/ou garantia de resultados. Além disso, não garantimos a exatidão das informações aqui contidas e recomendamos ao investidor que não utilize este relatório com única fonte para embasar suas decisões de investimento. Os investimentos realizados pelo investidor para sua carteira estão sujeitos a diversos riscos inerentes aos mercados e aos ativos integrantes da carteira, incluindo, sem limitação, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco cambial, risco de concentração, risco de perda do capital investido e de disponibilização de recursos adicionais, entre outros. Com relação às companhias, mercados e valores mobiliários ora analisados, nos termos da regulamentação em vigor, os Analistas declaram que: (i) (ii) (iii) As recomendações do presente relatório de análise refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais, sendo certo que o relatório foi elaborado de forma independente, inclusive em relação à CGMB e da CGMI. A remuneração recebida pelos Analistas está condicionada ao cumprimento de premissas qualitativas e quantitativas estabelecidas pela CGMB, podendo inclusive levar em consideração o resultado total da CGMB, mas não é influenciada, direta ou indiretamente, por recomendações específicas ou opiniões expressas pelos Analistas neste relatório de análise. A CGMB é membro do grupo Citi, que possui empresas e negócios em mais de 100 países. Considerando a atual estrutura do grupo Citi, é provável que alguma empresa do grupo, inclusive as próprias CGMB e CGMI, tenham interesses financeiros e/ou comerciais relevantes em relação às companhias, mercados e aos valores mobiliários objeto do presente relatório de análise. As opiniões aqui constantes foram elaboradas com base em informações e dados obtidos de diversas fontes, inclusive no material de análise elaborado pela Citi Investment Research & Analysis ( CIRA ), conforme devidamente identificadas e indicadas no corpo do documento. CIRA é a divisão de análise de investimento da CGMI, cuja política aplicável às suas opiniões e relatórios de análises está disponível em http://www.citigroupgeo.com. O presente relatório foi elaborado de forma independente pelos Analistas vinculados à CGMB e não obstante a utilização do material de análise elaborado pela CIRA, as opiniões dos Analistas podem divergir das opiniões da CIRA. SAC Citi Serviço de Apoio ao Cliente Reclamações, Cancelamentos e Informações 0800 979 2484 (deficientes auditivos 0800 724 2484) Todos os dias, 24h Se não ficar satisfeito com a solução apresentada, de posse do protocolo, contate a Ouvidoria 0800 970 2484 (deficientes auditivos 0800 722 2484). Em dias úteis das 9h às 18h Fale Conosco: www.citicorretora.com.br